FNAM
INOVAR – A ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL E A
PRÁTICA DA MGF NO SNS
•Melhorar a Organização
•Descentralizar
•As Condições de Trabalho
•Novas Remunerações
•Contratualizar
João Rodrigues
Vice-Presidente da FNAM
22º. ENCG
10 de Março de 2005
FNAM
CENTROS DE SAÚDE
Sem Autonomia
Cadeia Hierárquica Vertical
Normativista e Burocrático
Dependência e Desconfiança
Carreiras Verticais e Paralelas
Sem Hierarquia Técnica
Isolamento e Conformismo
Centrado na Estrutura
Défice de Gestão
Clínica e FMC
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A REFORMA dos CS
PARTICIPAÇÃO
Reorganização do Modelo
Assistencial
Condições de Trabalho
Gestão Clínica
FMC, Ensino e Investigação
Sistema de Informação
Novas Remunerações
Contratualização
Qualidade/Avaliação
ACESSIBILIDADE
EFECTIVIDADE
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A REFORMA dos CS
I. PARTICIPAÇÃO
Capacitar e Habilitar os Profissionais e os
Cidadãos
a exercer maior influência
no modo como os cuidados de saúde
são geridos e prestados
Têm que existir cedência de poder
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A REFORMA dos CS
I. PARTICIPAÇÃO
 Motivar
as pessoas fazendo –as
participar e criar um ambiente
organizacional estimulante, que
permita aos profissionais crescerem
como pessoas, bem como criar uma
cultura de serviço.
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A REFORMA dos CS
II. ACESSIBILIDADE
1.Organização dos Tempos de
Consulta.
 2.Sistema de Marcação de
Consultas.
 3. Gestão do Tempo.
 4.Optimização do uso do Telefone.
 5.Trabalho em Equipe.

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A REFORMA dos CS
II. ACESSIBILIDADE
 5.
Trabalhar numa equipe
multiprofissional e ter a mesma
linguagem e os mesmos
objectivos, o que implica
reuniões regulares e discussão
de casos clínicos, formação em
serviço, discussão de problemas
de organização e outros.
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TRABALHO EM EQUIPA

Compromissos Individuais perante
uma Pop.: Act. Clínica programada e “gestão” do
doente.

Compromissos Assumidos em
Equipa.
-Gestão da doença aguda;
-Conceito de Intersubstituição e de
complementaridade.

Articulação com:
-Outras Profissões da saúde;
-Cuidados na Comunidade e Cuidados Hospitalares.
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A REFORMA dos CS
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
Médicos de MGF e outras Esp.
 Enfermeiros
 Assistentes administrativos
(Secretariado Clínico)
 Psicólogos
 Fisioterapeutas
 Assistentes sociais
 Dentistas e/ou higienistas orais, etc

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
III. REORGANIZAÇÃO DO
MODELO ASSISTENCIAL
1.Trabalhar em pequenas
Unidades Operativas
(USF,UCC,UBU,UOSP)
-A mais pequena parte do sistema capaz de
produzir os cuidados de saúde
pretendidos.
-Com mais autonomia e mais
responsabilização, com um contrato claro
e aceite por ambas as partes.
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UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR
Equipa multiprofissional
4 a 12 MF
Pop. de 5 a 18 mil
Centro de Responsabilidade com Autonomia Funcional e
Técnica
Diferentes enquadramentos
jurídicos
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UNIDADE de
SAÚDE FAMILIAR
CUIDADOS
PREVENTIVOS
CUIDADOS
CURATIVOS
ACESSIBILIDADE
PERSONALIZAÇÃO
CONTINUIDADE
ACEITABILIDADE
E
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E
Q
U
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III. REORGANIZAÇÃO DO
MODELO ASSISTENCIAL
É
ao nível das UO que faz
sentido desenvolver a
CONTRATUALIZAÇÃO
 Carteira
“Extra”.
de Serviços Tipo e
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IV. CONDIÇÕES DE
TRABALHO
1. Ser mais “resolutivo”
Trabalhar para dar resposta aos
problemas apresentados,
referenciando menos e resolvendo
mais localmente.
 Para tal são necessárias, mais
competências, mais equipamento
(adequado a este nível de cuidados)
e reconhecimento pelo esforço
acrescido (novas formas de remuneração).

