www.arvoredoleite.org Esta é uma cópia digital de um documento que foi preservado para inúmeras gerações nas prateleiras da biblioteca Otto Frensel do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), antes de ter sido cuidadosamente digitalizada pela Arvoredoleite.org como parte de um projeto de parceria entre a Arvoredoleite.org e a Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes para tornarem seus exemplares online. A Revista do ILCT é uma publicação técnico-científica criada em 1946, originalmente com o nome FELCTIANO. Em setembro de 1958, o seu nome foi alterado para o atual. Este exemplar sobreviveu e é um dos nossos portais para o passado, o que representa uma riqueza de história, cultura e conhecimento. Marcas e anotações no volume original aparecerão neste arquivo, um lembrete da longa jornada desta REVISTA, desde a sua publicação, permanecendo por um longo tempo na biblioteca, e finalmente chegando até você. 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V PUBLlSHED BV THE "CÂNDIDOTOSTES" DAIRYINSl'ITU'TÉ DAIRYJOURNAL.BIMONTHL ; " N? 248 " ;, , , " , " , ' " JUIZ DE FORA, NOVEMBRO/D.EZEMBRO DE 1986 Governo do Estado de Minas Gerais' Sistema Op e r acio n al da Agricultura Empresa de Pesquisa Agropecuária'de Minas Gerais Centro de Pesquisa e Ensino Instituto de Laticínios "Cândido Tostes'� , digitalizado por , ," ' " , " " , VOl. 41 arvoredoleite.org Pág 1 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):1-48,1986 REVISTA DO INSTITUTO DE LATiCíNIOS "CÂNDIDO TOSTES" DAIRV JOURNAL BIMONTHLV PUBLlSHED BV THE "CÂNDIDO TOSTES" DAIRV INSTITUTE íNDICE CONTENT Página 1. Crioscopia do Leite - Um a revisão bibliográfica. Milk crioscopy -a review. Fonseca, C. H..... . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 03 2. Determinação do padrão bio-sanitário do leite pasteurizado tipo C vendido no comércio de Juiz de Fora em dezembro de 1985. Determination of a bio-sanitary standard for type C pasteurized milk at the seelling points, in december 1985 in Juiz de Fora. Vargas, O. L. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . . . . . . . .................... . . . . . . . .: 31 3. a 2� Semana da Arte do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes. The 2n�Art Week of the i'Cândido Tostes" Dairy Institute. Albuquerque, L.C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 43 R e v. I n s t . L a t i c. C â n d i d o T o s t e s - J u i z d e F o r a - V o l. 4 1 (24 8)1 -4 8 • N o v./ D e,z. d e 1 9 86 EMPRESA DE PE$QUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS Centro de Pesquisa e Ensino "Instituto de Laticínios Cândido Tostes" Revista Bimestral Assinatura anual: ,Cz$ 300,00 Endereço: Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes Tel.: 212-2655 - DDD - 032 Endereço Telegráfico: ESTELAT Cx; Postal 183 - 36100 Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil digitalizado por arvoredoleite.org Pág2 Rev.lnst. Latic. Cândido Tostes, 41(248):2, 1 986 EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS - EPAMIG D I R ETORIA EXECUTIVA 1 986 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):3-25, Pág 3 CRIOSCOPIA DO LEITE - UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.(*) Milk cryoscopy - a review Presidente Paulo Gileno Carneiro Novaes Chefe Adjunto do CEPE/ILCT Válter Esteves Junior Diretor de Administração e Finanças Carlos William de Souza Coordenação Editorial Otacílio Lopes Vargas Área de Divulgação Luiza Carvalhaes de Albuquerque COMITÊ EDITORIAL COM ISSà O DE REDAÇÃO Editor-Secretário: Luiza Carvalhaes Albuquerque Braz dos Santos Neves Edson Clemente dos Santos Otacílio Lopes Vargas Ronaldo Figueiredo Ventura Valter Esteves Junior Alan F. Wolfschoon-Pombo Alberto Valentim Munck Edson Clemente dos Santos Antônio Felício Filho José Mauro de Moraes Múcio Mansur Furtado Ricardo Novaes Stehling Otacílio Lopes Vargas Ronaldo Figueiredo Ventura Sérgio Casadini Villela Valter Esteves Junior Revl�r Lingüístico Neuza de Rezende Almada Marques Composição e impressão Esdeva Empresa G ráfica Ltda. Rua Halfeld, 1 1 79 - Tel.: (032) 21 1 -0722 - Juiz de Fora - MG EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS - EPAMIG Revista do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes", n. ! - 1 946 Laticínios "Cândido Tostes", 1 946. ilust. Juiz de Fora. Instituto de 23 cm. n. 1 - 1 9 ( 1 946-48), 27 cm, com o nome de Felctiano. n . 20-73 ( 1 948-57) 23 cm, com o nome de Felctiano. A partir de setembro de 1 958, com o nome de Revista do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes". 1 . Zootecnia R ESUMO Procurou-se reunir, de forma condensada e tanto quanto possível objetiva, a extensa literatura referente aos métodos para a determinação do ponto de congelamento do leite, bem como os diferentes aparelhos capazes de oferecer uma leitura confiável para as análises à nível laboratorial. Estudou-se os aspectos estabelecidos pela legislação brasileira que definem qual a metodologia analítica que deverá ser aplicada nas determinações crioscópicas do leite e procurou-se estabelecer, concomitantemente, parãmetros confrontativos entre as diversas teorias e metodologias instrumentais existentes. A tualmente os laboratórios de controle de qualidade das indústrias lácteas brasileiras têm adotado controles cada vez mais rígidos do leite recebido em suas plataformas, devido a elevada incidência de fraudes pela adição de água ao leite, sobretudo na época de entressafra. Entretanto, os laboratórios defrontam-se com a norma estabeleciqa pela legislação brasileira que determina como ponto de congelamento padrão do leite o valor' de -o, 55°C, determinado pelo crioscópio Hortvet, cuja aferição do termómetro de referência é extremamente empírica. Além disso, o padrão estabelecido não coincide de modo algum com os cálculos físico-químicos, uma vez que o mesmo foi elaborado sem um prévio levantamento das médias à nível nacional e a fórmula apresentada para o cálculo da água adicionada no leite desconsidera o teor de extrato seco total do mesmo. Assim sendo, buscou-se na vasta literatura existente sobre o assunto, uma forma de reunir estas informações a fim de servir àqueles que delas necessitam no seu quotidiano profissional e que não têm acesso às mesmas. A escrutinação da bibliografia disponível mostra que a metodolo gia utilizada para a determinação do ponto de congelamento de substâncias aquosas, empregando os métodos crioscópicos, sofreu nos últimos anos um grande aperfeiçoamento, tanto em termos teóricos quanto tecnológicos. Observa-se que desde a invenção do primeiro aparelho, o crioscópio Beckman, que efetuava a determinação do ponto de congelamento do leite manualmente, até os métodos eletrónicos de crioscopia, crioscópios termistores, ocorreu uma grande evolução técnica, reduzindo-se, sobremaneira, o tempo gasto para se efetuar as determinações (aproximadamente 120 segundos) e expandindo-se a faixa de precisão das análises. No presente trabalho estudou-se os diferentes aspectos teóricos referentes à crioscopia e aos métodos utilizados para a determinação do ponto crioscópico do leite obtido de diferentes espécies animais, bem çomo os parâmetros estabelecidos pela legislação brasileira sobre crioscopia do leite bovino. Estudando-se a extensa literatura nacional e internacional e ainda diversas publicações de conceituados órgãos de pesquisa, buscou-se reunir conceitos elementares, aliando-os aos métodos práticos de análise laboratorial, visando suprir a inexistência de um material para consultas rápidas e objetivas, que apresentasse o assunto de forma clara e suscinta, correspondendo às necessidades e realidade dos laboratórios de controle de qualidade das indústrias lácteas brasileiras. INTRODUÇ ÃO Desenhista Cláudia Maria Carvalhaes Albuquerque v. Carlos Henrique Fonseca( ") Chefe do CEPE/ILCT Sebastião Duarte Alvares Vieira Diretor de Operações Técnicas Antonio Alvaro Purcino Brasil - Periódicos. 2. Laticínios - Brasil - Periódicos. I. Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, J uiz de Fora, MG, ed. Em 1 920, Hortvet mostrou que os pontos de conge lamento dos leites de vacas, determinados individual mente, variariam de -o,566°H a -o,530oH e os de rebanhos, variariam de -o,562°H a -o,530oH. Mais tarde, em 1 968, Hemingson apresentou dados mos trando que o limite mais alto é de -o,530oH. O ponto de congelamento considerado como limite aceitável na m aioria das reg iões, pode estar p ró x i m o de -o,530oH. Uma vez q ue o ponto de congelamento do leite varia geograficamente com as diferentes condi ções ambientai!': rl0� rl:'!banhos, recomenda-se que ca da regiãt.:. estabeleça um ponto básico de congela mento f um ponto de congelamento superior aceitável, em amostras autênticas produzidas no local. Os pri meiros dados demonstraram um ponto de congela mento, para o leite autêntico, de -o,550oH . Desde então, Robertson e Shipe têm mostrado que o ponto médio é provavelmente de -O,540oH. Desde o trabalho pioneiro de Horvert, determina ções precisas do ponto de congelamento da sacarose e de muitas soluções têm sido executadas no Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) e nos últimos anos tem havido consideráveis progressos na teoria da dissociação de eletró litos em solução aquosa. Por conseguinte, pareceu apropriado a comparação de da dos para DPC, com o objetivo de estabelecer a relação das formUlações de soluções-padrão de cloreto de só dio e de sacarose e elaborar um meio rápido de interpo lação da equivalência exata entre elas. O verdadeiro ponto de congelamento de uma solu ção denota aquela temperatura acima da qual o gelo não pode existir permanentemente em equilíbrio com a solução. A depressão do ponto de congelamento (DPC) de uma solução denota a diferença observada entre a temperatura na qual a solução se congela e aquela na qual o solvente puro se congelaria. Logo após o aparecimento do crioscópio para leite, Julius Hortvet e outros reconheceram que a cali- n Revisão bibliográfica sobre crioscopia do leite, realizada para cumprimento das exigências suplementares da disciplina físico qulmica do leite e derivados.; correções e crIticas de O.L. Vargas. (**) Aluno do terceiro ano do Curso Técnico em Laticlnios Rua Tenente João LuIs de Freitas, 116. - 36045 - Juiz de Fora - MG. digitalizado por arvoredoleite.org Pág 4 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41(248):3-25, 1986 bração do termômetro deveria ser efetuada contra pa drões que apresentassem pontos de congelamento (PC) conhecidos, sendo assim introduzidas as solu ções de sacarose a 7% e a 10%. A AOAC admite que a sacarose a 7% (7,000 g de sacarose pura dissol vidas em água para 100 ml de volume final) congela a -O ,422° e que a sacarose a 10% congela a -0,6210. Tais padrões são preparados facilmente, sendo consi derados primários e precisos, mas apresentam pouca durabilidade. Em 1957, a "Advanced Instruments" introduziu padrões de NaCI que têm os mesmos pontos de congela mento e congelam, como a sacarose, a 7% e a 10%, são muito mais estáveis à degradação microbiana, po rém são mais sujeitos às contaminações Químicas. Desde 1918, padrões básicos purificados e equipa mentos aperfeiçoados de medidas têm mostrado que os verdadeiros pontos de congelamento destas solu ções são, aproximadamente, -0,408 e -O,600°C, respectivamente. Mas, como todos os procedimentos oficiais têm sido escritos durante anos em torno dos pontos origi nais, -0,422 e -O,621°H, a maioria das indústrias de leite conservou estes números como os valores arbitrários aceitos para estes padrões. Sob condições de rotina, onde se fazenr. compa rações estreitas entre amostras idênticas aos reba nhos e o leite de entrega, menos de 1% de água adicio nada pode ser geralmente detectado. Existem apare lhos estritamente específicos e que podem assegurar um nível real de água adicionada abaixo de 0,5% no leite do mercado. As soluções de sacarose são soluções não eletrolíticas que não dissociam nem associam em meio. aquoso. Uma simples correção para a equação Glau cius-Clapeyron, que é aplicável até a concentrações moderadas, foi originalmente proposta por Raoult nu ma base puramente empírica e foi demonstrado por . r devido Scatchard se solutas. Ele escreveu a equação para a DPC da se· guinte forma: Ô. T = Kfm -r:::ãrii onde a é uma constante que se relaciona como volume específico das moléculas solúveis. Os dados mais pre cisos publicados sobre o ponto de congelamento da solução de sacarose foram obtidos por Scatchard e Kimball no MIT e são reproduzidos nas tabelas de critério internacional. O valor da constante a foi obtido ajustando-se os dados publicados até uma concen tração de 0,5 molécula-grama à equação por uma téc nica de potência quadradas, atribuindo um valor de 0,1023 à constante. Como um teste, intercalando-se este valor na equação, foi possivel a reprodução e publi cação de dados com um desvio padrão desprezível comparado com o último algarismo significativo do ori ginaI. Pode-se mencionar que isto também reproduz os dados obtidos por Brown através da interpolação computadorizada dos resultados de Scatchard e Kim ball, publicadas no Handbook of Chemistry and Phy syes, até uma concentração de 15%, com um desvio padrão de três unidades no quarto algarismo signifi cativo (apenas três algarismos significativos são tabulados). . Os outros valores são Kf = 1.860107346; m para = saca de 10% para e molal 0.21425 7% de sacarose rose = 0.31210 molal; a = 0.1023. A correção para "boyance" e densid ade é de aproximadamen te 4.768502% para sacarose e 0.52983355 para cloreto de sódio. O cloreto de sódio é um eletrólito que dissocia-se em solução; o efeito da sua dissociação resulta em uma mobilidade iônica, que, deste modo, exerce pres são osmótica sobre a solução afetando o ponto de congelamento, cuja teoria é dada pelo princípio limi tante de Onsager, que mais tarde foi estendido às comutações moderadas por Robinson e Stakes. Isto resulta numa expressão da forma: Ó. T = nkfm + b1m' + b2m' onde b1 e b2 são constantes que se relacionam à interação de soluto e solvente. Robinson e Stakes origi nariamente propuseram sua extensão em base empí rica. Contudo, Robinson demonstrou que ele pode ser extraído em fundamentos teóricos. Além do mais, se a equação de Robinson e Stakes for desenvolvida co mo uma série em m, ela poderá ser comparada a uma fórmula extraída do tratado de Fuass e Onsager. Por conseguinte, parece justificável usar uma equação que seja especialmente compacta, como um meio de inter polação entre os resultados experimentais. As determinações mais exata�do ponto de conge lamento das soluções aquosas de cloreto de sódio foram feitas por Scatchard e Prentiss, que mediram = 2 e a temperatura a 0.00001°C. Intercalando-se n Kf = 1.8601 kg. °K mol·1 na equação e ajustando os dados divu.lgados da, os valores b1 = 2.801 e b2 = 3.235 foram calcula dos. Com estes valores, todos os resultados de Scat chard e Prentiss, para ponto!) de congelamento entre O e 1°C, puderam ser reproduzidos com um desvio padrão de 0.OOO15°C, que têm mais ou menos a mes ma exatidão de suas próprias tentativ�s graficamente indicadas. As soluções padrão originariamente propostas por Hortvet continham 7 a 10% (peso no ar por volume de solução) de sacarose. Corrigidas por flutuabilidade ao pesar e por densidade, estas concentrações tor nam-se 0,21425 e 0.31210 molécula-grama, respecti vamente. As DPC(s) (depressões dos pontos de con gelamento) atribuídas a estas soluções padrão por Hortvet foram 0.422 e 0.621, respectivamente, e Stubs e Elsdon demonstraram que estes valores podem ser reproduzidos dentro dos limites de precisão do termô metro segundo seu método. Os coeficientes de DPC observados para os verdadeiros pontos de congela mento calculados são 1.03570 e 1.03555, respectiva mente. Uma vez que a incenuza nos valores calcu lados é de uma parte em 5.000 e os valores medidos são até mesmo menos precisos, a diferença entre os valores 1.03570 e 1.03555 é desprezível e o valor mé dio de 1.03762 pode ser aceito sem perda de realidade. A interpretação é que o método de Hortvet determina uma DPC que é 3,56% maior que o valor teórico. A DPC (HortvetlA TH, pode então ser estimada pela equação: 1:::. TH = 1.035562 t::. T Inserindo 6. T = 0.422/1.03562 e 0.621/1.03562 na equaçã� e adotando-se para m resultados em con centração modal de soluções de cloreto de sódio, ten do a mesma DPC como 7 e 10% de solução de saca- Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41(248):3-25, 1986 Pág 5 rose, isto é 0.11785 e 0.17466, respectivamente. Con pressão osmótica na mistura, retira-se calor do am centrações de cloreto de sódio dando qualquer outra biente para a fusão do gelo, provocando assim, seu depressão nominal de ponto de congelamento (Hort resfriamento (Ciência Abril, 1979). vet) poderão ser calculadas de modo semelhante. 1.2 Ponto de congelamento. O uso da escala de Hortvet para determinar a quan tidade � e água adicionada ao !eite depende, entre ou O pont? d congelamento é a temperatura em que � tras COisas, do reconhecimento de que a DPC obser uma s�bstancla mudará do estado líquido para o esta . vada mantém uma relação permanente com o ponto do sólido, ou seja, é a temperatura de equilíbrio entre de congelamento real da amostra. Não é possível con a forma sólida e líquida (Bomtempo, 1955 a; Bomtem fi�ar esta ipótese com o leite, caracterizado por um po, 1955 b; Cecília, s.d.; Ciência Abril, 1979; Funke sistema soluvel complexo, uma vez que não existem Gerber, s.d.; IOF, 1983; Nader-Filho et alii' 1984', Saito dados exatos para o mesmo. Contudo, foi demons et alii, 1973). trado acima, que o coeficiente na verdade existe ape O meio mais rápido para medir o ponto de congela nas pa�a solução de sacarose. O uso de soluções mento de uma solução, é resfriar essa solução vários alternatIVas para calibrar crioscópios depende de uma graus abaixo de seu ponto de congelamento, no mes aceitação semelhante de que este coeficiente é o mes �o tempo em que se aplica a indução térmica ou mecâ mo para as soluções alternativas. Pode-se dizer que nica da formação de cristais de gelo. Após a indução, diversas experiências não publicadas apoiam esta hi o processo gera um desequilíbrio térmico, fazendo com pótese. que a amostra libere o calor de fusão que fará a tempe Na discussão acima referimo-nos ao crioscópio ratura aum�ntar até atingir a temperatura de congela Hortvet, mas o mesmo raciocínio pode ser aplicado mento, assim permanecendo por um determinado pe a qualquer outro crioscópio. Admitindo-se um crios ríod� Este ponto e este tem é denominado de "pla J?O ; cópio que utiliza um termistor como artifício para sentir teau . A temperatura de maIOr estabilidade na qual a a �'tempera�ura", a temperatura real ce congelamento mudança de estado permanece é uma função da con nao é medida. O uso destes instrumentos baseia-se centração de soluto e solvente da amostra, estando . na aceitação implícita de que não há uma relação linear relaCionada ao ponto de congelamento. Dependendo entre a temperatura real revelada pelo termistor e o da temperatura do banho refrigerador, o tempo desse verda eiro ponto de congelamento da amostra. O valor "plateau" varia e é determinado pelo diferencial de numériCO desta relação é irrelevante porque, no pro temperatura entre a amostra sob teste e seu meio cesso de montagem do aparelho, a escala é ajustada ambiente, acrescida da maior ou menor capacidade para indicar o valor teórico da DPC. dos materiais em transferir o calor, sendo que, o nível Um problema prático surge no uso de cloreto de e a temperatura do banho é balanceada de modo por uma técnica çle potência Quadra sódio, uma vez que ele é higroscópico. Scatchard e q�e � dimi�uição do resfriamento seja r pida, mas Prentiss determinaram as concentrações de suas solu nao tao rápida que torne o super-resfriamento incon ções atrav s de análi�e, e seus pontos de congela trolado. mento � erao reproduzidos com exatidão apenas se . 