Efeitos da Entrada de Bancos Estrangeiros no Setor Bancário Brasileiro:
Evolução do Crédito e dos Indicadores Operacionais
Marcos Roberto Vasconcelos
Departamento de Economia
Universidade Estadual de Maringá
e-mail: [email protected]
José Ricardo Fucidji
Departamento de Economia,
Universidade Estadual de Maringá
e-mail: [email protected]
Junho de 2003
Literatura sobre Efeitos de
Eficiência gerados por Bancos
Estrangeiros:
•
•
•
•
•
Pressões Competitivas
Sofisticação de Arranjos Organizacionais
Modernização das Práticas Gerenciais
Emuladores para os Agentes Domésticos
Promoção da Estabilidade Macroeconômica
Visão Alternativa:
• As condições do setor, anteriores à
liberalização, também importam..
• Os impactos da reestruturação são
específicos ao segmento do mercado e do
tipo de liberalização implementado.
• Em vários estudos de caso, os efeitos de
eficiência também se mostram específicos
em termos locacionais.
Objetivo:
O texto discute a supostamente melhor performance
operacional dos bancos estrangeiros, quando comparado
aos domésticos, a partir da liberalização do acesso ao
mercado. Para cumprir este objetivo, são apresentadas
duas trajetórias: a do crédito bancário (como proxy para a
eficiência macroeconômica) e alguns indicadores
operacionais (como proxies para a eficiência
microeconômica), para os 19 maiores bancos (privados
nacionais, privados estrangeiros e públicos).
Fontes de Dados:
• Base de dados do Banco Central do Brasil
(Sisbacen)
• Jornais e publicações especializadas
• Informações sobre as 19 instituições
• Os dados são semestrais, de dez/1994 a jun/2001
• Os dados de bancos individuais contam para o
grupo, em caso de aquisição ou fusão no período
Operações de Crédito
• É freqüentemente suposto na literatura - e por
alguns gestores públicos - que a entrada de bancos
estrangeiros promova um aumento da eficiência
micro e macroeconômica, particularmente do
crédito.
• A despeito do aumento da participação estrangeira
no setor, o crédito agregado não se elevou.
Gráfico 1
Evolução do Crédito Bancário
(em bilhões de reais constantes de 1994)
225
205
185
165
145
12-94
06-95
12-95
06-96
12-96
06-97
12-97
06-98
12-98
06-99
12-99
06-00
12-00
06-01
Gráfico 2
Distribuição do Mercado de Crédito
(por tipo de instituição)
40
37
35
32
30
28
29
28
25
20
1994
20
2000
15
10
8
5
8
7
3
0
Bancos Publicos Federais
Bancos Públicos Estaduais Bancos Privados Nacionais
Bancos com Participação
Estrangeira
Bancos com Controle
Estrangeiro
Gráfico 3
Razão Crédito/PIB (em %)
34,00
32,80
33,00
32,00
31,78
32,00
31,00
30,43
30,15
30,00
29,66
29,23
29,00
29,00
28,00
27,82
27,62
27,00
26,00
25,00
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
• Estes resultados mostram que todos os bancos,
qualquer que seja sua origem de capital, adotaram
uma postura mais cautelosa, modificando as
posições de suas carteiras, com mais títulos
públicos (de rentabilidade maior e risco menor que
as operações de crédito ao setor privado).
• Os níveis de crédito agregado são baixos mesmo
em comparação com outros países da América
Latina.
• Os bancos estrangeiros seguem o mesmo padrão
de comportamento dos privados nacionais (os
concorrentes estabelecidos).
Existem duas explicações para esse
comportamento:
• Por um lado, afirma-se que a instabilidade
macroeconômica e as crises na Ásia, na Rússia e
no Brasil tornaram os agentes mais avessos ao
risco.
• Alguns estudos afirmam, por outro lado, que
mudanças institucionais, como as Resoluções
2099 e 2784 “empurraram” os bancos para o
mercado de títulos públicos.
• Bancos estrangeiros têm relutado em adotar uma
política agressiva de concessão de crédito.
