Tópicos de cinemática vetorial: vetor posição, deslocamento e aceleração 50m. Para que a ideia fique completa, há necessidade de se especificar além do módulo (50) e da unidade de comprimento (m) também a direção e o sentido em que o deslocamento se realizou. Quando um corpo sofre um deslocamento de uma posição A para uma posição B, essa mudança de posição é definida pelo segmento orientado AB, que une a posição inicial A à posição final B, como mostra a figura a seguir: Algumas grandezas físicas, para que fiquem completamente definidas, necessitam, além de um número e de uma unidade de medida, informações referentes a direção e sentido. Essas grandezas são chamadas de vetoriais e são representadas por entes matemáticos conhecidos por vetores. Teremos neste tópico uma rápida introdução ao estudo dos vetores. — Módulo: AB = 50m Direção: 20° com a horizontal Sentido: de A para B Grandezas escalares As grandezas que, para ficarem completamente caracterizadas, necessitam que especifiquemos módulo, direção e sentido são chamadas grandezas vetoriais (velocidade, aceleração, força etc.). Para representá-las usamos um ente matemático chamado vetor. EM_V_FIS_004 Certas grandezas físicas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área, volume e outras, ficam perfeitamente definidas por um número (intensidade ou módulo) e uma unidade de medida. Essas grandezas são denominadas grandezas escalares. Quando, por exemplo, dizemos que o comprimento de nossa rua é de 35m, conseguimos transmitir uma ideia completa a quem nos ouve; nada mais há o que indagar, pois foram fornecidos um número, que é o módulo ou intensidade da grandeza comprimento (35) e uma unidade de medida (metro). Vetor: conceito e notação Dois segmentos orientados que têm módulos, direções e sentidos iguais são chamados equipolentes. Ao conjunto dos infinitos segmentos equipolentes a um dado segmento orientado AB chamamos vetor AB e representamos por AB, como ilustrado na figura: Grandezas vetoriais Quando alguém se desloca de uma posição para outra, não basta dizer que percorreu, por exemplo, 72 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 1 1.º passo: Considerar dois outros representantes dos vetores dados que tenham origem comum. Pela extremidade de cada um traçar uma paralela ao outro, de modo a formar um paralelogramo. O vetor soma está na diagonal que passa na origem comum, que é também a origem do vetor soma, como ilustrado na figura abaixo: → Chamando de v este conjunto infinito, pode-se escrever que o vetor v é o conjunto de todos os segmentos XY, tais que XY seja equipolente ao segmento AB; ou seja: → → v = AB = {XY/XY e qAB} → Dessa forma, um mesmo v determina infinitos segmentos orientados, chamados representantes de → v e todos equipolentes entre si. Na prática, no entanto, embora lidando em realidade com representantes de vetores, usa-se indiscriminadamente o nome vetor para cada um desses representantes. → O v é caracterizado pelos mesmos módulo, direção e sentido dos infinitos segmentos orientados equipolentes entre si e por ele representados. 2.º passo: Para calcular o módulo S do vetor soma, basta aplicar a lei dos cossenos ao triângulo da direita na figura acima, observando que, nesse triângulo, o lado tracejado tem medida igual ao mó→ dulo de a, que vale a = 3, pois o quadrilátero é um paralelogramo e, como tal, são iguais os lados opostos; ainda, por serem os ângulos e suplementares, tem-se –cos = cos . Daí: S2= a2+b2 – 2ab. cos S2= a2+b2 + 2ab. cos Substituindo os valores dos módulos dos vetores da figura acima, e admitindo ainda ser = 120°, vem: S2=32 + 42 + 2 (3)(4) cos 120° S2=9 + 16 + 2 (3)(4)(-1/2) = 25 – 12 = 13 S = 13 3,61 Operações com vetores Multiplicação por um número ou escalar → Ao se multiplicar um vetor a por um escalar → (número) n, obtém-se um vetor na de módulo igual → ao produto dos módulos, de direção igual à de a e de sentido ou igual (se n>0), ou contrário (se n<0) → ao de a ; ou seja: A vantagem dessa regra sobre a do paralelogramo é a potencialidade de somar simultaneamente vários vetores (Para mais de dois vetores, a regra do paralelogramo impõe que sejam somados dois primeiramente; o vetor soma obtido deve ser somado com um dos demais, e assim sucessivamente). A regra consiste em desenhar um representante do 1.º vetor e, pela extremidade deste, desenhar um representante do próximo vetor a somar, e assim por diante. O vetor soma (ou vetor resultante) é obtido ligando-se a origem do primeiro dos representantes com a extremidade do último. O vetor resultante, assim, completará uma poligonal fechada, “fechando” o polígono, o que deu nome à regra (regra do polígono). Retornando ainda à figura, vê-se que, no caso de dois vetores, as duas regras se equivalem (observando o triângulo da esquerda, o lado tracejado pode ser → visto como representante de b. Veja agora como aplicar a regra a vários vetores: Soma de vetores Há dois processos gráficos para somarmos vetores: a Regra do Paralelogramo e a Regra do Polígono. Regra do Paralelogramo Seja a soma dos vetores abaixo: b 2 73 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br EM_V_FIS_004 Regra do Polígono a ser somado. O representante do vetor resultante é aquele obtido ligando