Promovendo a Inovação
Tecnológica
Associação Nacional de
P,D&E das Empresas Inovadoras
Ronald M. Dauscha
É uma Associação de direito privado sem fins lucrativos,
com sede em Sao Paulo. A entidade congrega empresas
e instituições dos mais variados setores da economia que
tem como convergência a busca da competitividade
através da Inovação Tecnológica.
Sua missão é estimular a Inovação Tecnológica nas
Empresas
20 anos em 2004
AÇÕES
Dentro de sua Missão a ANPEI age para:
•
•
•
•
•
Inserir a Inovação Tecnológica na agenda política do país,
criando condições para elaboração e implementação de
políticas públicas voltadas a favorecer investimentos em
tecnologia por parte do setor produtivo.
Promover a importância da Inovação Tecnológica no
contexto empresarial, como fator estratégico para melhoria
da competitividade.
Sensibilizar a Sociedade para a importância da Inovação
Tecnológica como tração do Desenvolvimento Econômico
Nacional.
Propiciar as empresas a se capacitarem tecnologicamente
para melhor gerirem o esforço inovador.
Apoiar o Setor Acadêmico no direcionamento de suas ações
na formação de recursos humanos e na geração do
conhecimento científico.
POSIÇÃO DO QUADRO DE
ASSOCIADOS MAIO 2004
10 0
91
90
75
80
68
70
63
60
60
55
49
46
44
50
38
40
30
23
18
20
10
10
14
12
7
8
7
8
8
0
2000
EMPRESAS
2001
2002
INSTITUTOS
2003
INDIVIDUAIS
2004
TOTAL
DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS
ASSOCIADOS POR SETOR
25%
22,8%
21,1%
20%
15%
12,3%
10,5%
10,5%
10%
7,0%
5,3%
5,3%
5,3%
5%
0%
EletroEletronico
QuimicoPetroquimico
Serviços
Tecnologicos
MaquinasEquipamentos
Outros
Papel Celulose
Siderurgico
Mineração
Agro-industria
DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS
ASSOCIADOS POR REGIÃO E PORTE
M ic ro
5%
P e que no
16 %
G ra nde
63%
M édio
16 %
Norte
2%
Nordeste
2%
Centroeste
4%
Sul
23%
Sudeste
69%
ATIVIDADES
CAPACITAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Programas de capacitação e integração direcionados
ao perfil de seus associados, através da promoção de:
 WORKSHOPS
 ENCONTROS REGIONAIS
 CURSOS E SEMINÁRIOS
 VISITAS TÉCNICAS
 CONFERÊNCIA ANUAL
No período 06/2003 a 05/2004 foram realizados os seguintes eventos:

III CONFERÊNCIA ANUAL ANPEI “Alavancagem da Inovação
Tecnológica”
Visitas a Centros de P&D

Visita à Embraer, São José dos Campos/SP

Visita Brapenta – São Paulo/SP

Visita Johnson&Johnson – São Jose dos Campos/SP
Workshop “Desenvolvimento Tecnológico de Produtos”
•
Corn Products e Dow Química
•
Braskem e Brapenta
•
Pirelli Pneus e Boticário
Encontros Regionais: Painel “Tecnologia dá Retorno? O Exemplo
das Empresas Líderes”
•
Londrina
•
Campina Grande
•
João Pessoa
Cursos
 Curso Básico de Patentes (8 edições - 6 em São Paulo, 1 - Porto Alegre e 1 Campinas)
 Curso Avançado de Patentes (2 edições em São Paulo)
 Curso Gestão do Conhecimento (2 edição, São Paulo)
 Curso Laboratório de Criatividade (1 edição, São Paulo)
Workshop - Integração Empresa / Universidade & Centros de Pesquisa
Microsoft, São Paulo
Workshop Brasil-Canadá: Oportunidades de Cooperação (São Paulo)
2 Brasiltec 2003
Salão e Forum de Inovação
Tecnológica e de Tecnologias Aplicadas
Nas Cadeias produtivas
REPRESENTAÇÃO
Conselho Consultivo e
Júri Prêmio Inovação
Conselho Superior de
Tecnologia (CONTEC)
Conselho Deliberativo
Comitê de Capacitação
Tecnológica
Conselho Deliberativo
Nacional
Conselho Consultivo do Plano
de Desenvolvimento Regional
Conselho Deliberativo
Estadual
Comitê de Política Industrial e
Desenvolvimento Tecnológico
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
IRI
Estados Unidos
EIRMA
Comunidade Européia
KOITA
Coréia do Sul
JATES
Japão
RELAÇÕES NACIONAIS
ABIPTI – Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa
Tecnológica
ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras
de Empreendimentos de Tecnologia
Avançada
MEIOS DE COMUNICAÇÃO





Boletim Engenhar
RTM – Research Technology Management
E-mail
Site
Publicações
PROJETOS
O projeto MOBILIZAR PARA INOVAR, é um programa
de mobilização para utilização dos instrumentos de apoio a
inovação como ferramenta de competitividade.