• Mesmo os bancos públicos têm ampliado a
proporção de títulos públicos em suas carteiras.
Gráfico 4
Proporção de Títulos no Ativo Operacional
(por tipo de instituição)
45,00
40,00
35,00
30,00
%
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
Dez/94
Dez/95
Instituições públicas
Dez/96
Dez/97
Dez/98
Instituições privadas nacionais
Dez/99
Dez/00
Instituições privadas estrangeiras
Gráfico 5
Proporção de Empréstimos no Ativo Operacional
60,00
50,00
%
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
Dez/94
Dez/95
Dez/96
Dez/97
Instituições públicas
Instituições privadas estrangeiras
Dez/98
Dez/99
Dez/00
Instituições privadas nacionais
• Outro aspecto é a existência do fenômeno “cereja
do bolo” (cherry picking) – i.e., se as instituições
estrangeiras estão relegando as piores faixas do
mercado (operações de maior risco ou para
menores clientes) aos agentes domésticos.
• A este respeito, contudo, os dados não parecem
mostrar diferença entre os bancos privados
nacionais e os estrangeiros.
• Os bancos públicos ainda detêm as carteiras de
maior risco.
Tabela 1
Classificação do Risco das Carteiras de Crédito dos 19 Maiores
Grupos Bancário Atuantes no Brasil
Jun/01
Jun/00
1) VOTORANTIM**
8,47
8,74
(2)
2) SAFRA**
8,43
8,42
(5)
3) HSBC***
8,37
8,52
(4)
4) MERCANTIL**
8,16
8,65
(3)
5) BILBAO VIZCAYA***
8,05
7,47 (10)
6) BBA-CREDITANSTALT**
8,00
8,06
(6)
7) CITIBANK***
7,96
7,82
(7)
8) BANKBOSTON***
7,92
8,82
(1)
9) UNIBANCO**
7,65
7,73
(8)
10) BANCO DO BRASIL*
7,56
6,16 (17)
11) ABN AMRO***
7,50
7,60
(9)
12) BRADESCO**
7,37
7,26 (12)
13) LLOYDS***
7,37
7,15 (13)
14) ITAÚ**
7,35
7,34 (11)
15) SANTANDER BR***
7,15
7,10 (14)
16) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL*
6,96
6,77 (15)
17) BNB*
6,76
6,67 (16)
18) NOSSA CAIXA*
6,29
5,90 (19)
19) BANRISUL*
6,01
6,16 (18)
Fonte: Elaboração dos autores, a partir de dados dos balanços.
1
Esta classificação foi obtida fazendo uma média ponderada dos percentuais aplicados nas
modalidades AA, A, B, C, D, E, F, G e H; considerando, respectivamente, os pesos 9, 8, 7, 6,
5, 4, 3, 2 e1.
2
Os valores entre parênteses indicam a classificação da instituição em junho de 2000.
* indica instituição pública
** indica instituição privada nacional
*** indica instituição privada estrangeira
Indicadores operacionais:
Grau de Alavancagem
• Esta variável é ambígua como um indicador de
eficiência.
• Os três tipos de instituições ampliaram seus graus
de alavancagem entre 1994 e 1998, reduzindo-o
daí em diante.
• Contudo, os bancos privados nacionais ampliaram
seu grau para o período como um todo, apontando
dessa forma seu controle sobre o mercado.