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IV. CONDIÇÕES DE TRABALHO
2.MODULO INFORMÁTICO
MISSÃO: Informatização global e
integrada do C.S.
Simplificar procedimentos, Desburocratizar
Ficheiro médico e de enfermagem electrónico
Gestão técnico-assistencial, operacional
e estratégica
CENTRO de SAÚDE SEM PAPEL
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IV. CONDIÇÕES DE TRABALHO
2.MODULO INFORMÁTICO
MISSÃO II: Indicadores
-Procura
-Oferta/Acessibilidade
-Produtividade
-Gestão Clínica
-Organização
-Monitorização
-Custos/Despesas
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IV. CONDIÇÕES DE
TRABALHO
3. Implementar instrumentos
de avaliação da qualidade e
desenvolver programas de melhoria
contínua da qualidade, incluindo os
utentes e os profissionais.
FNAM
IV. CONDIÇÕES DE
TRABALHO
4. A telemedicina
é uma ferramenta
importante principalmente nas zonas rurais para
diminuir o isolamento dos profissionais e melhorar
o acesso a certo tipo de serviços. Alguns exemplos
já no terreno:
Teleradiologia;
Telecardiologia;
Teledermatologia;
No entanto é mais fácil fazer o investimento
que pô-lo a funcionar eficazmente.
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V. NOVO SISTEMA
RETRIBUTIVO
1.
Implementar
um
novo
sistema retributivo mais justo
(tipo RRE) que premeie a qualidade
e a produtividade/acessibilidade.
(Discriminação positiva e não
negativa)
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REGIME REMUNERATÓRIO
EXPERIMENTAL
Discriminação
positiva de diferentes níveis
quantitativos e qualitativos de desempenho;
Autonomia
funcional e responsabilização;
Equipas
multidisciplinares;
Complementaridade e intersubstituição;
Prática
efectiva de grupo autónoma.
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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃORRE (2004)
Aumento
da Produtividade (+22%);
Menor
custo por consulta (13%);
Por Utilizador (4%);
Por Inscrito (-3,24 Euros);
Menores
gastos com medicamentos e EAD;
Aumento das remunerações médicas (+31,7%);
Melhoria da qualidade;
Maior satisfação dos utentes e PS.
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V. NOVO SISTEMA
RETRIBUTIVO
2. Ponderação da Lista
-Ex. do RRE;
-Possibilidade de alargamento
(Pago, a ex. do RRE);
3. Domicílios
-Pagos a ex. do RRE.
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VI. ENSINO,
INVESTIGAÇÃO E FMC
1. Ensino e Investigação.
É cada vez mais importante valorizar
as funções de ensino e investigação
nos centros de saúde, fundamental
para afirmarmos a MGF como
especialidade.
 Essas funções devem ser
reconhecidas e remuneradas.

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2. FMC - Consensos
 Processo permanente de aquisição e troca de
conhecimentos.
 Envolvendo TODOS os Médicos da USF.
 FMC centrada no trabalho quotidiano.
 Manter a formação informal.
 Processos de Avaliação e Financiamento
próprio.
 Graus de Carreira=Étapas de recertificação.
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
VII. INTERVENÇÃO NA
COMUNIDADE
A intervenção na comunidade pode
ter várias formas de concretização:
- Parcerias com instituições da
comunidade;
-Apoio a associações de doentes
crónicos;
-Campanhas de promoção de estilos de
vida saudável;
-Cuidados continuados;
-Incentivo ao voluntariado na área da
saúde;
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A REFORMA dos CS
INOVAR- Resumo

Palavras chave para a inovação …
 Autonomia/CONTRATUALIZAÇÃO e
responsabilização.
 Trabalho em equipe multiprofissional.
 Participação (dos utentes e
profissionais).
 Remuneração que incentive a qualidade
e a acessibilidade.
 FMC em exercício e na Unidade.
 Avaliação contínua (Interna e externa).
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A REFORMA dos CS
INOVAR- Resumo (II)

Palavras chave para a inovação
 Resolução dos problemas
localmente.
 Inclusão de novas tecnologias.
 Articulação de cuidados.
 Incentivar a autonomia dos doentes.
 Trabalhar com a comunidade.
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O FUTURO
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A REFORMA dos CS
MUDANÇA ORGANIZACIONAL
 Participação
/ Autonomia
 Liderança / Transparência
 Flexibilidade / Experimentação
 Informação / Avaliação
 Tempo
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A REFORMA dos CS
A REALIDADE / O FUTURO
 Gostar de SER MÉDICO DE FAMÍLIA.
 RESPONDER AOS DESAFIOS.
 MASSA CRÍTICA de PROFISSIONAIS.
 ATITUDE ACTIVA e POSITIVA.
 LIDERAR A MUDANÇA.
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