Cocção: Qual o melhor método? - Com a evolução humana, umas das grandes descobertas humanas foi o fogo e dentro da sua importância, deu-se o seu uso na transformação dos alimentos crus em cozidos, deixando-os mais tenros, suculentos e mais saborosos, assim como tornando-os mais seguros sob o ponto de vista higiênico sanitário e claro, mais digeríveis. Este é o início da evolução culinária e seu efeito sobre a saúde humana. É claro que a qualidade nutricional do alimento depende também de outros fatores, como: época de colheita, carga de agrotóxicos, tempo de maturação, formas de cultivo e colheita, processo pós colheita ou abate do animal, método/tempo de armazenamento, tipos de corte, proporção água-alimento e oxidação do alimento. Porém, iremos focar aqui nos diferentes tipos de cocção de alimentos e sua influência na perda ou na melhor preservação dos seus nutrientes, como os minerais e as vitaminas. É preciso lembrar que todo processo de transformação do alimento pelo calor leva a uma perda nutricional. Desta forma, vamos expor aqui as principais formas de cocção. Veja: - - ebulição: ao adicionar vegetais em água fervente, ocorre menor perda de nutrientes para a água. Contudo, deve-se apenas cobrir o alimento com água e cozinhá-los até chegar ao ponto de crocância; vapor: este processo demanda maior tempo de cozimento, mas, garante menor perda nutricional, uma vez que não ocorre perda por difusão. Outra vantagem nesta técnica consiste em não se utilizar óleos ou gorduras; grelhados: processo em que se dispõe o alimento diretamente sobre uma superfície aquecida, sem necessariamente o uso de gordura. O tempo de cocção é relativamente curto. Aconselha-se não - - - utilizar altas temperaturas, uma vez que alimentos ricos em proteína, como as carnes, ao serem expostas em altas temperaturas e por tempo prolongado, produzem substâncias nocivas que agridem o sistema gastrintestinal; assados: método que ao submeter ao calor tanto em forno convencional ou elétrico, propicia boa conservação de nutrientes, pois, forma uma espécie de “capa protetora” ao redor do alimento, assim como concentra o sabor e o aroma do seu preparo. Outra importante vantagem é, no caso das carnes, permitir a eliminação de boa quantidade de gordura, sem a perda do sabor do alimento; em forno microondas: técnica em que o interior do alimento é submetido às ondas eletromagnéticas, atuando sobre as moléculas de água e agitando-as em grande velocidade. O calor gerado se propaga pelo alimento rapidamente por condução. Esta alternativa é aconselhada para descongelamentos e aquecimentos rápidos dos alimentos. Indica-se também para o cozimento de tubérculos, havendo boa conservação de nutrientes; fritura: método em em que submerge o alimento em óleo em temperatura minima de 180ºC e por tempo relativamente baixo, razão pela qual pouco se compromete o valor nutricional do alimento. Porém, aumenta-se consideravelmente o teor calórico (algo em torno de 2 a 3x). Há de se cuidar para que não se reaproveitar os óleos, assim como não deixar que estes cheguem ao ponto de fumaça, situação esta que produz substâncias tóxicas ao organismo; em panela de pressão: meio de cocção em que o alimento fica submetido a alta temperatura de ebulição em resposta a pressão do interior da panela ser maior do que a pressão atmosférica. Tem a vantagem de preservar o valor nutricional, como as vitaminas, uma vez que estas resistem a alta temperatura e num menor tempo de cozimento. Agora que você conhece um pouco mais sobre os métodos mais comuns de cozimento e como estes podem contribuir para a menor perda do valor nutricional dos alimentos, use-os em seu favor, obtendo bons sabores, texturas, aromas, como oferecendo ao máximo bons nutrientes ao seu organismo!