Gráfico 6
Evolução dos Graus de Alavancagem
25,00
20,00
%
15,00
10,00
5,00
0,00
Dez/94
Dez/95
Instituições públicas
Dez/96
Dez/97
Dez/98
Instituições privadas nacionais
Dez/99
Dez/00
Instituições privadas estrangeiras
GRAU DE ALAVANCAGEM
Dec-94
Dec-95
Dec-96
Dec-97
Dec-98
Dec-99
Dec-00
Jun-01
30,71
18,50
31,36
6,15
12,65
21,33
9,85
15,84
30,86
6,38
13,40
18,97
11,85
16,30
42,87
7,01
16,05
21,17
13,57
16,38
9,67
6,53
15,91
12,76
7,81
7,69
8,11
16,15
12,09
14,76
8,59
8,39
5,45
6,47
15,44
12,07
13,81
7,67
8,65
7,30
6,98
16,11
13,16
11,51
8,55
8,88
7,53
7,34
14,11
12,47
14,43
8,78
9,45
3,87
17,89
12,28
6,41
12,00
10,84
7,76
10,37
4,19
17,43
11,66
6,95
12,30
9,71
8,40
3,98
4,24
21,79
15,84
9,31
13,34
14,53
6,84
INTITUIÇÕES PÚBLICAS
BANRISUL
BB
CEF
BNB
NOSSA CAIXA
MÉDIA
10,58
10,62
32,89
9,65
9,00
14,46
25,70
14,14
21,19
13,92
10,17
16,80
19,96
13,43
21,94
8,02
11,67
16,43
29,65
16,73
22,00
5,47
13,77
18,27
INTITUIÇÕES PRIVADAS NACIONAIS
GRUPO BRADESCO
GRUPO ITAÚ
GRUPO UNIBANCO
SAFRA
BBA-CREDITANSTALT
VOTORANTIN
MÉDIA
2,99
3,46
9,46
14,49
10,60
9,58
4,85
4,13
4,64
9,59
11,89
17,59
14,18
6,02
4,59
6,13
9,78
15,58
11,39
12,53
6,80
5,55
8,17
8,20
16,51
12,89
10,29
7,78
INSTITUIÇÕES PRIVADAS ESTRANGEIRAS
GRUPO SANTANDER BR
7,03
5,31
GRUPO ABN AMRO
6,98
6,24
GRUPO BANKBOSTON
8,14
10,88
GRUPO HSBC
6,32
27,20
GRUPO CITIBANK
3,80
5,77
GRUPO BIL BAO VYSCAYA
8,79
5,57
GRUPO LLOYDS
12,17
10,82
MÉDIA
7,12
8,28
Fonte: Cálculos dos autores, a partir de dados do Sisbacen.
6,20
8,58
16,62
26,55
8,21
6,46
8,78
10,14
4,44
8,97
14,30
10,67
8,71
17,76
18,34
10,87
7,95
12,77
11,59
12,26
5,72
12,92
12,54
10,31
Rentabilidade Patrimonial
• Os bancos privados nacionais apresentam a mais
alta rentabilidade patrimonial desde 1995; em
junho de 2001 apresentavam uma rentabilidade
mais elevada que a registrada em dezembro de
1994.
• Os bancos estrangeiros apresentaram declínio de
rentabilidade até 1997, ocorrendo o oposto daí até
dezembro de 2000.
• Ocorreu uma melhora na rentabilidade da média
do grupo bancos públicos.
Gráfico 7
Evolução da Rentabilidade Patrimonial
20,00
15,00
10,00
%
5,00
0,00
Dez/94
-5,00
Dez/95
Dez/96
Dez/97
Dez/98
Dez/99
Dez/00
-10,00
-15,00
-20,00
-25,00
-30,00
Instituições públicas
Instituições privadas nacionais
Instituições privadas estrangeiras
RENTABILIDADE PATRIMONIAL
Dez-94
Dez-95
Dez-96
Dez-97
Dez-98
Dez-99
Dez-00
Jun-01
5,41
5,20
5,97
5,31
5,02
5,42
-2,68
2,74
7,56
5,11
1,07
3,91
-1,36
7,76
9,50
3,08
11,56
7,69
7,71
3,82
-51,19
0,85
6,92
-20,58
3,31
14,82
4,03
6,81
12,25
1,18
7,40
-0,10
7,50
4,09
-2,27
7,16
-4,54
3,38
3,64
11,44
7,41
6,07
13,75
1,95
7,38
7,83
14,10
7,82
6,48
8,79
14,90
9,82
0,97
0,47
7,03
0,53
9,73
4,84
7,72
3,18
5,26
2,39
10,65
1,36
6,07
2,35
10,25
4,33
-60,22
4,70
35,14
7,67
19,41
1,81
10,16
-25,74
INTITUIÇÕES PÚBLICAS
BANRISUL
BB
CEF
BNB
NOSSA CAIXA
MÉDIA