Objetivo: auxiliar os atuais
empresários e os futuros
empreendedores nos seus
esforços de modernização
tecnológica, projetos de
inovação e criação de
empresas, apresentando os
instrumentos que o governo
coloca à disposição para
apoio a esses esforços.
Realização:
http://www.anpei.org.br
http://www.inovar.org.br
INFOTEC – A INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA AO ALCANCE DA MICRO E
PEQUENA EMPRESA
PROJETOS...
 Base de Dados sobre Indicadores Empresariais
de Pesquisa e Desenvolvimento
 Qualificação em Gestão Tecnológica nas MPE´s –
Capacitação dos Agentes Sebrae e Parceiros
(9 edições – Manaus, Belém, Macapá, Boa Vista,
Porto Velho, Cuiabá, Rio Branco, Palmas e
São Luís).
 Alavancagem Tecnológica para Micro e Pequenas
Empresas - ALAVANTEC
ANPEI 20 ANOS
PUBLICAÇÃO
“COMO ALAVANCAR A
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
NAS EMPRESAS”
Motivação do Trabalho
Contribuir para o crescimento sustentado do país,
através da inovação tecnológica nas empresas
 Diagnóstico no Brasil (pouca inovação tecnológica na indústria, déficit
em produtos industrializados, compras de tecnologia, poucos gastos em
C&T e desbalanceados, pouca P&D nas empresas, poucos mestres e
doutores nas indústrias, etc.) => mais detalhes!
 Conscientização governamental da importância da Inovação
Tecnológica (PITCE, Lei da Inovação, CNDI, FUNTEC, etc.) =>
apoio!
 Processo de recuperação da economia => oportunidade!
=> “Como Alavancar a Inovação Tecnológica nas Empresas”
ESTRUTURAÇÃO E METODOLOGIA
DO TRABALHO
 Decisão da diretoria da ANPEI em 2003
 Realização entre agosto de 2003 e maio de 2004
 Economista Mauro Arruda e Prof. Roberto Vermulm da USP
 Entrevistas com empresários e dirigentes de empresas
 Análise do banco de dados da PINTEC / IBGE + políticas
existentes
 Diretoria da ANPEI: estudo da conceituação, análise e revisão
 Colaboração: Sandra Hollanda (indicadores de C&T&I e
PINTEC), Renato Corona (Gerente de Competitividade e
Tecnol. da FIESP) e Denis Brabosa (adv. esp. direito tributário)
Conteúdo do Estudo
 Análise do comportamento das empresas segundo os setores
industriais, o porte das empresas e a origem do capital;
 Discussão das causas do baixo volume de investimentos das
empresas em tecnologia, levantando novas interpretações para
problemas estruturais ainda pouco discutidos;
 Análise dos instrumentos de incentivo à inovação tecnológica
existentes; e
 Recomendações, com base nos resultados do estudo e no
consenso com formadores de opinião e tomadores de decisão
na área de C&T e inovação tecnológica, sobre o que realmente
precisa ser feito na área de políticas públicas de
desenvolvimento tecnológico.
