APLICAÇÃO DA LEI 11.638/2007 AO COOPERATIVISMO AGROEPCUÁRIO
ATRAVÉS DA ELABORAÇÃO E O CÁLCULO DE INDICADORES FINANCEIROS DA
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA: UM ESTUDO DE CASO
[email protected]
Apresentação Oral-Economia e Gestão no Agronegócio
ISABEL CRISTINA GOZER1; REGIO MARCIO TOESCA GIMENES2; DIEGO
FORNAZIER GOZER3; THIAGO PEREIRA NASCIMENTO4; EMILIO ARAUJO
MENEZES5.
1,3,4,5.UNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE, UMUARAMA - PR - BRASIL;
2.UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, FLORIANÓPOLIS - SC BRASIL.
APLICAÇÃO DA LEI 11.638/2007 AO COOPERATIVISMO AGROEPCUÁRIO
ATRAVÉS DA ELABORAÇÃO E O CÁLCULO DE INDICADORES FINANCEIROS DA
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA: UM ESTUDO DE CASO
RESUMO
O presente trabalho consiste em uma revisão de literatura sobre a Demonstração do fluxo de
caixa (DFC), e as mudanças ocorridas após a publicação da lei nº. 11.638/2.007, bem como a
importância da sua aplicação ao ramo do cooperativismo agropecuário. Foram elaboradas as
demonstrações de Fluxo Liquido de Caixa no período de 2005 a 2008, com base em dados de
uma cooperativa agropecuária de grande porte do Estado do Paraná. Posteriormente foi realizada
a analise dos índices financeiros retirados da Demonstração de Fluxo de Caixa Liquido propostos
pela obra de Matarazzo (2003), caracterizando assim um estudo de Caso. Os dados necessários
para o trabalho foram extraídos das demonstrações financeiras e relatórios contábeis da
cooperativa analisada. Os resultados obtidos evidenciaram, qual a Capacidade de Financiamento
da Necessidade de Capital de Giro, de pagamento de Dividas Bancarias de Curto Prazo e a
capacidade de amortização de financiamentos da cooperativa analisada. Todos os índices
apresentam algum valor negativo em todos os quesitos analisados, evidenciando certa deficiência
em todos os índices de Fluxo de Caixa Liquido, pode-se concluir também que elaboração do
fluxo de caixa e o cálculo dos indicadores do fluxo de caixa são ferramentas importantes no
processo de gestão das empresas.
PALAVRAS CHAVES: DFC, Fluxo de caixa, NLCDG. Demonstração de Fluxo Liquido de
Caixa, Lei nº 11.638/2007
ABSTRACT
This work is a literature review on the Statement of cash flow (SCF), and changes after the
publication of Law no. 11.638/2.007 and the importance of its application to the branch of
2
cooperative farming. Were made statements of net cash flow for the period 2005 to 2008, based
on data from a cooperative of big farm in the state of Paraná. Subsequent analysis was performed
of the financial indices from the Statement of Cash Flow Net of work proposed by Matarazzo
(2003), featuring as a case study. Data for the study were extracted from financial statements and
accounting reports of the cooperative analyzed. The results showed, that the ability to finance the
need for working capital, payment of bank liabilities Short-term and amortization of financing
capacity of the cooperative analyzed. All indices have a negative value in all items examined,
suggesting some deficiency in all the indexes in the cash flow net, we can conclude that
preparation of cash flow and calculation of indicators of cash flow are important tools in process
of business management.
KEY WORDS: DFC, Cash Flow, NLCDG, Demonstration of net cash flow, Law No.
11638/2007.
1.Introdução
A crescente complexidade do processo administrativo leva os gestores a buscarem
incansavelmente alternativas para superar os desafios encontrados no seu dia-a-dia. A escassez de
recursos financeiros e o elevado custo para sua captação, juntamente com a falta de planejamento
e controle, têm contribuído para que muitas empresas encerrem suas atividades. Em épocas de
crise o gestor precisa de informações contábeis precisas e oportunas para apoiar o seu processo
decisório.
É essa necessidade de informações precisas e coerentes com a realidade das empresas, que
possibilitem com certo grau de confiança, a tomada de decisão gerencial, que levou ao
desenvolvimento de alguns métodos de avaliação do rendimento das organizações e de sua
posição em relação ao mercado em que atuam.
Os relatórios provenientes do sistema contábil são os principais instrumentos de gestão
empresarial, tendo como objetivo fornecer informações relevantes para que cada usuário possa
tomar suas decisões com segurança e somente as informações clássicas da contabilidade, ou seja,
Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício – DRE, Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL e Demonstração de Origem e Aplicação dos Recursos
- DOAR, dificilmente o gestor terá conhecimento imediato e oportuno da verdadeira liquidez da
sua empresa. Não basta a empresa apresentar lucro contábil. É preciso que a equação "Ativo
Circulante versus. Passivo Circulante" esteja compatível com sua necessidade de capital de giro.