1.3 Calor de fusão. o sal utilizado no preparo das soluções estiver inteira mente livre de água higroscópica. A secagem adequa É o calor desprendido quando um líquido cristali da do sal usado para compor moléculas das é a solubilização soluções padrão, por za-se. O processo de cristalização reduz considera tanto essencial. Descobriu-se que secar o sal pelo velmente o movimento molecular no estado líquido menos 24 horas a 130°C era necessário a fim de reduzir e esta redução da energia molecular é desprendid o conteúdo de água do cloreto de sódio (reagente analí em forma de calor. A água desprende aproximada tico) à ordem de uma parte por 10.000, o que se faz mente 80 calorias por grama para passar do estado necessário se se deseja que erros no preparo de solu líquido para o estado sólido (FI L, 1980). ção padrão sejam insignificantes comparados à exati 1.4 Depressão do ponto crioscópio (DPC). dão com que suas DPC's podem ser calculadas. Tem sido demonstrado que a maioria dos dados A depressão do ponto de congelamento é a diferença exatos editados sobre o ponto de congelamento de algébrica entre o ponto de congelamento da amostra soluções de sacarose e de cloreto de sódio é consis (leite) e o ponto de congelamento do solvente puro tente com a teoria dentro dos limites de erro experi em condições normais. Esta DPC é de grande aplica ilental nas determinações. Valores numéricos das ção na in ústria de laticínios, devido à possibilidade constantes nas equações apropriadas têm sido esta de detecçao segura de água adicionada ao leite. be le�idos. Em qualquer crioscópio aceitável, deve De acordo com Wolfschoon-Pombo (1985), a por . eXistir uma relação linear constante entre a diferença centagem de água poderá ser determinada através observada nos pontos de congelamento da solução, da seguinte equação: de soluto e do valor real calculável. Este coeficiente tem sido calculado como sendo para o crioscópio Hor T - T' vet de 1.0356. Usando este valor, as concentrações -...;....;. .. .. -- (100 - EST) de cloreto de sódio para qualquer ponto de referência T na escala Hortvet podem ser calculadas. 1.0 Conceitos preliminares onde: T, = ponto de congelamento do leite autêntico. 1.1 Mistura congelante. T = ponto de congelamento da amostra em teste. É uma mistura de substâncias capazes de produzir 2.0 Fundamentos teóricos. um abaixamento da temperatura do banho crioscópico. O cloreto de sódio (NaCI) e o gelo moído, por exemplo, . usados freqüentement 2.1 Introdução. sao e como mistura congelante p�ra abaixar a temperatura do banho até -20°C. Á me O . �onto e congelamento do leite é a propriedade dida que o sal se dissolve na água, aumenta-se a cohgatlva mais estável, por isto ela representa o melhor � � á � � � � digitalizado por arvoredoleite.org Pág 6 25, 1986 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):3- índice para a deteção de água adicionada (Bomtempo, 1955a; Carvalho, 1977; Covarrubias, 1976; Funke Gerber, s.d.; FIL, 1980; Trad. Schneider, 1951; Wolfs choon-Pombo, 1985). A evolução dos procedímentos de determinação do ponto de congelamento, desde os métodos clássi cos por meio de crioscópios manuais, até os métodos modernos, por meio de crioscópios termistores e os mômetros, tem revelado alguns problemas relativos à calibração dos aparelhos e à comparação de resulta dos obtidos nos vários métodos. Os cálculos empregados na crioscopia de leite são baseados na fórmula de Raoult sobre a variação do ponto de congelamento de soluções ideais. Visto que o leite não é uma solução físico-quimicamente ideal, um fator de correção (coeficiente osmótico "Q") é intro duzido na referida equação x T G x n x Q x 1000 -- WM DPC em graus Célsius. Constante dos gases (8,31441 J.K-1. mol-1). Ponto de congelamento do solvente em graus Kelvin. Entalpia de fusão do solvente (3,335 x 105 J kg-1). Massa de soluto em gramas. Peso molecular do soluto. Número de íons dissociados de uma molécula de um eletrolito (n = 2). Coeficiente osmótico. T R T H G M N Q A DPC causada pela adição de um moi de um soluto não dissociado em 1000 gramas de solvente tem o valor de 1,8601 Kg.Kmol-1 (para n = 2) para soluções aquosas (constante crioscópica). A concentração da solução, expressa em moles por kilograma de solvente é dada pelo termo: G WM 1000 sendo denominada molaridade e representada por m, reduzindo a equação para = 1,8601 x m x n x Q, onde "Q" será: _ 1 + 2 801 x m1/2 Q - 1 + 3,235 X rri1l2 T Para uma solução de cloreto de sódio (NaCI 6,859, onde m 0,11786 e NaCI 10,155m onde m = 0,17466) a DPC, até 1°e, é calculada mediante a equa çãO de "Prentice" que indica: + 2,801 .m 3,7202 . m. T + 3,255 .m I Essa equação é importante para se determinar a DPC das soluções salinas utilizadas na calibração dos crioscópios. Temos ainda a equação: T 1,8601 • m = ----- 1 - (a . m) para soluções de sacarose, onde a tem o valor cons tante de 0,1023. As soluções de sacarose a 7% e 10% correspondem a m = 0,21425 e 0,31210, respec tivamente. O ponto de congelamento da ág�a é a tem ' de na qual gelo e água estão em conjunto eqUllíbno aproximadamente 1:1; é a temperatura média na qual eles apresentam a mesma pressão de vapor. N�stas . condições a DPC é diretamente proporcionai ao nume ro de partículas em solução. 2.2 Método baseado na constante de depressão molal para calcular a contribuição da lactose e dos clore tos na DPC do leite. Em um leite contendo 12,5% de sólidos, 4,75% de lactose e 0,1% de cloretos, a concentração molal de lactose é igual a 0,296. A concentração molal de clore to, admitindo que cada íon cloreto é acompanhado por um íon monovalente (sódio ou potássi?), � �epres são esperada é igual a 0,119°C. A contnbUlçao con junta de lactose e cloretos é então de 0,415°C ou seja, 70 a 80% da depressão total. Outras substâncias como a uréia dióxido de carbono, etc., também contribuem para e sa depressão. Visto que diferentes valores mé dios têm sido determinados para o ponto de congela mento do leite, sendo que este só é verdadeiro quando determinado em graus Célsius mediante um estudo estatístico em amostras de leite íntegro, consideran do-se os parâmetros que afetam a DPC do leite. � 2.3 Aspectos termodinâmicos da determinação da DPC. Em 1714, Fahrentieit descobriu que a água pode ser super resfriada sem que ocorra o congelamento e que se uma partícula de gelo for adicionada, o conge lamento começa e a temperatura do sistema eleva-se até o zero. A partir daí, surgiram vários métodos de determinação do ponto de congelamento de soluções diluídas. A temperatura na qual ocorre a mudança de estado é uma função da constituiçãq químic� e da concentração de solutos na amostra. E um fenomeno reprodutível e depende da intensidade de super· res friamento. O tempo envolvido no fenõmeno é uma fun ção do diferencial de temperatur� ��tre a �mostra e . o meio circunvizinho e da condutlblhdade termlca do material (tubo crioscópico, ar ou álcool). O nível e a temperatura da solução refrigerante devem ser equilibrados, de modo que o resfriamento seja rápido, mas não tão rápido que se perca o controle , do super-resfriamento. Se o bulbo do termometro ou o tubo do crioscópio estiver mais quente que a amostra, ocorrerá um fluxo de calor destes para a amostra, pro vocando uma distorção na curva de congelamento. Os gráficos 1, 2 e 3 demonstram melhor essa situação. 2.4 O valor do ponto crioscópico. Para se obter o ponto de congelamento verdadeir? de uma solução, a DPC observada deverá ser com gida. Quando ocorre o super-resfriamento e a cr�stal� zação é induzida, somente o solvente puro é cnstah zado (soluções dilUídas) e a concentração do soluto na porção Ifquida é aumentada. Assim a DPC obser vada não é a da solução original, mas concorda-se que a DPC média do leite esteja na faixa de -0,5500 Hortvet. O gelo presente atua como uma barreira contra o efeito de influências:. externas. Qualquer ganho ou perda de calor na temperatura de congelame�to provo ca a formação ou fusão de pequenas quantidades de gelo e a temperatura permanece aproximadamente Rev. lnst. Latic. Cândido Tostes, 41(248):3-25, 1986 Pág 7 constante. Devido ao alto calor de fusão, uma quanti dade razoavelmente grande de calor pode entrar ou sair do frasco de congelamento, sem que um efeito considerável seja exercido sobre a DPC aparente da solução. Daí conclui-se que as possíveis correções dependem da quantidade de gelo formada e é somente controlando esta quantidade de gelo, que se obtém os dados para o cálculo verdadeiro do ponto de conge lamento da solução original. A quantidade de gelo for mada depende de três fatores: As variações do ponto crioscópico não são estacio nais por si só, aparentando existir maior correlação entre o ponto crioscópico e a alimentação, a ingestão de água e os efeitos climáticos (Vide Gráfico 5). 2.4.1 grau de super-resfriamento da solução; 2.5.4 Alimentação do gado. 2.4.2 valor d'água do tubo crioscópico, do bulbo do termômetro e do agitador,- É indubitável que a alimentação deficiente do gado resulta na obtenção de um leite com ponto crioscópico mais negativo. Além do efeito sobre a desnutrição, ficou evidenciado pelas pesquisas de especialistas, que as variações na composição da alimentação são responsáveis, em parte, pelas variações do ponto crioscópico. Há indicações de que a transição para pastagem, um baixo teor de fibra bruta, carboidratos e energia podem resultar em um aumento do ponto de congelamento, enquanto que um alto teor de carboi dratos digestíveis, energia e uma ração suficiente irão abaixar o ponto crioscópico do leite. As grandes varia ções quanto à ingestão de minerais pelos animais tam bém têm efeito sobre a crioscopia do leite bovino. 2.4.3 a quantidade de calor trocado com o meio circun vizinho, durante o início do congelamento até a leitura da temperatura final. Apesar do ponto de congelamento ser uma das propriedades menos variáveis do leite, fatores ambien tais e genéticos influenciam-no a nível de amostra indi viduaI. Entretanto, há um valor médio, onde o efeito de todos esses fatores está compensado, sendo esse valor tanto mais exato quanto maior for O número de amostras utilizadas para sua determinação. Esse valor de base, é utilizado como parâmetro de referência para se calcular a quantidade de água adicionada ao leite e depende do sistema empregado na calibração dos crioscópios. O valor base deve ser determinado para cada re gião, baseado na coleta de amostras de leite autêntico a nível de animais individuais, de leite do conjunto, de latões, etc. 2.5 Fatores que alteram o ponto de congelamento do leite. Em um extenso trabalho apresentado pela FIL (Doc. 154, 1983) foi feita uma avaliação sobre os cons tituintes do leite que interferem sobre a DPC. Segundo esse trabalho, os glóbulos de gordura e a proteína coloidal praticamente não apresentam nenhum efeito sobre a depressão, sendo que esta depende quase que inteiramente da concentração de lactose (55%) e sais (25%). Os demais 20% da DPC são derivados de outros constituintes hidrossolúveis, como o cálcio, potássio, magnésio, lactatos, fosfatos, etc. Descartando-se a fraude por aguagem, discutire mos a seguir os fatores que afetam o ponto crioscópico do leite de vaca inalterado (FIL, 1983; Nader et ali I, 1984; Trad. Schneider, 1951). 2.5.1 Diferenças do ponto crioscópico advindas de vacas de raças diversas. A variação é muito pequena (0,005 a 0,008), sendo a sua importância prática questionável. QUADRO 1 Variação do ponto de congelamento do leite de diferentes raças. Raça PC em °C PC em oH -0,526 -0,530 -0,527 -0,531 -0,529 -0,545 -0.549 -0,546 -0.550 -0,548 Holstein Jersey Ayrshire Guernsey Brow Swiss 2.5.2 Período de lactação. Acredita-se haver um ajuste osmótico de tal forma que o ponto crioscópico do leite mantém-se relativamente estável para uma dada espécie animal, apesar de ha ver alterações na sua composição durante os dife rentes estágios (Vide Gráfico 4). 2.5.3 Estação do ano. per�tura 2.5.5 Leite obtido de quartos diferentes do úbere. Praticamente não há diferenças significativas dig nas de considerações sob condições patológicas nor mais. 2.5.6 Leite com presença de mamite. A mamite exerce uma apreciável influência na com posição do leite, variando assim sua composição quali tativa e quantitativa molecular. Neste caso, a variação será de 0,020°C. 2.5.7 Ingestão de água pelos animais. Se houver suspeitas de que os animais tiveram seu acesso à água restringido, ou se as amostras de leite foram colhidas durante o período de seca intensa, deve-se julgar os valores dos pontos crioscópicos anormais com cautela. Deve-se ter em mente que uma amostra de leite terá provavelmente um ponto crioscó pico anormal e elevado, quando tiver sido colhida de um animal ou de um rebanho que acabou de ter restau rado seu acesso a água, depois de um período seco prolongado: Segundo Wolfschoon-Pombo, a ingestão de água uma vez ao dia, eleva a DPC (0,040) durante as 2,5 horas seguintes. Quanto à restrição completa da água, a DPC diminui (-O,563°H), normalizando-se após três a quatro dias de acesso livre do gado à água. 2.5.8 Leite da manhã e leite da tarde. Como a ingestão de alimentos é que regula os metabólitos no sangue, acredita-se que os hábitos de alimentação diurnos sejam a causa principal das dife renças entre os pontos crioscópicos do leite obtido em períodos diferentes do dia. 2.5.9 Clima. Embora pareça haver uma relação direta entre temperatura ambiental e ponto de congelamento do leite, a amplitude da variação é muito pequena e, pro vavelmente, significativa apenas em climas subtropi cais e tropicais. As altas temperaturas, superiores a 30°C, ocasionam um aumento da DPC, cuja causa mais provável é um distúrbio no balanço térmico do mecanimso fisiológico. digitalizado por arvoredoleite.org Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248) :3-25, 1 986 Pág 8 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):3-25, 1 986 2.5. 1 0 Tamanho do rebanho. GRÁFICO 5 PONTO CRIOSCÓPICO 1 J 1 SÓLIDO J GRAU DE SUPER RESFRIAMENTO __ 'C RELAÇÃO ENTRE O MÊS E ESTAÇÃO DO ANO E A DPC EM • 2.5. 1 1 Leite obtido por meio de ordenhadeiras mecânicas. CÉLSIUS. ESTAÇÃO DO ANO Não há indicação de que o "stress" criado sobre o leite pelas tubulações das ordenhadeiras mecânicas, por si só, tenha alguma influência sobre o ponto crios cópico do leite, mas existe a possibilidade de que a água residual de lavagem ou condensação sejam mis turadas ao leite, podendo a instalação ser responsável por elevações da DPC. - 0,528 - 0,&24 __ _ LIBERAÇÃO DO CALOR LATENTE DE FUSÃO 10 12 TEMPO GRÁFICO 1 O tamanho do rebanho não apresenta diferenças significativas. CURVA DE RESFRIAMENTO "PADRÃO" (CARVALHO, 1 977) 1977 MÊS DO ANO 1978 (Rieder - 1 983) SEM SUPER-RESFRIAMENTO GRÁFICO 6 QUENTE TEMP. 'C RELAÇÃO DA DEPRESSÃO DO PONTO CRIOSCÓPICO, ACIDEZ, pH E DOS SÓLIDOS TOTAIS DO LEITE DE CABRA CONGELAMENTO PROGRESSIVO PLATÓ FRIO 15 00 S q LlDOS DECRESCENTE ST 1400 DPC TEMPO GRÁFICO 2· CURVA DE RESFRIAMENTO SEM SUPER RESFRIAMENTO . (CARVALHO, 1 977) RÁPIDA LIBERAÇÃO AR QUENTE SOBRE O BANHO FUNDE l>, AMOSTRA CONGELAMENTO INCOMPLETO -o 560 ACIDEZ lq •o 17 - 0540 15 670 PH 650 TEMP. 'C 1300 PLATÓ ASCENDENTE PH 610 7 SEMANAS 9 (WolIshoon, Furtado, 1978) GRÁFICO 7 TEMPO GRÁFICO 3 CURVA DE RESFRIAMENTO QUANDO HÁ AR QUENTE SOBRE A AMOSTRA GRÁFIC O4 (CARVALHO, 1 977) RELAÇÓES ENTRE O MÊS DE LACTAÇÃO E A DPC DO LEITE EM 'CELSIUS RELAÇÓES ENTRE DPC OBTIDA POR DIFERENTES MÉTODOS E SUAS DIFERENÇAS. � T DIFERENÇAS 20 18 0,530 0,526 0,522 0,51. lO MÊS DA LACTAÇÃO (CHIAVARI -1 982) 200 400 600 800 1000 (Brouwer - 1 98 1 ) 2.5. 1 2 Armazenagem do leite em recipientes metálicos. A acidificação ou o congelamento parcial do leite em latões pode influenciar profundamente o ponto crioscópico de uma amostra de leite. A desgaseifi cação pela liberação do dióxido de carbono, que ocorre normalmente durante a armazenagem a frio, geral mente resulta em um ligeiro aumento do ponto crios cópico. 2.5. 1 3 Outras fontes de variação. 2.5.1 3. 1 as altas concentrações de detergentes e desinfectantes reduzem a DPC, particularmente no ca so da limpeza dos equipamentos na ordenha mecâ-' nica; . 2.5. 1 3.2 a DPC poderá ser aumentada devido à água de condensação dos resfriadores que entra em contato com o leite. Além da água de condensação, há também a influência da água utilizada para a limpe za das ordenhadeiras e das tubulações no final da ordenha. 2.6 Variação do ponto de congelamento do leite em função de algumas fraudes e da acidez. A adição de água ao leite é a fraude mais comum, podendo ser efetuada mais de uma vez, consideran do-se os estágios a que o leite é submetido até seu processam e n to ( Bomtempo, 1 955a ; Bomtem po, 1 955b; Carvalho, 1 977; Fleischmann, 1 924; FIL, 1 983; FIL, 1 980; LAKTRON, s.d; Sardella, 1 982; Schneider, 1 951 ; Wolfschoon-Pombo et alll. 1 983). A água, além de diluir os componentes naturais do leite, pode representar um'grande risco de contami nação do mesmo, segundo as condições em que foi obtida para a adição. Geralmente esta água é prove niente de córregos, lagoas ou rios, estando quase sem pre contaminada. Estes organismos, uma vez introdu zidos ao leite, nele encontram um habitat excelente para o seu desenvolvimento. O primeiro sintoma de contaminação é o desenvolvimento da acidez, poden do chegar ao desequilíbrio ou à precipitação das proteí nas. Porém, nem sempre o aspecto do leite se modifica prontamente, seja pela presença dos fermentos láticos que, do ponto de vista biológico apresentam um certo efeito preservativo, seja pela baixa contaminação sob condições desfavoráveis de temperatura, etc., e o leite, embora contaminado, mantém-se aparentemente nor mal. Além destes parâmetros, a adição de águ a a o leite é prejudicial à indústria de leite e derivados, pois constitui um crime comum e um crime co.ntra economia popular, aumentando sobremaneira, os cus tos de transporte, diminuindo o valor nutritivo e o rendi mento industrial, podendo ocasionar a contaminação por bactérias patogênicas, como vimos anteriormente. te. Para o controle de qualidade do leite, esta determi nação é de suma importância, havendo grande inte- digitalizado por Pág 9 resse na aplicação dos mais variados métodos de com provação desta adulteração. Contudo, o método de referência é a determina:ção por extração com sol vente. Tratando-se de leite, a constante física é o ponto de congelamento, pois o limite de variação é relativa mente pequeno. Reoult estabeleceu a primeira lei refe rente à variação do ponto de congelamento das solu ções; afirmando que o abaixamento ou DPC é direta mente proporcional a sua concentração do soluto e inversamente proporcional à massa molecular dissol vida. Assim, pode-se determinar o peso molecular mé dio de um soluto, aplicando-se a lei de Raoult. Existem outros métodos para comprovação da adulteração por adição de água, além dos citados ante riormente, tais como: a determinação do índice de re fração do soro do leite e a densidade do soro, sendo que este último não se apresenta como um bom parâ metro, por tratar-se de uma prova de prospecção. O valor limite fixado para cada um destes procedimentos, constitui uma base sólida de avaliação para a determi nação da fraude por aguagem. 