Passos

LANÇAMENTO – CAFÉ DA MANHÃ EM 12/07/2004

WORKSHOP COM O CGEE EM 20/07/2004

DIVULGAÇÃO REGIONAL DO ESTUDO

BASE PARA NOVAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Parte 1
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fonte: Pesquisa Pintec (IBGE)
CONCEITOS BÁSICOS
• INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Novo produto ou novo processo de produção ou
então produtos e processos significativamente
modificados
São considerados os dois parâmetros:
Inovação para a empresa ou
Inovação para o mercado nacional
CONCEITOS BÁSICOS
•
ATIVIDADES INOVATIVAS






Atividades internas de P&D
Aquisição externa de P&D
Aquisição de outros conhecimentos externos
Aquisição de máquinas e equipamentos
Treinamento
Introdução das inovações tecnológicas no
mercado
 Projeto industrial e outras preparações
técnicas para a produção e distribuição
TAXAS DE INOVAÇÃO
Em %
Geral
Produto
Processo
BRASIL
32
18
25
ALEMANHA
60
47
36
FRANÇA
40
33
23
ITALIA
38
27
29
ESPANHA
37
25
26
PORTUGAL
42
26
31
TAXA DE INOVAÇÃO
• O universo de empresas é de 72.005, todas do
setor industrial, com 10 ou mais pessoas
ocupadas
• A taxa de inovação de 31,5% significa que
desse universo, 22.698 empresas realizaram
pelo menos uma inovação no período de 1998
a 2000
TAXA DE INOVAÇÃO
• No Brasil, as empresas inovam mais em
processo do que em produto
• Sob o ponto de vista da taxa de inovação, o
Brasil se aproxima de países como Espanha e
Portugal e se distancia da Alemanha e da
França
SETORES MAIS INOVADORES
• A taxa de inovação tende a ser mais elevada
entre os setores NÃO TRADICIONAIS
- informática
69%
- eletrônica e telecomunicações
63%
- instrumentação
59%
- material elétrico
48%
- química
46%
- setores tradicionais
29%
TAXA DE INOVAÇÃO POR
ORIGEM DO CAPITAL
Em %
GERAL
PRODUTO
PROCESS
O
NACIONAIS
30,9
16,8
24,7
ESTRANGEIRA
S
62,0
50,7
47,3
TOTAL BRASIL
31,5
17,6
25,2
EMPRESAS
TAXA DE INOVAÇÃO POR
ORIGEM DO CAPTIAL
• As empresas estrangeiras correspondem a 3%
das empresas do universo. Por isso, a taxa de
inovação do Brasil é muito parecida com a taxa
de inovação das empresas nacionais, que
representam 97% do universo
• Nas empresas estrangeiras, a taxa de inovação
em produto é maior do que em processo. O
inverso acontece com as empresas de capital
nacional
TAXA DE INOVAÇÃO POR
TAMANHO DA EMPRESA
• As taxas de inovação são maiores entre as
empresas de maior porte, independentemente
da origem do capital (dados em %).
Nacionais
-c/ + 500 pes
Geral
30,9
71,8
Produto
16,8
53,5
Processo
24,7
65,2
Estrangeiras
-c/ + 500 pes
62,0
87,0
50,7
76,4
47,3
76,8
TAXA DE INOVAÇÃO POR
TAMANHO DA EMPRESA
• A taxa de inovação das empresas nacionais
está muito influenciada pelo peso das PMEs:
número de empresas com 10-29 pessoas
ocupadas em relação ao total de empresas
nacionais = 66,9%;
as empresas com 500 ou mais pessoas = 1,4%
• No caso das empresas estrangeiras, esses
percentuais são, respectivamente: 20,1% e
17,2%
INOVAÇÃO PARA A EMPRESA OU
PARA O MERCADO
• Entre as empresas nacionais que fizeram
inovação de produto,
20,4% delas fizeram inovações para o
mercado nacional (3,4% das nac)
• Entre as empresas estrangeiras que fizeram
inovação de produto,
56,1% delas fizeram inovações para o
mercado nacional (28,4% das estrang.)
PRINCIPAL RESPONSÁVEL
PELA INOVAÇÃO
• O principal responsável pela inovação é distinto
quando se trata de produto ou processo, mas
não se altera com a origem do capital ou porte
das empresas
• Principal Responsável
Produto
Processo
A própria empresa
71%
11%
Outras empresas ou inst.