Isto faz com que o gestor se utilize de todos os instrumentos disponíveis que, juntamente com os
demais demonstrativos contábeis, ajude-o a interpretar a realidade financeira da empresa,
conhecendo e coibindo eventos estranhos que possam afetar o seu desempenho financeiro.
Um exemplo de para resolução de tal premissa é a Demonstração de Fluxo de Caixa
(DFC). A qual até o exercício social de 2007, era feita facultativamente, principalmente pelas
Sociedades anônimas, devido sua forma mais simplificada que proporcionava uma analise menos
técnica e complicada. A obrigatoriedade dessa demonstração já era almejada pelo Anteprojeto de
Lei nº. 3.741/2000, que se transformou na lei nº. 11.638/2007, que altera a Lei 6.404/76 (Lei das
sociedades por ações), obrigando a elaboração da DFC. Essa transição já era prevista por
diversos autores que defendem a tendência internacional de padronização das demonstrações
contábeis, em virtude da globalização.
Com o advento da lei, a então Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
(DOAR), foi substituída pela DFC, Braga e Marques (2007), salientam que a primeira possui um
3
maior numero de informações sendo assim mais completa em informações econômicas, já a DFC
é mais bucólica, de interpretação bem mais simples e objetiva, suprindo uma necessidade
premente aos usuários das informações contábeis, haja vista que a DFC é um dos principais
instrumentos de avaliação da capacidade que a organização possui de pagar suas divididas.
A lei 11.638/2007 é aplicável as companhias de capital aberta, mas ao longo da história
observa-se que o cooperativismo adapta suas demonstrações financeiras aos demonstrativos
exigidos pela legislação societária, isso acontece pelo fato das cooperativas serem uma sociedade
de pessoas, e a evidenciação de informações acaba sendo fundamental para garantir a
transparência do seu processo de gestão, então diante disso o presente artigo antecipa quais
seriam as informações adicionais que o cooperativismo evidenciaria aos seus associados através
da elaboração da DFC e do cálculo dos seus indicadores financeiros.
Desse modo o presente artigo tem como objetivo a elaboração da DFLC pelo método
indireto, e a confecção e analise dos indicadores financeiros sugeridos por Matarazzo (2003) do
período de 2005 a 2008 de uma grande cooperativa agropecuária do Estado do Paraná, com
intuito de evidenciar a importância da elaboração da DFC para o cooperativismo agropecuário
demonstrando as informações adicionais geradas para a tomada de decisão e para tanto o trabalho
está estruturado da seguinte forma: Primeiramente faz-se uma revisão bibliográfica sobre a DFC
e a DFLC, posteriormente mostra-se a elaboração do Fluxo Liquido de Caixa do período de 2005
a 2008, na seqüência é feita analise dos índices financeiros, e por último segue as considerações
finais.
1.1 Fundamentação Teórica
Diante da abertura de mercado e da internacionalização de capitais, os investidores e
financiadores de capitais buscam a cada dia mecanismos que permitam uma análise mais segura
da situação financeira da empresa em que pretendam investir. As informações obtidas através das
demonstrações contábeis clássicas não são suficientes para que os analistas de mercado avaliem
os riscos e a capacidade de retorno do investimento que a empresa oferece. Segundo Yoshitake e
Hoji (1997:149), os analistas de balanços com visão moderna dão mais importância ao fluxo de
caixa:
... não é muito importante saber se uma empresa teve lucro ou prejuízo em
determinado exercício, pois o resultado pode ter sido maquilado por algum
artifício contábil permitido pela lei e, portanto, sem conhecer o fluxo de caixa,não
se pode saber que capacidade a empresa tem em gerar receita.
O Fluxo de caixa é o instrumento “que permite demonstrar as operações financeiras que
são realizadas pela empresa” (ZDANOWICZ, 1992, p.33), Permitindo de acordo com Thiesen
(2000) mostrar de forma direta ou indireta, as mudanças que tiveram reflexo no Caixa, suas
origens e aplicações.
O seu objetivo primário consiste em promover informações relevantes sobre os
pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante determinado
período (ÍUDICIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2006, p.398).
A DFC basicamente explica as diferentes razões de alteração de saldo da conta caixa
entre dois balanços consecutivos. Depreende-se o motivo da DFC ser uma demonstração
dinâmica, representando dessa forma um “Fluxo”, acrescentadas as informações referentes a
4
caixas e equivalentes, que no balanço Patrimonial são apresentadas de maneira estática.
(MATARAZZO, 2003).