2.7 Variância entre o ponto crioscópico do leite bovino e bubalino. O ponto crioscópico do leite de búfala é superior ao ponto de congelamento do leite de vaca. Esta dife rença é problemática tanto para o produtor quanto para o industrial, vistp que a legislação brasileira vigente não estabeleceu parâmetros definidos quanto aos cri térios de seleção a serem aplicados ao leite de búfala. Assim sendo, o leite de búfala é analisado e avaliado com base nos padrões estabelecidos para o leite de vaca, levando à interpretações errôneas dos resulta dos analíticos e a conseqüente rejeição do leite na plataforma de recepção. Esta rejeição do leite de búfala na plataforma de recepção é perfeitamente explicável, uma vez que as propriedades físico-químicas deste produto determinam a elevação do ponto crioscópico, sugerindo então, uma provável fraude por adição de água. É de suma importância que as autoridades compe tentes aperfeiçoem o sistema de controle de recepção do leite de búfala, através do estabelecimento de parâ metros especiais coerentes com a composição físico química apresentada pelo produto, extinguindo assim, os problemas existentes. 2.8 Determinação do ponto crioscópico do leite de ca bra e sua relação com os sólidos totais, acidez e pH do leite. Atualmente o leite de cabra está ocupando um lu gar importante na indústria láctea brasileira. A tecno logia experimental está sendo acompanhada e funda mentada em bases cientificas, com o que tem sido possível modificar e controlar, efetivamente, o trata mento e a qualidade do leite de cabra. Assim, tratou"se de estabelecer um valor base da depressão do ponto de congelamento do leite de cabra e de relacionar as variações deste valor com os sólidos totais, a acidez e o pH (Wolfschoon-Pombo et alil, 1 979). Observando-se o Gráfico 6, pode-se verificar que a DPC varia em relação inversa com o pH. A influência da acidez sobre a DPC ou o aumento do ponto de congelamento se explica pelo desdobramento da mo lécula de lactose em ácido lático, o que aumenta a concentração molecular osmótica, pois uma molécula de lactose forma quatro moléculas de ácido lático. O resultado é um decréscimo no ponto de congelamento do leite, ou seja, um distanciamento negativo de zero. Analisando-se o mesmo G ráfico observa-se, igualmen- arvoredoleite.org Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248) :3-25, 1 986 te, que, com amentos ou diminuições dos sólidos to tais, aumentam-se ou diminuem-se também as DPCs. Esta relação é explicada pela variação da concen tração molar no leite. Um comportamento inverso da curva de pH pode ser compreendido quando se compara esta curva com a curva de acidez. Geralmente, ao aumentar a acidez do leite seu pH diminue e vice-versa. O valor médio determinado para a DPC do leite de cabra é -0,561°H, com variações extremas de -Q,549°H. Este valor médio é notadamente inferior ao do leite de vaca, que situa-se geralmente entre -Q,545°H e -Q,550oH. Como se sabe, a acidez é um fator que pode variar muito, dependendo do tempo transcorrido entre o mo mento da ordenha do leite e a realização da análise e também das condições higiênicas da ordenha. Na maioria das vezes o pH do leite de cabra é inferior ao pH do leite de vaca, podendo-se estabelecer um valor médio de 6,52 (Wolfschoon-Pombo et ali;' 1 983). Os sólidos totais do leite de cabra têm um valor superior ao do leite de vaca. O valor médio determinado é de 1 4,23 por 1 00, com variações extremas de 1 3,55 e 1 4,84 por cento. É válido ressaltar que este valor é bastante superior ao encontrado na literatura. Acredi ta-se que a causa mais provável para esta diferença seja as variações genéticas entre os animais cujo leite . foi submetido à pesquisa. 2.9 Influência da preservação das amostras nas determinações crioscópicas. Em 1 969, Binder & AST observaram que o leite para determinação do ponto de congelamento pode ser conservado satisfatoriamente pela adição de HCHO ou HgCI 2 , mas o melhor meio foi o do resfria mento imediato a 2 - 4°C. O resfriamento a O- 5°C atende às recomendações da FI L para o armazena mento de amostras; não sendo permitido a adição de qualquer preservativo. Ao se resfriar as amostras, deve-se tomar o cuida do para que não ocorra o congelamento das mesmas. Mesmo a refrigeração à temperaturas entre O- 5°C influencia na DPC do leite, devido a um decréscimo da solubilidade dos sais. Sem dúvida, o resfriamento ou aquecimento podem provocar a agregação de sais em solução ou transferência de materiais dissolvidos para as micelas de caseinato coloidal ou para os glóbu los de gordura. Por isto, recomenda-se não repetir as análises de uma mesma amostra por várias vezes, o que induziria certamente a erros provocados pelos sucessivos congelamentos. Muitos experimentos têm indicado que o desvio da verdadeira depressão do ponto crioscópico apre senta uma relação constante com a temperatura, já que fatores relacionados com a mesma, tais como o super-resfriamento e a transferência de calor, são con siderados como causadores de erro. Como conse qüência, cada método apresenta uma relação cons tante entre a verdadeira depressão do ponto de conge DPC lamento (DPC) da solução e a correspondente ' determinada (Vide Gráfico 7). 3.0 Métodos cri0sc6picOs. Pág 1 0 cando a possibilidade de sua adulteração pela adição de água, alterando assim, os percentuais normais de composição e consequentemente, o índice crioscópico (Carvalho, 1 977; Paneta et alii, 1 984; Sardella et alii, 1 982). 3.2 Métodos clássicos de crioscopia. 3.2. 1 Crioscópio 8eckman. O crioscópio de Beckman representou um modelo que deu origem a vários outros aparelhos, construídos com o intuito de corrigir os erros experimentais existen tes no método primitivo, teve como conseqüência a geração de novos aparelhos cujos funcionamentos são intrinsecamente semelhantes entre si. Este aparelho é constituído basicamente de um termômetro de Beck man, um tubo criosc6pico, um recipiente para o banho refrigerante e dois agitadores, sendo u ni para a amos tra e o outro para o banho propriamente dito (Vide Figura 1 ) 3.2.2 Crioscópio Hortvet. Em 1 92 1 ,. Hortvet substitui o banho de gelo e sal do crioscópio Beckman por um outro sistema à base de éter e por agitação com borbulhamento de ar seco. O crioscópio Hortvet é um aparelho padronizado, for necendo resultados que, embora não pretendam re presentar o ponto crioscópico verdadeiro do leite, são estritamente comparáveis e reprodutfveis, apresentan do também um considerável grau de precisão (Vide Figura 2). ce crioscópico através do crioscópio de Hortvet com·' pleto, com termômetro de precisão; porém, o valor das determinações corresponde. realmente ao crios cópio de Fritzker (Panetta et alll, 1 984). Para controle' do termômetro, a norma menciona o uso de soluções de sacarose a 7,0% e 1 0,0% a 20°C, com índice crios cópico de, respectivamente, -Q,42°C e -Q,62°C, cu jos valores reais são : -0 .422°H e -0,62 1 °H ou -Q,408°C e -Q,600°C. O procedimento inicia-se colo cando-se no tubo do crioscópio água destilada recém fervida e resfriada até o traço de aferição, sendo con cluído com a primeira leitura do ponto de congelamento da água. Deve-se repetir a mesma operação com a solução de sacarose a 7,0% para verificar· o índice crioscópico, que deverá ser de -Q,42°C, passando-se em seguida para a segunda solução de sacarose, ou seja, a solução a 1 0,0% cujo índice crioscópico deverá ser -Q.62°C. Nota: O método recomenda que todas as determi nações deverão ser realizadas em triplicata. 3.3. 1 . 1 Aferição do termômetro. 0.20 Diferença entre os índices obtidos com soluções de sacarose. + IC = (c - a) f O crioscópio Fritzker é um aparelho baseado no mesmo princípio de construção do crioscópio Hortvet, sendo muito utilizado no Brasil. Acredita-se que este aparelho oferece maior confiabilidade em relação aos anteriores, no que concerne às variadas fontes de er ros operacionais, tais como: temperatura do banho refrigerante, super-resfriamento, termômetro, taxa de agitação da amostra, mudanças na temperatura am biente e outras (Vide Figura 3). IC = índice crioscópico do leite; c = ponto de congelamento do leite lido no ter mômetro; a = ponto de congelamento da solução de saca rose a 7,0% lido no termômetro; = índice de correção do termômetro. Este é um aparelho simples, mas ao mesmo tempo, de precisão quase perfeita, possibilitando uma deter minação mais rápida que os modelos descritos ante riormente. O princípio de operação baseia-se na dife rença entre o grau de congelamento do leite e da água, ou seja, quanto mais próximo do zero for O ponto de congelamento do leite, maior será o teor de água nele adicionado. Em cada O,Ol°C acima do padrão normal considera-se incrementos de 2 ,0% a mais de água adicionada ao leite. Mas para uma maior segurança, aconselha-se fazer a leitura da temperatura indicada ' no termômetro e compará-Ia com a tabela fornecida pelo fabricante do aparelho, para determinar a quanti dade de água adicionada ao leite. Este aparelho é constituído de um reservatório de metal, provetas, agitadores e termômetro. O banho refrigerante é preparado a partir de gelo moído, água e cloreto de sódio (NaCI), podendo ser substituído por uma solução de salmoura (Vide Figura 4). 3.1 Introdução. 3.3 Métodos de calibração dos crioscópios manuais. O objetivo principal da crioscopia é a determinação do ponto crioscópico de um líquido ou solução (Vide Gráfico 7). Os métodos crioscópicos são empregados em grande escala nas indústrias de laticínios e similares com a finalidade de melhorar a inspeção do leite, verifi- 3.3. 1 Método brasileiro O método brasileiro para a calibração dos crioscó pios manuais é praticamente uma síntese do método americano da AOAC, baseado nas observações e teo· rias de Hortvet. Estabelece-se a determinação do índio 0 , 1 99 para graus Hortvet (OH) ou 0, 1 92 se utilizarmos a escala em graus Célsius (OC). 3.3.2.2 Cálculo da DPC do leite. PC ( 1 0%) - PC H 20 = X PC (7%) - PC H 20 = V onde: PC ( 1 0%) = ponto de congelamento da solução de sa carose a 1 0%; PC (7%) 0,42 , onde: Através de experimentos e pesquisas, Esteves el alii ( 1985) observou que o resultado do método brasi leiro para a determinação da DPC do leite é inferior ao dos outros métodos, o que se deve certamente ao erro de nomenclatura presente na norma brasileira. Na referida norma, denomina-se errôneamente graus Célsius (OC) por graus Hortvet (OH). De acordo com o método brasileiro, os resultados da DPÇ do leite deverão ser expressos em graus Hortvet e não em graus Célsius. 3.3.2 Método americano (AOAC) Hortvet comparado com Fritzker. As determinações foram efetuadas utilizando-se um crioscópio Fritzker, visando a possibilidade de igua lar as fontes de erro para os d iferentes métodos. As soluções padrão (salinas ou de sacarose) indicadas para a calibração do termômetro possuem os valores de -Q,422°H e -Q,621 °H as quais estabelecem um intervalo de correção da escala do termômetro, no qual fica compreendido o valor da DPC do leite. Para a correção do zero da escala é feita a determinação do ponto de congelamento da água destilada recém fervida e resfriada. A leitura no termômetro é estimada em 0,001 oCo As determinações deverão ser efetuadas em duplicata e o resultado será a média obtida. 3.3.2.1 Aferição do termõmetro. Adota-se f como intervalo teórico. Este intervalo é o i ntervalo obtido para as so lu ções -0, 422°H e -Q,621 °H, sendo q ue o intervalo teórico é igual a = ponto de congelamento da solução de sa carose a 7%; Daí vem : X - Y = intervalo obtido. Nota: Os valores do ponto de congelamento podem também ser calculados em graus Célsius (OC), bastando para tal u t i l izar a equ ivalência -0 , 6 2 1 ° H = -0 , 6 00°C e - 0 , 422° H=-Q,408°C. O ponto de congelamento do leite subtraído do ponto de congelamento da água é igual a DPC do leite obtido. A DPC real do leite é igual à diferença entre o ponto de congelamento do leite obtido e Y, multiplicado pelo intervalo teórico f, ou seja: DPC real do leite = (PC do leite obtido - Y) x f = B Feita a determinação do índice crioscópico do leite, o resultado obtido deverá ser corrigido através da se guinte equação: 3.2.3 Crioscópio Fritzker. 3.2.4 Crioscópio Stuber-Gerber. Pág 1 1 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41(248):3-25, 1 986 Donde: B +(-Q,422) = DPC real do leite. Observação: PC ( 1 0%) ponto de congelamento da solução pa drão (-Q,621 Ho no termômetro) utilizan· do uma solução de sacarose a 1 0%. ponto de congelamento da solução pa drão (-Q,422Ho no termômetro) utilizan do uma solução de sacarose a 7%. 3.3.3 Método holandês (NEN 3460). O procedimento analítico de determinação da DPC é o mesmo que os anteriormente descritos, diferindo somente na calibração do termômetro onde se utiliza apenas uma solução padrão salina, tendo como valor base 0,540oN, o que equivaleria a -Q,548°H. Este mé· todo estabelece que as determinações deverão ser efetuadas em duplicata, com valores não diferentes de ± 0,003°C para a água destilada recém-fervida resfriada e para a solução padrão; durante as determi nações valores não diferentes de ± 0,004DC para o leite. 3.3.3 . 1 Aferição do termômetro. O termômetro poderá ser aferido utilizando-se a equação: A = x - (tz - tw), onde: A x tz, tw cálculo da correção do termômetro (DC); DPC da solução utilizada; ponto de congelamento da solução de NaCI lido no termômetro; ponto de congelamento da água destilada lido no termômetro. 3.3.3.2 Correção da DPC do leite. Utiliza-se a seguinte equação: tm = tms - tws + A, onde: tm = DPC corrigida do leite em graus Célsius (OC); digitalizado por arvoredoleite.org Pág 1 2 Rev. lnst. Latic. Cândido Tostes, 41(248):3-25, 1 986 tm s = tws A ponto de congelamento do leite lido no termô metro; ponto de congelamento da água lido no termô metro; correção da escala do termômetro em graus Célsius (oC). 3.3.4 Método alemão (DIN 10319). O método alemão prescreve o uso de uma solução de uréia na proporção de 1 ,77g/100 ml e água, para a determinação da DPC do leite. As amostras deverão ser pré-resfriadas, assim como o termômetro. A tempe ratura do banho refrigerante (mistura de água, gelo e sal) deverá ser de -4°C a -S°C. Neste método, recomenda-se uma taxa de agitação de uma a duas vezes por segundo até aproximadamente O,5°C abaixo do ponto de congelamento esperado, quando então será semeada a amostra com gelo, e contiinuar-se-á agitando até que a temperatura deixe de descer e co mece a elevar-se. Se este não for !) caso, repetir as determinações até que os valores se reproduzam por três vezes consecutivas. Nota: A diferença máxima permitida entre as dupli catas é de ± O,006°C e o resultado é a média calculada para as duplicatas. 3.3.4.1 Correção da DPC do leite. A correção da DPC do leite poderá ser efetuada através da seguinte equação: GM = (G - G ) x 0.550 3 Onde: GM G1 G2 G 3 0,550 G2 G 1 0,550 1 G 2 -G 1 DPC do leite; valor lido para a água (O°C); valor lido para a solução de uréia; ponto de congelamento do leite; fator de aferição do termômetro; DPC teórica da solução de uréia. no ponto de congelamento do leite; por isso, torna-se necessário efetuar a sua correção. De acordo com os experimentos de Stocklin, deve-se subtrair do ponto de congelamento do leite, 0,05° para cada grama de ácido lático por litro, acima de 1.2 ou seja, acima de 12°D. Descreveremos a seguir, a correção recomen dada pelo Manual Suiço de Alimentação que deverá ser efetuada aplicando-se a equação: Pág 1 3 PLANTA DO CRIOSCÓPIO BECKMAN AGITADOR DA AMOSTRA TERMOMETRO BECKMAN TUBO CRIOSCÓPICO AGITADOR DO BANHO REFRIGERANTE ' \ , ' , ' ISOLAMENTO (AR) BANHO \ REFRIGERANTE \ AMOSTRA (Carvalho · 1977) FIGURA 2 AR VAPOR DE ETER FRA$CO DE VÁCU0 - 3.5.1 Método para a determinação do PC do leite utili zando-se o crioscópio "Thermistor" Após a aferição do termômetro, citada para os di versos métodos manuais de crioscopia, e conhecen do-se o ponto de congelamento da água, procede-se à determinação do ponto de congelamento propria mente dito. Descreveremos em seguida o procedimen to adequado de operação para os crioscópios manuais, sendo válido ressaltar que as particularidades entre os métodos, no que concerne à operação, não foram consideradas por julgarmos de pouca importância. 3.4.1 A temperatura da mist�a refrigerante deve estar entre -5°C a -S°C; 3.4.2 o nível de leite no tubo de amostra deve coincidir com o nível do mercúrio no bulbo do termômetro; 3.4.3 desejando-se maior rapidez na operação, reco menda-se manter as amostras a serem analisa das sob baixas temperaturas ( 1 °C - 2"C); 3.4.4 a agitação uniforme com uma haste apropriada impede a sobre-fusão, observando-se uma des cida regular do mercúrio e o leite após alcançar o verdadeiro ponto de congelamento, dispensa algumas frigorias que havia exigido na mudança de estado, resultando então em uma ascenção brusca do mercúrio, para se estabilizar, logo de pois, quando faz-se a leitura. Este documento descreve um método para a deter minação do ponto de congelamento do leite integral cru, pasteurizado, parcialmente desnatado ou desna tado, emulsionado, homogeneizado ou esterilizado. A esterilização e pasteurização à vácuo podem, entre tanto, afetar o ponto de congelamento e os resultados obtidos de amostras com acidez excedente a 0, 1 8 gra mas de ácido lático para cada 1 00 mililitros de leite, não será representativo do leite original. 3.5. 1 .3 Definição do ponto de congelamento do leite. O ponto de congelamento do leite pode ser definido como sendo o valor obtido quando medido de acordo com o procedimento descrito neste modelo e expresso em graus Célsius (OC). SL AGI T ADOR DA AMOSTRA "'" 1"" = I"'" ;=--- AR SECO CAMADA DE ÁLCOOL TUBO CRIOSCOPICO AMOSTRA -.s: '---- 3.5. 1 . 1 I ntrodução. Transcreveremos a seguir, o procedimento padrão para a determinação do ponto de congelamento do leite, de acordo com as normas estabelecidas pela FIL no documento n� 1 21 ( 1 980). O método utiliza como aparelho o crioscópio thermistor, cujo banho, termosta ticamente controlado, é resfriado pela refrigeração elé trica e um thermistor substitui o termômetro de mercú rio utilizado no método clássico de Hortvet. PLANTA DO CRIOSCÓPIO HORTVET r:--- TERM OMETRO TERMÓM E TRO _ 3.5 Métodos eletrónicos de crioscopia. 3.5. 1 .2 Extensão e campo de aplicação. A acidez elevada da amostra ocasiona a variação FIGURA 1 K = (°S - 7) x 0,008 - (°S - 10) x 0,002 onde: K = termo constante subtrativo do ponto de congela mento; oS = acidez do leite em graus Soxlet. Observação: os demais valores são tidos como cons tantes, sendo que a segunda parte da fórmula só deverá ser considerada quan do a acidez encontrada for superior a 10°5. Quando houver necessidade de se determinar o ponto de congelamento de amostras conservadas, a fim de se evitar outras correções, o meio mais prático consiste em dissolver na água para aferição do crioscó pio, a mesma proporção do conservador utilizado nas amostras. Conhecidos os pontos de congelamento da água, de congelamento do leite e o termo constante K, procede-se ao cálculo definitivo do ponto de conge lamento (Vide item 3.3). 3.4 Operação dos crioscópios manuais. 3.4.5 Correção da influência da acidez da amostra. Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):3-25, 1 986 FIGURA 3 PLANTA DO CRIOSCÓPIO FRITZKER. CONTROLE ÉTER TUBO DE AR COM COM FUROS (Carvalho · 1 977) - TERMÓMETRO BECKMAN TERMO METRO DE r--- ro:' � AGITADOR DA � AMOSTRA �� � :�:1 --\.-= � c-i"-f91! = r::r;": - :" , " � :: AGITADOR DA SOLUÇÃ0 _ REFRIGER AÇÃO :' " � -- AOSTRA 111 +-+-+-lT'''+ TUBO CRIOSCÓPICO CAIXA METÁLICA . -r- :�_ SOLUÇÃO '. REFRIGERANTE .:-? ,' �?!":� '\''''F: : :�I...." >�,..J�,:I -r.-� L:� PAREDE DUPLA COM . , • MATERIAL ISOLANTE (CARVALHO. 1 977) FIGURA 4 PLANTA DO CRIOSCÓPIO STUBER • GERBER. 3.5. 1 .4 Princípio do método. O Leite é super-esfriado a uma temperatura apro priada, dependendo do instrumento; a cristalização é induzida pela vibração mecânica que faz a temperatura elevar-se a um "plateau" q ue corresponde ao ponto de congelamento da amostra. Para calibrar o instru mento, faz-se o ajustamento a fim de que ele mostre registros corretos para duas soluções padrão, utilizan do o mesmo procedimento para as amostras de leite. Nestas condições, o "plateau" fornecerá o ponto de congelamento do leite em graus Célsius (OC). digitalizado por arvoredoleite.org Rev. lnst. Latic. Cândido Tostes, 41(248) :3-25, 1 986 3.5. 