EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL AUTORES: Flávia M. Souza*; Ana C. R. G. Prieto; André L. M. Arruda; Gláucia M. Lima; Israel F. Junior DISCIPLINA DE PEDIATRIA - UFF HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO - HUAP NITERÓI - RIO DE JANEIRO EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL OBJETIVOS O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil no grupo que internou por icterícia e avaliar os casos que evoluíram exsangüineotransfusão HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL MÉTODOS Foram estudados retrospectivamente, 400 prontuários de recém-natos (RNs) internados na enfermaria de lactentes do HUAP, de jan/1993 a jan/1996 HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL MÉTODOS Os casos de icterícia foram selecionados e recolhidos dados sobre os sinais clínicos, exames complementares e conduta terapêutica,destacando a evolução dos RNs que receberam EST HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL Internações 400 79 Icterícia Hemolítica 45 (56,(%) Colestática 20 (25,3%) Fisiológica 14 (17,7%) EST 22 casos (48,9%) Estatística global do grupo estudado – HUAP/UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL Icterícia - RN e Lactentes Número de Casos 40 30 38 20 23 10 18 0 1994 1995 1996 EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL ETIOPATOGENIA NOS CASOS DE EST 32% 45% 23% INCOMPATIBILIDADE Rh INCOMPATIBILIDADE ABO OUTRAS CAUSAS 10 (45%) 5 (23%) 7 (32%) HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL EST em RN com Icterícia Hemolítica 23 22 21 23 22 20 RN com EST RN sem EST HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL H E P AT O E S P L E N O M E G AL IA 1 0 (4 5 ,4 % ) P AL ID E Z C U T ÂN E O -M U C O S A 6 (2 7 ,2 % ) M AN IF E S T AÇ Õ E S N E U R O L Ó G IC AS 8 (3 6 ,3 % ) NÚM ERO DE PACIENT ES SINAIS CLÍNICOS PREDOMINANTES 22 CASOS EST 14 12 10 13 8 9 6 4 IC T E R ÍC IA P R E C O C E - P R IM E IR AS 2 4 h D E VID A 1 3 (5 9 % ) IC T E R ÍC IA AP Ó S ÀS P R IM E IR AS 2 4 h D E VID A 9 (4 1 % ) 10 8 6 2 S INAIS C L ÍNIC O S 0 HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL RESULTADOS 1 EXT DO 7° AO 9° DIA DE VIDA 1 (4,5%) 10 EXT DO 4° AO 6° DIA DE VIDA 10 (45,5%) 11 EXT NAS PRIMEIRAS 72h DE VIDA 11 (50%) 0 2 4 6 8 10 12 Tempo de vida e realização da EST HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL RESULTADOS RECEBERAM DUAS EST 7 (32%) RECEBERAM UMA EST 15 (68%) Número de EST HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL RESULTADOS 14% 86% FOTOTERAPIA POR 72h 19 (86%) FOTOTERAPIA POR MAIS DE 72h 3 (14%) HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL RESULTADOS TEMPO DE INTERNAÇÃO : EXSANGÜÍNEO (22 CASOS) 41% 32% 27% ENTRE 6 E 10 DIAS ENTRE 11 E 15 DIAS 9 (41% ) 6 (27% ) SUPERIOR A 15 DIAS 7 (32% ) HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL RESULTADOS A L T A X Ó B IT O : E X S A N G Ü ÍN E O 14% 86% OBS.: TODOS OS ÓBITOS POR INCOMPATIBILIDADE Rh OCORRERAM APÓS M ANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS ALT A H O S P IT A L A R 1 9 (8 6 % ) Ó B IT O S 3 (1 4 % ) H UAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL CONCLUSÃO O perfil dos RNs exsangüineotransfundidos foi: icterícia precoce, terapêutica pela fototerapia e EXT nas primeiras 72h de vida e tempo de internação superior a 10 dias HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL CONCLUSÃO Chama a atenção na análise dos óbitos, o comprometimento neurológico por impregnação bilirrubínica HUAP - UFF EXSANGÜÍNEOTRANSFUSÃO E ICTERÍCIA HEMOLÍTICA NEONATAL CONCLUSÃO Cabe ressaltar que, apesar do advento da imunoglobulina anti-Rh na década de 60, prevalece ainda a incompatibilidade por este fator como causa de hemólise grave em nosso meio HUAP - UFF