ÁFRICA Prof.º B – Negão POPULAÇÃO • População Absoluta: 922.011.000 • População Relativa: 30 hab./ km² • Religião: Islamismo, Cristianismo e Animismo • Idioma: Árabe, Inglês, Francês, Português, Espanhol e Africâner (origem no Holandês) e milhões de dialetos. • Gentílico: Africano GEOGRAFIA FÍSICA DA ÁFRICA • Área: 30.221.532 km² • Clima: Equatorial (centro-oeste) – Tropical no • • • • • • (centro-sul) – Mediterrâneo (norte) – Desértico (grande parte do território). Rios: Nilo, Congo, Níger e Zambeze. Lagos: Vitória (Tanzânia, Uganda e Quênia) e Chade (Chade, Camarões, Níger e Nigéria). 3º maior do globo em extensão territorial (Ásia e Américas). Cortada pelas 4 principais linhas imaginárias (Equador, Greenwich, Câncer e Capricórnio). Possui 5 fusos horários. Relevo: Predominante o “Planalto”. CONFLITOS ÉTNICOS Descolonização: • Quando os estados da Europa no final da Idade Média começaram a "descobrir" a África, encontraram aí reinos ou estados, quer de feição árabe ou islamizados, principalmente no norte e ocidente daquele continente, quer de tradição bantu. Os primeiros contatos entre estes povos não foram imediatamente de dominação, mas de caráter comercial. No entanto, os conflitos originados pela competição entre as várias potências européias levaram à dominação política desses reinos, que culminou com a partilha do Continente Negro pelos estados europeus na Conferência de Berlim (realizado entre 19/11/1884 e 26/02/1885 teve como objetivo organizar, na forma de regras, a ocupação de África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos do Continente.) No entanto, as duas grandes guerras que fustigaram a Europa durante a primeira metade do Séc. XX deixaram aqueles países sem condições para manterem um domínio econômico e militar nas suas colônias. Estes problemas, associados a um movimento independentista que tomou uma forma mais organizada na Conferência de Bandung (O objetivo era a promoção da cooperação econômica e cultural afro-asiática, como forma de oposição ao que era considerado colonialismo ou neocolonialismo dos EUA, da URSS ou de outra nação considerada imperialista. , levou as antigas potências coloniais a negociarem a independência das colônias. LIBÉRIA • Criada pelos USA no Sé. XIX; • Aculturação dos escravos; • Maioria da população de nativos locais; • Ex-escravos (Poder político e latifundiários); • Desigualdade econômica. RUANDA • Ex-colônia Belga; • Centro-oriental da África; • Hutus (85%) e Tutsis (14%); • Guerra civil; • Domínio dos Tutsis REP. DEMOCRÁTICA DO CONGO • Ex-colônia Belga (Alemanha); • Independência em 1960; • 1965: Joseph Mobutu, implantou uma ditadura sanguinária; • 1971: Congo Belga – Zaire; • 1997: Laurent Kabila – revolucionário (apoio dos Tutsis); • • • • • • ANGOLA Independência em 1975; Socialista; Ex-colônia de Portugal; Oposição (EUA e a África do Sul); Unita (partido angolano, fundado em 1966, por dissidentes da FNLA e do GRAE — Governo de Resistência de Angola no Exílio, de que Jonas Savimbi, fundador da UNITA, era ministro das relações exteriores. Alguns historiadores alegam que Jonas Savimbi criou a UNITA depois da sua tentativa fracassada de assumir a co-presidência do GRAE. Reivindicando-se do maoísmo, os primeiros passos da UNITA vão sobretudo procurar apoiar-se na etnia maioritária a qual Jonas Savimbi pertence: os Ovimbundos. A UNITA vai travar operações de guerrilha no Leste do então território colonial. Depois da independência angolana em 1975, a Guerra Fria serve de plataforma para uma retórica afro-populista de Jonas Savimbi que apresenta o seu partido como a grande alternativa ao MPLA, de obediência Marxista-leninista. O carismático líder da UNITA consegue assim apoios em todo o continente africano e no mundo. Apoiado em logística pelo governo do apartheid sul-africano e pela CLA, a UNITA consegue custear o seu esforço de guerra graças as subvenções do governo norte-americano, até a assinatura dos primeiros acordos de paz em 1991. Depois de ter estado próximo da vitória pelas armas, em 1991, Savimbi desacredita-se quando refuta os resultados das eleições de Setembro de 1992, relançando a guerra em todo o território nacional. Esta seria a última tentativa do "Galo Negro" para tomar o poder: em Fevereiro de 2002, Savimbi é morto na província do Moxico. Após a sua morte, a UNITA tornou-se num partido civil e abandonou a luta armada. Tendo ficado em minoria, nas eleições de 1992, é reduzido a pouco mais de 10% nas eleições de Setembro de 2008. MOÇAMBIQUE • • • • • Ex-colônia de Portugal; Norte (pobre); Sul (desenvolvido); Negros (98% da população); Guerra civil (A guerra de desestabilização de Moçambique, também conhecida como "guerra dos 16 anos" ou "guerra civil moçambicana" foi um conflito armado que opôs o exército de Moçambique à Renamo (Resistência Nacional Moçambicana (ou RENAMO) é o segundo maior partido político de Moçambique. O seu atual presidente é Afonso Dhlakama .Surgiu como reação ao partido único no poder, a Frelimo, organizando um movimento armado que durou 16 anos. A RENAMO começou na província de Manica, centro de Moçambique, com André Matsangaíssa, um dissidente da Frelimo, morto pelas forças governamentais em Gorongosa no ano de 1979, num ataque da Renamo a uma posição das forcas governamentais. A base era conhecida com o nome de "Casa Banana"., entre 1976 e 1992, tendo terminado com a assinatura do Acordo Geral de Paz, a 4 de Outubro daquele ano) FIM