TEORIA GERAL DE SISTEMAS Técnico em Informática Princípios Gerais de Sistemas Profª Regiane Klidzio © 2007 by Prentice Hall Introdução • Todos os sistemas têm alguma coisa em comum. • Embora possam ser diferentes, os sistemas compartilham muitas características comuns. • A Teoria Geral de Sistemas (TGS) estuda as características comuns a todos os sistemas. • E, essas características comuns a todos os sistemas constituem os princípios gerais de sistemas. © 2007 by Prentice Hall Princípios gerais de sistemas 1) Quanto mais especializado é um sistema, menos capaz ele é de se adaptar a circunstâncias diferentes. • Exemplo: Emprego geral x Emprego específico – Quanto mais “geral” menos otimizado para uma circunstância específica. – Quanto mais otimizado para uma circunstância específica, menos adaptável ele será a novas circunstâncias. Característica fundamental: adaptação © 2007 by Prentice Hall Princípios gerais de sistemas 2) Quanto maior for um sistema, maior o número de recursos que serão destinados à manutenção diária. • Exemplo: – Pequenos sistemas pouco esforço de manutenção. – Grandes sistemas grande esforço de manutenção. Características fundamentais: - tamanho e manutenção © 2007 by Prentice Hall Princípios gerais de sistemas 3) Os sistemas sempre fazem parte de sistemas maiores e sempre podem ser divididos em sistemas menores. – Os limites dos sistemas não são fixos e imutáveis. – A definição do escopo do sistema é dada por um processo decisório. – No tocante ao escopo do sistema deve-se ter em mente a necessidade de deixar bem claro os limites do sistema, pois ele sempre estará inserido num sistema maior. © 2007 by Prentice Hall Princípios gerais de sistemas – Os limites indicam a maneira pela qual um sistema está organizado, podendo subdividi-lo em sistemas menores. – A determinação do que será sistema, subsistema e supersistema depende dos interesses de quem está analisando. – Exemplo: • Supersistema Família • Sistema Ser humano • Subsistema Sistema nervoso © 2007 by Prentice Hall Princípios gerais de sistemas – Exemplo: • Numa tecelagem, o departamento de produção é um subsistema e a tecelagem o próprio sistema. Mas, se considerarmos o departamento de produção um sistema, os subsistemas serão as seções de tinturaria, teares e estamparia. Características fundamentais: - hierarquia e natureza da complexidade © 2007 by Prentice Hall Princípios gerais de sistemas 4) Os sistemas crescem. – Os sistemas não permanecem estáticos. – Os sistemas adicionam funções e partes a partir de necessidades reais ou imaginárias. Característica fundamental: crescimento © 2007 by Prentice Hall Princípios gerais de sistemas • Concluindo ... – Sistemas podem ser tão complexos quanto possamos imaginar. Por isso, devemos tomar cuidados especiais quando estivermos definindo seus limites e suas interfaces com o mundo externo. © 2007 by Prentice Hall Leis Universais © 2007 by Prentice Hall Leis Universais • Estudiosos da TGS identificaram regras, normas ou leis que acontecem a todos os sistemas, independente da área. Assim, todo sistema respeita estas leis: a) “Todo sistema se contrai, ou seja, é composto de subsistemas (e isto ocorre infinitamente)”. Exemplo: o motor de um carro é formado de subsistemas como injeção, pistões, partida, etc. © 2007 by Prentice Hall Leis Universais b) “Todo sistema se expande, ou seja, é parte de um sistema maior (e isto ocorre infinitamente)”. Exemplo: o sistema “carro” é parte de um sistema maior de tráfego que, por sua vez, pode ser considerado subsistema de uma cidade e assim infinitamente. © 2007 by Prentice Hall Leis Universais c) “Quanto maior a fragmentação do sistema (ou seja, o número de subsistemas), maior será a necessidade para coordenar as partes”. A razão disto é que é mais fácil visualizar menos sistemas e entender sua integração. Por esta razão, as pessoas procuram agrupar os elementos em subsistemas. Assim, o número de subsistemas é arbitrário e depende do ponto de vista de cada pessoa ou de seu objetivo. . © 2007 by Prentice Hall Leis Universais c) “Quanto maior a fragmentação do sistema (ou seja, o número de subsistemas), maior será a necessidade para coordenar as partes”. Exemplo: Por exemplo, um carro pode ser visto formado por 2 subsistemas somente (motor e estrutura); já outras pessoas poderão subdividir um