Objetivos: 1. Favorecer e incentivar uma Cultura do Pensar. 2. Desenvolver e ampliar o espírito crítico e exercício Por que o símbolo da sabedoria está ligado à Filosofia? Que características um bom pensador deve desenvolver? 3. Aliar reflexão e ação para levantar problemas e propor • • criativo. soluções para os fatos do mundo real. 4. Manter o interesse e a motivação pelo Programa Edu5. cação para o Pensar: Filosofia com Crianças, Adolescentes e Jovens. Criar ambiente para o diálogo filosófico, por meio do Projeto Corujas Itinerantes, e estabelecer a interdisciplinaridade. • • enxergar o que outras pessoas não conseguem ver; ter uma visão do todo, ou seja, uma visão dos vários ângulos da realidade; articular bem os pensamentos; ajudar (pelo argumento) que as argumentações tenham desfechos virtuosos. Projeto: Exposição Que logo se levantem homens de sabedoria alçando voo na necessidade; que logo a Coruja de Minerva enxergue nesses dias de dúvidas soluções para uma vida voltada ao bem. Essa é uma das diversas correlações entre o símbolo coruja e a filosofia. Na introdução à obra “Filosofia do Direito”, o filósofo Hegel (1770-1830) escreve o seguinte: “Quando a filosofia pinta cinza sobre o grisalho, uma forma de vida já envelheceu, e ao tornar-se cinza sobre o grisalho não pode ser rejuvenescida, apenas conhecida; a coruja de Minerva alça seu voo somente com o início do crepúsculo.” Realização: Calendário: A programação das datas será planejada respeitando o calendário escolar e do Centro de Filosofia. O Projeto “Exposição CORUJAS ITINERANTES: refletindo sobre Símbolos e Sinais” acontece em 2013, conforme a adesão das escolas o evento ficará de 2 a 5 dias em cada estabelecimento. www.editorasophos.com.br Temas investigados e discutidos com a exposição: Ed. Infantil Fundamental 1 Fundamental 2 Ensino Médio Pais e Professores “A Coruja símbolo da sabedoria” “Símbolos e significados” “Símbolos da sabedoria” “O Homem como ser simbólico” “Os filósofos convivem conosco” www.portalser.net refletindo sobre Símbolos e Sinais Projeto “Exposição CORUJAS ITINERANTES: refletindo sobre Símbolos e Sinais” Símbolos e sinais nos identificam junto aos outros. Por isso, desde os tempos pré-históricos o homem busca maneiras para poder se expressar. À medida que o homem foi desenvolvendo e usando sua inteligência, surgiu a necessidade do uso de símbolos e sinais para expressar suas ideias ou as do seu grupo. Temos a criação de brasões, bandeiras, objetos, desenhos, gestos, alguns até “ganhando” poderes que “em si” não têm. Hoje, este homem, que por essência continua necessitando de símbolos e sinais, desenvolve outros, ignora muitos, e sente que precisa manifestar-se por meio deles. Isso acontece por uma convenção do grupo, que lhes dá significados. Símbolo – CORUJA Homem – FILÓSOFO • Excelente visão (principalmente na escuridão, onde muitos animais estão desprotegidos). • Vê o que outros têm dificuldade de ver. Percebe além do que o objeto carrega de significado. • Considerada a “águia da noite”, é símbolo da vigilância, da meditação. • Aquele que através da vigilância e meditação consegue alçar voos altos. • Possui olhos adaptados para enxergar no escuro (luz da lua= reflexão da luz solar na Lua). Para os gregos, parecia simbolizar a racionalidade; associavam-na ao conhecimento, fruto da reflexão e da sabedoria. • Para os antigos gregos, o olhar das corujas leva ao conhecimento racional, em oposição ao conhecimento intuitivo. O conhecimento racional que é característico do filósofo, do sábio. • São animais com hipermetropia, porém, em distâncias maiores, a visão é perfeita, principalmente com pouca luz. • Busca ter uma visão geral dos fatos procurando vê-los sob outras perspectivas. • Excelente audição. • Percebe o que está além do que foi dito ou não dito. • Possui hábitos diferentes, pois quando aves estão voltando para o ninho no final do dia, ela sai para fazer um voo panorâmico sobre toda a sua região. • Consegue analisar toda situação, fazendo boas avaliações e projetando encaminhamentos. Origem e significado dos Símbolos O termo “símbolo”, de origem grega, designa um tipo de signo em que o significante (realidade concreta) representa algo abstrato (religiões, nações, quantidades de tempo ou matéria, sentimentos...) por força de convenção, semelhança ou contiguidade semântica (como no caso do coração que representa o amor). Para uma classificação geral dos signos, lemos na Introdução à semântica de Adam Schaff : “Sendo um signo, ‘símbolo’ é sempre algo que representa outra coisa (para alguém)”. Símbolos gravados há mais de 60 mil anos na casca de ovos de avestruz podem evidenciar o mais antigo sistema de representação simbólica usado por humanos modernos. A Semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas, como a Semântica, se ocupam do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, enquanto a Psicanálise se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos, entre outros assuntos. Na Filosofia, um símbolo forte é a coruja. Seu significado carrega suas particularidades para aqueles que aparentam possuir atributos que a coruja possui. Sendo assim, podemos traçar alguns paralelos: Coruja e a Sabedoria A coruja da filosofia é a Coruja de Minerva. Minerva é uma deusa romana e seu equivalente grego é Athena. Athena, a deusa grega da sabedoria, possuía uma coruja de estimação que permanecia sempre em seu ombro e lhe revelava as verdades invisíveis. Essa coruja tinha o poder de iluminar o lado obscuro da deusa, capacitando-a a perceber toda a verdade e não apenas aquela parcela da verdade que podia discernir sem seu auxílio. Em função disso, a coruja ficou associada à deusa da Sabedoria. A atenta coruja, cujo pescoço gira, é possuidora de olhos luminosos que, como os de Zeus, enxergam “o todo”. Devido a esses atributos, a Coruja simboliza a Filosofia, os professores e nossa proposta de integrar todas as formas de conhecimento com o olhar para o todo. Para os antigos gregos, esse olhar tornou a coruja símbolo do conhecimento racional, em oposição ao conhecimento intuitivo. O Filósofo é chamado a alçar voo no seu pensamento, ele tem os sentidos e a razão aguçados. Ele não é melhor do que outros, mas realiza a sua missão de enxergar de cima toda realidade.