As informações provenientes da DFC, quando analisadas em conjunto com as demais
demonstrações financeiras, podem permitir aos usuários das informações contábeis:
(a) avaliar a capacidade no negócio de gerar fluxos de caixa líquidos positivos; (b)
avaliar a capacidade do empreendimento de cumprir suas obrigações, sua capacidade de
pagar dividendos e suas necessidades de financiamento externo; (c) avaliar as razões
para as diferenças entre o resultado liquido e os recebimentos e pagamentos de caixa
associados; (d) avaliar os efeitos sobre a posição financeira do negocio de suas
transações de financiamento e investimento de caixa e as que não afetam o caixa durante
o período (FAS nº. 95, p.2).
O Comitê de Pronunciamento Contábeis (2008) complementa que as informações
históricas sobre os fluxos de caixa são freqüentemente usadas como indicadores de valor,
servindo em tempos de segurança dos fluxos de caixa futuros, também sendo muito úteis para
verificar a exatidão das avaliações feitas, no passado.
Vale salientar que para que a DFC faça o devido cumprimento de suas finalidades ela
deve atender aos seguintes requisitos elencados por (ÍUDICIBUS; MARTINE; GELBCKE,
2006):
Evidenciar o efeito periódico das transações de caixa segregadas por
atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, nesta
ordem;
Evidenciar separadamente, em Notas Explicativas que façam referencias a
DFC, as transações de investimento e financiamento que afetam a posição patrimonial da
empresa, mas não impactam diretamente os fluxos de caixa do período;
Reconciliar o resultado liquido (lucro/prejuízo) com o caixa liquido gerado
ou consumido nas atividades operacionais.
Outro aspecto importante, consiste no conceito de caixa na DFC, que contempla também
os investimentos como equivalentes-caixas. Que são definidos pelo CPC (2008, p.4), como
“aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em
caixa e que estão sujeita a um insignificante risco de mudança de valor”.
1.2 Principais fatores que ocasionam variações nos saldos do caixa
Segundo Zdanowicz (1998) as principais causas da falta de recursos na empresa são
ocasionadas por:
• Expandir de forma descontrolada as vendas;
• Insuficiência do capital próprio e de terceiros, aumentando o endividamento desta;
• Aumento dos prazos de venda;
• Necessidade de compras de porte;
• Distancia dos prazos de recebimentos e pagamentos;
• Baixa rotatividade dos estoques;
• Comprometimento do capital fixo, devido à falta ou insuficiência do capital de giro;
5
•
•
Distribuição de lucros
Custos financeiros altos, ocasionado por planejamento e controle de caixa irregulares.
As principais variações nos saldos de caixa são ocasionados por fatores externos e
internos à empresa, que precisam ser controlados pelo administrador financeiro todo dia.
Segundo Matarazzo (2003) a demonstração do fluxo de caixa tem importância interna e externa a
empresa, demonstra a posição da empresa no mercado.
Os fatores internos são divididos em: alteração na política de vendas, decisões na área de
produção, política de compras e política de pessoal. E como fatores externos: declínio das
vendas, extensão ou limitação do mercado, aumento no nível de preços, concorrência, inflação,
mudança nas alíquotas dos impostos e inadimplência.
Zdanowicz (1998, p.19) afirma que “o fluxo de caixa é o instrumento que permite ao
administrador financeiro planejar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua
empresa para um determinado período”.
1.3 Classificação das Movimentações de Caixa por Atividade.
Já em 1987 o “financial Accounting Standards”, Emitia o Pronunciamento FAS-95, onde
dividi o fluxo de caixa em três grupos: Investimentos, Atividade e Financiamento, o mesmo
critério foi adotado no Brasil como pode ser percebido no Parecer Técnico CPC 03 (2008).
Assim como observa Gitman (1997, p. 75) a DFC “fornece um resumo dos fluxos de
caixa da empresa relativos às atividades operacionais, de investimento e de financiamento e
reconcilia-os com as variações em seu caixa e títulos negociáveis, durante o período em questão”.
Diferente da DOAR, em que os recursos são evidenciados em termos de suas origens e
aplicações.
As atividades operacionais, em geral, refere-se aquelas que envolvem as atividades de
sua operação que não sejam classificadas como atividades de investimento e de financiamento
(MARTINS; GELBCKE; ÍUDICIBUS, 2006). Pode-se exemplifica-las com o recebimento de
uma venda, pagamento de fornecedores, gastos com folha de pagamento, produção, venda de
produtos ou prestação de serviços. Este tipo de atividade normalmente gera mais caixa do que
utilizam.
As atividades de investimento estão relacionadas ao aumento ou diminuição dos ativos
considerados permanentes, os quais são utilizados na produção de bens ou serviços. Também se
refere a este tipo de atividade todo desembolso decorrente à realização de empréstimos,
financiamentos, e todos os recebimentos decorrente dos mesmos. Inclui-se também neste grupo a
aquisição de títulos e valores de outras sociedades.