carro em parte elétrica, motor, rodas, chassis, carroceria e estofamentos. © 2007 by Prentice Hall Leis Universais d) O número mágico 7 ± 2 Na década de 40, pesquisadores de psicologia concluíram que as pessoas normais possuem uma certa capacidade de processamento de informações. Uma das descobertas é que podemos gerenciar de 5 a 9 subsistemas (por isto, o número 7 + 2 e 7 – 2) a fim de poder entender melhor o todo (sistema inteiro). Isto quer dizer também que, uma pessoa consegue gerenciar melhor uma equipe composta um grupo de 5 a 9 membros. © 2007 by Prentice Hall Leis Universais e) Homeostase: Este princípio diz que os sistemas sempre procuram o equilíbrio. Isto quer dizer que, se uma parte não está funcionando bem, outras terão que trabalhar mais para manter o equilíbrio, a fim de que o sistema consiga atingir seu objetivo. © 2007 by Prentice Hall Leis Universais e) Sinergia: A sinergia pode ser exemplificada pela fórmula 1 + 1 = 3. Isto significa que as partes de um sistema podem interagir para gerar algo maior, do que as partes não conseguiriam fazer ou atingir se as mesmas estivessem trabalhando isoladamente. Exemplo: A sinergia também explica porque, muitas vezes, uma equipe de futebol com um jogador a menos consegue ganhar de outra com maior número de jogadores. A resposta está na integração entre as partes pela qual a equipe de futebol possa atingir sua meta. © 2007 by Prentice Hall Natureza dos sistemas • Considerando que um sistema sempre faz parte de outro sistema maior, é possível aceitar que sistemas de diferentes tipos podem integrar-se. – Exemplo: sistemas informatizados devem ser estáveis e confiáveis para funcionar bem em nossa sociedade complexa, convivendo com sistemas nãoinformatizados. © 2007 by Prentice Hall Natureza dos sistemas • Existem muitos tipos diferentes de sistemas. • Na verdade, tudo aquilo que temos contato em nossa vida é um sistema ou um componente de sistema (ou ambas as coisas). • Por isso é conveniente classificar os sistemas em diferentes categorias: – Sistemas naturais – Sistemas artificiais © 2007 by Prentice Hall Natureza dos sistemas • Sistemas naturais: são sistemas que não tem qualquer interferência do homem para a sua criação e engloba a maioria dos sistemas. Podemos, no entanto, dividi-lo em dois tipos: – Sistemas físicos: sistemas astrais (galáxias, sistema solar), geológicos (rios, cadeias montanhosas) ou sistemas moleculares (organização complexa de átomos). – Sistemas vivos: plantas ou animal, incluindo o ser humano. © 2007 by Prentice Hall Natureza dos sistemas • Sistemas artificiais: são sistemas artificiais (construídos pelo homem) que interagem com computadores, ou são controlados por um ou mais computadores. • Exemplos: a) Sistemas sociais: organizações de leis, doutrinas, costumes ... b) Sistemas financeiros: contabilidade, controles de estoque ... c) Sistemas de transporte: redes rodoviárias, linhas aéreas ... d) Sistemas de comunicação: telefone, telex ... e) Sistemas de manufatura: fábricas, linhas de montagem ... © 2007 by Prentice Hall Sistemas automatizados • O nosso estudo vai se centralizar nos sistemas automatizados que são sistemas feitos pelo homem, os quais interagem com computadores, ou são controlados por um ou mais computadores. • Elementos: – – – – – hardware, software, pessoas, dados, Procedimentos. © 2007 by Prentice Hall Sistemas automatizados • Hardware de computadores - CPU, terminais, impressoras, unidades de fita magnéticas, etc. • Software de computadores - programas de sistemas, como sistemas operacionais, sistemas de bancos de dados e programas de controle de telecomunicações, além dos programas aplicativos que executam as funções desejadas pelo usuário. • Pessoas - aquelas que operam o sistema, que fornecem as entradas e utilizam as saídas, e as que desempenham atividades de processamento manual em um sistema. © 2007 by Prentice Hall Sistemas automatizados • Dados - as informações que o sistema conserva por um período de tempo. • Procedimentos - determinações e instruções formais para a operação do sistema. © 2007 by Prentice Hall Divisão dos sistemas automatizados • Sistemas on-line: são os que recebem entradas diretamente do local onde ele foi criado. As saídas, ou resultados do processamento são dirigidos para onde é necessário. • O sistema on-line interage