a primeira origem à última extremidade. Se a extremidade do último coincidir com a origem do primeiro, o módulo do vetor resul→ tante valerá zero. Nesse caso, o vetor resultante R é o vetor nulo (módulo zero e direção indeterminada) → → e podemos escrever R = O. Na situação considerada de ser nulo o vetor resultante e se forem somente três os vetores a somar, a regra do polígono nos conduzirá a um triângulo, como mostrado na figura. Pela extremidade de cada vetor, trace o seguinte. Para obter a resultante, ligue a primeira origem com a última extremidade. Não há fórmula para calcular o módulo do vetor resultante. Diferença de vetores Para subtrair dois vetores, soma-se o vetor minuendo ao vetor subtraendo multiplicado por –1. Note o exemplo, em que se deseja encontrar o vetor → → → D= a– b: Pela lei dos senos, os lados de um triângulo são proporcionais aos senos dos ângulos opostos. Daí vem o teorema de Lammy: → → → → → R =a +b +c =O → → Somando os vetores a e – b pela regra do paralelogramo, obtém-se o representante em preto do → vetor D. Ocorre, entretanto, que em vermelho tem-se outro representante do mesmo vetor, em consequência da congruência dos triângulos retângulos da figura. Isso nos permite enunciar a seguinte regra prática para subtrair dois vetores: •• Considerar dois outros representantes dos vetores dados que tenham origem comum. a sen = b = c sen sen Trajetória Trajetória é o caminho descrito por um corpo móvel. É importante sabermos determinar a qualquer instante a posição do corpo em sua trajetória, para o quê se impõe nela estipularmos um ponto fixo para origem de contagem das distâncias, adotarmos uma unidade de comprimento e convencionarmos um sentido como sendo positivo. O ponto fixo é chamado origem da trajetória e o sentido positivo é indicado por uma seta; o sentido oposto ao indicado pela seta é negativo. Ainda, as trajetórias podem ser retilíneas ou curvilíneas. •• O vetor diferença é obtido ligando as extremidades desses representantes, e aponta para o representante do vetor minuendo. O cálculo do módulo D do vetor diferença é aplicação direta da lei dos cossenos. Na figura, considerando o triângulo retângulo de hipotenusa na cor vermelha, essa lei nos permite escrever: D2=a2+b2 – 2ab cos Na fórmula acima, se = 90°, vem cos = 0 e a fórmula da diferença recai no teorema de Pitágoras. Na figura, sendo =90°, vem: D2=32+42 – 2(3)(4)(0) = 25 e D = 5 A posição do corpo, em certo instante, fica determinada por sua distância s, à origem da trajetória e medida sobre esta. Como visto no estudo da cinemática escalar, a forma da trajetória depende do referencial. Por exemplo, se você está viajando num trem e olha uma lâmpada no teto do mesmo, para você ela está em repouso EM_V_FIS_004 Teorema de Lammy Relembrando: quando somamos vetores pela regra do polígono, desenhamos o representante de um deles e, por sua extremidade, o representante de outro, e assim sucessivamente até o último vetor 74 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 3 mas para um observador que a avista da plataforma ela se move com a mesma velocidade do trem. A origem do sistema de referência mudou de O1 para O2 e o vetor r não se alterou. •• Sendo | s| o módulo da variação de posição escalar, aquela medida sobre a trajetória, e | r | o módulo do vetor deslocamento, temse que | r | | s|, prevalecendo o sinal de igualdade quando a trajetória é retilínea, como esclarece a figura a seguir: Vetor posição do corpo móvel Um vetor iniciando na origem de um sistema de referência e com extremidade no corpo móvel determina univocamente a trajetória e as sucessivas posições do corpo. A esse vetor dá-se o nome de posição. Velocidade vetorial média A velocidade vetorial média, que representaremos por Vm , é conceituada como : Vetor posição Vm = Vetor deslocamento Também chamado vetor variação de posição, o vetor deslocamento referente a um intervalo de tempo t= t2 – t1 é obtido ligando a posição inicial s1 à posição final s2, como ilustrado na figura: r t Considerando que t é positivo, resulta que a velocidade vetorial média é colinear com o vetor variação de posição, tendo o mesmo sentido, como mostrado na figura a seguir: ∆s vm vr É importante não confundir velocidade escalar média com velocidade vetorial média. Na figura ao lado, a velocidade escalar média é o quociente entre a variação de posição escalar s e o intervalo de tempo necessário para que o corpo móvel a realize sobre o arco da curva. r : Vetor deslocamento r = r2 – r1 •• O vetor r independe da origem do sistema de referência, como mostrado na figura. A velocidade vetorial instantânea v , ou simplesmente velocidade vetorial, é o limite da velocidade 4 75 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br EM_V_FIS_004 Velocidade vetorial instantânea vetorial média quando o intervalo de tempo t tende a zero, conforme ilustrado na figura a seguir: at t v aN a N vm ∆r a = at+ aN at = |a|escalar 2 aN = v (*) R Note que o vetor velocidade é sempre tangente à trajetória e é voltado para o sentido em que se desloca o corpo móvel na trajetória. Vetor aceleração média (am) O vetor aceleração média é a variação do vetor velocidade na unidade de tempo; ou seja, am = v t = conforme mostra a figura a