SERVIÇO MILITAR RELAÇÕES COM A CIDADANIA, DEMOCRACIA E MODERNIZAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS PAULO KUHLMANN A TRANSFORMAÇÃO 2 FORÇAS PRÓPRIAS “sem possuir armas próprias, nenhum principado está seguro, antes, está a mercê da sorte, não existindo virtude que o defenda nas adversidades. E as forças próprias são aquelas compostas de súditos ou de cidadãos, ou de servos teus; todas as outras são mercenárias ou auxiliares.” Nicolau Maquiavel, Dos gêneros de milícia e dos soldados mercenários in O Príncipe, 1513 3 GUERRA E OBRIGAÇÃO “um dos primeiros privilégios concedidos ao cidadão romano era o de não ser obrigado a servir o exército contra a vontade” Nicolau Maquiavel, A Arte da Guerra, 1520 4 GUERRA E DEVER “A própria vida, que devotam ao Estado, é por este continuamente protegida e, quando se expõem para defendê-lo, que fazem, senão retribuir-lhe o que dele receberam ? [...] É verdade que todos têm de combater, quando necessário, pela pátria, mas também ninguém terá jamais de combater por si mesmo.” [...] A guerra é por vezes um dever e não foi feita para ser uma profissão. Todo o homem deve ser soldado para defender sua liberdade, nenhum o deve ser para invadir a liberdade de outrem, e morrer servindo à pátria é tarefa bela demais para confiarse a mercenário”. Jean-Jacques Rousseau, Do contrato Social, 1762 5 DIREITO DE GUERRA “Os romanos, mais do que qualquer outra nação do mundo, compreenderam e respeitaram o direito de guerra, levavam tão longe os escrúpulos a tal respeito, que não se permitia a um cidadão servir como voluntário sem ter-se alistado expressamente contra certo inimigo [...] os romanos são aqueles que menos freqüentemente transgrediram as leis e foram os únicos a tê-las tão belas” Jean-Jacques Rousseau, Do contrato Social, 1762 6 O PROBLEMA Voluntários Profissionais (AVF) Exércitos pequenos Alto nível tecnológico X Conscrição obrigatória Exércitos de massa Grandes efetivos e reservas Baixo nível tecnológico 7 QUEM DECIDE e POR QUÊ? Forças Armadas Considerações estratégicas Considerações corporativas Decisões autônomas Estamento político Interesses nacionais Aspirações eleitoreiras Promessas de campanha Nenhuma preocupação Sociedade Nacionalismo Preocupações cidadãs Preocupações individualistas Nenhuma preocupação Considerações corporativas + Aspirações eleitoreiras 8 IDEAL Estamento político Interesses nacionais Sociedade Nacionalismo Preocupações cidadãs Forças armadas Considerações estratégicas 9 RELAÇÕES CIVIL-MILITARES “MILICO” “PAISANO” 10 QUANDO COMEÇOU? PARA QUÊ ? 11 LEVÉE EN MASSE GUERRAS REVOLUCIONÁRIAS FRANCESAS •Com o progresso da revolução, inimigos externos preparavam-se para invadir a França para restaurar o status quo imperial •A França resistia com remanescentes do velho exército profissional e voluntários •Em março de 1793 a França estava em guerra com Áustria, Prússia, Espanha, Bretanha, Piemonte e Províncias Unidas •Não se poderia confiar mais por muito tempo no voluntariado 12 LEVÉE EN MASSE CONVENÇÃO NACIONAL 23 Agosto 1793 “Os jovens irão para o combate; os homens casados fabricarão as armas e transportarão os abastecimentos; as mulheres farão tendas e fardas e servirão nos hospitais; as crianças farão tiras com as roupas velhas; os velhos irão para as praças públicas apelar à coragem dos combatentes, pregar o ódio aos reis e a unidade da República” 13 CONFLITOS EUA - SÉC. XX SORTEIO - Selective Service System CONFLITO PERÍODO CONVOCADOS WWI Set 1917-Nov 1918 2.810.296 WWII Nov 