17%
83%
BAIXA IMPORTÂNCIA
À P&D INTERNA
• Entre as inovadoras, 67% das empresas nacionais
não deram importância ou não realizaram
atividades internas de P&D
Baixa importância ou não realizou
Atividades Inovativas
Empresas
Nacionais
Empresas
Estrangeiras
Atividades internas de P&D
67%
44%
Aquisição externa de P&D
92%
83%
Aquisição de outros conhecimentos
externos
86%
52%
Aquisição de máquinas e equipamentos
23%
27%
Introdução de inovações tecnológicas no
mercado
73%
57%
PARA AS GRANDES EMPRESAS A
P&D É MAIS IMPORTANTE
• Na avaliação da importância das atividades
inovativas também se manifesta a semelhança entre
as grandes empresas, nacionais ou estrangeiras
Baixa importância ou não realizou
Grandes
Empresas
Nacionais
Grandes
Empresas
Estrangeiras
Atividades internas de P&D
33%
28%
Aquisição externa de P&D
71%
72%
Aquisição de outros conhecimentos
externos
58%
51%
Aquisição de máquinas e equipamentos
15%
16%
Introdução de inovações tecnológicas no
mercado
52%
46%
Atividades Inovativas
OBSTÁCULOS À INOVAÇÃO
Percentual das empresas inovadoras que atribuíram
alta ou média importância aos fatores mencionados
como obstáculos à inovação
(%)
Obstáculos à Inovação
Nacionais
Estrangeiras
Riscos Econômicos Excessivos
76,2
78,6
Elevados custos da inovação
83,2
76,6
Escassez de fontes apropriadas de
financiamento
63,4
40,7
Falta de informação sobre os
mercados
34,4
26,6
INTENSIDADE DE P&D
(P&D/Fat. Líquido)
Total Brasil
Total Nacionais
Total Estrangeiras
0,64%
0,58%
0,78%
– dos 20 setores comparáveis, as nacionais
possuem maior esforço em 8
– entre os setores com maior esforço de
empresas estrangeiras, predominam setores
tradicionais
BAIXO INVESTIMENTO
EM P&D
• É relativamente baixo o esforço de P&D das empresas
brasileiras; a diferença no gasto médio entre o grupo das
grandes nacionais e das estrangeiras é proporcional à
diferença de faturamento
• Gastos em P&D por empresa, no ano de 2000
(R$
– Empresas nacionais
500 ou mais pessoas ocupadas
– Empresas estrangeiras
500 ou mais pessoas ocupadas
mil)
302
2.727
2.280
5.643
PESSOAL OCUPADO EM
ATIVIDADES DE P&D
• É relativamente baixo o emprego de pessoal em
atividades de P&D nas empresas
Número de
pessoas
em P&D
41.467
Nº de empr.
c/ dispêndio
em P&D
7.412
Pessoas em
P&D por
empresa
6
Nacionais
28.882
6.655
4
Estrangeiras
12.585
757
17
Brasil
PESSOAL OCUPADO EM P&D
POR QUALIFICAÇÃO
• É baixo o emprego de pessoal de P&D com maior
qualificação
Pessoal com Pessoal com
graduação pós-graduação
por empresa por empresa
Pessoal com
nível médio
por empresa
Nacionais
1,6
0,3
1,7
500 e + ocup.
9,7
2,3
10,4
Estrangeiras
8,8
1,3
4,5
500 e + ocup.
21,4
2,9
10,2
Parte 2
ANÁLISE DAS EMPRESAS POR
PORTE E ORIGEM DO CAPITAL
FATORES DETERMINANTES DA
ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA DAS
EMPRESAS
• Das análises realizadas, dois fatores se
destacaram como determinantes:
1. a vinculação que a empresa faz entre inovação e
oportunidade de negócio que amplie sua
rentabilidade: as que investem em tecnologia
conhecem seus mercados e ficam atentas para
identificar novas oportunidades; as que não
investem em tecnologia não conhecem seus
mercados e não sabem as possibilidades de
atendê-los através da inovação;
FATORES DETERMINANTES DA
ESTRATÉGIA TECNOLÓGICA DAS
EMPRESAS
• Das análises realizadas, dois fatores se
destacaram como determinantes:
2. a existência de executivos e equipes que
percebem a importância da inovação na
trajetória da empresa.
GRANDES EMPRESAS NACIONAIS
e P&D
 Empresários e executivos das grandes empresas
que se preocupam com inovação têm presente que
investir em tecnologia é estratégico para a
conquista de mercados. A importância que dão a
estes é tanta que muitas delas chegam a
estabelecer metas para introduzirem inovações.
