O que significa a coruja? Simbolicamente representa a senhora iniciação e a guardiã do outro mundo. “Desde épocas muito remotas, para muitos povos – entre eles várias nações indígenas norteamericanas, árticas e uralianas –, a coruja é associada ao mistério – verdade inacessível à razão – e à magia branca ou negra. Tais qualidades ligam-se, em parte, à sua qualidade de ver à noite, mas também à sua capacidade de ouvir com acuidade todos os sons.” “ Ver o que os outros não vêem, escutar o que os outros não escutam: essa é a essência da verdadeira sabedoria.” La Fontaine, em suas “Fábulas”, demonstra grande admiração pela coruja, o que é comprovado pelo texto que se intitula “Os ratos e a Coruja”. O escritor também nos brinda com a explicação da expressão “pai/ mãe coruja”, aplicada aos pais que exageram as qualidades de seus filhos, descrita na fábula “A águia e o Mocho.” Na filosofia Hegel defende a filosofia como sendo noturna, e o filósofo como aquele que contempla e reflete sobre os fatos ocorridos durante o dia. ( Wonsovicz, Silvio. O meu quintal.Coleção filosofia: o inicio de uma mudança) MASCOTE: pessoa, animal ou coisa a que se atribui o dom de trazer felicidade. Num clima de muita alegria e curiosidade que as crianças da Educação Infantil ao 5.ºano do Ensino Fundamental I receberam a mascote Sofia- que quer dizer sabedoria. A deusa Atena também tinha um mascote que era uma coruja. Conversamos sobre os hábitos noturnos da coruja e sua enorme capacidade de ver e ouvir para garantir a sua sobrevivência e de sua espécie. Por isso, então, a Sofia está entre nós, para nos ajudar a perceber a importância de ver e ouvir como aquele que observa e presta atenção para compreender melhor o que está acontecendo à nossa volta. Cada aula de filosofia a Sofia está conosco onde duas crianças são responsáveis em “cuidar” com carinho da nossa mascote.