1940-Out 1946 10.110.104 Korea Jun 1950-Jun 1953 1.529.539 Vietnam Ago 1964-Fev 1973 1.857.304 DRAFT DODGER Tradição anglo-saxônica: Fuga para outros países Tempo de paz Não há Conscrição 14 GUERRA-FRIA 15 PÓS GUERRA-FRIA MUDANÇAS DE CENÁRIO 1. Fim do sistema bipolar - Quase hegemonia norte-americana - Possibilidade de atuação global decisiva 2. Reformulação dos arranjos estratégicos - OTAN, Europa FATORES 3. Diminuição do terror nuclear (?!) Economia 4. Clara separação entre países ricos e pobres Fôlego Opinião pública 5. Extremismos religiosos/xenofobia 6. Fronteira antes estabilizadas em causa 7. Maior esperança de paz - Diminuição de possibilidade de guerra mundial (total) - Possibilidade de guerra regional e de pequena guerra 16 PÓS GUERRA-FRIA FORÇAS ARMADAS • • • • • • • Mundialização/Interdepedência Indefinição de missões (FFAA para quê?) Diminuição de efetivos/orçamento Evolução do conceito de ameaça Aumento dos tipos de missões Missões internacionais humanitárias Menos guerra, mais obtenção de paz 17 NOVOS TEMPOS REVOLUÇÃO EM ASSUNTOS MILITARES Tecnologia - Possibilidade de uso instantâneo da força - Informação em rede Fim do exército de massa H/Km – de milhares para centenas Necessidade de forças ágeis Aversão a perdas humanas 18 MUDANÇA DE ESTRATÉGIAS Estratégia norte-americana Antes - combate ao comunismo Depois - combate ao narcotráfico Bases na Amazônia Hoje - combate ao terrorismo ALCA Brasil - América do Sul Antes – conflitos no Cone Sul Hoje – Integração do subcontinente Mercosul, OMC (G 20) Amazônia 19 SERVIÇO MILITAR TIPOS Obrigatório universal Israel, Suíça Obrigatório por sorteio Brasil Preferencialmente voluntário Chile Voluntário Argentina Voluntário Profissional Estados Unidos OBS: OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA, IDADE DE INGRESSO 20 SERVIÇO MILITAR Não há forças armadas Não há conscrição em atividade Plano para abolir a conscrição dentro de três anos Conscrição Conscription Map, http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Conscription_Map.png Modificado 21 TRANSIÇÃO RECENTE EUROPA OCIDENTAL EUROPA ORIENTAL Bélgica França Holanda Espanha Itália Portugal - 1994 - 1996 - 1996 - 2001 - 2004 - 2004 Em Transição Eslovênia - 2003 Hungria - 2004 Rep Tcheca - 2004 Eslováquia - 2006 OUTROS África do Sul - 1994 Marrocos - 2006 Iraque - 2003 Romênia, Letônia, Macedônia 22 MOTIVOS DA MUDANÇA •Novas missões – novas estratégias Portugal, França •Ajustamento a órgão supranacional (ex: OTAN) Portugal, Espanha, Hungria, Rep. Tcheca •Conflito armado com grande perda de vidas Portugal 23 AMÉRICA FFAA Profissional Serviço Militar Voluntário Profissional Recrutamento voluntário País Desmilitarizado Canadá (-) Estados Unidos 1973 Argentina 1994 Nicarágua 1990 Honduras 1994 Uruguai 1974 Peru* 1999 Voluntário a princípio Exército de Massa PAÍSES Chile Belize* Bolívia Guatemala Paraguai Brasil Equador Venezuela Conscrição Obrigatória Colômbia México El Salvador Cuba - Costa Rica Haiti FONTE: Francisco Rojas Aravena & Rodrigo Araya Dujisin, Visión comparada del Servicio Militar en las Américas. Santiago, FLACSO, 2001 Panamá 24 * Alterados, ou acrescentados CHILE Programa Año 2010 - cuota de 5.000 soldados profesionales Permitirá hacer voluntario el Servicio Militar Medida n° 33 Comenzar la transición hacia un cuerpo armado profesional y voluntario, aumentando los soldados profesionales a 2 mil y a mil las voluntarias mujeres Plan 100 días – meta cumplida Ya se incorporaron 986 voluntarias al Servicio