9,32
-6,57
-28,64
8,71
-7,77
-9,41
4,90
-41,45
7,00
24,84
-5,68
-17,80
-6,72
4,78
6,22
5,82
0,12
4,54
-2,44
4,93
2,10
5,76
5,61
3,74
INTITUIÇÕES PRIVADAS NACIONAIS
GRUPO BRADESCO
GRUPO ITAÚ
GRUPO UNIBANCO
SAFRA
BBA-CREDITANSTALT
VOTORANTIN
MÉDIA
6,14
3,47
-0,43
11,97
61,54
14,52
6,48
5,23
2,10
-0,40
28,78
27,07
19,88
5,02
7,69
8,83
7,72
20,70
22,50
3,52
9,10
-0,45
2,88
10,31
3,76
11,55
1,45
3,13
INSTITUIÇÕES PRIVADAS ESTRANGEIRAS
GRUPO SANTANDER BR
15,84
6,75
GRUPO ABN AMRO
4,39
1,62
GRUPO BANKBOSTON
52,08
7,67
GRUPO HSBC
29,04
5,31
GRUPO CITIBANK
17,63
10,17
GRUPO BILBAO VYSCAYA
21,49
25,60
GRUPO LLOYDS
19,12
3,03
MÉDIA
16,76
5,86
Fonte: Cálculos dos autores, a partir de dados do Sisbacen.
-4,04
6,50
4,47
7,41
-9,37
5,62
-2,66
2,46
-20,66
5,44
6,69
1,48
-3,08
-21,72
2,86
-1,57
0,30
3,55
5,06
0,44
1,57
-27,88
13,94
0,39
•
•
•
•
Margem Líquida
Os indicadores de margem líquida e rentabilidade
patrimonial têm um desempenho similar.
Este indicador também dá ao grupo bancos privados
nacionais o melhor resultado.
Deve-se notar também a melhora da margem líquida
da média do grupo bancos públicos e uma piora
desse indicador para a média do grupo bancos
estrangeiros em todo o período.
Pode-se perceber um contágio dos resultados da
Caixa Econômica Federal e do Santander para seus
respectivos grupos de instituições.
Gráfico 8
Evolução da Margem Líquida
10,00
8,00
6,00
4,00
%
2,00
0,00
Dez/94
-2,00
Dez/95
Dez/96
Dez/97
Dez/98
Dez/99
Dez/00
-4,00
-6,00
-8,00
-10,00
-12,00
Instituições públicas
Instituições privadas nacionais
Instituições privadas estrangeiras
MARGEM LÍQUIDA
Dez-94
Dez-95
Dez-96
Dez-97
Dez-98
Dez-99
Dez-00
Jun-01
1,87
1,62
1,63
4,22
2,05
1,73
-1,45
0,95
2,38
3,06
0,43
1,40
-0,78
3,22
2,48
2,64
6,62
3,02
4,18
1,73
-28,96
0,75
3,57
-10,67
-0,07
6,03
1,80
-1,01
3,41
-1,18
2,00
2,28
9,13
5,04
2,77
6,05
0,90
4,79
3,79
8,69
4,02
2,59
3,28
3,52
4,86
0,38
0,46
1,42
0,18
5,24
2,48
2,20
1,57
1,19
1,56
3,44
0,40
3,78
1,38
4,82
1,79
-36,79
2,30
5,20
1,46
5,86
0,83
3,07
-10,53
INTITUIÇÕES PÚBLICAS
BANRISUL
BB
CEF
BNB
NOSSA CAIXA
MÉDIA
3,44
-2,00
-3,88
4,59
-2,59
-2,40
1,34
-13,11
1,96
12,89
-2,24
-5,50
-1,82
2,39
2,10
3,31
0,05
1,87
-0,57
1,43
0,77
5,04
2,23
1,24
INTITUIÇÕES PRIVADAS NACIONAIS
GRUPO BRADESCO
GRUPO ITAÚ
GRUPO UNIBANCO
SAFRA
BBA-CREDITANSTALT
VOTORANTIN
MÉDIA
5,25
2,06
-0,05
2,22
14,41
2,72
2,58
4,42
1,65
-0,20
9,20
10,86
7,05
3,38
9,01
7,49
3,95
10,89
13,47
1,62
7,38
-0,47
2,22
4,77
1,44
4,08
0,86
2,17
2,61
9,88
2,11
2,88
5,06
0,34
4,61
INSTITUIÇÕES PRIVADAS ESTRANGEIRAS
GRUPO SANTANDER BR
6,03
3,15
-2,96
GRUPO ABN AMRO
2,01
0,90
5,62
GRUPO BANKBOSTON
8,43
3,42
2,03
GRUPO HSBC
5,63
1,54
2,26
GRUPO CITIBANK
3,46
4,14
-6,45
GRUPO BILBAO VYSCAYA
6,71
11,81
4,38
GRUPO LLOYDS
4,82
0,89
-1,40
MÉDIA
4,64
2,60
1,61
Fonte: Elaboração dos autores a partir dos dados do Sisbacen.