 Por exemplo, uma delas tem como estratégia fazer
que, a cada ano, 5% do faturamento seja obtido
com produtos novos. Outra, com produtos que
exigem inovação mais em design, de ter metade de
sua linha de produtos renovada a cada 3 anos.
GRANDES EMPRESAS NACIONAIS
e P&D...
 Em alguns setores, muitas das que inovam são as
que atendem, continuamente, as necessidades de
seus clientes.
 De modo geral, as grandes empresas têm
interesse
em
manter
contrato
com
as
universidades que dispõem de professores e
pesquisadores ligados às áreas do conhecimento
relacionadas com os seus negócios.
GRANDES EMPRESAS NACIONAIS
e P&D...
 Necessitam desses contratos para terem acesso
às
pesquisas
e
outros
conhecimentos
desenvolvidos nas universidades
 Os
conhecimentos
que
adquirem
nas
universidades serve de reforço para competirem
com as principais concorrentes a nível
internacional. Porém, servem, também, para que
os seus centros de P&D trabalhem num horizonte
de mais longo prazo.
GRANDES EMPRESAS NACIONAIS
e P&D...

No presente, a tendência é as grandes
empresas nacionais trabalharem com as
universidades com objetivos amplos – além das
pesquisas, procuram promover reciclagem de
seu pessoal de P&D, compartilhar com o
governo investimentos em laboratórios, financiar
teses etc.
GRANDES EMPRESAS NACIONAIS
e P&D...

As empresas que mais investem em tecnologia
costumam ter contratos com universidades
brasileiras e estrangeiras. Construíram uma rede
que as mantêm atualizadas sobre o que está
sendo desenvolvido de melhor na sua área de
interesse, no Brasil e no exterior.

Uma prática que começa a ganhar corpo entre
essas empresas é a de criarem Comitês
Científico Tecnológicos.
EMPRESAS ESTRANGEIRAS E
INVESTIMENTOS EM P&D
 Detendo quase 50% do PIB da indústria brasileira,
é inadiável a formulação de políticas que incentivem
e atraiam os investimentos das empresas
estrangeiras em P&D, no Brasil.
 Uma política tecnológica para as empresas
estrangeiras deve estar alicerçada em aspectos
que, geralmente, são desconsiderados.
EMPRESAS ESTRANGEIRAS E
INVESTIMENTOS EM P&D...
 O primeiro desses aspectos é do Governo, para
cada setor, ter projeto em que saiba claramente o
que deve negociar com essas empresas, tendo em
vista o aumento dos investimentos em tecnologia e
a produção no País do que for inovado aqui por
elas. Somente em algumas áreas (ex:petróleo) tais
projetos existem.
 O segundo aspecto tem a ver com o
comportamento dos executivos das empresas
estrangeiras estabelecidas no Brasil. Na realidade,
ainda são poucos os que valorizam o
desenvolvimento de tecnologia internamente.
EMPRESAS ESTRANGEIRAS E
INVESTIMENTOS EM P&D..
 Ainda dentro desse aspecto, há o papel que
pode ter o governo brasileiro, envolvendo o
principal executivo da subsidiária estrangeira nas
negociações com a matriz, no projeto de atração
de investimentos para P&D, no Brasil.
 A distância entre o governo e as empresas
estrangeiras, na discussão sobre aumento dos
investimentos em P&D, no Brasil, ainda é muito
grande.
EMPRESAS ESTRANGEIRAS E
INVESTIMENTOS EM P&D...
 Os
instrumentos
existentes
são
pouco
conhecidos por essas empresas – também, pelas
empresas nacionais com centros de P&D - sendo
que as que conhecem consideram os
instrumentos insuficientes. Assim como as
grandes empresas nacionais, consideram que
deve haver preocupação com a redução dos
custos de pesquisas.
 Porém, um aspecto que essas empresas
ressaltam com freqüência é de que o quadro
político-institucional é instável.
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
 As políticas tecnológicas discutidas até o presente
não trataram adequadamente as pequenas e
médias empresas (PMEs).
 Os diagnósticos sobre as causas básicas das
deficiências dessas empresas limitam-se à
identificação dos gargalos tecnológicos. Mas,
mesmo que as PMEs superem esses gargalos não
inovarão.
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Na realidade, se as PMEs não promoverem
mudanças em todos os fundamentos dos seus
negócios, a começar como se comportam em
relação ao mercado, não inovarão.