Militar y 2.000 soldados profesionales al Ejército De 18 mil convocados anualmente, se ha reducido a 14 mil Santiago, 16 de junio 2006 25 MOTIVOS DA MUDANÇA •Casos de violação aos Direitos Humanos (Argentina e Honduras) •Processos de paz (Nicarágua, Honduras) •Promessa política e pressões sociais (Argentina, Nicarágua, Honduras) •Modernização Institucional (Chile e Peru) •Conflito armado com grandes perdas (Estados Unidos, Argentina) 26 PARÂMETROS OPERACIONAIS - HISTÓRICOS Obrigatório Voluntário Defesa Vital Santuário Necessidade de defesa Solidariedade com alianças Ação estratégica projetada para fora Ameaça Grande consciência Pouca consciência Tipo de conflito Grande dimensão Longa duração Reduzida dimensão Curta duração Vermelho – avaliação para o Brasil Antonio Eduardo Queiroz Martins Barrento, O Serviço Militar face às doutrinas estratégicas, Defesa Nacional, n. 769, Jul-Set 1995 27 SANTUÁRIO 28 AÇÃO ESTRATÉGICA http://www.defenselink.mil/news/Apr2002/n04172002_200204175.html 29 CONSCIÊNCIA DE AMEAÇA PACÍFICO 30 PARÂMETROS CONJUNTURAIS e SOCIAIS Obrigatório Voluntário Modernização Pobreza tecnológica Dificuldade de obtenção Vetor manobra Importante Função cívica Terrestre Tecnologia avançada Acréscimo do valor pela tecnologia Aéreo, Marítimo População carente Ineficiência do Estado Eficaz ação do Estado Vermelho – avaliação para o Brasil 31 LEGITIMIDADE Obrigatório Voluntário Motivação Elevada motivação ideológica Aburguesamento da população Legitimidade Consenso interno Menor consenso Posições antagônicas Aceitáveis Inaceitáveis Opinião Pública - Perdas 32 CONSCRIÇÃO - A FAVOR • Ensino válido 1º Socorros, sobrevivência, natação • Rito de passagem Masculinidade, camaradagem, preparo físico • Protege contra golpes militares • Poder humano (Manpower) Quantitativo • Diversidade social União nacional, dessegregação • Qualidade de mão de obra • Guerra Total • Motivações republicanas e morais • Mais econômico (na paz ou na guerra?) 33 CONTRA • • • • • • • Declaração Universal dos Direitos Humanos Conscrição como Escravidão Discriminação etária Discriminação de gênero Problemas disciplinares Promove o nacionalismo e o militarismo Justifica ataque de civis Guerra total • Baixo nível de formação • Custo-benefício econômico (em tempo de paz) 34 OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA Organização das Nações Unidas Reconhece o direito de toda pessoa à objeção de consciência ao serviço militar obrigatório MOTIVO: exercício legítimo do direito à liberdade de: PENSAMENTO, CONSCIÊNCIA E RELIGIÃO Art 18 da Declaração Universal Art 18 do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos 35 SERVIÇO MILITAR NO BRASIL Constituição Federal, artigo 143 Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. § 1°- Às Forças Armadas compete, na forma de lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistado, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividade, de caráter essencialmente militar. § 2°- Às mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. 36 COMPROMISSO DO SOLDADO “Prometo cumprir rigorosamente as ordens das autoridades, a que estiver subordinado, respeitar os superiores hierárquicos, tratar com afeição os irmãos de armas, e com bondade os subordinados, e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, cuja honra, integridade e instituições, defenderei com o sacrifício da própria vida” 37 FORÇAS ARMADAS RELAÇÃO EFETIVO/CONSCRITOS MARINHA Profissionais Recrutas 3.791 6% 57276 94% Fontes: Almanaque Abril, CD-ROM, 9ª Ed. São Paulo: Abril, 2002 Comissão do Serviço Militar, Classe 1979, Of 827-COSEMI, 07Abr11999. 