1 .5 Considerações a respeito do aparelho. Os componentes especificados nos instrumentais eletrônicos são de uso comum. Isto permite aos fabri cantes fazer todos os aparelhos voltados para uma especificação padrão dos usuários, cabendo ao téc nico verificar se seu funcionamento está de acordo com este princípio. Para o dispositivo de medida, a prática atual é utilizar uma ponte "wheatstone" com galvanômetro e disco de medida ou um voltímetro di gitaI. Pág 1 4 dt B taxa de troca de resistência com a tempe ratura; constante que depende do material utilizado na construção do "thermistor". Na prática" re comenda-se um valor para B com um excesso de 3000. 3.5. 1 .9 Medida e dispositivo de registro. 3.5. 1 .9.1 Operação manual. 3.5. 1 .7 Banho de refrigeração. A resistência do termistor deve ser balanciada por meio de uma ponte "wheat-stone" ou dispositivo se melhante, usando resistências estáveis, da mais alta qualidade possível, cuja tolerância não seja superior a ± 1 0,0% e cujo coeficiente de temperatura não exce da a 20 ppm/oC. A resistência variável não deve des viar-se da linearidade sobre o total de seu alcance mais do que 0,3% do seu valor máximo. Haverá um meio. de ajustar a resistência para calibragem. O disco de medida deve ser graduado em intervalos não infe riores a 0,00 1 °C. 3.5. 1 .7.1 Tipo imersão. 3.5.9.2 Operação automática. O banho é bem isolado e contém um líquido próprio para a operação de resfriamento, o qual é agitado de forma que a diferença de temperatura entre qual quer dos dois pontos no líquido não exceda a 0,2°C. A temperatura do líquido não deve oscilar mais do Que -O,,5°C do valor nominal determinado pelo fabricante. E importante que o líquido seja mantido em uma temperatura constante no banho de resfria mento. Toda a superfície do tubo de amostra abaixo da marca do volume deve ser coberta pelo líquido refri gerante. O dispositivo de leitura proverá a discriminação de pelo menos 0,001 °C sobre os limites de variação de O°C até 1 °C. A estabilidade do dispositivo de leitura e seu circuito associado será tal que indicações suces sivas de uma mesma temperatura não variarão por mais de 0,00 1 °C. A linearidade do circuito será tal que nenhum erro maior do que ± 0,001 °C será introduzido dentro dos limites de variação -o,40Ü"C áté 0,600°C, quando o instrumento for corretamente operado. 3.5. 1 .6 Crioscópio eletrônico. O crioscópio consiste de um banho de refrigeração termostaticamente controlado, "thermistor-probe", ou seja, um termômetro semi-condutor de resistência com um circuito associado e um galvanômetro com registra dor, agitador de amostras e um dispositivo para iniciar o congelamento junto com os tubos originais do siste ma de amostras. 3.5. 1 .7.2 Tipo circulaçãQ. Uma corrente contínua de líquido de resfriamento deve circular em volta do tubo de amostra. A tempe ratura do líquido não deve oscilar mais do que ± 0,5°C do valor normal estabelecido pelo fabricante. O líquido de resfriamento é uma solução aquosa 33% v/v de etileno-glicol 1 :2. 3.5. 1 .8 Termistor e circuito de acompanhamento. O termistor deve ser de vidro tipo "probe", de diâ metro que não exceda a 1 ,80 ± 0,2 mm e com um diâmetro padrão não superior a 0,31 mm. O tempo constante do "thermistor" deverá ser inferior a dois segundos e B deve ser superior (vide nota abaixo). A voltagem, corrente e dissipação constante devem ser tais que a temperatura do termistor não se eleve mais do que 0,0005°C acima de seu ambiente a -o,530°C. O máximo de tolerância sobre a resistência deverá ser de ± 5,0% Quando o "probe" estiver na posição de trabalho no crioscópio, a extremidade da gota de vidro deve situar-se no eixo do tubo de amostra e a um ponto 44,6 ± 0, 1 mm abaixo do topo do tubo. Um modelo deve ser fornecido a fim de permitir ao usuário colocar o "probe" nesta posição. Nota: B define as características da resistência de temperatura do termistor de acordo com a se guinte equação: � dt T R dr = _ B R T2 onde : Temperatura na escala absoluta (Kelvin); resistência em temperatura T; taxa de troca de resistência com a tempe ratura: 3.5. 1 . 1 0 Vibrador. Um fio de metal, neutro para o leite e com um diâmetro entre 1 mm a 1 ,5 mm é utilizado para misturar a amostra. O fio deve ser ajustado para amplitude e deverá ser montado verticalmente com seu nível final mais baixo do que a parte terminal do sensor do termís toro Uma tolerância de cerca de 1 ,5 mm acima desta posição é permitida, mas de forma alguma deverá o fio se extender abaixo do nível do sensor. O fio deverá vibrar lateralmente com uma amplitude suficiente para permitir que a temperatura dentro do tubo de amostra permaneça uniforme durante a determinação. Em mo mento algum, durante a operação normal de mistura, deverá o fio bater no sensor do termistor ou na parede do tubo. 3.5. 1 . 1 1 Plano para iniciar o congelamento. O sistema pode ser constituido de qualquer dispositivo de forma que , quando operado, a congelação da amos tra seja instantaneamente iniciada e a temperatura da amostra se eleve em direção ao ponto de congela mento. Um fio vibratório ou super resfriado podem ser utilizados para este fim . 3.5. 1 . 1 2 Tubos de amostra. Os tubos de amostra devem ser padrão e ter 50,8 mm de comprimento, 16 mm de diâmetro externo e 1 35 mm de diâmetro interno. A espessura da parede do tubo não deve variar mais do que 0, 1 mm. Além disso, os tubos devem apresentar uma marca de volu me de 29,8 mm abaixo do aro ou 921 mm acima da base do tubo para indicar um volume da amostra de 2,5 ± 0, 1 m l. Cada instrumento eletrônico adota o seu próprio tubo padrão. 3.5. 1 . 1 3 Aparelhagem e reagentes. 3.5. 1 . 1 3. 1 Aparelhagem: balança analítica capaz de pesar até 0, 1 mg; Pág 1 5 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41(248) :3-25, 1 986 frascos volumétricos graduados com capacidade de 1 .000 ml, de acordo com as exigência da classe A do ISO 1 042; forno de secagem, bem ventilado, capaz de manter uma temperatura de 1 30 ± 1 °C ; forno elétrico, ventilado, capaz de manter u m a tempe ratura de 300 ± 25°C; dessecador. 3.5. 1 . 1 3.2 Reagentes: água destilada em vidro de boro silicato, fervida e res friada para 20 ± 2°C antes do uso; cloreto de sódio, reagente analítico cristalizado, seco durante 5 horas a 300 25°C em forno oU aternativa- mente seco em u m forno a vácuo a 1 05 ± 1 °C durante pelo menos duas horas e esfriado para a temperatura ambiente em um dessecador. 3.5. 1 . 1 3.3 Preparo das soluções padrão. Pesa-se a quantidade apropriada de cloreto de só dio seco, especificado no item anterior e no Quadro dois localizado a seguir. Depois de pesado, dissolver o cloreto de sódio em água destilada, transferindo quantitativamente para um frasco volumétrico de 1 000 ml e diluir até a marca, com a água na temperatura de aproximadamente 20°C. Armazenar à temperatura de 5°C em recipiente bem tampado, preferencialmente feito de politeno, com capacidade de até 250 ml. QUADRO 2 Correlação entre g/I de NaCi e o ponto de congelamento , (PC) NaCI g/I 20°C PC oH como medido no aparelho Hortvet 0,0000 6,8590 8,645 1 0, 1 55 0,0000 - 0,4220 - 0,5300 - 0,62 1 0 3.5. 1 . 1 3.4 Cuidados a serem observados. Antes de utilizar uma solução padrão, virar e girar delicadamente a garrafa por diversas vezes a fim de misturar bem seus componentes. Em nenhum momen to a solução padrão poderá ser agitada violentamente a fim de incorporar ar. As amostras da solução padrão deverão ser retiradas das garrafas, dos frascos, sendo despejadas; pipetas, por exemplo, nunca devem ser utilizadas com este objetivo. As soluções nunca devem ser retiradas das garrafas com menos de um quarto de liquido e se não forem preservadas com um .fungi cida, elas não deverão ser utilizadas após dois meses se forem de cloreto de sódio. 3.5. 1 . 1 4 Calibração do crioscópio termistor Primeiramente assegure-se de que o crioscópio está em condições de trabalho de acordo com as ins truções do fabricante, e de que tenha estado em funcio namento pelo menos durante 1 2 horas ininterruptas. Confira a posição do sensor, a amplitude de vibração do fio e a temperatura do líquido refrigerante. Selecione duas soluções padrão (vide Quadro 2) que incluam o valor esperado das amostras do leite a ser testado. A diferença nos pontos de congelamento entre as duas soluções devem , de preferência, não ser menos do que 0, 1 OO°C. Em alguns modelos de crioscópio correntemente accessíveis ( 1 979), o circuito associado com o termis tor é desenhado para ser balanciado a um valor espe cífico do ponto de congelamento dentro do alcance de medida do instrumento. Nestes casos, o uso da solução padrão tendo este ponto de congelamento uma das soluções de calibração, facilita o processo de calibragem e o fabricante deve indicar este valor. Coloca-se 2,5 ml de uma solução padrão em um tubo de amostra, devidamente limpo e seco, opera-se o crioscópio de acordo com as instruções de catálogo. Os tubos de amostra utilizados durante a calibra gem devem ser feitos do mesmo tipo de vidro que aqueles utilizados durante os testes das amostras de leite. As temperaturas das soluções padrão devem ser semelhantes a aquelas das amostras de leite. Ajuste os controles de calibragem de acordo com as instruções do fabricante, até que o registro do crios cópio esteja igual ao ponto de congelamento da solu- PC em graus Célsius (0C) 0,0000 - 0,4076 - 0,5 1 20 - 0,5995 çãO padrão. Repita a operação com a outra solução padrão e continue alternando desta maneira até que sucessivos registros em cada solução, sem reajustes complementares dos controles de calibração, mostrem o valor correto do ponto de congelamento de cada um. O crioscópio estará então pronto para ser utilizado e indicará diretamente o ponto de congelamento da amostra do leite, sem a aplicação de nenhuma corre ção. 3.5.1 . 1 5 Amostragem e preparo das amostras. Retirar a amostra do leite de acordo com as exigências da FIL documento 50; Armazenar as amostras do laboratório, se necessário, a uma temperatura abaixo de 5°t mas não abaixo de -S°C ou preservá-Ias com uma solução isotônica de um agente bacteriostático; Remover qualquer corpo estranho visível ou gordura sólida da amostra, se necessário, filtrar em uma vasilha seca e limpa, e misturar a amostra com cuidado. O filtro, se utilizado, deverá ser neutro para o leite e eficaz quando utilizado na temperatura ambiente do laboratório. O leite pode ser testado quando estiver na sua tempe ratura de armazenagem entre ° a 5°C ou à temperatura ambiente do laboratório antes de se iniciar o teste. Entretanto, é aconselhável que as soluções padrão e as amostras do leite estejám na mesma temperatura quando utilizadas (preferencialmente a 20°C). Determina-se a acidez titulável do leite, tão perto quan to poSSível do momento de realização do teste do ponto de congelamento (provisório FIL - Documento 86, 1 978). 3.5. 1 . 1 6 Métodos de teste. 3.5. 1 . 1 6. 1 Verificações preliminares. Verificar se o nível do líquido refrigerante está de acordo com as instruções do fabricante e se o sensor termistor está bem ajustado em um tubo de amostras vazio utilizado como reservatório de amostras. Acionar o crioscópio e certificar-se se o líquido refrigerante está sendo agitado e circulado de maneira correta. Quando o crioscópio for ligado para trabalhar durante , pelo menos 24 horas, verificar a temperatura do líquido refrigerante e a posição e amplitude de vibração do fio. digitalizado por arvoredoleite.org !!ev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248) :3-25, 1 986 3.5. 1 . 1 6.2 Conferência rotineira da calibração. Antes de cada teste, verificar o ponto de congela mento de uma solução padrão de cloreto de sódio, por exemplo, uma solução com o ponto de congela '"!lento -o,51 °C, até que duas determinações consecu tivas não se diferenciem por mais de O,OO�C. Se a média destes dois valores aceitáveis diferen cia� do ponto de congelamento da solução padrão por mais ?e O,002°C, recalibrar o crioscópio da maneira deSCrita no item 3.5.1 . 1 4. Se o crioscópio estiver em uso contrnuo, faz-se a calibração de rotina e verifica-se o seu funcionamento pelo menos de'hora em hora. 3.5 .1 .1 6.3 Determinação do ponto de congelamento do leite. Inicialmente, vira-se e gira-se com cuidado a garra fa com a amostra de leite para misturar seus compo nentes. Colocar ou pipetar 2,5 ± 0,1 ml do leite em um tubo de amostras limpo e seco. CNtificar-se se o sensor e o fio estão limpos e secos; se necessário deve-se secá-los com um tecido macio e limpo. Colo car o tubo de amostras no crioscópio calibrado de acor do com as instruções anteriores. O leite será resfriado e congelado na temperatura especificada pelo fabri cante dentro de OYC. Em alguns instrumentos auto má�icos esta temperatura pode ser observada em um r� lstrador digital; nos instrumentos manuais a preci sa0 necessária é alc!'lnçada assegurando que a conga . começa quando o indicador do galvanômetro laça0 ou o traço coincida com a marca apropriada. Se por alguma razão a congelação for iniciada an tes da temperatura especificada, abandonar o teste e repeti-lo com outra amostra de leite. Se no segundo teste também acontecer o mesmo, uma outra porção da amostra deverá ser aquecida a 45°C e conservada p?r 5 minutos a fim de que a gordura cristalina se dissolva. A temperatura do leite, depois de iniciada a congelação subirá rapidamente para um valor que permanecerá constante por algum tempo antes de cair novam ente. O ponto de congelamento corresponde a mais alta temperatura alcançada durante este perío do e seu valor deve ser registrado. O tempo durante o q �al a temperatura permanece constante e o tempo do Intervalo entre o inicio da congelação e o alcance da temperatura mais alta será diferente de uma amos tra para outra e será consideravelmente menor para a á� ua e soluções de cloreto de sódio do que para o leite. O essencial é que seja registrada a mais alta tem peratura. Quando a medição estiver satisfatoriamente com pletada, renova-se o tubo, enxaguando-o com água e deve-se secar o sensor do termistor e o vibrador com um tecido seco e limpo. Repetir a experiência com outra porção de amostra do leite. Se os dois pon tos de congelamento apresentarem uma diferença . maior que O,002°C, o teste deverá ser repetido até q �e dois valores consecutivos não apresentem uma diferença superior a O,002°C. Depois da utilização do instrumento, coloca-se o tubo de amostras vazio no reservatório de amostra e abaixa-se o cabeçote a fim de manter o sensor frio. Em certos modelos de crioscópios, isto não é possivel; nesse caso, é essencial certificar-se de que o sensor está adequadamente frio, antes de qualquer medição; por exemplo, fazendo diversas determinações simula das até que registros consistentes sejam obtidos. 3.5.1 . 1 7 Cálculo do ponto de congelamento. • Se for seguindo a verificação de rotina da calibra çao prevista, admitindo que os ajustes foram confirma- Pág 1 6 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):3-25, 1 986 Pág 1 7 dos, calcula-se a média dos valores do ponto de conge lamento aceitos em duplicata e arredonda-se o dado calculado para o número inteiro mais próximo. A dife rença e!ltre as determinações duplas, feitas em rápida sucessao pelo mesmo analista, não devem exceder ± O ,002°C. A diferença entre as determinações duplas em dois laboratórios diferentes com a mesma amostra não deve exceder a ± O,005°C. abai�o poderá ser empregada para se calcular com . a porcentagem de água adicionada: exatldao 3.5. 1 . 1 8 Relatório do teste. X O relatório final deve conter os seguintes itens: 3.5. 1 . 1 8. 1 identificação completa, incluindo informa ção sobre condições do estoque e preser vativos, se utilizados; 3.5. 1 . 1 8.2 Ponto de congelação; 3.5.1 . 1 8 . 3 referência a .este padrão; 3.5. 1 . 1 8.4 a acidez titulável; 3.5.1 . 1 8.5 qualquer observação que indique que o re sultado do ponto de congelação é duvidoso; 3.5. 1 . 1 8.6 data de recebimento e a data do teste; x = (A - 8) • C = (A - 8) • 200 nor q u e -0,461 , é um indicio de q u e o leite está com . mais de 1 7,8% de água adicionada, portanto, aplican do a equação abaixo, o operador terá condições de saber exatamente a porcentagem de água adicionada: x onde: A 8 C = = = = porcentagem de água adicionada; índice padrão -o,540oH; índice de crioscopia encontrado em oH; constante. = (A - 8) • C = (A - 8) • 200 onde: X Quando o índice de crioscopia encontrado for me- A 8 C = = = = porcentagem de água adicionada'' índice padrão -0,550 em OH ' índice de crioscopia encontr�do; constante. 3.5.1 . 1 9 Anexo. Quando forem calculadas as médias de valores em duplicata, se a soma de dois valores aceitos em duplicata for um número ímpar, a média deverá ser arredondada para o valor par., como nos exemplos . do Quadro 3. FIG URA 5 CRIOSCÓPIO ELETRCNICO D IGITAL "LAKTRON 31 2 - L" Q UADROo 3 Arredondam entos para médias dos pontos de congelamento. . \ Vaiores em duplicata (OH ) 1 � amostra 2� amostra Média final oH -0,544 -0,544 -0,545 -0,546 -0,545 -0,546 -0,545 -0,544 -0,546 Termistor Mecânica do termistor 3.5.2 Crioscópio eletrônico digital Laktron 31 2 - L. 3.5.2. 1 Introdução. O crioscópio eletrônico Laktron, modelo 3 1 2 - L é um aparelho de fabricação nacional, sendo especifico para detectar a adição de água ao leite, podendo acusar desde 0,2% de água adicionada ao leite com precisão e confiabilidade, cuja operação se realiza em menos de dois minutos (vide figura 5). A análise é feita pela medida do ponto de congela mento da amostra, conforme a quantidade de água adicionada na amostra do leite coletado, não influindo no resultado desta análise c teor de gordura existente, assim como os demais elementos que compõe o leite, mas somente a água adicionada (IOF, 1 980; Wolfs choon-Pombo et alli, 1 983). O ponto de congelamento do leite puro varia ligeira mente, como vimos anteriormente, conforme a região de onde o leite é coletado, havendo também peque nas alterações conforme as estações do ano, raça do gado, alimentação, periodo de lactação, vacinação dos animais, etc. Sabe-se que o leite normal compõe-se de aproxi madamente 87,5% de água e 1 2,5% de extrato seco total (EST), sendo que o leite nestas condições, forna cerá uma crioscopia de -0,550 (DPC), podendo sofrer variações, mas a DPC nunca será inferior a -0,540 e nem superior a -0,560 (vide Quadros 4 e 5). Quando o indice de crioscopia encontrada for me nor que -0,469, indica que o leite está com mais de 1 9,2% de água adicionada, portanto, a equação Painel frontal de leitura DiSpositivoS de ajustes e clibrações Compressores de frio e Suporte digitalizado por arvoredoleite.org 41(248) :3-25, Rev. lnst. Latic. Cândido Tostes, Pág 1 1 986 � �rioscoPia em oH QUADRO 4 índice de crioscopia padrão --o,54°H Crioscopia em o H % Água 0 % --0,54 0 .......... ...... .......... .......... .......... ....... . 0,2 --0,539 . . . . . . . . ........... .......... ..... ........... .......... . 0,4 --0,53 8 ........... ........... .. .... .... . . ........... .......... . 0,6 --0,537 ........... ........... ........... ........... ........... . 0,8 --0,536 .......... .......... .......... .......... .......... ..... . 1 ,0 --0,535 ......... ......... .......... .......... .......... ....... . 1 ,2 . --0,534 .......... ...... ........ ....... . . . . .......... .......... 1 ,4 . --0,533 .......... .......... .......... .......... .......... ..... 1 ,6 . --0,532 ......... .......... .......... .......... ...... . . . . . . .... 1 ,8 . --0,53 1 ....... .......... .......... .......... .......... ........ 2,0 . --0,530 .......... .......... ..... ... .... .. .......... .......... . 2,2 . --0,529 .......... .......... .......... .......... .......... ..... 