As atividades de Financiamento relacionam-se com empréstimos de credores e
investidores da entidade, ou seja, aquelas vinculadas com a estrutura de capital da empresa e
envolvem as modificações no passivo exigível a longo prazo e no patrimônio Liquido, que
afetaram o caixa no período, também incluem-se a captação de empréstimos, sua amortização e
remuneração.
1.4Métodos de Elaboração
6
A DFC pode ser elaborada de duas formas: Direta e indireta. Sendo que, não é
definida nenhuma regra para a opção do método de elaboração, ficando facultado ao usuário
definir qual forma vem suprir suas necessidades.
1.4.1 Método direto
O método direto mostra todas as entradas e saídas de caixa que efetivamente
provocaram a variação das disponibilidades do período. Marques, Alves e Silveira (2008)
argumentam que sua elaboração é mais trabalhosa, pois exige controles específicos para a
segregação das movimentações financeiras. Mas, em contra partida, sua apresentação torna-se
mais compreensíveis para os usuários externos, iniciando com os valores recebidos de clientes e
pagos a fornecedores, permitindo a rápida geração de informações (MARION, 2003).
Vale ressaltar que este método demonstra os recebimentos e pagamentos derivados
das atividades operacionais da empresa em vez do lucro líquido ajustado. Mostra efetivamente as
movimentações dos recursos financeiros ocorridos no período.
1.4.2
Método Indireto
O método indireto tem um grau de detalhamento menor, sua estrutura assemelhase a DOAR. Marques, Alves e Silveira (2008) comentam que esse fato possibilita maior
automação em sua elaboração. Pela sua capacidade de evidenciar variações nos prazos de
pagamentos e recebimentos, este método tem sido o escolhido pela maioria das empresas.
A diferença dos modelos pode ser melhor vista na Figura 1.
Figura 1 – Método Direto versus Método Indireto.
Lucro Líquido
Mais / Menos
Menos
Ajustes
Saídas
Operacionais
Igual
Geração Interna
de Caixa
Mais / Menos
Geração Operacional de Caixa
Igual
Fluxo Operacional
Mais / Menos
Geração Não Operacional de Caixa
Igual
Variação do Disponível
Método Indireto
Método Direto
Entradas
Operacionais
7
Fonte: (Sá, 1998, p.36)
1.4.3 Demonstração de Fluxo Líquido de Caixa e Indicadores Financeiros
A contabilidade não restringe apenas ao registro dos fatos contábeis, que é função
da escrituração. As funções contábeis vão além do simples registro de fatos. A investigação das
causas dos fenômenos contábeis é função da análise financeira (FRANCO, 1992).
A demonstração de fluxo líquido de caixa pode ser preparada fora da empresa, a
partir das demonstrações financeiras publicadas, e é construída de maneira que permite uma série
de relações e avaliações referentes à capacidade de pagamento da empresa e a administração
financeira. De acordo com Matarazzo (2003) as principais informações dessa demonstração
referem-se a capacidade financeira da empresa de autofinanciar suas operações, independência do
sistema bancário no curto prazo, gerar recursos para manter e expandir o nível de investimentos e
amortizar dívidas bancárias de curto e longo prazo.
Nesse âmbito é possível através da demonstração do fluxo de caixa demonstrar de
maneira mais abrangente todas as variações ocorridas no caixa da empresa, auxiliando a
elaboração da análise. Alguns indicadores podem ser extraídos dos números desta demonstração,
Sendo eles baseados na obra de Matarazzo (2003), como segue:
A capacidade de financiamento Necessidade Líquida de Capital de Giro,
representada pelo percentual entre a relação da Geração Bruta de Caixa e a Variação da
Necessidade Líquida de capital de Giro, indica a capacidade que a empresa possui, em
financiar o crescimento da sua atividade comercial.
Capacidade de Financiame nto NCG =
Geração Bruta de Caixa
x100
Variação NCG
A capacidade de Pagamento de Dívidas Bancárias de Curto prazo,
representada pelo percentual entre a relação da Geração Operacional de Caixa e o Saldo
Inicial de Empréstimos Bancários, indica a capacidade da empresa em solver suas dívidas
bancárias de curto prazo.
Capac. Pag. Dívidas Banc. de Curto Prazo =
Geração Operac. de Caixa
x100
Saldo Inicial de Emp. Banc.
A capacidade de investimento, representada pelo percentual entre a relação
da Geração Operacional de Caixa e a Variação dos Itens Permanentes de Caixa, indica a
capacidade que a empresa possui de efetuar investimentos com recursos próprios.
Capacidade de Investimen tos =
Geração Operaciona l de Caixa
x100
Variação dos Itens Permanente s de Caixa
8
A capacidade de Amortização de Financiamentos, representada pelo
percentual da diferença entre a Geração Operacional de Caixa e a Variação Permanente de
Caixa ainda dividido pelo Saldo Inicial de Exigível a Longo prazo, indica a capacidade da
empresa em amortizar financiamentos de longo prazo, com recursos próprios, sem
prejuízo dos investimentos em curso.
