13° Encontro Nacional da Rede Sentinela Conversando sobre Gestão de Risco em Serviços de Saúde Patricia Fernanda Toledo Barbosa CVISS/NUVIG/ANVISA Fortaleza-CE, 13 e 14 de março de 2012 Como nos sentimos quando solicitados a sistematizar as nossas ações? Sistema de Gestão • Onde eu quero chegar? Cuidado seguro e integral • O que me diz que eu preciso ir até lá? Dados da realidade, diretrizes, normas • O que eu preciso para chegar lá? Processos de trabalho, procedimentos • Como saber se estou no caminho certo? Mecanismos de avaliação Alguns conceitos • Sistema de Gestão de Risco Um conjunto de atividades e intervenções (de farmacovigilância) destinadas a identificar, caracterizar, prevenir ou minimizar os riscos (relacionados a um medicamento), incluindo a avaliação da eficácia dessas intervenções • Plano de gestão de risco Uma descrição detalhada do sistema de gestão de riscos. (EMEA – European Medicine Agency) Pressupostos • A gestão de risco qualificada é um valioso componente de um sistema de qualidade eficaz. • Gerenciamento de risco deve ser uma parte permanente do processo de gestão da qualidade. (Quality Risk Management -ICH Q9 – EMEA, 2005) Composição da Rede Sentinela (Março 2012) Distribuição das instituições pertencentes à Rede Sentinela por região (n=187) NORTE NORDESTE CENTRO OESTE SUDESTE 11 6% 38 20% 37 20% 10 5% 91 49% SUL Composição da Rede Sentinela (Março 2012) Número de instituições pertencentes à Rede Sentinela por Estado e DF (n=187) 54 20 18 16 8 2 AC 3 2 4 AL AM BA 9 6 1 CE DF ES 1 2 1 2 4 GO MA MT MS MG PA 11 9 6 PB 4 PR PE RJ RN 2 RS RO SC SP 1 1 SE TO Composição da Rede Sentinela (Março 2012) 42 36 21 Colaborador Centro de Cooperação Centro de Referencia Composição da Rede Sentinela (Março 2012) Colaborador, Centro de Cooperação e Centro de Referencia Centro de Cooperação e Centro de Referencia Colaborador e Centro de Cooperação 10 1 21 Suporte para a Rede Sentinela e SNVS PARCERIAS PROADI-SUS: • Hospital Sírio Libanês • Hospital Albert Einstein • Hospital do Coração – HCOR/SP • Hospital Samaritano Suporte para a Rede Sentinela e SNVS 1. Gestão de Riscos Sanitários em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde de Média e Alta Complexidade • Público alvo: Profissionais de Vigilância Sanitária e profissionais de Instituições de Saúde da Rede Sentinela • Número de participantes/ano: – 4 turmas de 50 participantes – Total de 200 participantes/ano (2012 a 2014 = 600 participantes) • Carga horária: 40 horas Suporte para a Rede Sentinela e SNVS 2. Capacitação de gestores e profissionais de saúde em VIGIPOS (com uso de simulação realística) • Público alvo: – Gerentes de risco dos hospitais, profissionais de saúde, gestores de áreas (administradores, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, engenheiro clinico, advogado, biólogo, psicólogo, nutricionista, entre outros) – Número de participantes/ano: 10 turmas com 45 profissionais/turma – Total de 450 participantes/ano (2012 a 2014 = 1350 participantes) • Carga horária: 16 horas Suporte para a Rede Sentinela e SNVS 3. Capacitação de gestores de vigilância sanitária em VIGIPOS (com uso de simulação realística) • Público-alvo: • Profissionais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (veterinário, engenheiro, físico, psicólogo, administrador, entre outros) • Número de participantes/ano: • 04 turmas com 45 participantes cada • Total de 180 participantes /ano (2012 a 2014 = 540 participantes) • Carga horária: 16 horas Suporte para a Rede Sentinela e SNVS 4. Treinamento de profissionais de terapia intensiva para o uso de bombas de infusão • Público-alvo: – Profissionais de terapia intensiva de estabelecimentos assistenciais de saúde participantes da Rede Sentinela (enfermeiros e técnicos de enfermagem) – Treinar in loco de 10 a 15 multiplicadores de 30 municípios (10 municípios/ano) • =>2012 a 2014 = 300 a 450 participantes Possível relação entre as diferentes dimensões VIGIPOS Gerenciamento Qualidade De Risco Segurança do Paciente Refletindo sobre a possível relação entre as diferentes dimensões • VIGIPOS – Identificação de risco • Qualidade – Ferramentas • Segurança do paciente – imagem objetivo, perseguida por meio de um conjunto de instrumentos e práticas (VIGIPOS, Qualidade, Gestão de Processos, Gestão de Pessoas, empoderamento do usuário etc) • Política de gestão de risco – sistematização de intenções, meios, instrumentos, processos de trabalho e necessidades para a vigilância do cuidado seguro Refletindo sobre a possível relação entre as diferentes dimensões “No passado, a gestão de riscos e melhoria da qualidade foram funções freqüentemente operadas separadamente nas organizações de saúde e os indivíduos responsáveis por cada função tinham diferentes linhas de trabalho e de relatórios – uma estrutura de organização com uma gestão de risco ainda mais dividida entre qualidade e melhoria. Hoje, os esforços das organizações de saúde para gestão de riscos e melhoria da qualidade estão mobilizados perseguindo a segurança do paciente e encontrando maneiras de trabalhar juntos de forma mais eficaz e eficiente para garantir que suas organizações prestem cuidados seguros e de alta qualidade aos doentes.” (ECRI Institute, 2009) “Um sujeito quer saber se temos realizado uma rigorosa avaliação do risco?” Como um “ agente de saúde e segurança“, meu dever é relatar esse escritório como sendo um perigo. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – [email protected] MUITO OBRIGADA!!!!