2,4 . --0,528 .......... .......... ... .......... .......... .......... .. 2,6 . --0,52 7 .......... .......... .......... .......... .......... ..... 2,8 . --0,526 .......... . .......... ... ........ . . . .......... .......... 3,0 .... --0,52 5 .......... ....... : ........ .. .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,2 . --0,52 4 ....... .......... .......... .......... .......... ........ 3,4 . --0,52 3 .......... .......... .......... .......... ......... ..... 3,6 ..... --0,52 2 .......... ........ . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,8 .. . --0,52 1 .... . . . . . . . . . .......... .......... .......... .......... 4,0 . --0,52 0 ....... .......... .......... .......... .......... ........ 4,2 . ..... .......... .......... .......... .......... .......... 9 --0,51 4,4 . --0,51 8 .......... .......... ......... ... . . . . .......... ......... 4,6 . --0,51 7 .......... .......... .... . ... .... . . . . .......... ......... 4,8 . --0,51 6 . . ........ .......... ......... .......... .......... ...... 5,0 . --0,51 5 ....... .......... .......... .......... .......... ........ 5,2 .... . --0,51 4 ......... . . .......... .......... .......... .......... 5,4 . --0,51 3 .......... .......... .......... .......... .......... ..... 5,6 . --0,51 2 ....... .......... .......... .......... .......... ........ 5,8 . --0,51 1 ....... .......... .......... .......... .......... ........ 6,0 . --0,51 0 . . . . . . . . . . . . .......... . . . . .......... .......... ......... 6,2 . --0,50 9 ........ .......... ... . . . . ...... . . . . . .......... ......... 6,4 . --0,508 ....... .......... .......... .......... .......... ........ 6,6 .. . --0,507 ....... .......... .......... .......... ...... .......... 6,8 . --0,506 .......... ...... .......... .. .... . . . .......... .......... 7,0 ... --0,50 5 .......... .......... . . . . . ....... . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . Crioscopia em OH % Água ... . 7,2 --0,5 04 ......... ......... ......... .. ......... ..... ......... ...... .... . 7,4 --0,503 . .. . . ......... .... ......... ......... ......... . . . . . ...... . 7,6 --0,5 02 ......... ......... ....... ... .... ......... . .. ......... . . 7,8 --0,5 01 ......... ......... ......... ..... . . . . ......... ... . 8,0 --0,500 ....... ......... ......... ......... ......... ......... ...... . 8,2 --0,499 ....... ......... ......... ......... ......... ...... ..... . 8,4 --0,499 ........ ......... ....... .... .... . . . ......... ...... ..... . 8,6 --0,497 ........ ......... ......... ......... ......... ...... .... . . . 8,8 --0,496 ....... ......... ..... ......... ......... . ......... ....... . 9,0 --0,495 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......... ......... ......... . 9,2 --0,494 . . . . . . . . .. . ......... ......... ......... ......... ........ . . 9,4 --0,49 3 ......... ......... ......... . .... . . . . ......... ......... .. . 9,6 --0,492 . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......... .... .......... . 9,8 --0,49 1 . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......... .......... .......... ... . 1 0,0 --0,490 .......... .......... .......... .......... .. .......... . . 1 0,2 --0,48 9 ....... .......... .......... ....... .......... .......... . 1 0,4 --0,488 ....... .......... .......... .......... .......... ........ . . 1 0,6 --0,487 .......... .......... .... ....... . . . .......... .......... . 1 0,8 --0,486 .......... .......... .......... .......... .......... ..... .. 1 1 ,0 --0,485 .......... .......... .......... .... .......... .......... . 1 1,2 --0,484 ....... .......... .... ........ . . . . . . .......... .......... . 1 1 ,4 --0,483 .......... .. .......... .. .......... .......... .......... . --0,482 .......... .......... .... .... ... ... ........ ........... .. . 1 1 ,6 . 1 1 ,8 --0,48 1 ....... .......... .......... .... .......... .......... .... . --0,480 ..... .......... ...... . . .......... .......... . .......... 1 2,0 --0,479 .......... .......... .......... .......... .......... ..... . 1 2, 2 --0,478 .......... .. .......... .. ........ . . . . . . . .......... ...... . 1 2,4 . --0,47 7 .......... .. . .......... .......... .......... .......... .. 1 2,6 . --0,476 .......... ....... ....... .......... .......... .......... . 1 2,8 --0,475 .......... ...... ........ .......... .......... .......... . . 1 3,0 . --0,474 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ . . . . . . . . . . . . . . 1 3, 2 . --0,473 .......... . .......... ... .......... .......... .......... . 1 3,4 . 1 3,6 --0,472 .......... .......... ........ ...... .......... .......... . . 1 3,8 --0,47 1 .......... .......... .......... .......... .......... ..... . 1 4,0 --0,470 .......... .......... .......... .......... .......... ..... .. --0,469 .......... .......... .......... .... .......... .......... 1 4, 2 (Laktron) % Água ...... . --0,5 40 ....... ......... ......... ......... ......... ...... ... . --0,539 ....... ......... ......... ......... ......... ......... . . . . . . . .. --0,538 ......... ......... ...... ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. --0,537 ......... . . ......... .... ...... . . . . . . . . . . .. . . . . . .... . --0,53 6 ......... . ,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ......... ......... .... . --0,535 ......... ......... ......... ...... ......... ......... .. . --0,53 4 ......... .... ........ . . . . . ......... ......... ......... ..... . --0,53 3 . . . . . . . . . . . ......... ... . . . ..... . ......... ......... .. --0,532 ......... ......... ......... ......... ......... ......... .. --0,5 31 ......... ......... .......... ......... ......... ......... . . . . . ... . --0,530 ......... .... . . . . . . . . . . . ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . --0,529 ......... ......... ......... .... . . . . .. . . . . . . . . . . ... . --0,52 8 ....... ......... ......... ......... ......... ......... . .... . --0,527 ......... ......... ......... ......... ........ ...... . . . . . .. . . . --0,5 26 . . . . . . . . . . . ......... .... ....... . . . . . ... ...... . . . . . . . ... . --0,5 25 ......... . . ......... .... ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . --0,52 4 ....... ......... ......... ......... ......... .. . ...... . --0,523 ....... ......... ......... ......... ......... ...... ...... . --0,52 2 ......... ......... ......... ......... ......... .... . . . . . . . . .. --0,5 21 ......... ......... ...... ........ . . . . . . . . . . . . . . .. --0,52 0 ......... ......... ......... ......... ......... ......... .. .. --0,5 1 9 ....... ......... ......... ......... ......... ......... 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5, 2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 Crioscopia em oH % Água --0,51 8 ....... . ........... ..... ....... . . . . . . . . . .. ........ ...... --0,51 7 ........... ........... ....... .. .... . ........... ..... .... --0,51 6 ........... ....... ........... ........... .... ........... . --0,51 5 .......... .......... ..... .......... .... ........... ...... . --0,51 4 .......... . .......... .. .......... .. .... .......... ...... --0,51 3 ........... ........... . ........ . . . . . ... .......... ....... --0,5 1 5 ........... ........... ........ ......... ........... ..... --0,51 1 .......... .......... .......... ..... ........... .......... --0,51 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . . . ........... ....... ... --0,50 9 ....... . . . . . . ..... . . . . . . . .......... .... ........... ...... --0,508 ....... .......... .......... .... . ....... .......... ....... --0,507 .......... .......... .......... .......... ........... ..... 6,4 6,6 6,8 7,0 7,2 7,4 7,6 7,8 8,0 8,2 8,4 8,6 ::::::::::::::::: :: : �:� �:;g� ::::::::::::: :::::::::: :::::::::::::.......... . ........... .. --0,504 .......... .... ....... .......... . % Água --0,496 ............... ...... ................ ................... --0,495 ........................................................ --0,494 .......... ........ ...... .......... ................ ...... --0,493 ............ . ........... .......... . . .............. ...... --0,492 .................. ...... ........... ..... . . .............. --0,491 ........................................................ --0,490 .... . . . . . . . . . ........... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... --0,489 ............ . .. . ....... . . ......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . --0,488 .................. :..................................... --0,487 ............... ..... ............... .... ...... ........... --0,486 ........................ .......... . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . --0,485 ..... . . . . . . . . .... ...................... ......... ........ --0,484 .......... ................ ........ ........ ........ ...... --0,483 ............. ..................... ...................... --0,482 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ ..................... --0,48 1 . . . . . . . . . . . . . .......... ........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . --0,480 .................... ....... ............. ........ ........ 1 0,8 1 1 ,0 1 1 ,2 1 1 ,4 1 1 ,6 1 1 ,8 1 2,0 1 2,2 1 2,4 1 2,6 1 2,8 1 3,0 1 3,2 1 3,4 1 3,6 1 3,8 1 4,0 9,2 �:� : : :; : : : : : :!: i: : ;:!;: ;: :; �!:! Pág 1 9 Crio scopia em OH .:...0,479 ........................................................ --0,478 ................................... ..................... --0,477 ............. ........... ....... . . . . . . . . ............ ..... --0,476 ........................................................ --0,475 ............... ..... . . . . . . . . . . . . . . ................ ...... --0,474 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ .... ...... . . . . . . . . .. . --0,473 ............. .............. ....... ..... ............ ..... --0,472 ........................................................ --0,471 .: .... ........ .......................................... --0,470 .......... ................. ....... . .......... ..... ...... --0,469 ........................................................ --0,468 ................... ............... ...................... --0,467 ........... : ....................... ............... :..... --0,466 .......... .............. .......... . .......... ...... ..... --0,465 ............ ............ .......... ..... ... ... ...... ..... --0,464 ........................................................ --0,463 ....... ........ ........... ........... ........ ...... ..... % Água 1 4,2 1 4,4 , ' 1 4,6 1 4, 8 1 5,0 1 5,2 1 5,4 1 5,6 1 5,8 1 6,0 1 6,2 1 6,4 1 6,6 1 6,8 1 7,0 1 7,2 1 7,4 (Laktron) Se o índice de crioscopia for de --o,560oH reco menda-se verificar os ítens a seguir: é um método instrum ental oneroso, restringindo assim sua aquisição generalizada pela indústria de laticínios nacional. 3.5.2. 1 . 1 se a amostra está homogênea; 3.5.2.3 Cuidados operacionais do crioscópio eletrônico digital Laktron 31 2 - L. 3.5.2. 1 .2 se o leite contém colostro; 3.5.2. 1 .3 se a acidez está normal; 3.5.2. 1 .4 se existe fraudes, tais como: substâncias al calinas, cloretos, sacãrose ou urina; 3.5.2. 1 .5 animais em tratamento com antibióticos. 3.5.2.2 Interpretação da curva de congelamento. Esta curva fornece as condições de temperaturas, sentidas pela sonda sensora no interior do tubo de ensaio, de uma amostra de leite em uma análise nor mal. Para melhor entendimento, pode-se observar o Gráfico 8 (FI L - I OF, 1 980). Ponto 1 : Neste ponto inicia-se o resfriamento rápido. Ponto 2: Ao atingir o ponto dois da curva, a temperatura no interior do tubo de ensaio estará a O°C e, neste momento se iniciará a conta gem eletrônica de tempo, passando pelos pontos --0,422, 3 e --0,621 , até atingir o ponto 4 correspondente à temperatura de -3,000°C. QUADRO 5 í ndice de crioscopia,padrão ��.o._ Crioscopia em oH Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248) :3-25, 1 986 Ponto 3: Ponto de congelamento do leite puro. Ponto 4: Neste ponto a amostra recebe uma violenta vibração do homogeneizador por 1 segundo, congelando a amostra, iniciando a conta gem regressiva pelo desprendimento do calor de fusão, até atingir o ponto 5. Ponto 5: Este é o ponto do princípio do equilíbrio tér mico em que se inicia o "Plateau" Ponto 6: Do ponto 5 até o ponto 6, corresponde ao tempo em que a temperatura permanece es tável ou seja, o "plateau". Atingindo o ponto 6 o crioscópio encerra a análise, memorizando no painel digital o re sultado do teste, ao mesmo tempo em que o cabeçote com a sonda sensora levanta-se automaticamente. Observação: A introdução de métodos modernos (termistores e osmômetros) para a determinação da depressão do ponto de congelamento do leite trouxe uma maior flexi bilidade, possibilitando a execução automática e rápi da, de um grande número de amostras. Mas ainda 3.5.2.3.1 Preparação. 3.5.2.3. 1 . 1 O acerto do relógio digital é feito posi cionando-se o bastão imantado no local onde estão as letras H (hora) e M (minuto) para o ajuste de acordo com a hora local. 3.5.2.3. 1 .2 Se o cabeçote estiver baixo, este se levantará automaticamente e se isto não ocorrer, pres sionar a tecla onde se lê análise. 3.5.2.3. 1 .3 Anote a hora neste momento para con trolar o tempo de aquecimento do equipamento. Aguar dar 60 minutos para o perfeito equilíbrio térmico dos componentes e o total resfriamento da solução do ba nho (-7°C ± 0,5°C). 3.5.2.3. 1 .4 Encher a câmara do congelador com a solução do banho refrigerador, utilizando um funil até alcançar o nível, o que poderá ser notado quando a solução começar a sair pelo ladrão de controle de nível, junto à torneira de dreno. 3.5.2.3. 1 .5 Quinzenalmente deve-se adicionar so lução no reservatório, mantendo o nível recomendado; e a cada 60 di � deverá esgotar o reservatório, colo cando solução-nova. 3.5. 2.3. 1 . 6 Verificar a amplitude de vibração do estilete do homogeneizador. Para isto, apertar a tecla onde se lê homogeneização e observar o curso de vibração do estilete que deverá ser de 6 mim ( 1 /4"). Caso não seja, com uma chave de fenda, regular atra vés do controle "calibragem" do homogenizador até alcançar a amplitude recomendada, sendo que para a esquerda a amplitude diminui e para a direita au menta. 3.5.2.3.2 Recalibração do aparelho. 1 Deve-se fazer a verificação diária de possíveis desvios de calibração, utilizando as soluções padrão --o,422°H e -0,621 OH, assegurando ao operador re sultados confiáveis. 2 Nunca fazer a correção do desvio sem ter certe za de que o crioscópio está termicamente estabilizado. Caso afirmativo, proceder da seguinte forma: 2.1 colocar em 2 tubos de ensaio, 2,5 ml de solu ção padrão --o,422°H em cada; 2.2 colocar um dos tubos na câmara do refrige rador sob o cabeçote e presionar a tecla onde se lê análise. Após dois minutos o cabeçote levantar-se-á; digitalizado por arvoredoleite.org Pág 20 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248) :3-25, 1 986 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):3-25, 1 986 3.5.2.3.4 Correção do desvio. GRÁ FICO 8 8888 1 RELAÇÃO ENTRE O PONTO E A CURVA DE CONGELAMENTO TEMPERATURA AMBI E NTE O" ( - O , 4 2 2 ° H 4___ / I / .... ... - - - - - - - - - - - .... - 6 5 - O , 6 2 1 " H -4----__ PLATEAU - 3 , 0 0 0 · ( -+_______-. 4 VIBRAÇÃO PARA CONGELAMENTO TEMPO (LAKTRON) - 2.3 anotar o número indicado no painel e retirar o tubo; com um lenço de papel, limpar a ponta do sensor e do agitador cuidadosamente; 2.4 colocar o outro tubo na câmara refrigeradora e pressionar a tecla onde se lê análise. Proceder como no item 2.3; 2.5 antes de recolocar o primeiro tubo na câmara refrigeradora, verificar se a solução padrão está total meote descongelada; Fazer seis ou mais testes para verificar se o crios cópio está temiicamente estabilizado para ser calibra · do com as duas soluções padrão. A calibração será conflnnada se os resultados dos índices de crioscopias pennanecerem sempre constantes, com uma tolerân cia de ± dois dlgitos, ou seja, de -0,420 a -0,424 ou de -0,61 9 a -0,623. 3.5.2.3.3 Controles A e B. O controle A destina-se à regulagem com a solução padrão -o,422°H, sendo que, a cada volta completa do controle corresponde a aproximadamente 30 pon tos de variação. O co�trole B destina-se à regulagem com a solução padrão -o,621 °H, sendo que, a cada volta completa do controle corresponde a aproxima damente 15 pontos de variação. Estes controles quando girados à esquerda, fazem com que a leitura do índice de crioscopia diminua. Quando girados à direita, fazem com que a leitura aumente. Este critério é válido para ambas as soluções padrão. A relação de regulagens entre os controles A e B e os digitos do índice de crioscopia, só será observada quando estiver próximo ao final do tempo de análise e os controles girados para a esquerda, fazendo com que o valor indicado diminua. Se os índices de crioscopia estiverem abaixo dos valores padrão, os ajustes deverão ser feitos por estimativa e somente quando o cabeçote estiver alto, girando-se os controles A e/ou B para a direita, lem brando que o controle A, para a solução -0,422 H , nos dá uma variação de 30 pontos por volta, e o con trole B, para a solução -0,621 oH, somente 15 pontos por volta. Os controles A e B são interativos, logo, qualquer variação em um dos controles alterará a calibração do outro. Após seguir criteriosamente o item anterior proce der da seguinte maneira: 3.5.2.3.4.1 Apanhar 4 tubos de ensaio limpos e secos. 3. 5.2.3.4.2 Colocar 2,5 ml em cada tubo (dois tubos para a solução -0,422°H e dois para a solução -0,621 OH). 3.5.2.3.4.3 Iniciar com a solução -o,422°H, colo cando o tubo na câmara refrigeradora e pressionando a tecla onde se lê análise. 3.5.2.3.4.4 Verificar o resultado no painel após dois minutos. Se o resultado não for -o,422"H, mexe-se no controle A, lembrando que se o resultado for maior que -o,422°H, deve-se girar o controle à esquerda e se for menor, deve-se girá-lo à direita. 3.5.2.3.4.5 Limpar as pontas.do sensor e do homo genizador com lenços de papel, cuidadosamente e ve rificar se a solução padrão está totalmente descon gelada. 3.5.2.3.4.6 Colocar o outro tubo com a solução - 0,422°H na câmara refrigeradora e pressionar a tecla onde se lê análise. Verificar o resultado no painel (Vide ítens 3.5.2.3.4.4 e 3.5.2.3.4.5). 3 .5.2.3.4.7 Fazer alternadamente tantas leituras quantas forem necessárias, até conseguir-se a leitura de crioscopia -o,422 . H , correspondente à solução, lembrando-se da tolerância de ± dois dígitos. 3 . 5 . 2 . 3 . 4 . 8 Colocar um t u bo com a sol u ção - 0,621 OH na câmara refrigeradora e pressionar a tecla onde se lê análise. Fazer a leitura. Caso o resultado não seja -o,621 °H, mexer no controle B, para a es querda, se o índice for maior que -o,621 °H e para a direita, quando menor que -0,621 oH. Proceder como recomenda o item 3.5.2.3.4.5. 3.5.2.3.4.9 Repetir a análise utilizando o outro tubo - O,62 1 °H, procedendo como no item 3.5.2.3.4.5. 3.5.2.3.4. 1 0 Fazer agora a análise com a solução - 0 , 422°H e anotar o resu ltado. Se a leitura for maior que -o,422°H, regular o controle A para a es querda e caso contrário, para a direita, sempre obser vando os critérios de estimativas. 3.5.2.3.4. 1 1 Repetir as análises alternadamente, ora com a solução -0,422°H ora com a -o,621°H sempre limpando e enxugando o estilete e a ponta sensora entre os testes. 3.5.2.3.5 Preparo e temperatura do banho refrigerante. 3.5.2.3.5. 1 Preparo do banho refrigerante. 3.5.2.3.5. 1 Colocar em um recipiente de 1 000 ml, 500 ml de água destilada. 3.5.2.3.5.2 Adicionar 250 ml de glicerina e 250 ml de álcool etílico. Agitar bem, utilizar a quantidade ne cessária e guardar o restante num recipiente fechado e em local fresco e arejado. 