diretamente com as pessoas. Por isso, é importante que o analista de sistemas planeje cuidadosamente a interface homem-máquina. • Como os sistemas on-line precisam recuperar dados (consultas) é muito importante projetar o banco de dados corretamente. • Exemplo: Registro de reserva de uma passagem aérea © 2007 by Prentice Hall Divisão dos sistemas automatizados • Sistemas de tempo real: os sistemas de tempo real são considerados uma variação dos sistemas on-line, e podem ser definidos como aquele que recebe os dados, os processa e apresenta os resultados com rapidez suficiente para afetar o ambiente naquele momento. • Exemplo: Sistemas de controle de processos © 2007 by Prentice Hall Divisão dos sistemas automatizados Diferenças: • Sistema on-line interage diretamente com as pessoas, já o sistema em tempo real interage com pessoas e ambiente. • Sistema on-line a entrada de dados leva 1 a 2 segundos, já no sistema em tempo real a entrada de dados leva milissegundos ou menos. © 2007 by Prentice Hall Divisão dos sistemas automatizados • Sistemas de apoio à decisão: são sistemas que ajudam os profissionais, gerentes, administradores a tomarem decisões, pois eles se caracterizam por extraírem das bases de dados dos sistemas a informação que interessa aos mesmos. • Esses sistemas não são utilizados de forma regular, somente quando o profissional precisa de determinada informação. • Exemplo: sistemas de análise estatística (aplicativos de realizam um operação específica) © 2007 by Prentice Hall Divisão dos sistemas automatizados • Sistemas baseados no conhecimento (especialistas): Esses sistemas contêm grande quantidade de conhecimento que são utilizados em determinada tarefa. Eles possuem o conhecimento e a capacidade que o permitirão funcionar como um especialista. • Exemplo: linha de montagem automatizada © 2007 by Prentice Hall Trabalho 1. Elencar cinco exemplos de: 1. Sistemas on-line 2. Sistemas em tempo real 3. Sistemas de apoio a decisão 4. Sistemas especialistas Entrega no fim da aula. © 2007 by Prentice Hall Definições © 2007 by Prentice Hall Análise de sistemas Representa o estudo detalhado de uma área de trabalho (processo), que antecede uma ação que, quase sempre, implica no desenvolvimento de um conjunto de programas integrados (sistema) destinado à execução, controle e acompanhamento do processo. •A análise do sistema é feita por sucessivas divisões para que melhor possamos compreender a integração dos sistemas que forem afins. © 2007 by Prentice Hall Participantes de um sistema O analista de sistemas é o profissional que coordena o processo de modelagem do sistema. É ele que trata, levanta os requisitos (dados, informações) sobre as necessidades do usuário, faz o trabalho de análise e projeto e repassa as informações para o desenvolvedor (programador). É portanto, um profissional que está em contato com diversos tipos de pessoas, e isso exige desse profissional aptidões interpessoais, ou seja, se comunicar bem com as pessoas (falar a sua linguagem). © 2007 by Prentice Hall Participantes de um sistema O usuário é uma importante figura do processo de modelagem do sistema. É ele que conhece o funcionamento do negócio a ser automatizado e, algumas vezes, sabe como deve funcionar o sistema. O usuário pode ser o operador do sistema, o gerente, administrador ou o dono da empresa. © 2007 by Prentice Hall Participantes de um sistema O desenvolvedor é o profissional que recebe as informações do analista de sistema, que repassa o projeto já modelado ao desenvolvedor, o qual codifica o mesmo em determinada linguagem de programação previamente estabelecida pelo analista em conjunto com o programador. Na maioria das situações de construção de um sistema não existe a figura do analista e do desenvolvedor, ou seja, esses papéis são assumidos pela mesma pessoa. Somente em empresas com um porte considerável é comum encontrar a clara definição das funções. © 2007 by Prentice Hall Papel do Analista – O analista deve ser responsável pela comunicação com todos os usuários. Ele é o principal elo de ligação entre a área usuária e o esforço de implementação. – O analista de sistemas não deve ter apenas a capacidade de desenhar diagramas técnicos, precisa ter habilidade com as pessoas, conhecimento de aplicações e habilidade em processamento. © 2007 by Prentice Hall