seguir: v1 1. (Unifesp-adap.) Sendo u a unidade de medida do módulo desses vetores, calcule o módulo do vetor a –w + v. v2 V2 – V1 v2 am ∆v - v1 `` Quando operamos vetores, um método para determinarmos o vetor resultante R consiste em calcularmos as componentes deste segundo, os eixos coordenados. Determinadas tais componentes (Rx , Ry ) basta fazer R = Rx + Ry . O teorema de Pitágoras nos permite então 2 2 2 calcular o módulo do vetor resultante: R = Rx + Ry . O vetor aceleração média tem a direção e o sentido do vetor variação de velocidade e seu módulo vale o módulo deste dividido por t. Vetor aceleração instantânea ( a ) EM_V_FIS_004 Solução: Este método das componentes é uma aplicação do conhecido teorema de Carnot: “A projeção da resultante sobre um eixo é a soma algébrica das projeções das componentes sobre o mesmo eixo”. O vetor aceleração instantânea é o limite para o qual tende o vetor aceleração média quando o intervav lo de tempo tende a zero: a =lim . Esse vetor não t 0 t tem direção fixa; sua direção depende do particular movimento do corpo móvel. Normalmente, costumamos decompô-lo em duas componentes ortogonais: uma tangente à trajetória e outra normal a esta e voltada para o centro de curvatura da trajetória. A componente tangencial descreve as variações da velocidade em módulo. Tem o sentido do movimento se este é acelerado e sentido oposto se é retardado. Seu módulo é igual ao módulo da aceleração escalar. A componente normal, também chamada aceleração centrípeta, descreve as variações da velocidade em direção. Na figura, note que a + b + c = R . As projeções sobre o eixo x estão nas mesmas cores e se tem ax + bx + cx = Rx Indo agora à resolução de nosso exercício, por observação da figura do enunciado, tem-se: 76 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 5 cos –2 =V v e v1= v cos 3. (UNESP - adap.) Um caminhoneiro efetuou duas entregas de mercadorias e, para isso, seguiu o itinerário indicado pelos vetores deslocamentos d1 e d2 ilustrados na figura. Rx= ax+ (– wx) + vx = +2 – 2 + 0 = 0 Ry = ay + (– wy) + vy = + 2 – 2 – 2 = –2 O vetor resultante é vertical para baixo e tem módulo 2. 2. (UERJ-adap.) No Código de Trânsito Brasileiro são considerados os seguintes tipos de vias urbanas: trânsito rápido, arteriais, coletoras e locais. Nessas vias, as velocidades máximas permitidas são, respectivamente, 80km/h, 60km/h, 40km/h e 30km/h. Para a primeira entrega, ele se deslocou 10km e para a segunda entrega, percorreu uma distância de 6km: Calcule a distância a que o caminhoneiro se encontra do ponto de partida ao final da segunda entrega. Para coibir transgressões ao dispositivo legal, são utilizados equipamentos ópticos-eletrônicos, popularmente conhecidos como pardais, para fotografar veículos que superam um determinado limite estabelecido V de velocidade. Em um trecho retilíneo de uma estrada, um pardal é colocado formando um ângulo com a direção da velocidade do carro, como indica a figura a seguir. `` Solução: A distância requerida é o módulo do vetor deslocamento, aquele ligando a posição inicial à posição final. Esse vetor, pela regra do polígono, é a soma vetorial R dos vetores da figura. Usaremos o método da decomposição, aplicando o teorema de Carnot e chamando o primeiro vetor de A e o segundo de B . •• AX = 0 ; AY = –10 •• BX = 6 cos 30° = 3 •• RX = AX + BX = 0 + 3 Suponha que o pardal tenha sido calibrado para registrar velocidades superiores a V, quando o ângulo = 0°. A velocidade v do veículo que acarretará o registro da infração pelo pardal, com relação à velocidade padrão V, será de: a) V sen 3 ; BY = 6 sen 30° = 3 3 =3 3 •• RY = AY + BY = –10 + 3 = –7 b) V cos c) V/ sen R2 = Rx2+ Ry2 d) V/ cos R2 = (3 Solução: D R2 = 27 + 49 =76 Sendo V1 a nova velocidade máxima, acima da qual haverá registro de infração, deverá ter intensidade suficiente para projetar no eixo do equipamento o valor limite V que corresponde a = 0, como mostrado na figura. 6 3 )2 + (– 7)2 R = 2 19 Após a segunda entrega, a distância ao ponto inicial é de 2 19 km No triângulo retângulo da figura, tem-se que: 77 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br EM_V_FIS_004 `` OBS: Cabe aqui a observação de que as conclusões apressadas devem ser sempre descartadas e, mesmo quando há necessidade de rapidez, alguma análise deve ser feita. O aluno mais afoito logo veria um triângulo retângulo pitagórico quando traçasse o vetor resultante R e erraria a questão, atribuindo a R o valor 8. Em realidade, não se trata de um triângulo retângulo, como abaixo se vê: a) b) Se os vetores R e B fossem perpendiculares, viria que o ângulo entre os vetores A e R seria 30°, o que implicaria B = A . sen 30° = 10/2 = 5km; isso é absurdo, pois contraria a hipótese do enunciado de ser B = 6km. Daí, o triângulo não é retângulo. c) 4. (UFAL) Num estacionamento, um coelho se desloca, em sequência, 12m para o oeste, 8m para o norte e 6m para o leste. O deslocamento resultante tem módulo: d) a) 26m b) 14m c) 12m e) d) 10m e) 2m `` Solução: D Considerando o Norte ao alto desta página, o Sul na parte de baixo, o Leste à direita e o Oeste à esquerda, temos a seguinte trajetória para o coelho: `` Solução: B R2 = M 2 + M 2 – 2 . M . M . cos θ R2 = 2M 2 (1 + cos θ) = 4M2 cos2 (θ12) R = 2M |cos (θ12)|. Vejamos a correspondência entre os valores de R e θθ: •• θ = 0 rad •• θ = ( /2) rad → Na figura ao lado, determinando o vetor deslocamento pela regra do polígono, o triângulo retângulo mostrado é pitagórico e tem catetos 6m e 8m; daí, sua hipotenusa vale 10m, que é o módulo do vetor deslocamento r . EM_V_FIS_004 → R = 2M •• θ = rad→ R = M √2 R=0 •• θ = (3 /2)rad→ R = M √2 •• θ = 2 rad→ R = 2M 6. (Unicamp-adap.) Satélites de comunicações são retransmissores de ondas eletromagnéticas. Eles são operados normalmente em órbitas cuja velocidade angular é igual à da Terra, de modo a permanecerem imóveis em relação às antenas transmissoras e receptoras. 