-13,26
4,00
2,21
0,85
-1,61
-9,97
0,57
-0,80
0,13
2,01
1,71
0,15
1,01
-11,34
3,34
0,17
Receita de Ativos Operacionais
• Este indicador exibe uma tendência decrescente
entre 1994 e 1997, e ascendente daí em diante.
• Isto parece se dever a um uso mais eficiente e
lucrativo dos fundos (por exemplo em aplicações
de tesouraria).
• Os bancos estrangeiros apresentam o melhor
desempenho neste indicador e os bancos públicos,
o pior.
60,00
Gráfico 9
Evolução da Geração de Receitas de Ativos
Operacionais
50,00
%
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
Dez/94
Dez/95
Instituições públicas
Dez/96
Dez/97
Dez/98
Instituições privadas nacionais
Dez/99
Dez/00
Instituições privadas estrangeiras
GERAÇÃO DE RECEITAS DE ATIVOS OPERACIONAIS
Dez-94
Dez-95
Dez-96
Dez-97
Dez-98
Dez-99
Dez-00
Jun-01
9,24
15,75
12,92
16,23
20,03
14,52
17,28
17,28
12,24
20,66
17,85
15,40
13,49
14,09
12,05
13,30
10,48
13,08
12,81
13,05
25,31
13,76
11,93
16,18
15,32
18,73
20,55
11,36
18,03
21,16
16,99
18,17
19,35
28,41
12,69
16,37
26,56
19,90
17,33
15,12
16,96
11,71
15,97
16,29
15,91
22,87
21,09
22,64
16,16
18,72
26,17
21,53
INSTITUIÇÕES PRIVADAS ESTRANGEIRAS
GRUPO SANTANDER BR
34,46
34,21
18,49
27,60
25,69
GRUPO ABN AMRO
30,66
27,48
10,26
12,23
11,09
GRUPO BANKBOSTON
67,63
16,54
9,31
18,26
20,11
GRUPO HSBC
60,56
8,58
7,98
14,21
23,69
GRUPO CITIBANK
101,43
34,82
15,55
20,60
23,41
GRUPO BILBAO VYSCAYA
32,19
33,54
16,30
7,97
17,26
GRUPO LLOYDS
24,87
25,72
16,90
19,42
28,59
MÉDIA
44,49
22,47
11,30
14,33
19,37
Fonte: Elaboração dos autores a partir dos dados do Sisbacen,
26,67
22,95
23,48
22,73
23,12
14,62
25,20
22,89
36,64
29,48
15,26
24,91
18,14
11,88
16,64
23,99
32,11
40,12
25,80
31,53
32,28
14,33
17,72
30,01
INTITUIÇÕES PÚBLICAS
BANRISUL
BB
CEF
BNB
NOSSA CAIXA
MÉDIA
23,67
26,23
25,75
17,71
32,32
26,00
9,86
22,12
17,91
12,69
24,31
19,04
17,87
13,31
14,75
18,69
20,61
14,64
14,24
19,90
13,78
16,73
19,62
16,96
GRUPO BRADESCO
GRUPO ITAÚ
GRUPO UNIBANCO
SAFRA
BBA-CREDITANSTALT
VOTORANTIN
MÉDIA
INTITUIÇÕES PRIVADAS NACIONAIS
37,46
22,31
12,91
14,77
46,60
24,64
16,05
14,18
84,29
19,04
17,81
21,88
36,12
24,01
8,77
13,09
35,19
11,79
13,81
19,70
50,02
13,00
10,12
12,37
49,90
21,10
14,20
15,92
Razão Custo-Receitas
• Os bancos públicos apresentam mais uma vez o
pior desempenho, e os grupos privado nacional e
estrangeiro apresentam desempenhos muito
similares.