38 FORÇAS ARMADAS RELAÇÃO EFETIVO/CONSCRITOS FORÇA AÉREA Profissionais Recrutas 1.903 3% 63140 97% Fontes: Almanaque Abril, CD-ROM, 9ª Ed. São Paulo: Abril, 2002 Comissão do Serviço Militar, Classe 1979, Of 827-COSEMI, 07Abr11999. 39 FORÇAS ARMADAS RELAÇÃO EFETIVO/CONSCRITOS EXÉRCITO Profissionais Recrutas 75.188 38% 121.938 62% Fontes: Almanaque Abril, CD-ROM, 9ª Ed. São Paulo: Abril, 2002 Comissão do Serviço Militar, Classe 1979, Of 827-COSEMI, 07Abr11999. 40 EXÉRCITO EM 2006 Profissionais Recrutas 81.763 46% 96.136 54% 41 Fonte Ministério da Defesa, Diretoria do Serviço Militar CAPTAÇÃO ALISTADOS INCORPORADOS % 9,44 % 5,05 Razão 1/11 Razão 1/20 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 1.800.000 1.700.000 1.600.000 1.500.000 1.400.000 1.300.000 1.200.000 1.100.000 1.000.000 900.000 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 42 Fonte: Diretoria do Serviço Militar RECRUTAMENTO 31 Julho INCORPORADOS LEI SERVIÇO ALTERNATIVO 130.000 120.000 SOLDADO Antecipação do CIDADÃO licenciamento 44 mil Aumento efetivo OMA Efetivo TG 50 % Menor efetivo OMA Maior efetivo TG 110.000 100.000 90.000 80.000 70.000 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 Segmento feminino voluntário ANO 43 PROPORÇÃO DE VOLUNTÁRIOS 1998 57,5% dos alistados 120.000 1.400.000 802.503 100.000 1.200.000 1.000.000 80.000 800.000 60.000 57,5 % 600.000 40.000 400.000 20.000 200.000 0 0 DISTRIBUÍDOS Incorporados 74.652 VOLUNTÁRIOS ALISTADOS DISTRIBUÍDOS NÃO DESEJAM SERVIR 44 ESCOLARIDADE POPULAÇÃO 18 e 19 ANOS - 1991 0,03 11,72 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 30,13 Superior 1ª a 3ª 5ª a 8ª 58,12 1ª a 4ª ESCOLARIDADE Superior 661 1ª a 3ª 239.411 5ª a 8ª 615.487 1ª a 4ª 1.187.521 Incorporação Acima de 7ª Série 45 Fonte: IBGE CRONOGRAMA DE INSTRUÇÃO PERIODO MESES TIPOS SELEÇÃO FEVEREIRO - BÁSICO MARÇO ABRIL GLO JUNHO QUALIFICAÇÃO JULHO AGOSTO ADESTRAMENTO INDIVIDUAL SETEMBRO OUTUBRO INTEGRADO NOVEMBRO 46 Fonte: COTER, Anexo A: Cronogramas de Instrução - ano de 2006 - Grupamento A - Organizações Militares Operacionais, in Programa de Instrução Militar EFETIVO PRONTO ? 180000 Profissionais Recrutas 140000 100000 60000 20000 -20000 Treinamento duplo ou triplo (Efetivo profissional, Incorporação normal, soldado cidadão) Capacidade de combate - setembro a novembro Baixas de recrutas 47 ARGUMENTAÇÕES 1. Integração Exército e Sociedade - Evita o distanciamento 2. Presença nacional (Forças Armadas - significado de brasilidade) 3. Escola de cidadania e civismo 4. Representatividade geográfica, étnica, social e religiosa 5. Mais democrático, porque universal 6. Processo seletivo mais rigoroso - Universo de escolha mais amplo 7. Possibilita a formação de reservas 8. Não importar modelos - Tiro-de-Guerra tipicamente brasileiro 9. Menor custo de manutenção de efetivos 10. Contingente de incorporação é pequeno 11. Opinião pública é favorável 12. Mais da metade é voluntário - 52% 13. Adotado em 2/3 dos paises com Forças Armadas organizadas 14. Manutenção de efetivos completos 15. Missão das Forças Armadas - Defesa, e não projeção de poder 48 CIVISMO ... “entendo que da intervenção do Exército na vida política republicana ficaram duas seqüelas, que se encontram na franja do pensamento estratégico. Tenho em vista a preocupação com o civismo e com a integração nacional. Evidentemente, o civismo como a integração nacional são pressupostos da