5. (UFC) M e N são vetores de módulos iguais (|M| = |N| = M). O vetor M é fixo e o vetor N pode girar em torno do ponto O (veja figura) no plano formado por M e N. Sendo R = M + N , indique, entre os gráficos a seguir, aquele que pode representar a variação de |R| como função do ângulo entre M e N. 78 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 7 Essas órbitas são chamadas de órbitas geoestacionárias. Dada a distância R entre o centro da Terra e o satélite, determine o módulo de seu vetor deslocamento entre 9h e 15h. `` c) 4,0 e 36 d) 2,0 e 29 e) 4,0 e 58 `` Solução: Solução: D 1. Como visto, o módulo da aceleração escalar iguala o módulo da aceleração tangencial. Como o vetor velocidade é tangente à trajetória, para encontrar o módulo da aceleração tangencial, basta projetar o vetor aceleração sobre o vetor velocidade. Daí: t = 15 – 9 = 6,0h Em 24h a Terra dá uma volta completa ao redor do próprio eixo, o que corresponde a um ângulo central de 2 radianos. Em 6,0h, portanto, é subentendido um ângulo central = /2 rad = 90° at = 4 cos 60° = 4 .1/2 = 2,0m/s2. Sendo r o raio da Terra (6400 km), a situação pode ser vista como na figura abaixo, para um observador situado em certa posição do espaço). 2. O módulo da aceleração centrípeta vale v2/R e, portanto, R = v2/acp. Para encontrar o módulo da aceleração normal ou centrípeta, basta projetar o vetor aceleração na direção perpendicular à do vetor v: 1 500h 3 =2 3 2 2 v2 3 Daí: R = = 10 = 50 29m 3 3 2 acp 8. (FEI) Uma automóvel realiza uma curva de raio 20m com velocidade constante de 72km/h. Qual é a sua aceleração, em m/s2, durante a curva? acp = a sen 60° = 4 . a) 0 Na figura, tem-se AC = r, AE = R. b) 5 BC é o lado do quadrado inscrito na circunferência de círculo de raio r; assim, tem-se: BC = r 2 . c) 10 d) 20 DE é o lado do quadrado inscrito na circunferência de círculo de raio R; assim, tem-se: DE = R 2 . e) 3,6 A medida de DE é o módulo solicitado do vetor deslocamento. Solução: D Sendo v = 72km/h = 20m/s constante, então é nula a componente tangencial da aceleração, que indica a variação em módulo da velocidade. Assim, só existe aceleração centrípeta, que caracteriza as alterações da velocidade em direção. Daí, tem-se: (Fatec) Num certo instante, estão representadas a aceleração e a velocidade vetoriais de uma partícula. Os módulos dessas grandezas estão também indicados na figura. Dados: sen 60° = 0,87 cos 60° = 0,50 a = acp= v2/R = 202/20 = 20m/s2. 9. (Ufscar) Nos esquemas estão representados os vetores da velocidade e da aceleração do ponto material P. Assinale a alternativa em que o módulo da velocidade desse ponto material permanece constante. 10m/s 60o a) P 4,0m/s2 v b) a No instante considerado, o módulo da aceleração escalar, em m/s2, e o raio de curvatura, em metros, são, respectivamente: a) 3,5 e 25 8 a P a c) b) 2,0 e 2,8 P 79 v v Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br EM_V_FIS_004 7. `` d) a e) P `` m v P v a v Solução: C Se o módulo da velocidade permanece constante, então é nula a aceleração tangencial e, para que isso ocorra, o vetor aceleração tem de ser perpendicular à tangente e à trajetória no ponto considerado e, portanto, perpendicular também ao vetor velocidade. M Considerando a Terra como referencial na situação descrita, assinale a(s) proposição(ões) correta(s): (01) O satélite sofre a ação da força gravitacional exercida pela Terra, de módulo igual a Fg = G Mm/ R2, onde G é a constante de gravitação universal, M é a massa da Terra e R o raio da órbita do satélite. 10. Aproveitando a oportunidade, classifique os movimentos correspondentes às alternativas apresentadas no exercício anterior. `` Solução: (02) Para um observador na Terra, o satélite não possui aceleração. Para resolver esse exercício, você deve proceder da seguinte forma: (04) A força centrípeta sobre o satélite é igual à força gravitacional que a Terra exerce sobre ele. • Imagine dois eixos perpendiculares entre si no ponto considerado: um tangente à trajetória no ponto considerado, o outro perpendicular a este. (08) A força exercida pelo satélite sobre a Terra tem intensidade menor do que aquela que a Terra exerce sobre o satélite; tanto que é o satélite que orbita em torno da Terra e não o contrário. • Sobre esses eixos, projete o vetor aceleração, obtendo as componentes tangencial e normal desta, respectivamente. (16) A aceleração resultante sobre o satélite independe da sua massa e é igual a G M/R2, onde G é a constante de gravitação universal e M é a massa da Terra. • O vetor aceleração