Políticas horizontais, apenas, como a
concessão de incentivos fiscais, tampouco
exercem influência no comportamento dessas
empresas.
DIAGNÓSTICO CORRETO E
PESQUISA DE MERCADO
 O diagnóstico correto sobre essas empresas, realizado
em APLs, é de que não conhecem os mercados em
que atuam, pois seguem (copiam) cegamente os
passos das grandes empresas.
 A saída para essa armadilha estrutural é levá-las a
atuar em nichos. Para tanto, a realização de pesquisa
de mercado, por setor, é de fundamental importância,
tendo em vista que abrirá um leque de escolhas para
as PMEs.
 Uma vez demonstrada a necessidade de migrarem
para nichos em que ganharão mais, a possibilidade
das PMEs começarem a inovar aumenta.
A OPÇÃO DAS PMEs POR
NICHOS DE MERCADO
 Suponhamos que muitas das PMEs optem por entrar
em nichos de mercado mais sofisticados, em que o
preço conta pouco e a originalidade e a qualidade
contem muito. Neste caso, a inovação terá papel de
destaque.
 Ainda, para fabricar produtos com originalidade e
qualidade, as PMEs terão de investir em equipamentos
modernos, na capacitação de mão-de-obra e passarão
a dar importância à introdução permanente de
inovações. A inovação tende a ser grande, visto que,
para esse mercado, é um dos principais fatores de
competitividade.
Diagnóstico das Empresas e
Extensionismo Industrial/Tecnológico
 Para mudar estruturalmente o comportamento das
PMEs, paralelamente à pesquisa de mercado deve ser
realizado, em APLs, diagnóstico dos problemas dessas
empresas em todos os níveis (gestão, produção,
comercialização etc.).
 Confrontando o diagnóstico com a pesquisa de
mercado, as PMEs, assistidas por especialistas,
poderão fazer suas opções de mercado.
 A correção dos problemas das PMEs deverá se dar
através de ações coordenadas de extensionismo
industrial/ tecnológico. Todos os problemas têm de ser
tratados ao mesmo tempo.
INFRA-ESTRUTURA
TECNOLÓGICA E AS PMEs
 Ao seguirem os passos das grandes, as PMEs não
sentem necessidade de demandar apoio aos
institutos de pesquisas e às universidades.
 De outro lado, as instituições de pesquisas e as
universidades não procuram essas empresas.
Quando se aproximam, não sabem trabalhar com
elas.
INFRA-ESTRUTURA
TECNOLÓGICA E AS PMEs
 Com o extensionismo gerencial/industrial/tecnológico essa situação deve mudar. Assessorada por
especialistas, as PMEs começarão a demandar
serviços tecnológicos e, num estágio seguinte, a
realização de pesquisas junto às universidades e
inst. de pesquisas.
 Modelos adotados em outros países podem inspirar
a adoção de determinadas políticas – instalação de
Centros Locais de Inovação (CLIs), em APLs.
RECOMENDAÇÕES
FATORES QUE INIBEM O PROCESSO DE INOVAÇÃO
 Macroeconômicos:
 Alto risco associado à uma economia instável,
 Condições de mercado,
 Custo e dificuldade na obtenção de recursos
financeiros para inovar,
 Falta de políticas, estímulos e apoio à inovação.
RECOMENDAÇÕES
FATORES QUE INIBEM O PROCESSO DE INOVAÇÃO
 Microeconômicos:
 Conhecimento insuficiente do mercado,
 Ausência de lideranças empresariais que apostam
na inovação,
 Falta de direcionamento estratégico e de visão de
médio e longo prazo por parte das empresas,
 Estrutura técnica interna e de apoio tecnológico
externo insuficiente para desenvolver regularmente
processos inovadores.
RECOMENDAÇÕES......
PROPOSTA BÁSICA
PREMIAR A INOVAÇÃO PARA O MERCADO MINIMIZAR
AS BARREIRAS QUE IMPEDEM OU DIFICULTAM A
INTRODUÇÃO DE INOVAÇÕES NO MERCADO
Através de:
1. Isenção ou redução expressiva, por 3 a 5 anos
(dependendo da dinâmica tecnológica das inovações no
setor), do pagamento dos tributos devidos pelas empresas
que fazem inovação, e que incidem diretamente na receita
de venda dos produtos inovadores (IPI, PIS, COFINS),
RECOMENDAÇÕES......