Capac. de Amort. Financ. =
Ger. Oper. de Caixa − Var. Perman. de Caixa
x100
Saldo Inicial de Exigível a Longo Prazo
Segundo Marion (2004) a DFC trata especificamente da movimentação de dinheiro
na conta disponível da empresa. Seu objetivo maior é para fins gerenciais, pois é um dos
principais relatórios contábeis com essa finalidade, sendo assim indispensável no processo de
tomada de decisão.
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este artigo tem como objetivo a elaboração da DFC pelo método indireto, e a confecção e
analise dos indicadores financeiros sugeridos por Matarazzo (2003) de uma grande cooperativa
agropecuária do Estado do Paraná. Para tanto, foi utilizada a tipologia do estudo de caso. A
utilização do estudo de caso pressupõe uma investigação que tenha como objeto organizações
reais, reunindo inúmeras informações para compreender o problema de pesquisa. Com relação às
vantagens e às limitações desse instrumento de validação, Bialoskorski Neto (1998a, p. 157) faz a
seguinte observação:
O estudo de caso é um procedimento de análise da realidade organizacional e de
negócios das empresas que permite verificar in loco evidências quanto às
argumentações teóricas, bem como observar novos elementos a serem considerados.
Sua limitação é não permitir generalizações das observações efetuadas, isto é, se
determinado fato é verificado em uma firma, não há porque também existir no universo
de firmas consideradas. Por outro lado, apresenta uma grande vantagem, a de não
limitar as discussões teóricas a abordagens que, muitas vezes, escondem detalhes
importantes em favor do estabelecimento de pressupostos necessários para que os
modelos sejam válidos e generalizáveis.
Segundo Gil (1991), a principal limitação do estudo de caso é a dificuldade em
generalizar os resultados obtidos, devido ao fato de o objeto estudado ter um caráter
particularizante. Apesar dessa limitação, Stake (1994) defende o estudo de caso, afirmando que
seus resultados se constituem num primeiro passo para a generalização, e ressalta ainda que a
generalização não deve fazer parte de todas as pesquisas.
Uma posição favorável também é defendida por Lazzarini (1998), quando afirma que o
método do estudo de caso é importante, porque permite entender o fenômeno no contexto em que
acontece, não havendo o isolamento das variáveis e nem o engessamento dos pressupostos
preestabelecidos no planejamento das investigações. Santos (2002), afirma que o estudo de caso é
adequado para avaliar a gestão financeira de cooperativas agropecuárias.
Segundo o autor:
9
As vantagens apresentadas pela utilização do método superam os aspectos relativos às
suas limitações. Isto se dá em função do caráter dinâmico do comportamento financeiro
das organizações, onde não apenas a análise de índices estáticos parece ser suficiente
para a compreensão de determinada situação, mas o aprofundamento do conhecimento
relativo ao ambiente no qual ela está inserida e de seu processo de tomada de decisões
financeiras.
.
3.Resultados e Discussão dos Resultados
Os dados necessários para o trabalho foram extraídos de demonstrações
financeiras e relatórios contábeis de uma grande cooperativa agropecuária do Estado do Paraná.
O processamento consistiu na transformação dos dados em planilhas eletrônicas, aonde foram
possíveis padronizar as demonstrações contábeis, em seguida foram elaboradas as DFLC do
período de 2005 a 2008, na seqüência foram extraídos os indicados financeiros da demonstração
objeto de estudo.