aponta sempre para a parte côncava da trajetória, pois a direção dele passa pelo centro de curvatura. (32) A aceleração resultante sobre o satélite tem a mesma direção e sentido da força gravitacional que atua sobre ele. • Se o vetor aceleração está voltado para o sentido do movimento, a componente tangencial tem o mesmo sentido da velocidade e o movimento é acelerado. `` • Se o vetor aceleração está voltado para o sentido contrário ao do movimento, a componente tangencial tem sentido oposto ao da velocidade e o movimento é retardado. Solução: Soma: 53 (01) De acordo com a Lei da Atração Gravitacional, de Newton, da qual trataremos em aula futura, a matéria atrai a matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias. Assim, dois corpos de massas M e m, separados por uma distância R, sofrem a ação de uma força de atração mútua de módulo Fg=GMm/R2, onde G é a constante de gravitação universal. A proposição, portanto, está correta. • Se o vetor aceleração é colinear com o vetor velocidade, trata-se de movimento retilíneo. a) Movimento curvilíneo acelerado, concavidade para cima. b)Movimento curvilíneo retardado, concavidade para cima. (02) O satélite executa movimento circular uniforme; assim, possui aceleração centrípeta acp=v2/R. A proposição, portanto, está errada. c) Movimento circular uniforme, concavidade para cima. d)Movimento retilíneo retardado. (04) A proposição está correta. O único agente capaz de exercer uma força sobre o satélite é a Terra e essa força é a de atração gravitacional, de acordo com o que se viu no item (01). Essa força, sempre voltada para o centro de curvatura da trajetória, impede que o satélite saia pela tangente, devido à inércia de sua massa; essa é, pois, a força centrípeta, que é igual ao produto da massa do satélite pela aceleração centrípeta. e) Movimento retilíneo acelerado. EM_V_FIS_004 R 11. (UFSC-adap.) Um satélite artificial, de massa m, descreve uma órbita circular de raio R em torno da Terra, com velocidade orbital v de módulo constante, conforme representado esquematicamente na figura. (Desprezam-se interações da Terra e do satélite com outros corpos) 80 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 9 3. (Cesgranrio) Na figura OP = 18, as coordenadas (x,y) do ponto P, indicado, são: Obs.: Por oportunas, cabem aqui algumas considerações: •• Pelo exposto, tem-se Fg = Fcp ou GMm/R2 = macp, donde se vê que a aceleração centrípeta tem a expressão GM/R2. •• E mais: a força de atração gravitacional é também a força com que o satélite é atraído para o centro da Terra; representa, portanto, também o peso do satélite em órbita. Daí, vem que Fg = Peso = m . g’, onde g’ é a aceleração da gravidade na altura da órbita. Em consequência disso, vem que g’=GM/R2=acp . 4. (Cesgranrio) Decompomos um vetor de módulo 13 em dois outros ortogonais, sendo que um deles tem módulo 12. O módulo do outro será: a) 5 b) 1 (08) Pela 3.ª Lei de Newton (Princípio da Ação e da Reação), que será visto em aula futura, quando um corpo exerce sobre outro uma força, este reage, exercendo sobre o primeiro uma força igual e em sentido contrário. Daí, a força com que a Terra atrai o satélite tem módulo igual ao daquela com que o satélite atrai a Terra. A proposição, portanto, está errada. c) 25 d) 4 e) 8 5. Desejamos decompor um vetor de módulo 50 em dois outros ortogonais de módulos iguais. Determine o módulo desses vetores. (16) Já se viu no item (04) que acp= g’= GM/R2. Assim, independe da massa do satélite. A proposição, portanto, está correta. 6. (Mackenzie) A resultante de dois vetores perpendiculares entre si tem módulo igual 20 . Sabendo que o módulo de um dos vetores é o dobro do outro, calcule os módulos dos dois vetores. (32) Correto. Já se viu no item (04) que Fg=macp. 7. As proposições corretas, portanto, são as de numerações 01, 04, 16 e 32, que totalizam 53. (UFPI) A resultante dos vetore v 1 e v 2 é mais bem representada por: 1. Uma grandeza física vetorial fica perfeitamente definida quando dela se conhece: a) valor numérico, direção e unidade. 8. (Feso) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela em que todas as grandezas físicas relacionadas são de natureza vetorial: b) valor numérico, unidade e direção. c) direção, unidade e sentido. a) velocidade, aceleração e energia potencial. d) valor numérico, unidade, direção e sentido. b) posição, impulso e potência. 2. (Cesgranrio) Das grandezas físicas apresentadas nas opções abaixo, assinale aquela de natureza vetorial. c) aceleração, força e trabalho. d) velocidade, quantidade de movimento e energia cinética. a) Pressão. b) Força eletromotriz. 9. Uma bola é arremessada com velocidade de 20m/s, segundo um ângulo de 37O com a horizontal. Determinar as componentes da velocidade na horizontal (vx) e na vertical (vy). d) Campo elétrico. e) Trabalho. Dados: cos 37° = 0,8 10 81 sen 37° = 0,6 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br EM_V_FIS_004 e) força, quantidade de movimento e impulso. c) Corrente elétrica. 