3.5.2.3.5.2 Temperatura do banho refrigerante. A aferição do termostato que mantém a tempe ratura do banho poderá ser feita introduzindo-se um termômetro com escala adequada na solução do ba nho. Através do ajuste fino de temperatura (parte pos terior) pode-se variar a temperatura em ± 5°C em seu curso total. Para a esquerda a temperatura aumen ta e para a direita, diminui. 3.5.2.3.6 Calibração externa total. Iniciar a operação girando os dois controles A e B, todos para a esquerda, no sentido anti-horário, até sentir uma resistência mecânica. Lentamente, girar os controles até completar 5 voltas à direita cada um. Pág 21 Assim procedendo, o curso dos controles estará cen tralizado eletronicamente e pronto para efetuar a corre ção (vide item 3.5.2.3.2). 3.5.3 Medidor do ponto de congelamento Cryostar. O medidor do ponto de congelamento Cryostar é um aparelho que não exige manutenção especial. A única parte mais sensível é o termistor que está montado no carro suporte do aparelho e consiste de duas pequenas pérolas de vidro, incorporadas na parte inferior do suporte de PVC em forma de barra. Estas pérolas de vidro devem ser tratadas com o máximo cuidado; nunca devendo ser tocadas com os dedos ou qualquer outro objeto que possa danificá-Ias (Figu ra 7). Os resultados de medição do ponto de congela mento utilizando o cryostar podem ser repetidos com um desvio padrão de ± O,002°C. Os pontos de congelamento acima de -o,530oH indicam que há pre sença de água no leite acima do limite permitido. É condição indispensável para a exatidão dos valores, que a amostra de leite seja fresca e coletada correta. mente. 3.5.3. 1 Início de operação. Primeiramente deve-se empurrar para cima o car ro-suporte do tennistor e girá-lo para a esquerda. Feito isso, acionar a chave principal onde se lê power, e como resultado a lâmpada piloto deverá acender. Aguarda-se cerca de 5 minutos, até que o aparelho alcance a temperatura adequada de operação, o que ocorrerá quando a lâmpada onde se lê "ready" acender no visor frontal. 3.5.3.2 Calibração do aparelho. O aparelho v�m aferido da fábrica, ocasionalmente a aferição deverá ser verificada, utilizando-se as solu ções de aferição. Com a solução de aferição A verifi ca-se o ponto zero, e com a solução de aferição B, o valor padrão de -o,557°H. 3.5.3.2. 1 Abrir o cursor de aferição. 3.5.3.2.2 Pipetar 0,2 ml da solução de aferição A .. utilizando uma pipeta m icrométrica para o receptáculo de amostras na abertura de esfriamento. Para cada amostra deve-se utilizar nova ponta. 3.5.3.2.3 Colocar o receptáculo de amostras na abertura de esfriamento. 3.5.3.2.4 Levar o carro-suporte do termistor para a direita e para baixo, até o encosto. 3.5.3.2.5 Após alcançar a temperatura de ensaio -5°H, soa um sinal acústico. 3.5.3.2.6 Levar então o suporte da agulha de inocu lação para . cima até o batente, para a esquerda até o segundo batente e continuamente para baixo, para a abertura de inoculação, deixando-o lá até emudecer o sinal. 3.5 .3.2.7 Imediatamente, retornar o suporte da agulha de inoculação em seqüência invertida a descrita no item 3.5.3.2.6 para a posição inicial. . 3.5.3.2.8 O "plateau" do ponto de congelamento se ajusta ao valor 0,000 após alguns poucos segundos. Se a temperatura abaixar mais, o "plateau" terá sido ultrapassado. 3.5.3.2.9 Caso haja necessidade de correção, ano tar o valor indicado e repetir o ensaio. Tendo-se alcan çado o valor anotado, corrigir com o regulador de aferi ção A para 0,00 ± O,002°H. 3.5.3.2. 1 0 Recolocar, após a leitura do ponto de congelamento, o carro-suporte do termistor na posição inicial, para evitar o congelamento da amostra. 3.5.3.2. 1 1 Trabalhando de maneira análoga, fazer a aferição com a solução de aferição B.Utilizar Dara isto digitalizado por arvoredoleite.org Pág 22 Rev. lnst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):3-25, 1 986 Rev. lnst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):3-25, 1 986 Pág 23 até -o,505°H a -l ,OOooH . Levar o carro-suporte do termistor com o vaso preso por congelamento, para cima. Através do vaso de amostras, observar o ajuste axial do termistor. Caso isto não aconteça, é neces sário fazer novo ajuste. FIGURA 6 MEDIDOR DO PONTO DE CONGE LAMENTO CRYOSTAR 3.5.4.9 Efetivar a aferição com o padrão B e fazer o ajuste fino no regulador de aferição B. Os resultados de medição do ponto de congela mento utilizando o CRYOSTAR podem ser repetidos com um desvio padrão de ± 0,002°H. Os pontos de congelamento acima de -o,5300 H indicam que há pre; sença de água no leite acima do limite permitido. E condição indispensável para a exatidão dos valores que a amostra de leite seja fresca e coletada conve nientemente. Para a limpeza após a aferição e os diversos en- , saios, as pérolas de vidro devem ser enxugadas delica damente com papel absorvente. 4 Outras determinações que podem ser efetuadas por crioscopia. . ," . 4.1 Cálculo da fraude do leite por adição de água. .- ' . ', \ ,..Q 0-.\ '\ :�·:.. ... '.I-----"\b, l - -�1.: L-_ .:,/�:::�::'fi� (FUNKE G ERBER) o regulador d e aferição B . O valor padrão é indicado pelo próprio fabricante do aparelho. 3.5.3.2. 1 2 Tornar a fechar o regulador de aferição. Geralmente, o receptáculo das amostras fica um tanto firme, nunca devendo ser retirado bruscamente do ter mistor. Para tal, aguardar alguns segundos e cuidado samente desprendê-lo para baixo sem movimento de torção. Caso contrário existe a possibilidade de danifica ção das pérolas do termistor. Geralmente o vaso das amostras permanece na abertura de esfriamento, de onde pode ser retirado com facilidade. A seguir, secar as pérolas do termistor com papel absorvente, cuida dosamente. 3.5.3.3 Determinação do ponto de congelamento. 3.5.3.3.1 Pipetar 0,2 ml de amostra de leite utilizan do-se pipeta micrométrica, para o vaso de ensaio, lem brando-se que deve-se' utilizar uma ponta nova para cada amostra. 3. 5.3.3. 2 Procede-se conforme as indicações dos itens (3.5.3.2.3 até 3.5.3.2.7) 3.5.3.3. 3 No processo de congelamento iniciado pela inoculação, a cristalização libera calor, que se opõe à temperatura da amostra. Por este motivo, o resultado apresenta-se passageiramente no digital co mo uma temperatura em pico da máxima e que corres ponde ao ponto de congelamento da amostra. Como tal, considera-se o valor mais elevado de temperatura, isto é, o valor numérico mais próximo de zero. Do ponto de congelamento verificado, calculamos uma participação percentual de água indevida, como segue: Ponto de congelamento da amostra ----�------x 1 00 = K Ponto de congelamento do leite puro 1 00 - K % de água indevida 3.5.3.4 Troca do termistor. 3.5.3.4. 1 Gira-se para fora o carro suporte do ter mistor. 3.5.3.4.2 Desencaixar o termistor defeituoso, pu xando-o para baixo. 3.5.3.4.3 Colocar o termistor novo, contactando pi no e encaixe. 3.5.3.4.4 Abrir o cursor de aferição e trazer o regu lador de aferição para a posição central (primeiramente girar o regulador até o batente, depois dar voltas para trás). 3 . 5.3.4.5 R ealizar a aferição conforme o item 3.5.3.2, utilizando a solução padrão A. 3.5.3.4.6 Através do potenciômetro N na platina, ajustar a indicação em aproximadamente 0,000 e repe tir a aferição do aparelho. 3.5.3.4.7 Fazer o ajuste fino do regulador de aferi ção A. 3.5.3.4.8 Verificar a posição centrada do termistor, após a aferição com o padrão A, deixar o termistor na amostra até que a temperatura comece a descer A quantidade de água adicionada pode ser calcu lada com bastante precisão, em função da variação do ponto de congelamento do leite, De acordo com Wolfschoon-Pombo (1 985), a percentagem de água adicionada pode ser calculada utilizando-se a seguinte equação: % H 2 0 (p/p) T T' = -=T x ( 1 00 - EST) Nesta equação pressupõe-se que as substâncias que afetam a depressão do ponto de congelamento estão dissolvidas em uma quantidade de água que corres ponde a 1 00 menos a porcentagem de extrato seco do leite em g. O índice T se refere ao valor DPC que deve ser determinado a nível nacional e detalhada mente regionalizado. Uma outra equação que poderia ser empregada, uma vez que não dispomos do valor da DPC em âmbito nacional e/ou regional, é descrita a seguir. 10F = o/ %F Ll' 1 = = (-o,55°H - 6. ' 1 ), onde : -o,550H porcentagem de fraude; ponto de congelamento do leite; 1 00 x Nota: os outros dados são constantes e o sinal nega tivo do ponto de congelamento do leite não de verá ser considerado. A adição de água ao leite é perfeitamente obser vada e determinada percentual mente pela análise de rotina. Muitas vezes porém, com o emprego de deter minados reconstituintes, ela fica um tanto quanto mas carada, podendo o analista incorrer em erro, caso não faça uma pesquisa de reconstituintes na amostra, por julgar como um bom leite aquele duplamente fraudado. Neste caso pode-se determinar outros parâmetros complementares que poderão servir para confirmar ou indicar a adição fraudulenta dos mascaradores de crioscopia. Podem ser citados os métodos físicos de medida de: 1 . potencial de óxido redução do leite; 2. resistividade do leite; 3. condutividade do leite; 4. pressão de vaporização e determinação do teor de água. O quadro 6 evidencia a vantagem da utilização do crioscópio nas análises de rotina do leite recebido nas indústrias e postos de recebimento e mostra ainda que a correção do ponto de congelamento devido a acidez elevada é indispensável, afirmando concomi tantemente, que a equação para a determinação do valor da Qonstante K é satisfatória. QUADRO 6 Correção do ponto de congelamento do leite em função da acidez. Amostra Dl� °D oS 1 2 3 4 5 6 7 30,9 30,4 30,4 31 ,0 31 ,0 19 18 19 16 16 90 8,45 8,00 8,45 (a) � 1 (b) lJ. 1 55 = = %Gb ESD 3,9 4,1 3,2 3,3 3,3 8,75 % 8,67 8,50 8,67 8,67 40,0 24,4 leitura no termômetro do crioscópio para leite; ponto de congelamento corrigido do leite. 4.2 Determinação do teor de sal na salmoura. Utilizando-se o crioscópio eletrônico é possível de terminar o teor de sal presente na salmoura. O método consiste na determinação do ponto crioscópico da amostra de salmoura previamente filtrada e diluída e transformar a depressão encontrada (OC) em teor de sal percentual, aplicando-se a equação abaixo, corri gindo-a de acordo com a diluição aplicada. % de sal = (OC - 0,006) 0,61 1 Segundo Wolfschoon-Pombo (1 983) a determina ção do teor de sal na salmoura, utilizando-se o método crioscópico (crioscópio eletrônico digital LAKTRON 31 2 - L) não poderá ser utilizada em outros modelos K toH(a) _0,01 1 6 -D,008 -0,01 1 6 -0.51 0 -0,500 -0, 5 1 0 -0,900 -0,645 -0,700 -0,6 1 0 _0,204 _0, 1 1 04 1°H(b) -0,548 -0,542 -0,548 -0,905 -0,695 -0,546 -0,549 de criosc6pios devido ao fato do trabalho ora descrito ter sido b áseado nas potencialidades e limitações do referido aparelho. O método criosc6pico requer que a amostra de salmoura seja previamente filtrada em algodão, caso contrário, obtém-se grande variação nos resultados em duplicatas, além de se perder na exati dão da determinação. A exatidão do método pode ser verificada efetuan do-se determinações comparativas com o método quí mico de referência que se baseia na titulação de clore tos com nitrato de prata. 4.3 Determinação do teor de lactose em diversos tipos de queijos. 4.3. 1 Preparo da amostra para análise: Pesa-se em balança analítica, 10 gramas do queijo a ser analisado. Adiciona-se aos 1 0 gramas, 20 gramas de água, devendo-se completar o volume final de 30 gramas com o auxilio de uma pipeta ou piseta. Feito isso, neutralizar a solução para um pH em torno de digitalizado por arvoredoleite.org Pág 24 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248) :3-25, 1 986 ' 6.6 a 6.7 utilizando hidróxido de potáss io O, 1 N. Macerar a mistura e filtrá-Ia convenientemente. Retirar três ml da solução obtida, depositando-os no interior do tubo de amostras do crioscópio (para esta análise recomen da-se o uso de crioscópios eletrônicos digitais). Com o auxílio de uma pipeta automática, adicionar 0,05 ml de lactase Lactosm TM 3000 L tipo HP no tubo e proce der à análise normalmente. 4.3.2 Procedimentos pós-análise e determinação do resultado. Terminada a análise, efetuar a leitura do resultado, anotado-o. Colocar então a amostra em banho-maria regulado para a temperatura de 39°C por um período de 70 minutos.e em seguida realizar a segunda leitura e então, calcular a porcentagem de lactose existente na amostra em qUéstão, utilizando os detalhes comple mentares para cálculo (Zarb & Hourigan, 1 979). 4.4 Determinação crioscópica da atividade de água (aw) em manteiga. De acordo com a lei de Raoult existe uma relação termodinâmica entre a diminuição. relativa da pressão de vapor e o abaixamento do ponto de congelamento de uma solução. Partindo-se dessa relação e do teor de água existente no alimento, pode-se calcular a aw' Wolfschoon et alii(1 983) desenvolveram um méto do crioscópico para a determinação do teor de sal da manteiga e partindo-se desse método conseguiu-se calcular teoricamente o valor de aw na manteiga. 4.4. 1 Separação da fase aquosa da manteiga. Coloca-se entre 50 e 1 00 g da amostra em um funil de extração e derrete-se a manteiga completa mente a aproximadamente 60°C. Coleta-se a fase aquosa em um tubo de centrífuga e faz-se centrifu gação a 20000 rpm durante 1 0 minutos. 4.4.2 Determinação da depressão do ponto de congelamento. Pipetar 2,0 g do sobrenadante obtido na centrifu gação e dilui-lo até 1 0,0 g com água destilada; mistu ra-se bem e pipeta-se entre 2,5 e 3,0 ml no tubo do crioscópio termistor. Determina-se assim a DPC da amostra (em duplicatas), devendo-se corrigir o resul tado, devido à diluição, multiplicando-o por cinco. 4.4.3 Determinação da aw. Determina-se com o método convencional o teor de umidade da amostra e calcula-se os moles de água presentes (moi = gramas de água em 1 000 dividido por 1 8) . A partir do valor determinado, calcula-se o número de moles do soluto (n2) teor de água na amostra. x � T . n2 = 1 000. 1 , 86 A atividade de água será igual à fração molar do solvente na solução: n1 n 1 + n2 CONCLUSÃO A crioscopia representa um .importante ' atributo qualitativo do leite "in natura" e um indicador da saluta bilidade do leite de consumo, principalmente quando associado com outros métodos físicos/quantitativos de células e de composição química. Após a escrutinação completa da literatura disponível pode-se concluir que as escalas crioscópicas de temperaturas relacionam se entre si da seguinte forma: 1) - oH °C basta dividir por 1 ,03562; (sistema anglo�americano). 2) - °N °C basta dividir por 1 ,0 1 97; (sistema holandês). 3' - °F °C basta dividir por 0,9950; (sistema francês). Os problemas de adição fraudulenta dos mascara dores de crioscopia do leite podem ser evidenciados com a aplicação complementar de determinações físi cas, tais como: 1 ) potencial de oxido-redução do leite; 2) resestividade do leite; 3) condutividade do leite; 4) pressão de vaporização da água do leite; 5) determinações físicas e diretas do conteúdo de água do leite. SUMMARY This work is a special bibliography essay of cerfain selected topics on the cryoscopy of milk and milk products, with references made to methods and to ins truments applied for the determination of the freezing point of milk. The Brazilian legislation aspects were scrutinized with respect to the ofticial procedures that must be aplied for the determinatíon of the freezing point of milk. Certain aspects relating to the conflicted literature were ana/ysed with respect to the theory of app/ied methods and instrumentations. A high propor tion of traudulent or accidental/y water additions has been observed in dry seasons at the Brazilian industrial receiving plattorms. This fact has cal/ed for a stricter application ofali qualitycontrol methods which are sket ched to cerfify the wholesomeness of the market milk and dairy products. However there are two conflicting points of reference. The first one is with respect to instrumental applications of temperature scales among difterent quality controllaboratories. These laboratories have faced the Brazi/ian legislation which enforces a standard of-o,550°C as a constant value in the calcu lation of milk added water. The work demonstrates that the mark of-0,550° must be understood as degree Hortvet and not degree Célsius, since this standard does not coincide with physicochemical calculations. The second conflicting point of reference is the fact that this -0,550 degree standard value has not been regiona/ized accordingy and specifically to difterent sta tes of Brazil; Aimming towards the clarity of these pro blems the available /iterature was comparatively dis cussed and the informations have beem gathered ad expressed in a simple and professional way. The work places in the hands of professionals easi/y described methods for the determination of freezing point of dilu ted solutions. The work also shows a brief history of the methodology recently developed including the intro duction of mecanized instruments for freezing point determinations and accounts of data. Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248) :3-25, 1 986 of mllk; Mllk crloscopy blbllography; The eco nomlcs of mllk waterlng; Theory and techlnlque of freezlng polnt. s. m. t Bomtempo, J.P. Variação do ponto de congelação do leite em função de algumas fraudes e da a c i d e z . 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AG RADECIMENTOS O autor agradece a Cássia Fonseca Martins, Marco Antônio Moreira Furtado; Múcio MansLir Furtado; Nor ma de Azevedo Moreira e Otacílio Lopes Vargas pelo apoio e incentivo dispensado na realização deste tra balho. B IBLIOGRAFIA Advanced Instfuments Publlshes. Trad. Fonseca, C.H. S.n.t. : Added water and the freezlng polnt digitalizado por arvoredoleite.org Rev. lnst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):26-27, 1 986 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248) :26-27, 1 986 Pág 26 Pág 27 MERCADO ANÁL I S E DE M E R CADO ( G azeta Mercantil d e 1 0.04.87) o O- • Conjuntura LEITE Preços sobem e consumo já começa a retrair-se o o .n P=l O ..... � � r � '"O "O o ("') � � a:: -I.J O O ri ("') \O O ("') � H U P=l a:: o.. O Lf'l � � � H U Lf'l ri O "O O "O CO Lf'l Lf'l ...::t � H U ê o o "O "O o encarecimento d o leite de consumo, embora a es e derivados já provocou um timativa seja de que a pro impacto no consumo, que d u ç ão d e s t e a n o d e v e se retraiu frente aos novos manter-se equilibrada nos preços. O aumento médio m e s m o s p ata m a r e s d e de q ueijos , manteiga, io 1 986, e m cerca de 1 2 mi gurtes e requeijão foi de 38 lhões de tone'adas de leite, a 48%, após o último rea dos quais 30 a 35% são di juste de 1? de abril de 64% rigidos para a indústria de nos preços do leite. Já os queijos. Para esse setor, as leites tipo B, A e longa-vida importações foram prejudi tiveram seus preços libera ciais e a situação agravou dos, o que provocou uma se após os aumentos da alta de 66,6% no B, que su matéria-prima. Segundo o biu de Cz$ 9 para Cz$ 1 5, presidente da Abidel, algu e de Cz$ 1 0 para Cz$ 1 7 m as empresas pequenas o litro d o tipo A , numa ele de Minas Gerais e Goiás vação de 70% ao consumi não aguentaram a concor rência e fecharam . dor. Para Paulo Si lvestri n i , A escassez de manteiga presidente da Associação Brasileira da Ind ústria de q u e se vem registrando Derivados de Leite (Abi desde o final do ano passa dei), o mercado encontra do no m e rcado deve-se se hoje numa fase de ajus principalmente ao maior te. A oferta de queijos é volume de leite reconstituí grande, devido à produção do pelas usinas, para con nacional e a entrada dos sumo in natura. Como hou produtos importados da Ar ve q u e b ra de s a f r a e m gentina, Uruguai e Merca 1 986, houve grande impor do Comum Europeu . SiI tação de leite em pó, o q ue vestrini avalia que as im obrigou as usinas a utiliza po rtações realizadas no rem parte de seus esto ano passado pod e m ter q u e s de m a nteiga para atingido até 34 mil tonela equilibrar o teor de gordura das de q ueijos, além de do produto ao consumidor. 