Nome: Sabrina Lorena de Mendonça Email: [email protected] Curso: direito Orientador: Vicente Celeste de Oliveira Júnior Título: Montesquieu e a aporia sobre a paternidade da doutrina da separação dos poderes Resumo: MONTESQUIEU E A APORIA SOBRE A PATERNIDADE DA DOUTRINA DA SEPARAÇÃO DOS PODERES Vicente Celeste de Oliveira [email protected] Júnior – FMC / UERN Orientador Sabrina Lorena de Mendonça – FMC Autora [email protected] Fernanda Morais Oliveira – FMC Co-autor [email protected] Evandro Pereira da Silva – FMC Co-autor [email protected] RESUMO O presente artigo aborda uma questão intrigante no que concerne a doutrina da Separação dos Poderes do Estado. A referida doutrina, no período da Monarquia Absolutista teve como intuito separar o Poder que até então se encontrava nas mãos de um só representante político. No caso o Rei ou Monarca. De certo, o que se discute é Tripartição do Poder, ou seja, quais atribuições ou funções caberiam a esse ou àquele orgão de Poder Político. Mas a proposta aqui vai além dessa visão pronta e mecanicista da realidade. Desde que a doutrina da tripartição foi adotada em diversas Constituições do mundo todo, dá-se o prestígio de tal sistematização à Montesquieu, fato este que deve ter sua justificativa pela obra na qual, o mesmo faz a sistematização da doutrina: “L'Esprit des lois”. Obra célebre, que se tornou tão reconhecida e respeitada por um lado, por outro polemicamente criticada. A Tripartição dos Poderes que é atribuída ao filósofo, político e escritor francês. Aristóteles, Platão e Locke, dentre outros propunham também uma divisão das funções estatais. Faz-se, então, necessário uma incursão e análise a respeito da autoria da Tripartição dos Poderes, de forma que se perceba a quem se atribui o ideal da Separação do Poder Político do Estado e isso constitui a problemática do presente artigo científico, na intenção de que se possa discernir entre simplesmente a sistematização ou a legítima autoria desta separação em Executivo, Legislativo e Judiciário. Seria justo atribuir-lhe o ideal de um Estado Político quando, na verdade, se percebe que outros pensadores já haviam tratado do mesmo assunto. Essa questão é filosófica, sociológica e jurídica. A primeira, porque em sentido mais profundo, propõe, a priori, uma reflexão. A segunda porque por trás de toda a aporia existe uma proposta de mudança de paradigma de uma sociedade no contexto do século XVIII. E a terceira porque está implícito o conceito de justo ou injusto, numa relação entre duas ou mais pessoas. A pesquisa será teórico-bibliográfica, uma vez que a mesma se faz necessário para aprofundamento da temática. Palavras-chave: Tripartição dos Poderes. Doutrina. Sistematização.