10. Dados os vetores, determinar a expressão cartesiana de: 14. (PUC-Rio) Um carro se desloca 200m para o nordeste e 200m para noroeste. Determine a distância final em que se encontra o carro em relação ao ponto de partida. a) 400m b) 200m c) 200 2 m d) 100 2 m a) 2 a + b - c e) 400 2 m b) a - 3 b + 2 c 15. Quando um atleta percorre metade de uma pista de corrida circular de raio igual a 400m, sofre um deslocamento vetorial de: 11. Uma partícula descreve a trajetória da figura abaixo. a) 800πm b) 400πm c) 200πm d) 400m O vetor que pode representar o deslocamento entre os pontos A e B: e) 800m 16. O comprimento do ponteiro dos segundos de um relógio é igual a 10cm. Considere um ponto M em sua extremidade, sabendo-se que esse ponto deslocou-se do número 12 ao 6 do relógio, determine: a) b) a) O deslocamento escalar c) b) O módulo do deslocamento vetorial. 17. (Osec) Um móvel percorre uma trajetória circular de 1,00m de raio com velocidade escalar constante. Após 1/4 de volta, o vetor deslocamento do móvel tem módulo aproximadamente igual a: d) e) 12. Um veículo se desloca 190km para o Norte, depois 50km para o leste e finalmente 70km para o Sul. a) 1,00m Determinar o módulo do deslocamento vetorial. 13. Dado o gráfico cartesiano abaixo, represente: c) 6,28m b) 1,41m d) 3,14m e) 0,252m 18. Um corpo é lançado verticalmente para cima com velocidade inicial de 20m/s. Desprezando-se a resistência do ar e sendo g = 10m/s2, determinar: a) O deslocamento escalar entre os instantes em que ele é lançado e que ele volta a passar pelo mesmo ponto. b) O deslocamento vetorial. 19. (PUC-SP) Se a velocidade vetorial de um ponto material é constante e não-nula, sua trajetória: EM_V_FIS_004 a) o vetor posição rA → (2,5); a) é uma parábola. b) o vetor posição rB → (5,8); c) o vetor deslocamento ∆ rAB. b) pode ser retilínea, mas não necessariamente. c) deve ser retilínea. 82 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 11 d) é uma circunferência. e) e) pode ser uma curva qualquer. v a 20. (FEI-SP) Sabendo-se que a aceleração total (resultante) de um móvel é nula, pode-se afirmar que: 23. (FEI-SP) Uma partícula descreve uma circunferência com movimento uniforme. Pode-se concluir que: a) sua velocidade é nula. b) seu movimento é circular e uniforme. a) sua velocidade vetorial é constante. c) seu movimento é uniforme, qualquer que seja sua trajetória. b) sua aceleração tangencial é não-nula. d) seu movimento só pode ser retilíneo e uniforme. d) sua aceleração vetorial resultante é nula. e) nenhuma das anteriores é correta. e) suas acelerações tangencial e resultante são iguais em módulo. c) sua aceleração centrípeta tem módulo constante. 21. (PUC-RS) As informações a seguir referem-se a um movimento retilíneo realizado por um objeto qualquer: 24. (UFMG) Um ventilador (veja figura) acaba de ser desligado e está parando vagarosamente no sentido horário. A direção e o sentido da aceleração da pá do ventilador no ponto P é: I. A velocidade vetorial pode mudar de sentido. II. A velocidade vetorial tem sempre módulo constante. III. A velocidade vetorial tem direção constante. A alternativa que representa corretamente o movimento retilíneo é: a) I, II e III b) somente III c) somente II d) II e III e) somente I e III 22. (USS) Um corpo está com movimento uniforme, com sentido de (1) para (2). Quando ele passa pelo ponto A, o par de vetores, velocidade e aceleração representativo do movimento será: 25. (USS) Uma pista de corridas de kart é vista de cima, e no ponto P há um carro em movimento uniforme. a) v a Qual das opções abaixo melhor representa a velocidade e a aceleração do carro no ponto P? Velocidade Aceleração a) I II v a c) d) 12 v b) V II a=0 c) I III v d) V III e) III IV a 83 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br EM_V_FIS_004 b) (Uerj) Dado o esquema responda as questões 26 e 27. I. a = 2 i + 3 j II. b = 2 j III. b + c = i Podemos afirmar que: a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I e III estão corretas. d) estão todas corretas. e) há apenas uma correta. 2. (Mackenzie) Na figura abaixo estão representados cinco vetores de mesma origem e cujas extremidades estão sobre os vértices de um hexágono regular cujos lados medem k unidades. Calcule o módulo da resultante desses vetores. 26. Suponha constante a desaceleração de um dos carros no trecho retilíneo entre as curvas Laranja e Laranjinha, nas quais ele atinge, respectivamente, as velocidades de 180km/h e 150km/h. O tempo decorrido entre as duas medidas de velocidade foi de 3 segundos. O módulo da desaceleração, em m/s 2, equivale, aproximadamente, a: a) 0 b) 1,4 c) 2,8 d) 10,0 a) 2k 27. A velocidade vetorial média de um carro de Fórmula 1, em uma volta completa do circuito, corresponde a: b) 3k a) 0 c) 4k b) 24 d) 5k c) 191 e) 6k 3. (PUC-SP) A soma de dois vetores, de módulos respec tivamente iguais a 12u e 16u, é igual a s . d) 240 28. O comprimento do ponteiro dos segundos de um relógio é igual a 10cm. Considere um ponto M em sua extremidade, sabendo-se que esse ponto deslocou-se do número 12 ao 6 do relógio, determinar: Podemos afirmar que: a) s = 20u b) s > 20u a) a velocidade escalar média, em cm/s; c) s = 28u b) o módulo da velocidade vetorial média, em cm/s. d) 4u ≤ s ≤ 28u e) s < 20u 4. Que ângulo devem fazer dois vetores, de mesmo módulo, para que a intensidade do vetor soma seja igual a de cada componente? 