240 mil toneladas de leite Com os recentes aumentos em pó e 60 mil toneladas dos derivados, porém, a manteiga está voltando a de manteiga (butter oU). Por esse motivo não ,dá aparece r nas prateleiras dos supermercados. ainda para avaliar a queda �""--I.J,-,+--0 -+ -"0-+---1 O B t----I.J-t--O o -+"o -t---4 O "O "O LU LI.. N � O ri � PROCURA 1) Máquina para e:nbalar queijo emlc:r:yovac" 7 2 ) Misturador e etrq?aootadeira para misturas lácteas . til !li 10 U" ot)o Cll H � c:C/l C/l Cll 10 t)o C1l :> H Cll CJl � u: c" lo lr "'O r:: C r...; cr. CJ 10 U" <1J ;:. l a.. <Il .c O \fUB:JO-\fl�3:JO u r:: !\l ::l O' :J) CJ '..... I C v .... O U" -::l t 11. � C, V> C'C ;:. Vên:OHd-VClIJOO d Tecnicos da SEAP anunciaram, no princípio do mês que o preço do leite será reaj us tado trimes tra1mente , a partir de agora, pafa gar,antir a produção e o aõas tecimento . �8sim, o próximo aumento ocorrerá em 19 de julho próximo . LEITE "A" Preço p/ consumidor desde 01 . 04 . 87 Em sacos plás ticos : Cz$ 1 7 , O Q/l t . Em garrafas plásticas : Cz$ lS , OO/l t . NÜmero d e produtores : 14 Total de litros produzidos : 1. , 7 mi lhão de tros por mês . 11:, LEITE. "s" Desde 01 . 04 . 87 Ao l'rodutot Cz$, 9 , 70/ Ú . à Usinas Cz$ 2 , 40/ 1 t . ÁO Distrihuidor : Cz$ 1 , �0/l t . Ao Varej ista ' Cz$ 1 , 7 0/ 1 t . Ao Consumidor Cz$ l5 . 00/ l t . Por tarias "SUNAB" d e 27 . 03 . 87 (DOU 31 . 03 . 87) N9 63 - Disciplina a com�rcialização do lei te pas teurizado , reconstituído ou não , com õ mínimo de 3% (três p/cento) de gordur a . N 9 64 - Discipl ina a comercializas ão do lei te pas teurizado magro , recons titu�do ou não� com o minimo de 2% (dois p /cento) de gordura. CIP I SUNAB I} Telex CIP n9 1663/87 de 02 . 04 . 87 aprovou o seguinte reaj uste par a : Leite em p � l a t a Cx . 24x454 grs . - 43 , 43% 2) Te lex CIP n9 1674/87 de 02 . 0� . 87 aprovou reaj ustes para os produtos abaixo relaciona dos l Leite em pô desnatado-saco- 25 kgs . - 5 9 , 99% Leite em pô integ�al -saco-25 kgs . - 53 , 49% 3 ) Portaria SUNAB n9 66 de 27 . 03 . 87 discip 1i na o acompanhamento de preços dos produtos = mencionados nesta portar i a , excluindo-os das portarias super n9 51 . de 25 . 02 . 87 e porta ria super n9 4 9 , de 19 . 02 . 87 . 1 ) Sacen - Res . n9 1292 d e 24 . 03 . 87 (DOU de 25 . 03 . 87 ) 6 6 Q t . de Soro de leite totalmente desmi neralizado em pó , NBM 04 . 02 . 02 . 99 , desde que internado até 30 . 04 . 87 . 2) Bacen - Res . n9 1296 d e 26 . 03 . 87 (DOU de 21 , 03 . 87 1 Lei�e E!lll p ô desnatado e óleo de manteiga (I'Butter-otl") NBMs 04. 02 . 02 . 02 e 04 . 03 . 02 . 0 0 e que venham a ser submetidos a despa cho aduaneiro ati 3 1 . 12 . 87 . Em vlgor a partir d e 02 . 01 . 8 7 . * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * u: a.. 10 I CJ u: .c O INFORMAÇÕES DIVERSAS o 1« <.> Z UJ I « Che f e de BOLSA DE MAO DE OBRA - PROCU RA .. vendas com funções de gerênCia . * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * às _resas , INroRMATlVO DA 00I..0SA DE IAT::çC!NIOS : Distribuição gratuita responsabilidade de Paulo Silves Públicas e Particulares . �tado sob direção e digitalizado por AsSOCia� ( E:ntidades llU. . arvoredoleite.org Pág 28 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):28, 1 986 DETERMINAÇÃO DO PADRÃO BIO-SANITÁRIÇ> DO LEITE PASTEURIZADO TIPO C VENDIDO , NO COMERCIO DE JUIZ DE FORA EM DEZEMBRO DE 1 985.(*) Determination of a bio-sanitary standard for type C pasteurizf!d milk at the selling points in December 1985 in Juiz de Fora( ') Otacílio Lopes Vargas(") R ESUMO Este trabalho inclui um levantamento emergencial da qualidade biossanitária do leite pasteu� rizado tipo C vendido em Juiz de Fora no més de dezembro de 1985. Os resu�ados demonstra!arn. para as amostras de leite tomadas ao acaso nos pontos de venda dos ba/fros, valores medlos para OPC (-O. 519°C ± 0. 0 10°C) para contagem de células somáticas (329365 CS/cm3 ± 991 75 CS cr03); para temperatura (1 1.625°C ± 3. 0 13°C). A contagem de células somáticas foi considerada excessivamente alta para leite pasteurizado. visto que o leite tipo C passa, normalmente, por pro.cess..0 centrífugo capaz de reduzir as contagens do leite "in natura " em cerca de 40%. Com a reallzaçao do trabalho demonstrou-se a utilidade de uma expressão matemática para ajustamento dos dados de crioscopia de leite. em relação às soluções de sacarose consideradas no intervalo de aplicação. _( a2 =� ) 2 . C I + {; 2 a � I . y , onde a = OPC teórica I CI C2 I esperada para a solução de sacarose a 7%. expressa em cC; a2 = OPC teórica esperada para a solução de sacarose a 10%. espressa em cC; C I = OPC observada para 7% de sacarose; C2 = OPC observada para 10% de sacarose; y = OPC ajustada em graus Célsius; y ' = OPC para as amostras em questão. antes do ajustamento. A equação adotada foi: y = a I INTRODUÇÃO Hortvet em 1 920 demonstrou que as temperaturas de congelamento dos leites de vacas, em amostras individuais, variam de -o,566°H a -0,5300H e em amost ras de reban h os variam de -0 , 5 62°H a -o,5300H (Fonseca, 1 986). Pinto & Wolfschoon-P. (1 985) demonstraram que "os resultados para a DPC do leite, segundo o método brasileiro, são expressos em graus Hortvet e não em graus Célsius". As unida des usuais para expressão da temperatura de congela mento do leite podem ser interconvertidas para graus Celsius através dos seguintes divisores constantes: 1) oH para cC ; 1 ,03562. 2) °N (holandês) para cC ; 1 ,01 97. 3) °F (francês) para cC ; 0,9950. A calibração diária de um crioscópio deve adotar, no mínimo, duas soluções padrão" seja empregando cloreto de sódio ou sacarose cristalina, que pode ser obtida pela sele ção microscópica de cristais cúbicos. O emprego da sacarose, por ser considerada um padrão primário de referência biológica, é recomendado na calibração de criosc6pios. Os compostos higroscópicos devem ser evitados para minimização dos erros de calibração. Além da preocupação com a definição da qualidade bio-sanitária regional para o leite pasteurizado tipo C, em J uiz de Fora, o trabalho possibilitou a definição de uma metodologia matemática para o ajuste de d� dos em relação a um padrão químico qualquer. MATERIAL E M ÉTODOS 1 Amostras. \ Amostras de leite pasteurizado, em sacos plásticos de 1 000 ml, foram adquiridas no mercado de Juiz de Fora. Os pontos de compra das amostras foram defini dos, na manhã da amostragem, por sorteio do bairro. Para os sorteios dos pontos de tomadas amostrais, adotou-se o Guia U ned de 1 985/86 (Prefeitura Muni cipal de Juiz de Fora). As amostras foram compradas através de cinco tentativas de obtenção de um número máximo de marcas disponíveis no bairro sorteado. As sim, cinco padarias ou cinco pontos disponíveis de vendas foram visitados nos bairros. Apenas um bairro não dispunha de qualquer ponto de venda de leite. A compra das amostras foi realizada no período de 6:30 a 9:30 horas. Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, 41 (248):29, 1 986 A DPC (temperatura média de congelamento) foi determinada empregando-se um criosc6pio Laktron 31 2-L e adotando-se a metodologia e os cuidados des critos por Wolfschoon-P. & Vargas ( 1 983) e Pinto & Wolfschoon-P. (1 985). As soluções de calibração ado tadas foram preparadas com sacarose cristalina em soluções a 7,000% (P/v) e 1 0,000% (p/v). O soluto (padrão primário) foi pesado em balança analitica den tro de um erro absoluto de ± 0,00005 g. Para esta pesagem foi necessária a trituração da sacarose no ato operacional para evitar hidratação. Os cristais de sacarose foram transferidos, na forma cristalina, para o interior de um balão volumétrico, diretamente através de um funil de diâmetro tubular de 4-5 mm. Vários enxagues foram transferidos do bécher através da área interna do funil para o interior do balão volumétrico. Esta técnica de diluição permite boa reprodutividade na transferência e diluição do soluto. A DPC foi determinada estando as amostras às teperaturas entre 20-22°C. 1 .4 Método matemático de ajuste dos dados. Foram adotados os padrões a 1 = -0,408°(, obtido na determinação da DPC de uma solução de sacarose a 7,000%; e a2 = -O,600°C obtido na determinação da DPC de uma solução de sacarose a 1 0,000%. As amostras foram determinadas em quintuplicatas para lelamente em quintuplicatas com os padrões primários a 1 e a 2• As leituras determinadas para as amostras foram definidas como: Y1 ' Y2 · • • • Y5 com média Ym ; e os padrões: a1 ; , a 12 • . • a15 com média a1m ; e a21 ' a22 • • • a25 com média a 2m • Estes dados foram ajustados adotando-se a fórmula geral: onde, Y a1 C1 1 . 1 Medidas de temperaturas. Imediatamente após a compra, o saco plástico foi cortado no canto e introduziu-se um termômetro limpo e seco durante dois minutos para registro da tempe ratura de venda. Empregando-se grampos de diálise os sacos foram novamente lacrados para transporte em uma caixa de isopor, até o laboratório de microbio logia do CEPE/lLCT. 1 .2 Contagem de células somáticas. A contagem de células somáticas foi conduzida adotando-se o método descrito por Tolle et alii (1 978) e os cuidados listados por Vargas et alii (1 986). Os dados foram obtidos tomando-se a leitura menos a contagem de fundo vezes 1 92.308. 1 .3 Determinação da temperatura média de congelamento. ( " ) Trabalho de levantamento de dados. parcialmente custeado pelo autor e com o apoio instrumental do Laboratório de Microbiologia do CEPE ILCT da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais · Rua Tenente Luís de Freitas. 116 Juiz de Fora · MG . ( " ) Professor e Pesquisador d o Instituto d e Laticínios Cândido Tostes. h ' dado ajustado expresso em graus Célsius no intervalo de -0,502 a -O,562°C; valor teórico esperado para o padrão primário superior (solução de sacarose a 7,000%) cujo valor constante será sempre -0,408°C; valor teórico esperado para o padrão primário inferior (solução de sacarose a 1 0,000%) cujo valor constante será sempre -O,600°C; valor observado nas leituras do padrão primário superior (solução de sacarose a 7,000%); valor observado nas leituras do padrão primário Pág 29 Ó r onde: Kf = m7 ( ) = a ---Kf m 1 -a. m 1 ,8601 kg. °K moi; 0,21 425 molal para a solução de sacarose a 7,000%; 0,31 21 0 molal para a solução de sacarose a 1 0,000%; 0,1 023 como constante relacionada com o volume especifico das moléculas solúveis. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1 .0 Dados observados. Os dados para as medidas de temperatura são os apresentados na Tabela 1 e na Figura 3. Como pode ser observado, no mês de dezembro de 1 985, cerca de 50% dos pacotes/sacos de leite C vendido em Juiz de Fora, apresentaram , no ato da venda, tem peraturas inferiores a 9, 64°C e cerca de 90% apresen taram temperaturas inferiores a 1 3,25°C. A tempera tura média dos leites vendidos em sacos plásticos foi de 1 1 ,625°C ± 3,01 3°C. Os dados para as contagens de células somáticas são os apresentados na Tabela 2 e os que estão de monstrados na Figura 1 . Como pode ser observado, no mês de dezembro de 1 985, cerca de 50% dos sacos de leite C vendidos em Juiz de Fora, apresentaram, no ato de venda, contagens globais de células somá ticas inferiores a 3061 53 CS/cm3 e cerca de 90% apre sentaram contagens globais de células somáticas infe riores a 4831 5 1 CS/cm3. A contagem CS/cm3 média dos leites vendidos no mesmo período foi de 329965 CS/cm3 e a mediana foi de 31 9231 CS/cm3• Os dados estatísticos complementares resultaram em um desvio padrão de 991 75 CS/cm3 e um coeficiente de variação de 30, 1 %. Os dados para as DPC s) são os apresentados na Tabela 3 e os que estão emonstrados na Figura 2. Como pode ser observado, no mês de dezembro de 1 985, cerca de 50% dos sacos de leite C vendidos em Juiz de Fora, apresentaram , no ato de venda, pon tos de comgelamentos superiores a -o,51 9°C e cerca de 90% apresentaram pontos de congelamentos supe riores a -o,5261 °C. O ponto de congelamento médio dos l e ites v e n d id o s no m e s mo p e r íodo foi de -O,51 8926°C e a mediana foi de -O,51 7960°C. Os dados estatísticos complementares resultaram em um desvio padrão de -0,01 00838°(: e um coeficiente de variação de -0,001 943%. d TABELA 1 Temperaturas das amostras no ato da compra; unidades em graus Célsius.<a) Observações 1 - 1 1 Número Observações 1 2-22 (OC) Temperatura 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 .. . ................................................ ............... 3 . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . 4 .............................. .................................... 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . 7 . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . ........ . . . . .... . . . . .. . . . . . .... 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . 9 ................................................... ............... 1 0 .............................. ..................... ............... 1 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. 2 6.5 7 7.5 8 8 8 9 9 9 9.5 Número (OC) Temperatura 1 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4 ............................................. ..................... 1 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. 1 6 . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . .. 17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9 . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . digitalizado por 9.5 9.5 9.5 10 1 0.5 1 0.5 1 0.5 1 0.5 1 0.5 11 11 arvoredoleite.org Pág 30 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes. 41 (248):30. 1 986 Observaç.óes 38-52 0bservações 23-37 enedito Rocha. Pedreiro. NúmeiO 23 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... 26 .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 . .'. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 35 .. .... . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .... ... . . . . . . . . . ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . .. 37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 .5 1 1 .5 1 1 .5 1 1 .5 1 1 .5 1 1 .5 12 12 12 12 1 2.5 1 2. 5 13 13 1 3. 5 (a) Observações � N = 52 ; X = 1 1 ,625°C; s = 3,0 1 3°C; CV 1 3 ,25°C; Medlana = 1 1 ,5°C. 38 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... 43 . . . ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44... ................................................................ 45 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... 47 . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 48 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . = 25,92 ; SP(SOJ = 1 3. 5 14 14 14 14 14 1 4.5 1 4. 5 1 4.5 1 5.5 16 16 17 17 18 9, 64°C; SP - 9,64°C; SPI90 J = FIGURA 1 Distribuição amostrai para as contagens de células somáticas por cm3 de leite pasteurizado tipo C vendido em Juiz de Fora em dezembro de 1 985. fi 1 00 90 80 70 60 50 . 40 Suado, sob sol inclemente, Benedito está lá, pendurado no andaime. Mais uma vez. Tijolo por tijolo, parede por parede, ele Vai levantando o edifício. Mais um. "Tem mais de 30 anos que eu vivo assim, com a vida balançando nessa corda. Mas eu gosto. E tenho orgulho do que faço." Benedito aponta um arranha céu mais adiante. "Está vendo aquele lá? Fui eu que fiz. Não sozinho, é claro. Mas tem muita parede ali que eu levantei." Paciente, Benedito vai ensinando o oficio a um servente. Mostra como preparar a massa, como assentar o tijolo, chama a atenção para a importância do fio de prumo. "E preciso ensinar a essa gente moça. Fazer ver a responsabilidade do serviço. . Mostrar como a profissão é importante." Mais de trinta anos construindo casa para os outros, casa em que ele nunca vai morar, Benedito �nda paga aluguel. Mas não perdeu a esperança. "Eu tõ pagando um lote que comprei. Qualquer fIm4 de semana desses eu começo a fazer os alicerces. O material está caro, mas pelo menos a mão-de-obra eu não vou gastar." E encontra mais um motivo para se alegrar. "Ainda aproveito e vou ensinando o trabalho para os meninos." Gente. o maior valor da vida. 30 20 10 C É LULAS SOMÁTICAS/crns FONTE: LABORATÓRIO E.H. = 61 539 C.S.lcm E.V. = 10 fi/cm DE MICROBIOLOGIA CEPE/ILCT JUIZ DE FORA MINAS GERAIS (1 986) Companhia Industrial e Comercial Brasileira de Produtos Alimentares digitalizado por arvoredoleite.org PRODUTO NATURAL!!! DESINF NTE ANTIOXIDANTE P RO DUTO NATU RAL NÃO TÓXICO PREVENTIVO NATU RAL D,E AMPLO ESPECTRO DAS DOEN ÇAS P RO DUZI DAS POR BACTERIAS, FU N G OS, ESPO ROS E VI RUS. fil® @!) L O DESINFETANTE NOBRE, IDEAL E MODERNO � - PRODUTO DE ORIGEM NATU RAL, seu composto ativo é o DF-100 "EXTRATO DE SEMENTE DE G RAPEFRUIT" estabil izado fisicamente. integrado por pequenos elementos traço quím icos naturais de: Ac. ASCÓRBICO (Vit. C). Ac. DEHYDRO-ASCÓRBICO (Vit. C). Ac. Pal mítico. G l icéridos. Fam í lia do TOCOFEROL (Vit. E). Ami noácidos. G randes Grupos de Amônia afins. e não identificado G rupo Met i l - H idroxi. 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Cândido Tostes, 41 (248) :31 -38, 1 986 FIGURA 4 Sistema de ajustamento para temperaturas de congelamento de leite através da expressão: 1 1 00 T 90 em 80 °C 70 60 50 40 30 20 10 - E.H. = E.V. = .501 .536 .51 8 .509 .563 .545 1 PONTO DE CONGELAMENTO (-) ./ ./ - - - --(' I c1 I FONTE: LABORATÓRIO DE 1 , 5 °C/cfn MICROBIOLOGIA CEPE/ILCT 10 filem • JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS ( 1 986) Concentração do padrão primário FIGU RA 3 Distribuição amostrai das médias de temperaturas tomadas, imediatamente pós-venda em sacos de leite pasteurizado vendido em Juiz de Fora em desembro de 1 985. leituras digitais obtidas para os padrões no tem po de análise e pelas leitur�s teóricas reais es peradas para os padrões primános, a equação de correção (ou ajuste dos sistemas lineares) pode ser escrita como: 2.0 Metodologia de ajuste dos pontos de congelamen to. Em qualquer momento analitico, a leitura digital crioscópica pode ser rapidamente comparada com os padrões primários de referência, mantendo-se, assim, uma baixa probabilidade de erros oriundos das varia ções ondulatórias cíclicas induzidas por circuitos e/ou redes de condução. Neste caso, os pequenos ajustes diários dos instrumentais seriam desnecessários já que uma metodologia matemática de correção de da dos poderia ser aplicada com segurança, admitindo que a linearidade do instrumento seja continuamente mantida. Neste caso a equação que descreveria o sis tema seria: ( 1 ) Ax + By +C = 0 onde A. B, C nunca fossem todos iguais a zero, 12 11 10 9 8 6 • Se (Xl ' Yl) forem pontos na equação ( 1 ) em sua expressão gráfica, então: 5 (2) Ax 1 + By 1 + C = O • Se subtrairmos a equação (2) da equação ( 1 ) pode ser escrito: 3 (3) 2 A (x - x 1 ) + B (y - yJ = 9 • Admitindo-se, por este caminho, que a inclina. ção para o sistema linear reduz-se a 1 2,0 3,5 5,0 E.H. E.V. 6,5 = = 8,0 1 ,5°C:;/cn 1 filem 9,5 ' 1 ,0 I 12,5 I 1 4,0 1 5,5 I 1 7,0 18 temperatura °C FONTE: LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CEPE/ILCT JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS (1 986) = A - -- B , sendo x = Xl • Considerando a figura ilustrativa (Figura 4) on de dois sistemas lineares, representados pelas Esta pode ser adotada como função de ajuste para cálculo do valor real do ponto de congela mento do leite, no momento analítico, em relação a uma série de padrões primários. Os termos da expressão são os mesmos já definidos. Em todas as situações, o desenho experimental considerado foi definido no item 1 .4. CONCLUSÃO Na forma como foi demonstrada neste trabalho ' a expressão y � a, - E;:=�: � � �', - �,=) C, + pode ser aplicada para o ajustamento de dados de crioscopia de leite, cujo valor corrigido y, expresso em graus Célsius, deve sempre ser calculado em fun ção de pelo menos dois pontos experimentais obtidos para dois padrões crioscópicos primários. Neste sistema de análise crioscópica, o desenho experimental que deve ser adotado é o seguinte: digitalizado por arvoredoleite.org � gs �!b -g � à � Q. �. � 11 � � (J) ê5. ê: g f.5 I:\) C3 :3 ::J g o -.. (J) � 0-.. � _ � III c: Q � illo (l)o (l) III �I» ::l. õ· -i � õ ú) � � úl JJ O) e: o P-> � -i (]I CO I\) N O) (]I (]I ' ::J ,- co e: ::J r:r <D Q. CO -n ro -n ;::;: O P-> """' -CJ) P-> � � 3· P-> CJ) G) CO ª. CJ) -i co <õ x õ úl � I\:) ..... � � O ::D 5> m O C O """' !ll -O P-> e: » := (J) ::J (J) P-> Ci5 G) -i m) !::. 