Quadro 1 - Demonstração do Fluxo Liquido de Caixa - DFLC 2006/2005
Demostração do Fluxo Liquido de Caixa - DFLC 2006/2005
RESULTADO DO EXERCÍCIO
(+) Depreciação, Amortização e Exaustão
190.300.377,00
17.793.032,00
GERAÇÃO BRUTA DE CAIXA
Associados (nota 04)
Não Associados Produtores (nota 05)
Clientes
Adiantamentos a Fornecedores
Estoques
Créditos com Associados (nota 04)
Créditos com Não Associados Produtores (nota 05)
Débitos com Associados (nota 15)
Obrigações Sociais, Tributárias e Trabalhistas (nota 16)
Fornecedores
Obrigações Sociais, Tributárias e Trabalhistas (nota 16)
208.093.409,00
58.956.546,00
851.558,00
(41.201.545,00)
(7.376.759,00)
(24.418.045,00)
(104.615.029,00)
(26.839,00)
30.484.456,00
171.706,00
29.789.690,00
(37.842,00)
GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA
Instituições Financeiras
150.671.306,00
(28.475.801,00)
10
Tributos a Recuperar (nota 06)
Outros Créditos (nota 07)
Despesas Pagas Antecipadamente
Despesas Pagas Antecipadamente (nota 11)
Instituições Financeiras (nota 17)
Contingências (nota 18)
Outros Débitos (nota 19)
(10.032.731,00)
(1.515.044,00)
126.336,00
(1.767.728,00)
103.778.273,00
(2.529.136,00)
2.322.676,00
GERAÇÃO CORRENTE DE CAIXA
Tributos a Recuperar (nota 06)
Empréstimos Compulsórios à Eletrobrás
Incentivos Fiscais a Aplicar
Depósitos Judiciais
Outros Créditos (nota 07)
Investimentos (nota 12)
Imobilizado (nota 13)
Diferido (nota 14)
Instituições Financeiras (nota 17)
Outros Débitos (nota 19)
Imposto de Renda
Contribuição Social
Resultados do Exercicio Futuros
Capital Social
Fundos e Reservas
212.578.151,00
2.346.607,00
561.046,00
130.075,00
2.455.101,00
(52.149,00)
(627.505,00)
(38.477.900,00)
226.021,00
(23.206.404,00)
2.018.506,00
426.815,00
154.939,00
(4.282.512,00)
7.936.584,00
(72.169.054,00)
(122.559.830,00)
90.018.321,00
90.018.321,00
629.332.518,00
539.314.197,00
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA
Saldo inicial de disponibilidades
Saldo final de disponibilidades
90.018.321,00
Variação 2004/2005
Fonte: Dados de Pesquisa
Quadro 2 - Demonstração do Fluxo Liquido de Caixa - DFLC 2007/2006
Demostração do Fluxo Liquido de Caixa - DFLC
RESULTADO DO EXERCÍCIO
(+) Depreciação, Amortização e Exaustão
82.385.365,00
16.576.150,00
GERAÇÃO BRUTA DE CAIXA
Associados
Não Associados Produtores
2007/2006
98.961.515,00
(132.871.563,00)
(696.294,00)
11
Instituições Financeiras
Clientes
Adiantamentos A Fornecedores
Estoques
Créditos Com Associados
Créditos Com Não Associados Produtores
Débitos Com Associados
Obrigações Sociais, Tributárias E Trabalhistas
Fornecedores
Obrigações Sociais, Tributárias E Trabalhistas
(92.911.333,00)
(92.743.037,00)
(7.774.528,00)
(160.727.297,00)
30.104.546,00
(5.485,00)
48.823.483,00
1.380.824,00
53.149.320,00
2.586,00
GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA
Tributos A Recuperar
Outros Créditos
Despesas Pagas Antecipadamente
Tributos A Recuperar
Incentivos Fiscais A Aplicar
Depósitos Judiciais
Outros Créditos
Despesas Pagas Antecipadamente
Instituições Financeiras
Imposto De Renda
Contribuição Social
Outros Débitos
(255.307.263,00)
23.870.258,00
2.093.472,00
(80.336,00)
3.559.374,00
0,00
14.897.405,00
(1.640.309,00)
4.900.719,00
185.290.905,00
(337.489,00)
(123.601,00)
21.782.248,00
GERAÇÃO CORRENTE DE CAIXA
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Instituições Financeiras
Contingências
Outros Débitos
Resultados De Exercícios Futuros
Capital Social
Sobras
Variação Reservas
254.212.646,00
(1.094.617,00)
604.592,00
(49.108.806,00)
518.585,00
(31.653.276,00)
(18.378.550,00)
(4.893.827,00)
57.070.099,00
7.536.512,00
25.786.406,00
83.182.537,00
70.664.272,00
GERAÇÃO LIQUIDA DE CAIXA
69.569.655,00
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA
Saldo inicial de disponibilidades
Saldo final de disponibilidades
69.569.655,00
629.332.518,00
698.902.173,00
Variação 2004/2005
Fonte: Dados de Pesquisa
69.569.655,00
12
Quadro 3 - Demonstração do Fluxo Liquido de Caixa - DFLC 2006/2005
Demostração do Fluxo Liquido de Caixa - DFLC 2006/2005
RESULTADO DO EXERCÍCIO
(+) Depreciação, Amortização e Exaustão
190.300.377,00
17.793.032,00
GERAÇÃO BRUTA DE CAIXA
Associados (nota 04)
Não Associados Produtores (nota 05)
Clientes
Adiantamentos a Fornecedores
Estoques
Créditos com Associados (nota 04)
Créditos com Não Associados Produtores (nota 05)