2. Revisão imediata das condições da Lei 8661/93:
• Elevação para até 15% do limite de dedução do imposto de
renda devido, dos gastos com inovação, nos próximos 10
anos seguintes à data de revisão da Lei.
• Utilizar o limite de 8% para efeito de cálculo do montante
total de dedução a ser considerado pela Receita Federal,
para o conjunto das empresas do setor produtivo brasileiro.
• Revisão desse limite, após 10 anos, dependendo dos
resultados da aplicação da lei.
• Eliminação da necessidade de autorização prévia, via
PDTI/PDTA, para permitir a dedução prevista na Lei.
RECOMENDAÇÕES......
3. Suspensão do PIS e da COFINS, incidentes sobre a
remessa de recursos para o exterior a título de
pagamento por importação de tecnologia e serviços
técnicos
especializados,
direcionados
ao
desenvolvimento de inovações para o mercado.
RECOMENDAÇÕES......
OUTROS ESTÍMULOS, EM ADIÇÃO OU COMO
ALTERNATIVA À PRESENTE PROPOSTA
1. Por 2 anos, na incidência dos tributos IPI, PIS e COFINS sobre
produtos considerados inovadores por instituições credenciadas
pelo Governo, calcular semestralmente e diferir em 24 parcelas,
com 12 meses de carência, o recolhimento do imposto devido,
2. Para efeito de cálculo do PIS e COFINS a ser aplicado à receita
de venda de produtos inovadores, assim considerados por
instituições credenciadas pelo Governo, permissão às
empresas para abater, em dobro, os salários e os encargos do
pessoal envolvido nas atividades tecnológicas internas que
geraram o produto inovado.
RECOMENDAÇÕES......
OUTRAS POLÍTICAS DE FINANCIAMENTO E FOMENTO À
INOVAÇÃO POR PARTE DO BNDES E FINEP
1. Sem prejuízo da utilização do FUNTEC, o BNDES deveria exercer
um papel mais importante na indução ao desenvolvimento
tecnológico das empresas, principalmente as de grande porte,
como por exemplo, aumentar o percentual de participação da
Agência nas empresas que comprovarem terem investido no último
triênio, 50% a mais do que no triênio anterior, em atividades de
P&D, no Brasil, tomando para isso as informações setoriais da
PINTEC,
2. Contratação, por parte do BNDES e FINEP, ou pelos ministérios e
governos estaduais, diretamente nas empresas de capital nacional
ou estrangeiro, de pesquisas, desenvolvimentos e produção inicial
de bens considerados estratégicos ou de interesse nacional,
RECOMENDAÇÕES......
3. Nos financiamentos à produção e expansão industrial, oferecer
condições mais favoráveis às empresas que se comprometerem
a se estruturar tecnologicamente (incluindo a capacitação
tecnológica de fornecedores, registro de patentes, investimentos
em P&D próprios, etc.,)
4. Elevação a 100% do percentual para o financiamento de
máquinas e equipamentos de empresas que, por exemplo,
comprovarem ter realizado depósito de patente no INPI e em
outro país relevante, relativa a inovações introduzidas nessas
máquinas e equipamentos,
5. Disponibilização de maior volume de recursos e redução dos
custos dos financiamentos com retorno, bem como ampliar o
acesso de empresas de menor porte a esses financiamentos.
RECOMENDAÇÕES......
Para isso recomendamos:
 Retirar da fórmula do cálculo da TJLP o componente
de prêmio de risco, na captação de recursos do FAT,
 Destinação, pelo Governo, de parte dos recursos do
depósito compulsório, para os bancos aplicarem em
projetos de desenvolvimento tecnológico,
 Reestruturação e capitalização da FINEP para
aumentar sua capilaridade e torná-la mais ágil, e para
dispor de recursos que atendam as necessidades das
empresas.
RECOMENDAÇÕES......
MOBILIZAÇÃO EMPRESARIAL PARA A INOVAÇÃO
1. Desenvolvimento de ampla atividade de sensibilização e de
mobilização do meio empresarial para a inovação (produção de
material multimídia sobre inovação, divulgação de casos de sucesso,
vinculação de inovação com rentabilidade, etc.), por parte do Governo,
Entidades Tecnológicas, Sebrae e Associações Empresariais.