existência das Forças Armadas. É impensável defender a integridade do território se o patriotismo não corresponde a um traço essencial da cidadania. Mas essa conquista é parte da tradição, que ao sistema educacional incumbe preservar. Se as Forças Armadas propõem-se a fomentar o civismo, colocam-se tarefas às quais não podem atender. O que podemos fazer - e nisto temos claudicado – é despertar nos setores dirigentes a consciência dos problemas da defesa.” Murillo Santos, O Caminho da Profissionalização das Forças Armadas. Rio de Janeiro: INCAER, 1991, p. 122 49 PROPOSIÇÕES Serviço militar não obrigatório PEC Ementa/ explicação Dep 80/1995 Torna facultativo o SM em tempo de paz Fernando Gabeira PV/RJ Aguarda constituição de Comissão Temporária Institui o SM facultativo Maria do Rosário PT/RS Tramita em Conjunto Apensada à PEC-80/1995 Torna o SM voluntário Estende às PM e Bombeiros militares a formação de reservistas Gonzaga Patriota PSB/PE Aguarda indicação dos membros da Comissão Temporária 50/2003 632/1998 354/2001 Instituindo o serviço militar facultativo em tempo de paz. Situação Luiz Antonio Apensada à Fleury PEC-632/1998 PTB/SP 50 PROPOSIÇÕES Flexibilização da obrigatoriedade do serviço militar PEC Ementa/ explicação Dep Situação Acrescenta parágrafo 3º 50 Isenta do SM o cidadão que: 1995 Exerça trabalho remunerado com vínculo empregatício, cuja renda seja essencial para manutenção da família Paulo Gouvêa Aguarda Designação de Relator Isenta do SM o cidadão que: Enio Bacci 88 Exerça trabalho remunerado regular 1995 Tenha sido aprovado no vestibular Esteja cursando ensino de nível superior Tramita em Conjunto Apensada à PEC50/1995 209 Isenta do SM o cidadão que: 1995 Exerça trabalho remunerado com vínculo empregatício José Janene Tramita em Conjunto Apensada à PEC50/1995 Permite aos concludentes do SMO 203 Inclusão nos quadros da PM, 2003 Independente de concurso público Sandes Júnior Tramita em Conjunto Apensada à PEC50/1995 51 MOTIVOS DAS PEC • SMO só persiste em países subdesenvolvidos (marcados pelo intervencionismo militar) • País com experiência em combate modifica o modelo de serviço militar • Alemanha instituiu Serviço Nacional • Exemplo sul-americano: Argentina Antigo modelo igual ao nosso (parcialidade) Universalidade – fantasia burocrática • Mudança atende anseios da população – questão social Dep. Fed. Fernando Gabeira 52 MOTIVOS DAS PEC • Fim de século – mudanças na tecnologia e doutrina: - aponta para profissionalização - tendência dos países líderes - se espraia para os periféricos: alto custo equipamentos • Nações desenvolvidas, na maioria, facultativo • Excedente de contingente – desnecessário o SMO • Serviço facultativo – demonstração de maturidade • Perda de oportunidades de emprego dos jovens Dep. Fed. Luiz Antonio Fleury 53 PROPOSIÇÕES SERVIÇO CIVIL OBRIGATÓRIO PEC Ementa/ explicação 369 1996 Institui o SCO 602 1998 Dispõem sobre a prestação de SCO para isentos e excedentes do SMO ou dispensados de incorporação Autor Poder Executivo Senador Antonio Carlos Magalhães Situação Aguardam constituição de Comissão Temporária Não houve mobilização de nenhum Ministério 54 PROPOSIÇÕES ESPECÍFICAS Ficha de alistamento - incluir Voluntário Sim Não Após pesquisa - Incorporar voluntários de preferência Alargar faixa etária de alistamento GERAIS Análise da pirâmide hierárquica – Of/Sgt/Cb/Sd Compatibilizar necessidades de Defesa das 3 Forças Reorganizar (Reduzir?) Unidades Militares 55 56 CONTATOS Paulo Kuhlmann [email protected] 57 58