3 P-> m. 5> CO CJ) Z O '-<:: s: � � '-<:: 11 Q) (j) O -" 11 I:\) <ti I:\) � c; 'il �� � I:\) � (lj (J) � Q) � � Õ' o (J) (J) 11 - 3 �. /0 (ti � f.5 f.5 S: � Q) � � � C3 g g � �� (ti (Q 1:\) �. � � :::!: I:\) C) _ Q.. ,-<::. ",C) _C) 2 �Q) "ti �. (ti (J) -.� (J) 11 11 11 .... � � 3 0 0 <ti 1:\) (j) Q.. Q) (ti _C) � I:\) � � � Q.. S· +� Q) Q) <Q "" IQ � � Q) Q � I:\) Q' Q.. Q.. i§ @: ",I:\) � � Q. � s: � I I Q Q Q) C:: Q.. Q) C) s· s· Q.. � Q) C) _I:\) _ (Q IQ Õ' � ::J g � '-<::. �. Q' Q' � � � I �� "' - . "' I <. *. m c � m » cn cn 11 11 III s: s: > JJ -< � r � � Jl }> . 3 o � J> ]> � () 1» :J o.. ãJ � 11 g: � rt � :!! 00 i 00 9: �' � �, Q. � � � oo m o- -g cn � � �: � �(l)ãi ooô· !à .., III =:t <O o· � • . cn _ . el e:., C!) � f 't � ::= � ;\) ª R5 i\l '< '< 1» 1» '< .. .. .. Ill lll '< � :; 5 _ cn " 5" .., 3 ti) �ro ooo �.., m(l) 00â �::s :J..... oO- _ m3 III 3 "0 o- i -g g 3 p3 � � � d � = (l)� .., 3. :J Q. g- ""g. §: ã g� � 3 9 � � 1o � � 5 g � t � o� 3 � � � � i- � �� oO OO- lllO- oO- o.. �� �! > 00 � m � a m > - 00 � �� 3� (l) � O(l) . õ· III éD . .?l =; Q2 . ; C: 3 (l) (l) � o · I»- .o 0 = üi· ; C:;. 9- III � � O(l) � g á 5' -g 55 j-'< : � o 3 OJ OJ � III :; � � .!II !ll 9 ;;? S: 0� 1ll o: o �. - . S: =: 3 · .a:. c... I ê,.) -n o::!. -b -. � o.. ::s ; . o o C!) !. -g � �. � � =l !'a c: P (l). O- ..... !:. . 0 � 0 (l) ..:... Q - P (l) ill. ;:.: < o - í'" 9. 0 0 o O- (l)-n i � .?l� � � 0 3 oO- ª f ? "8 i Q � 3. OO � Q -�s -� -� c... S ! OO á �i Ill ! < -� O O_ C!) �õ -n· � C: �· O � Ill O 00 (l) ã O ; . � (l) � OJ -g ""g. S . ; !t . !!! <O � ã ::s ·; � � ffi ::s � 0 r '�0' � o 9 � � i � � � � g � � � � � � Q (l) � � (l) 00. 3m �1»i . o �io Ô O- "" (l) � o �. 3 p �� o -." �. g � ;. � .g � " 5 tO i � � ::s �ft � gJ N· c... � ã' � ª- ::D g- Q : .?l 3 ãi R � ""' i �(l) .... �;. � � o:2.' � � . m · "tI !!' 3 m= � III.., 0:::T -0 <c!) _ ::s �1ll (l)0- C:N· CD C!) � � � � � m r- o o CD � 3 !!a- III _ .... r:::T ãi � 5 0.. iil ª � r- .!II 1»: (l) �. S- N 8. :. � à ffi· � o.,..!II �' g � :.. it -n 00 (l) 00 � , � �Ill �· oI (l)"ti � -b C: .., . (l) .a:. P <õ· > .a:. (j) oo � - > -n � =' c: m � ::I a, o. Q 9 .?l -n .E � ; !Jl � o õ 0 � m8 � �' m) S' - õ5= �� g' -gill o � � � --.J g ª � 3 ; · � g' Q � N· > r �.., -:::;: � 0 .0 -:-- ro 3. !: (l) à � � � ê � C: � � :::T � m � I oo � !ll � o- � a o!Jl o 3 !!l. !D . 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O Z • - ;! !:i C '1> _ . • . • • s:: co- 3� 3� I me: � � Jl 3;;< 3 3 "ti � � O> • JJ (l) TABELA 2 Dados observados para contagem eletrônica de células somáticas em amostras de leite pasteurizado tipo C vendido no mercado de Juiz de Fora em dezembro de 1 985.(b) li r !!af)" 1 461 54 1 73077 1 846 1 6 1 03846 230770 242308 250000 250000 261 539 269231 280770 280770 288462 300001 307693 31 9231 326924 346154 365385 365385 3846 1 6 38461 6 403847 403847 423078 461 539 480770 500001 538462 1 461 54 1 73077 1 8461 6 21 1 539' 230770 242308 250000 253847 261 539 269231 280770 288462 288462 300001 307693 31 9231 326924 3461 54 365385 376924 3846 1 6 38461 6 403847 403847 423078 461 539 480770 500001 538462 1 53846 1 73077 203846 223077 230770 250000 250000 253847 269231 273077 280770 288462 292308 300001 31 9231 326924 326924 346154 365385 376924 38461 6 38461 6 403847 41 5385 43461 6 461 539 480770 5 1 9232 557693 1 53846 1 78077 1 92308 223077 230770 242308 250000 253847 261 539 273077 280770 288462 288462 300001 307693 326924 326924 346154 365385 376924 3846 1 6 38461 6 403847 403847 43461 6 461 539 480770 5 1 9232 538462 (b) Observações: N = 52; número de determinações CS/cm31 mediana = 31 9231 CS/cm3 • = 260; X = 1 53846 1 73077 1 03846 230770 23461 6 250000 250000 253847 269231 273077 280770 288462 300001 300001 31 9231 326924 338462 3461 54 365385 376924 38461 6 396 1 54 403847 41 5385 43461 6 473078 492308 51 9232 557693 329365 CS/cm3 ; S = 1 65385 1 73077 203846 230770 2346 1 6 250000 250000 261 539 269231 273077 280770 288462 300001 307693 31 9231 326924 338462 3461 54 365385 376924 3846 1 6 396154 403847 41 5385 43461 6 473078 492308 51 9232 557693 991 75 CS/cm3 ; CV 1 65385 1 8461 6 203846 230770 23461 6 250000 250000 261 539 269231 273077 280770 288462 300001 307693 31 9231 326924 346154 346154 365385 376924 3846 1 6 396154 403847 41 5385 453847 480770 500001 51 9232 576924 1 65385 1 8461 6 203846 230770 23461 6 250000 250000 262539 269231 273077 280770 288462 300001 307693 31 9231 326924 338462 3461..54 365385 376924 38461 6 396 1 54 403847 41 5385 442308 480770 492308 51 9232 557693 = 30, 1 % ; SP1SOJ = 306 1 53 CS/cm3 ; SP I 90J 1 65385 1 8461 6 203846 230770 242308 250000 250000 261 539 269231 280770 280770 288462 300001 307693 31 9231 326924 346 1 54 357693 365385 38461 6 3846 1 6 403847 403847 423078 461 539 480770 500001 538462 = () 1»' :Jo- o: o -l o 00 ro � :!! í\) .a:. � � W JX) <O 00 O> 4831 51 I "ti I»<O � --.J digitalizado por arvoredoleite.org I TABELA 3 Dados observados para I:?PC , determinada em crioscópio eletrônico; de amostras de leite pasteurizado tipo C vendido no mercado de Juiz de Fora em dezembro de 1 985; dados expressos em graus Célsius.(C) :o (!) � I! e ?5" -0,501 .909 -0,504.793 -0,506.308 -0,507.769 -0,509.287 -0,51 0.554 -0,51 1 .54 -0,51 2.265 -0,51 3.277 -0,51 4.286 -0,51 5. 1 47 -0,51 5.61 1 -0,51 6.227 -0,51 7.31 6 -0,51 7.842 -0,51 8.621 -0,51 9 -0,51 9.834 -0,520.083 -0,520.627 -0,521 . 1 72 -0,522.176 -0,523.361 -0,524. 1 78 -0,526.355 -0,527,393 -O,528.9&'"} -0,532.327 -0,50 1 .909 -0,504.793 -0,506.61 2 -0,508.294 -0,509.287 -0,51 0.596 -0,51 2 -0,51 2.399 -0,51 3.277 -0,51 4.497 -0,51 5. 1 47 -0,51 5,61 1 -0,51 6.236 -0,5 1 7.316 -0,51 7.842 -0,51 8.678 -0,51 9 -0,51 9.834 -0,520.083 -0,520.661 -0,521 . 1 72 -0,522. 1 76 -0,523.636 -0,524. 1 78 -0,526.387 -0,527.395 -0,528.959 -0,533.333 (c) Observações : N = -0,502.905 -0,505.626 -0,507.301 -0,508.294 -0,509.752 -0,51 1 .272 -0,51 2.265 -0,51 2.526 -0,51 3.71 9 -0,51 4.497 -0,51 5.22 -0,51 5.702 -0,51 7.077 -0,51 7.61 8 -0,51 7.842 -0,51 8.838 -0,51 9.081 -0,520 -0,520. 1 67 -0,521 -0,521 .371 -0,522. 1 76 -0,523,636 -0,524.921 -0,526.94 -0,527.95 -0,529.308 -0,539.808 -0,502.81 -0,504.793 -0,506.6 1 2 -0,508.294 -0,509.592 -0,51 0.744 -0,51 2 -0,51 2.399 -0,51 3 .396 -0,51 4.497 -0,51 5.22 -0,51 5,61 1 -0,51 6.236 -0,51 7.31 6 -0,51 7.842 -0,51 8.678 -0,51 9.081 -0,520 -0,520.083 -0,521 -0,52 1 .371 -0,522. 1 76 -0,523.636 -0,524.639 -0,526.387 -0,527.395 -0,528,959 -0,539,234 = 52; número de determinações -0.51 7960. = 260; X = -0,502.905 -0,505.626 -0,507.586 -0,508.583 -0,51 0 -0,51 1 .272 -0,51 2.265 -0,51 2.526 -0,51 4 -0,51 4.71 1 -0,51 5.22 -0,51 5.702 -0,51 7.229 -0,51 7.61 8 -0,5 1 8 .079 -0,51 8.864 -0,51 9.081 -0,520 -0,520 . 1 67 -0,521 .086 -0,521 .63 -0,522.368 -0,523.636 -0,524.921 -0,526.94 -0,528.302 -0,530.31 5 -0,540.831 -0.51 8926; S = -0,502.905 -0,505.626 -0,507.586 -0,508.583 -0,51 0.279 -0,51 1 .272 -0,51 2.265 -0,51 2.526 -0,51 4.25 -0,5 1 4 .827 -0,51 5.22 -0,51 5.851 -0,51 7,229 -0,51 7.61 8 -0,51 8.221 -0,5 1 8.864 -0,51 9.624 -0,520 -0,520.374 -0,521 .086 -0,52 1 .63 -0,522.368 -0,523.636 -0,525. 1 71 -0,526.94 -0,528.302 -0,581 .321 -0,541 .277 -0,560.91 -0.01 00838; CV = -0,503.802 -0,506.308 -0,507.586 -0,508.76 -0,51 0.279 -0,5 1 1 .402' -0,51 2.265 -0,51 2.727 -0,51 4.25 -0,51 4.855 -0,51 5.294 -0,51 5.851 -0,51 7.233 -0,51 7.61 8 -0,51 8.239 -0,51 8.864 -0,51 9.624 -0,520 -0,520.627 -0,521 .086 -0,52 1 .63 -0,522.633 -0,523.636 -0,525.358 -0,527.352 -0,528.403 -0,531 .32 1 -0,541 .277 -0,560.91 -0.001 943 2 1 % ; SP1 SOJ = -0,504.323 -0,506.308 -0,507.597 -0,508.76 -0,51 0.278 -0,51 1 .402 -0,51 2.265 -0,51 3 -0,51 4.25 -0,51 5 . 1 47 -0,51 5.294 -0,51 6.227 -0,51 7.31 6 -0,51 7.61 8 -0,51 8.239 -0,51 8.864 -0,51 9.624 -0,520.083 -0,520.627 -0,521 .086 -0,521 .653 -0,522.645 -0,524 . 1 78 -0,525.358 -0,527.395 -0,528.403 -0,531 .321 -0,541 .277 -0,561 .903 -0.51 9 ; SP'901 = -0,504.641 -0,506.308 -0,507.597 -0,509.287 -0,51 0.279 -0,51 1 .54 -0,51 2.265 -0,51 3. 1 38 -0,51 4.25 -0,51 5.1 47 -0,51 5.482 -0,51 6.227 -0,51 7.31 6 -0,51 7.61 8 -0,51 8.621 -0,51 9 -0,51 9.624 -0,520.083 -0,520.627 -0,521 . 1 72 -0,522.988 -0,523. 1 8 -0,524. 1 78 -0,526.355 -0,527.395 -0,528.959 -0,532.327 -0,541 .277 -0.5261 ; m ediana o lll' :::J a. õ: o -I o 2l (!) (J) � í\) .j:o. ..se � c1 00 co 00 O> iJ lll' !O ú) 00 � g. 3 �·a � � s. g S Q.. êjiO Q, o S Q.. til t:r � OUJ · s. W� tD OJS OJ O = ' tIl til C;;Ocg til UJ tD <: = tD ="0W � Qtt =<: f"'t' OJ tIl "O ..Q tD W tIl OJ m 5. � ns õ1Ol .tll� Q.. W, f"'t' g. -- O W3= &·� O � ° tll � tIl O :r til _. � O OJ � ""'II Q tIl � til .g m !!t S O OJ .." tD til .. � B���2!6 ���n� �� ?l� §2! ;:J» :cã:. 5iMíii » �§�m � 6l o �� ª� �� i�Qi�i � �õ . -: . '; • • • �i1í �ClClClClCl Cl � f.:����� � illi!�B8S e h Fw ii� ���Utl 8i� �I !:l: �� �� l� �� � i � i li! §. : E tD li .. S C= Ul Wn OJO tD Of"'t' f"'t' ar o A f"'t' §l tl) n -- O"'O W O Q.. "'O :r -C "", '0 W "" .." n o w <: ·o .." f"'t' fr �O Q.. t:r tIl 3 til ---.1 � c = Q.. o tD S ' -.. -6:' = f"'t' Q.. ..t') O :r UI O Q.. DRcQ O O õ1 Oi � O tD '" S O OJ (Q ""'11 ti) til , til ti) ti) ..... _ lI' li ..... ""'11 ' - li S» S» "'" O ..O W tD ""'11 N UI f"'t' . 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A primeira manifestação cha ma-se natureza e a segunda chama-se arte". Com ampla divulgação em rádio, televisão e jor nais, foi realizada no dia primeiro de novembro deste ano, a 2� Semana da Arte do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes", dedicada este ano à Charles Cha plin pela beleza, poesia e grandiosidade de sua vida artística. A Comissão da 2' SEMANARTE foi composta por Regina Irene Passos de Freitas, Luiza Carvalhaes de Albuquerque, Luciana Leal e Paulo José. Na coorde nação do Festival de Sorvete, Jaqueline de Paiva e Silva e Regina Irene Passos de Freitas. Na coorde nação do Festival de Queijos e Vinhos, Júlio Cesar Kirchmayer, Luiza Carvalhaes de Albuquerque, Adria na Lúcia Batitucci Muller e Anne Bartoldy Junqueira. No dia primeiro de novembro, segunda-feira, o pú blico de Juiz de Fora, os alunos e funcionários do ILCT foram agraciados com a apresentação de Grupo de Danças Folclóricas do SESC - AMALÉ, de Juiz de Fora, que demonstrou no palco do anfiteatro do ILCT várias danças folclóricas como o xote, o frevo, o maxixe, a chula, entre outras. No dia dois de novembro, terça-feira, foi a apresen tação de Nathalie Borges, vocalista do conjunto CON· TRABANDA, que encantou o público presente interpre tando composições suas e finalizando com a partici pação especial de Hudson Coelho, na música vence dora do Festival de Música Popular do I nstituto Gran bery de Juiz de Fora, "PÓ de Estrelas". Em segui<ja, houve a apresentação do conjunto "A Arca de Noé". Ex�integrantes de conjuntos de bailes q ue tocavam no interior de Minas, Rio e Espírito Santo, os compo nentes deste grupo se juntaram "para fazer som noite a dentro" nas pracinhas e bares de Bicas-MG e outras cidades vizinhas. A vivência musical foi se aprofun dando individualmente e em grupo, passando a sentir a necessidade de aperfeçoamento e sofisticação. Na formação do Arca de Noé estão André Svarupo (ex-a luno do ILCT), Salim, Ricardo, Paulo Cricri e Sidney. Um destaque especial à música "Despertar o Sonho", trazendo a beleza dos seguintes versos: "Eu gó queria saber o que aconteceu. Deixar o sonho crescer e espe rar para ver se esse sonho valeu. Mas um sonho é demais para dois, para mais é que sempre será. .. Mas é preciso acordar, é preciso saber que o sonhar já passou, pois é tempo de um ressonar. . . Ah, já é tempo do tempo temperar o mal. Que eu não mereço ser o avesso dessa complicação, e quando eu falo, chamo comigo toda uma geração de cabeças". No dia três- de novembro, quarta-feira, foi a vez dos grupos de rock Frúturo Sim, Dois Cruzeiros de Bala, Eminência Parda e Contraversão se apresen tarem. Tendo Isabella Ladeira no Vocal, Paulo Beto na guitarra e violão, Jorge de Melo nos teclados, Júlio Bassoli no baixo e Luciano Calvário na bateria, o Frútu ro Sim nasceu há cerca de seis meses, fazendo sua primeira apresentação também aqui, no anfiteatro do ILCT. Recentemente, o grupo foi vencedor do Primeiro festival de música para colegiais realizado em Juiz de Fora. Tocando o rock do Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, Titãs, Ira e outros, além de algumas canções de sua autoria, o conjunto Contraversão vem se apresentando em diversos locais de Juiz de Fora, Argirita e Barbacena. Criado em 1 986, o grupo já sofreu diversas modificações em sua formação, estando atualmente com André Lima na guitarra, Sérgio Henri que na bateria, Antonio de Carvalho no baixo e Luiz Carlos no vocal. Com a proposta de divertir o público, o recém-formado grupo Dois Cruzeiros de Bala só se dá por satisfeito se fizer alguém sorrir e seu plano para o futuro é somente angariar mais e mais fâs. O grupo conta com Walter Willy no vocal e violão, Luciano Calvário na bateria, Barão no baixo, André e Paulo Beto na guitarra. A noite de sexta-feira, dia cinco de novembro, ficou por conta do Grupo Musical Cordas e Cantos e do grupo de teatro "Espaço Aberto" que encenou a peça "As Mil Faces do Mestre João" de Kreysler José Pas choalini Kistemnacker. O Cordas e Cantos, Centro mu sicai foi fundado em 1 983, e tem por finalidade ensinai e divulgar a arte, principalmente a música. Foi ideali· zado pelos professores Othon da Rocha Neves, Valé ria Maria Assad e Maria Lúcia Corrêa Neves, que trou xeram seus alunos para belos números de música clás sica e popular no violão. O Grupo de Teatro Espaço Aberto é filiado à comunidade de Barbosa Lage, em Juiz de Fora, foi criado em 1 985 e a proposta do grupo .é difundir o teatro como maneira de união fraterna :entre os membros e promover a comunidade no âmbito social e político. . No encerramento desta 2� SEMANARTE, no sába do, foi realizado o 11 Festival de Queijos e Vinhos, no refeitório do ILCT, em benefício do fundo de forma tura dos formandos deste ano, que contou com a cola boração das seguintes empresas: Laticinios Campo lindo, Empresa de Pesquisa Aqropecuária de Minas Gerais, COAL, na pessoa da Srr. Pautilha Guimarães Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina, Cooperativa dos Produtores de Leite de Afonso Arinos, Barbosa & Marques, Laticínios Boa Nata, e CCPL entre outros. Durante a realização do Queijos e Vinhos, os participantes foram brindados com um show da flau tista Neli de Aquino acompanhada dos violonistas Mar cos Emerick e Tadeu Grizendi. (" ) Técnica em Laticfnios/76 e encarreqada da Área de Divulgação e Difusão de Tecnologia do CEPE/ILCT/EPAMIG. digitalizado por arvoredoleite.org Pág 44 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes. 41 (248):43-44. 1 986 � QC Isabela Ladeira. vocalista do Frúturo Sim. eco 2/4 9000 l/h a a rte d e em balar l íq u idos a l i mentares a utomatica mente Natalie Borges e Hudson Coelho �PQC do IrQ/il Máqulncu autométlccu de embalagem Itda avo octalles marcondes ferreira. endereço telegráfico Componentes do Grupo de Teatro Espaço Aberto Alunos do Cordas e Cantos com o Professor Othon da Rocha Neves • plasticfo i l " 338 - jurubatuba - santo amaro - são paulo · telex - cep 04696 PR - C. g. C. 62 . 846. 928/0001-49 - (01 1 ) 32499 inscr. estadual - foi l br 1 08 . 355 . 801 - telefone pabx 246-2044 UTOS MAG N US SO I LAX I N D Ú ST R IA E COM ÉRCIO LTDA . D i v i são K l e n zade N ova l i n h a e s p e c i a l izada n a l i m peza e san i t i zação de l at i cí n i o s . Para u s o em pasteu ri zad o res , tan q u es d e estocag em , garrafas e eq u i p a m e n t o s em g e ral . A s s i st ê n c i a Téc n i ca G rat u i t a Av. Treze d e M a i o , 33 - 35 . o an d o C E N T R O - Fo n e : 21 0-21 33 Te l e x : (021 ) 21 277 - R i o de J a n e i ro , RJ _ R u a M o ra i s e Castro , 778 - São M at e u s - F o n e : 21 1 -341 7 - J u i z de F o ra, M G Paulo Beto, guitarrista do Frúturo Sim. Luciano Calvário, Walter Wil/y e André Lima, do Grupo Dois Cruzeiros de Bala. digitalizado por arvoredoleite.org PRODUTO NATU RAL!! ! �--"AU M ENTOS COM MAIS SAÚ DE" CONSERVANTE ANTIOXIDANTE DE A U M ENTOS PARA A N I MAIS A SOlUÇÃO NATU RAL PARA PREVENIR AS DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS E INTOXICAÇÕES N OS ANIMAIS. PO DEROSO INIBIDOR NATU RAL DA PRODUÇÃO DE AFlATOXINAS E OCH RATOXINAS. O ADITIVO NATU RAL QUE VALORIZA OS ALIM ENTOS PROTEGEN DO-OS DA CONTAM INAÇÃO, E QUEDA DO N íVEL PROTEíN ICO PELA OXIDAÇÃO. fil ® . IM,, " � O ADITIVO DOS ALIMENTOS E PROFlLATICO DOS ANIMAIS PRODUTO DE ORIGEM NATU RAL, seu composto ativo é o Df.l00 "EXTRATÓ DE S.EMENTE DE G RAPEFRUIT' estabillzado fisicamente, integrado por pequenos elementos traço químicos naturais de: Ac. ASCORBICO (Vit. C), Ac. DEHYDRO-ASCORBICO (Vit. C). Ac. Pal m ítico, G l icéridos, Fam í l ia do TOCOFEROL (Vit. E), Ami noácidos, Grandes Grupos de Amônias afins, e não identificado G rupo Metil-Hidroxi. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS QUE APRESENTAM OS ANIMAIS ALIMENTADOS COM RAÇÕES TRATADAS COM KILOL MIX-pó. 01 • Animais com menor freqüência de doenças IN FECTO·CONTAG IOSAS e I NTOXICAÇÕES. 02 · Animais com menor consumo de quim ioterápicos cÇJrretivos ou curatiyos. 03 • ANIMAIS COM EXCELENTE GANHO DE PESO, E OTIMA CONVERSA0 ALIMENTAR. 04 · Animais com menor freqüência do "STRESS", ocasionado por: al i mentação contaminada, mudanças bruscas ambientais, transporte etc. 05 · Animais com disposição e aparência mais saudável, refletindo-se no excelente empenamento (aves), coloração da pele homogênea, e melhor atividade sexual. 06 · Nas aves, temos, suas carnes e ovos de coloração e aparência mais atrativa ao olho huma no, sendo isto um excelente ponto de marketing para o Granjei ro. . 07 · Lotes de animais mais homogêneos, tanto em tamanho como em peso (especialmente aves e suínos), sendo também esta qual idade um excelente ponto de mª rketing para os G ranjeiros. 08 · Animais com EXCELENTE RESISTENCIA contra o "STRESS DO CALOR", e sua conseqüente queda de produtividade, especial mente: gali nhas poedeiras, frangos de corte e suínos em engorda. APLICAÇÕES DO "KILOL-MIX-pó" )r J - Nas RAÇOES para: Aves, Suínos, Bovinos (leite e corte), Eqüinos, Caprinos, Ovinos, Coelhos, Peixes, Animais selvagens em confi namento, etc. - Nos CONCENTRADOS e PRE·MIX. - Nas FARINHAS ANIMAIS: Carne, Peixe, Sangue, V ísceras/Penas, Ossos, etc. - Nos FARELOS: Amendoim, M i lho, Soja, Sorgo, etc. - No FENO e ALFA FA. - Nos PASTON ES. - Nas ENSILAGENS DE CAPIM E OUTRAS FORRAGENS. ® Produto registrado na DIFISA (MA) sob o n ? 9726 chemie brasileira indo e com . Itda. Depto. de Assistência Técnica Praça Alexandre Magno. 1 65 - Jardim Oriental - Caixa Postal. São Josê dos Campos - SP - BRASIL 474 - CEP 1 2200 - Tel.: (0123) 31-4455 - digitalizado por TELEX: 1 1 -39436 C H E B BR arvoredoleite.org • (\ desnatadeira MSB 130 da Westfalia Sepa rator é fabricada com a mais moderna tecnologia do m undo. o que faz dela a mais avançada do Brasi l . 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