• Neste indicador, os bancos privados nacionais
apresentam eficiência mais elevada que os bancos
estrangeiros.
• Note-se que desde 2000 os bancos públicos têm
passado por processos de reestruturação.
Gráfico 10
Evolução da Razão Custo-Receitas
90,00
80,00
70,00
60,00
%
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
Dez/94
Dez/95
Dez/96
Dez/97
Instituições públicas
Instituições privadas estrangeiras
Dez/98
Dez/99
Dez/00
Instituições privadas nacionais
RAZÃO CUSTO-RECEITAS
Dez-94
Dez-95
Dez-96
Dez-97
Dez-98
Dez-99
Dez-00
Jun-01
52,50
74,63
67,68
90,92
77,70
71,61
52,57
75,79
68,36
95,56
101,97
74,31
53,15
66,87
62,33
51,95
62,27
63,95
46,68
65,15
124,22
47,47
68,83
82,45
67,66
68,87
57,39
58,25
51,85
52,27
62,42
59,41
70,22
56,64
52,72
51,30
52,62
59,61
54,94
60,82
54,72
51,97
51,91
49,49
55,31
59,99
67,13
58,68
67,24
53,91
62,82
56,74
60,99
68,58
62,40
57,19
57,97
52,79
59,30
55,01
61,08
81,82
57,35
51,92
54,54
48,98
59,52
52,47
63,09
INTITUIÇÕES PÚBLICAS
BANRISUL
BB
CEF
BNB
NOSSA CAIXA
MÉDIA
60,53
61,19
67,46
76,35
73,65
63,93
58,84
73,40
69,69
76,87
69,08
71,02
60,69
72,46
80,74
93,86
88,43
76,28
58,90
85,43
66,86
82,07
75,31
76,15
INTITUIÇÕES PRIVADAS NACIONAIS
GRUPO BRADESCO
GRUPO ITAÚ
GRUPO UNIBANCO
AFRA
BBA-CREDITANSTALT
VOTORANTIN
MÉDIA
68,36
60,83
53,72
61,56
64,50
63,00
59,45
68,89
67,36
65,43
57,64
50,99
49,61
65,15
72,52
67,11
68,20
60,10
54,09
53,91
67,35
75,10
73,58
63,37
58,25
59,55
54,23
67,75
68,41
69,56
63,07
56,09
54,41
52,93
64,66
INSTITUIÇÕES PRIVADAS ESTRANGEIRAS
GRUPO SANTANDER BR
GRUPO ABN AMRO
GRUPO BANKBOSTON
GRUPO HSBC
GRUPO CITIBANK
GRUPO BILBAO VYSCAYA
GRUPO LLOYDS
MÉDIA
59,20
62,68
128,43
64,35
60,23
61,39
65,18
69,40
67,06
67,17
57,21
57,28
57,81
56,10
52,68
53,78
onte: Elaboração dos autores a partir dos dados do Sisbacen.
69,86
64,33
61,09
52,99
76,05
67,39
55,42
63,30
79,90
67,53
60,77
74,78
60,16
71,48
59,32
66,47
59,64
67,47
57,49
64,46
57,96
86,57
57,01
62,73
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