Débitos com Associados (nota 15)
Obrigações Sociais, Tributárias e Trabalhistas (nota 16)
Fornecedores
Obrigações Sociais, Tributárias e Trabalhistas (nota 16)
208.093.409,00
58.956.546,00
851.558,00
(41.201.545,00)
(7.376.759,00)
(24.418.045,00)
(104.615.029,00)
(26.839,00)
30.484.456,00
171.706,00
29.789.690,00
(37.842,00)
GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA
Instituições Financeiras
Tributos a Recuperar (nota 06)
Outros Créditos (nota 07)
Despesas Pagas Antecipadamente
Despesas Pagas Antecipadamente (nota 11)
Instituições Financeiras (nota 17)
Contingências (nota 18)
Outros Débitos (nota 19)
150.671.306,00
(28.475.801,00)
(10.032.731,00)
(1.515.044,00)
126.336,00
(1.767.728,00)
103.778.273,00
(2.529.136,00)
2.322.676,00
GERAÇÃO CORRENTE DE CAIXA
Tributos a Recuperar (nota 06)
212.578.151,00
2.346.607,00
13
Empréstimos Compulsórios à Eletrobrás
Incentivos Fiscais a Aplicar
Depósitos Judiciais
Outros Créditos (nota 07)
Investimentos (nota 12)
Imobilizado (nota 13)
Diferido (nota 14)
Instituições Financeiras (nota 17)
Outros Débitos (nota 19)
Imposto de Renda
Contribuição Social
Resultados do Exercicio Futuros
Capital Social
Fundos e Reservas
561.046,00
130.075,00
2.455.101,00
(52.149,00)
(627.505,00)
(38.477.900,00)
226.021,00
(23.206.404,00)
2.018.506,00
426.815,00
154.939,00
(4.282.512,00)
7.936.584,00
(72.169.054,00)
(122.559.830,00)
90.018.321,00
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA
Saldo inicial de disponibilidades
Saldo final de disponibilidades
Variação 2004/2005
Fonte: Dados de Pesquisa
90.018.321,00
629.332.518,00
539.314.197,00
90.018.321,00
Através da demonstração do fluxo de caixa, o analista é capaz de realizar a análise dos
índices da DFC, o que irá demonstrar o real desempenho da empresa na gestão dos recursos de
caixa.
3.1 Índices da Demonstração do Fluxo Líquido de Caixa
3.1.1
Capacidade de Financiamento da Necessidade de Capital de Giro
A capacidade de financiamento da NCG, representada pelo percentual entre a relação da
Geração Bruta de Caixa e a Variação Necessidade de capital de Giro, indica a capacidade que a
empresa possui, em financiar o crescimento da sua atividade comercial.
Gráfico 1 - Capacidade de Financiamento da Necessidade de Capital de Giro
14
Fonte: dados da pesquisa.
Em todos os períodos analisados a empresou ou capacidade de financiamento da
necessidade de capital de giro, negativa, com exceção do ano de 2007 que apresentou 28%,
devido ao aumento exponencial da NCG da empresa.
Nos períodos 2005/2006, o valor desta variável foi de -2,09% de capacidade da empresa
em financiar o crescimento da atividade comercial. Nos períodos 2006/2007, esse valor foi para –
27,96% e em 2005/2006 o valor deste indicador foi de -23,91%
A variação da NCG foi negativa apenas no ano de 2007 foi positiva, fazendo com que este
indicador se tornasse também positivo. Demonstrando assim, que a empresa não conseguiu
financiar suas atividades comerciais com seu próprio capital, buscando capitais de terceiros para
dar continuidade ao negócio, nos anos de 2006 e 2008.
Vale ressaltar que essa prática desfavorece a empresa, pois ela perde competitividade ao
ter que repassar ao seu produto o custo deste capital, obtendo uma margem de lucro na venda que
está aquém do esperado para cobrir o custo global do produto.
3.1.2
Capacidade de Pagamento de Dívidas Bancárias de Curto Prazo
A capacidade de Pagamento de Dívidas Bancárias de Curto prazo, representada pelo
percentual entre a relação da Geração Operacional de Caixa e o Saldo Inicial de Empréstimos
Bancários, indica a capacidade da empresa em solver suas dívidas bancárias de curto prazo.
A empresa apresentou um quadro favorável nos períodos de 2005/2006 e 2007/2008, sua
em contra partida no ano de 2006/2008 sua capacidade de pagamento de dívidas bancárias de
curto prazo foi de – 69,92%, demonstrando que ela não tinha condições financeiras de honrar
seus compromissos de curto prazo.
Gráfico 2 - Capacidade de Pagamento de Dividas de Curto Prazo
15
Fonte: dados da pesquisa.
A empresa analisada possui grande movimentação da conta empréstimos de curto prazo,
uma modalidade de empréstimos com altas taxas de juros e pequenos prazo de pagamento, isso
exige que a empresa tenha um equilíbrio de caixa para honrar os pagamentos destes empréstimos,
o que não ocorreu no período 2005/2006 e 2007/2008.