2. Ampla difusão por parte do Governo, Entidades Tecnológicas, Sebrae
e Associações Empresariais junto ao meio empresarial, dos
instrumentos novos ou existentes de política tecnológica, estimulando
as empresas a maximizar a utilização dos instrumentos novos ou
existentes.
3. Ampliar oferta, por parte do Governo, Entidades Tecnológicas, Sebrae
e Associações Empresariais, de cursos, seminários e estudos de
casos de sucesso sobre o tema gestão da inovação.
RECOMENDAÇÕES......
ESTÍMULO ÀS EMPRESAS DE CAPITAL ESTRANGEIRO
1. Negociação com as empresas estrangeiras, para estimulá-las a
investir ou incrementar seus investimentos em P&D no país,
principalmente nos segmentos prioritários e os de maior densidade
tecnológica (ex: química orgânica, biotecnologia, semicondutores,
etc.),
2. Desenvolver um grande projeto brasileiro de intensificação das
atividades de pesquisa e de inovações geradas no país. A
negociação deve procurar definir o campo das pesquisas, envolver
metas de patenteamento no país e no exterior (em nome da
subsidiária), número de técnicos e pesquisadores a serem
contratados, etc.
3. Particularmente importante para as subsidiárias locais de empresas
multinacionais é a redução dos custos de P&D no Brasil,
principalmente os custos com pessoal e respectivos encargos e
benefícios.
RECOMENDAÇÕES......
4. Estímulo à maior integração entre as universidades, ICTs e
PMEs. A Lei da Inovação, juntamente com a utilização do
fundo verde-amarelo, poderá ser de enorme importância no
processo, facilitando uma melhor interação entre as
entidades envolvidas e a aplicação de recursos não
reembolsáveis nas atividades importantes dos projetos.
5. Incentivos, por parte do MCT, MDIC e Sebrae, para
estimular projetos cooperativos entre PMEs.
6. Criação de observatórios setoriais para a detecção e
análise das tendências, mudanças e novas oportunidades
no mercado, além da prospecção do rumo das novas
tecnologias de interesse dos setores específicos.
RECOMENDAÇÕES......
7. Estímulo e subvenção para a criação de Centros
Comunitários Locais de Inovação - CCLI, principalmente nos
APLs.
8. Estruturar a FINEP para apoiar projetos cooperativos de
interesse de duas ou mais PMEs, sobretudo quando forem
encaminhados via CCLI´s.
9. Aceitação, por parte dos órgãos de fomento, de outras
formas de garantia, além das reais, para os financiamentos
de projetos tecnológicos e de inovação, tais como: aceitação
de recebíveis; criação e maior operacionalidade dos fundos
de
aval
existentes,
participação
no
risco
dos
empreendimentos tecnológicos, constituição, nos APLs, de
Sociedades de Garantias Solidárias, etc.
RECOMENDAÇÕES......
OUTRAS MEDIDAS
1. Ampliar, agilizar e melhorar o desempenho dos fundos de
capital de risco (FINEP, BNDES, SEBRAE, FUMIN/BID)
2. Privilegiar o leasing de equipamentos destinados às
atividades de P&D e inovação.
3. Reestruturar o INPI, passando pela sua modernização e
reaparelhamento de meios materiais e de recursos
humanos.
RECOMENDAÇÕES......
4. Independentemente da Lei de Inovação, reorientar os fundos
setoriais priorizando a aplicação deles para a inovação nas
empresas, para evitar atomização de recursos. As empresas
devem propor os projetos e indicar seus executores. Devem
ser estimulados os projetos com mais de uma empresa e
mais de um executor e aqueles executados em parceria com
universidades e ICTs.
5. Mobilização política do meio empresarial, científico e
tecnológico, para a liberação dos contingenciamentos e
recursos não aplicados dos fundos setoriais.
6. Transferência da gestão dos fundos setoriais a uma entidade
mista público-privada, com autonomia para administrar e
aplicar os recursos.
ANPEI
Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e
Engenharia das Empresas Inovadoras
Rua Helena, 170 - 13º andar - Cj. 134
Vila Olímpia - 04552-050 São Paulo - SP
Fone: (11) 38423533
www.anpei.org.br
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