1. (Cesgranrio) No gráfico anexo estão representados três vetores a, b e c. Os vetores i e j são unitários. Analise as expressões: Dado: cos θ = 2 1 + cosθ 2 EM_V_FIS_004 5. (Cesgranrio) Na figura abaixo estão representados os vetores a , b e c e os versores i e j. Assinale a sentença errada: 84 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 13 nula. Se trocarmos os sentidos de dois deles, consecutivos, a resultante terá módulo de: a) 3 b) 6 c) 12 d) 6 2 a) b = 2 j b) a = 3 i c) c = 2 ( i + j ) d) c = a + b e) c = 2 2 e) 12 2 9. No diagrama abaixo temos b = 20u. Determine o módulo do vetor a . 6. (FOA) Para o sistema de vetores representado abaixo, a única igualdade correta é: 10. (Olimpíada Brasileira de Física) A figura mostra seis vetores a, b, c, d, e e f, que formam um hexágono. De acordo com a figura, podemos afirmar que: a) b) a + b + c = d c) a + b + c = -d d) a + b + c + d = 0 7. a) a + b + c + d + e + f = 6a e) a - b + c - d = 0 (UFLA) Os vetores a, b e c , representados abaixo, têm resultante nula. Sabendo que: b) a + b + c = - d – e – f c) a + b + c + d + e + f = 3a d) a + b + c = – d + e - f e) a + b + c = 0 11. (UFCE) M e N são vetores de módulos iguais (M = N = M). O vetor M é fixo e o vetor N pode girar em torno do ponto O (veja figura) no plano formado por M e N . Sendo R = M + N , indique, entre os gráficos a seguir, aquele que pode representar a variação de |R| como função do ângulo θ entre M e N. b = 6 , podemos afirmar que os módulos de a e c valem respectivamente: a) 3 e 3 2 + 6 2 b) 6 e 2 2 3 c) 3 2 e 3 d) 6 e 3 a) e) 3 e 3 2 14 EM_V_FIS_004 8. Consideremos quatro vetores de módulos iguais a 6, tais que, ao se determinar a sua resultante pelo método do polígono, obteve-se um quadrado, dando resultante 85 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br b) d) e) 14. Uma partícula executa um movimento circular, no sentido indicado na figura. Sendo o raio da trajetória 7m, determinar o módulo de deslocamento vetorial entre: c) d) e) a) A e C. b) A e B. 15. (UFRS) Um automóvel percorre uma estrada contida no plano XY, conforme a figura. Às 10 horas, esse automóvel encontra-se nas coordenadas (x1 , y1) = (2,2) e, às 10 horas e 30 minutos, nas coordenadas (x2 , y2) = (6,5). 12. (UFRN) A figura abaixo representa os deslocamentos de um móvel em várias etapas. Cada vetor tem módulo igual a 20m. A distância percorrida pelo móvel e o módulo do vetor deslocamento são, respectivamente: O módulo do vetor deslocamento, nesse intervalo de tempo, é: a) (2 + 3 )km a) 20 5 m e 20 5 m b) 20 5 m e 40m b) 15,0km c) 100m e 20 5 m c) 7,0km d) 40m e 40 5 m d) 5,0km e) 100m e 40 5 m e) 2,5km 13. Na figura abaixo estão representados os vetores correspondentes à posição de uma partícula nos instantes t1 = 2,0s e t2 = 5,0s. 16. O inicial de uma partícula posição é igual a vetor r0 = 6 i – 8 j e o vetor posição final r = 10 i + 2 j . Determinar o vetor deslocamento. 17. (Fatec) Um ponto material movimenta-se a partir do ponto A sobre o diagrama anexo, da seguinte forma: 6 unidades (u) para o Sul; 4 u para o Leste e 3 u para o Norte. Qual dos vetores abaixo pode representar o vetor deslocamento, entre os instantes considerados. a) EM_V_FIS_004 b) c) 86 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 15 O módulo do deslocamento vetorial desse móvel foi de: a) 13u d) 40cm e) 50cm b) 5u 21. Uma partícula em movimento tem uma trajetória que descreve um hexágono regular (ABCDEF) de lado igual a 12m. Partindo do ponto A, determinar quando ela passa no ponto D: c) 7u d) 3u e) 1u a) A distância percorrida. 18. Um carro percorre um arco de 60º de uma circunferência de raio igual a 1 000m. Calcular o módulo do deslocamento vetorial. b) O deslocamento vetorial. 22. Duas partículas A e B descrevem uma trajetória sobre os lados de um pentágono regular de lado igual a 50cm, partindo do mesmo vértice. A partícula A percorre 3 lados com aceleração de módulo constante, em sentido horário, e a partícula B percorre 2 lados no sentido anti-horário com velocidade constante, no mesmo intervalo de tempo. Sendo o deslocamento vetorial da partícula A ∆rA e o da partícula B ∆rB, comparar ∆rA com ∆rB; isto é, se ∆rA > ∆rB, ∆rA = ∆rB ou ∆rA < ∆rB. Justifique sua resposta. 19. Em uma cidade os quarteirões são retângulos de 800m × 600m. Uma pessoa caminhando vai da esquina A até a esquina B, conforme a figura acima, com velocidade de 2m/s. Determinar: a) O tempo que levou no percurso. 23. (EN) O inglês Robin Johnston ganhou a primeira regata volta ao mundo, retornando ao porto de partida, percorrendo 3,00 . 104 milhas em 313 dias. Sabendo que 1 milha tem aproximadamente 1,85km, a velocidade escalar média e a velocidade vetorial média são, respectivamente, em km/h: a) zero e 7,39 b) O deslocamento vetorial. 