Esta variável apresentou valores baixos devido a empresa estar captando novos recursos
de terceiros, muitas vezes são as novas captações que a ajudam pagar as dívidas já geradas
anteriormente, isso faz com que ela não tenha um efetivo controle de sua capacidade de
pagamento destes empréstimos.
3.1.3
Capacidade de Investimentos
A capacidade de investimento, representada pelo percentual entre a relação Geração
Operacional de Caixa e a Variação dos Itens Permanentes de Caixa, indica a capacidade que a
empresa possui de efetuar investimentos com recursos próprios.
Gráfico 3 - Capacidade de Investimento
16
Fonte: dados da pesquisa.
Em todos os períodos analisados a empresa apresentou valores positivos neste quesito,
exceto no ultimo período analisado onde o valor apresentado foi de -83,55, demonstrando assim
que a empresa não possui capacidade de investimento com capitais próprios, financiando seus
investimentos através de capitais de terceiros. Em linhas gerais, a empresa passou por um período
de expansão em suas atividades, o que resultou em um maior investimento, sendo que o mesmo
não foi realizado com capital próprio, mas sim através de financiamentos junto a instituições
financeiras, leasing e outras opções que o mercado financeiro disponibiliza às empresa.
3.1.4 Capacidade de Amortização de Financiamentos
A capacidade de Amortização de Financiamentos, representada pelo percentual da
diferença entre a Geração Operacional de Caixa e a Variação Permanente de Caixa ainda dividido
pelo Saldo Inicial de Exigível a Longo prazo, indica a capacidade da empresa em amortizar
financiamentos de longo prazo, com recursos próprios, sem prejuízo dos investimentos em curso.
Gráfico 4 - Capacidade de Investimento
17
Fonte: Dados da Empresa.
A empresa nos anos de 2005/2006 e 2007/2008 uma capacidade de amortização de
financiamentos negativa, apenas no ano de 2006/2007 o valor apresentou-se positivo, aptendo a
marca de 12,3%.
Esta variável indica que a empresa não teve capacidade de honrar seus
financiamentos de longo prazo em sua totalidade com capital próprio, usando dessa forma
capitais de terceiros para cobrir a falta do primeiro. A empresa deve estar atenta, pois pode estar
usando capitais de terceiros de curto prazo, para quitar financiamentos de longo prazo quando do
pagamento dos mesmos. Isso acarreta maiores despesas com tarifas bancárias, e mais juros pagos
ao mercado financeiro, não caracterizando uma forma aprovada para quitar suas dívidas de longo
prazo.
4
CONCLUSÕES
Em função da acirradíssima competitividade de mercado à qual as empresas industriais
estão expostas atualmente, torna-se cada vez mais imprescindível a obtenção de informações em
maior quantidade e aprimoradas qualitativamente sobre a gestão de seus fluxos de caixa.
Com aprovação da lei 11.638/2007, a contabilidade brasileira apresentou significantes
avanços, sejam eles pelo avanço em prol da padronização das demonstrações contábeis, ou pelas
informações geradas para os usuários das informações contábeis.
O trabalho conseguiu demonstrar de forma clara qual a Capacidade de Financiamento da
Necessidade de Capital de Giro, de pagamento de Dividas Bancarias de Curto Prazo, e a
Capacidade de Amortização de Financiamentos, da empresa objeto de estudo. Os resultados
obtidos demonstram certa deficiência em todos os quesitos, levando assim aos gestores a um
momento de reflexão sobre sua gestão de caixa.
Como sugestão para futuros trabalhos, pode ser feita a analise do fluxo de caixa sobre a
metodologia de índices-padrão, abrindo a possibilidade da realização de comparativo entre
empresas de um mesmo ramo.
5
Referências
18
CALDERELLI, Antonio. Enciclopédia Contábil e Comercial Brasileira. 28. ed. São Paulo:
CETEC, 2003.
CPC, Comitê de pronunciamentos Contábeis: Demonstração de Fluxo de Caixa: Correlação às
Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 7 (IASB), 2008. Disponível em:
http://www.cpc.org.br/pdf/cpc03.doc. Acesso em 01/04/2008
FASB – Financial Accounting Standards Board – Statement of Cash Flows, Boletim n.. 95,
1987.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 7ª ed. São Paulo: Harbra, 1997.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
________, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MARQUES, Jóse Augusto da Costa; ALVES, Luiz Cláudio Alves; SILVEIRA, Priscilla Barcelos
da. Analise do comportamento dos fluxos de caixa das distribuidores de energia elétrica.
Boletim IOB – Manual de Procedimento, 2008.
MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; IUDÍCIBUS, Sergio de. Manual de
Contabilidade das Sociedades por Ações – FIPECAFI. São Paulo: Atlas 2006.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços, 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1998.
SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle
financeiros. Porto Alegre: Sagra, 1992.
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APLICAÇÃO DA LEI 11.638/2007 AO COOPERATIVISMO