20. (FCMSC) Uma partícula se move em um plano, em relação a um sistema de eixos cartesianos fixos, sendo x e y as coordenadas de sua posição; os gráficos a seguir nos dão x e y em função do tempo t. b) 7,39 e zero c) 7,39 e 427 d) 427 e 7,39 24. (UFRRJ) Um motorista percorre, num movimento retilíneo, 32km em 30min. Para 1 hora para almoçar e retorna, fazendo 70km em 30min. Nessas duas horas, a velocidade vetorial média do motorista é de: a) 20km/h b) 19km/h c) 44km/h d) 56km/h e) 60km/h 25. (FOA-RJ) Um móvel parte do repouso com uma aceleração escalar constante de 2,0m/s2 e percorre uma trajetória circular de raio igual a 100m. Após 10 segundos, as componentes tangencial e centrípeta da aceleração valem, respectivamente, em m/s2: Dentre os valores a seguir o que mais se aproxima do módulo do vetor deslocamento do móvel entre os instantes t = 2,0s e t = 9,0s é: a) 10cm b) 2,0 e 4,0 b) 20cm c) 4,0 e 2,0 c) 30cm 16 87 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br EM_V_FIS_004 a) 2,0 e 2,0 d) 4,0 e 4,0 A aceleração vetorial média nesse intervalo de tempo é, em m/s2: e) 10 e 10 a) 26. (UFRRJ) Um corpo é abandonado a uma altura H (em relação ao solo) em queda livre. Ao passar por um ponto A da trajetória retilínea, possui uma velocidade escalar de 10m/s. Um observador fixo na terra poderá afirmar, quanto ao módulo do vetor velocidade, em um ponto B situado a 2,2m de A, que o módulo do vetor: 2 b) 2 c) 4 d) 0 e) 0,5 a) depende da massa do corpo. 29. Um carro faz uma curva de raio igual a 100m, com velocidade constante em módulo igual a 20m/s, descrevendo um ângulo reto em 10s. Determinar: b) é de 12m/s. c) é proporcional ao quadrado do tempo. a) O módulo da variação da velocidade. d) é um vetor cujo módulo é constante. b) O módulo do vetor aceleração. e) vale 15m/s. 30. (FEI-SP) A velocidade v de um móvel em função do tempo acha-se representada pelo diagrama vetorial da figura. 27. (Uerj) Pardal é a denominação popular do dispositivo óptico-eletrônico utilizado para fotografar veículos que superam um determinado limite estabelecido de velocidade v. Em um trecho retilíneo de uma estrada, um pardal é colocado formando um ângulo θ com a direção da velocidade do carro, como indica a figura a seguir. A intensidade da velocidade inicial é v0 = 20m/s. Determine o módulo da aceleração vetorial média entre os instantes t = 0 e t = 8s. 31. (FEI-SP) Uma partícula descreve uma circunferência de raio de 20cm, percorrendo 1/6 da mesma em 8s. Qual é, em cm/s o módulo do vetor velocidade média da partícula no referido intervalo de tempo? Suponha que o pardal tenha sido calibrado para registrar velocidades superiores a v, quando o ângulo θ = 0o. A velocidade v do veículo, que acarretará o registro da infração pelo pardal, com relação à velocidade padrão v, será: a) v sen θ 32. (UFF) A figura representa a fotografia estroboscópica do movimento de um disco que desliza sem atrito sobre uma mesa. O disco descreve uma trajetória circular, percorrendo ângulos iguais em intervalos de tempo iguais. b) v cos θ Sabendo-se que o flash da máquina fotográfica é disparado a cada 0,50s: c) v/ sen θ d) v/ cos θ 28. (PUC-Rio) Um objeto em movimento circular uniforme passa pelo ponto A e, 1 segundo após, passa pelo ponto B. EM_V_FIS_004 a) Determine o módulo do vetor velocidade média do disco entre as posições 4 e 12. b) Represente graficamente, na figura, os vetores ve locidade v e a aceleração a do disco no instante em que este passa pela posição 8. 88 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 17 33. (Unicamp) A figura abaixo representa um mapa da cidade de Vitória a qual indica a direção das mãos do tráfego. Devido ao congestionamento, os veículos trafegam com a velocidade média de 18km/h. Cada quadra desta cidade mede 200m por 200m (do centro de uma rua ao centro da outra rua). Uma ambulância localizada em A precisa pegar um doente localizado bem no meio da quadra em B, sem andar na contramão. a) Qual o menor tempo gasto (em minutos) no percurso de A para B? b) Qual é o módulo do vetor velocidade média (em km/h) entre os pontos A e B? 34. (EN) Um móvel desloca-se em uma trajetória retilínea na direção do eixo Ox, de tal maneira que sua velocidade v varia com o tempo t de acordo com a equação: v =(4t – 8) i onde t é dado em segundos, v em metros por segundo e i é o versor mostrado na figura. Sabendo que para t = 1s o vetor posição da partícula (cuja origem está em O) é dado por r = 2i (com r em metros) determine: a) O vetor posição da partícula no instante t = 0. b) O vetor posição da partícula no instante t = 6s. c) O módulo do vetor deslocamento entre os instantes t = 0 e t = 6s. 18 EM_V_FIS_004 d) A distância total percorrida entre os instantes t = 0 e t = 6s. 89 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 13. 1. D 2. D 3. (9 3 ; 9) 14. C 4. A 15. E 5. x = 25 2 16. 6. x = 2 e 2x = 4 7. a) 31,4cm A b) 20cm 8. E 9. 17. B Vy = 12m/s V = 16m/s X 18. Nos dois casos é nulo 19. C EM_V_FIS_004 10. a) 9i + 7j 20. D b) – 4 i – 5 j 21. E 11. D 22. E 12. 130km 23. C 90 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br 19 24. D 22. 25. C = = 26. C 27. A 23. B 28. 24. B a) 1,05cm/s 25. B b) 0,66cm/s 26. B 27. D 28. B 29. 1. D = 20 2 m/s 2. E a) 3. D b) IamI = 20 2 =2 10 2 m/s2 4. 120o 30. 5m/s2 5. D 31. O arco descrito corresponde a 600, logo temos um triângulo eqüilátero cujos lados são dois raios e o des- 6. D 7. locamento vetorial. A a) 2,5cm/s 9. IaI =20 2 10. B b) v 11. B a 33. 12. C 13. B a) 3min. 14. b) 10km/h 34. a) a) = 2 x 7 = 14m b) 15. D 16. 4 = 2,5cm/s 32. 8. E b) = 20cm e I I c) I∆ I = 24m +10 d) 40m 17. B 18. 1 000m 19. a) 2 100s b) 3 000m 20. C 21. EM_V_FIS_004 a) 36m b) 24m 20 91 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,mais informações www.iesde.com.br