Apostila 2 Setor A Aulas 17 e 18 Página 114 Velocidade Vetorial Gnomo INTRODUÇÃO Na Cinemática Escalar, o estudo de um movimento era feito independentemente da trajetória do móvel. Na Cinemática Vetorial, as grandezas posição, deslocamento, velocidade e aceleração passam a ser encaradas como grandezas orientadas, isto é, associadas aos conceitos de direção e sentido e, nesse caso, torna-se fundamental conhecer a trajetória descrita pelo móvel. Nosso estudo vai restringir-se apenas à velocidade vetorial eà aceleração vetorial elementos funda mentais para o estudo do movimento circular uniforme. Gnomo Velocidade Vetorial A velocidade vetorial apresenta as seguintes características: Intensidade ou módulo Igual ao valor absoluto da velocidade escalar. Direção A mesma da reta que tangencia a trajetória na posição do móvel. v Sentido Coincidente com o sentido do movimento. A velocidade vetorial de uma partícula em movimento somente será constante se o movimento for retilíneo e uniforme. Se o movimento for uniforme, em trajetória curva, a velocidade vetorial terá módulo constante, porém direção variável. Gnomo Aceleração Tangencial A componente tangencial da aceleração vetorial está ligada à variação do módulo da velocidade vetorial , isto é, está ligada ao ato de acelerar ou frear o móvel. A aceleração tangencial está presente nos movimentos variados e é nula nos movimentos uniformes, não importando a trajetória descrita pelo móvel. Gnomo Aceleração Tangencial Características Módulo O módulo da aceleração tangencial é igual ao valor absoluto da aceleração escalar (a). Direção A aceleração tangencial tem direção tangente à trajetória, isto é, é paralela à velocidade vetorial. Sentido Quando o movimento é acelerado ( | | aumenta), a aceleração tangencial tem o mesmo sentido da velocidade vetorial. Quando o movimento é retardado ( | | diminui), a aceleração tangencial tem sentido oposto ao da velocidade vetorial. Gnomo Aceleração Centrípeta A componente centrípeta da aceleração vetorial ( ) está ligada à variação da direção da velocidade vetorial , isto é, está ligada ao ato de curvar a trajetória. A aceleração centrípeta ( ) está presente nos movimentos com trajetória curva e é nula nos movimentos retilíneos. Gnomo Aceleração Centrípeta Características Módulo Sendo v a velocidade escalar e R o raio de curvatura da trajetória, o módulo da aceleração centrípeta é dado por: Direção A aceleração centrípeta tem a direção da reta normal à trajetória, isto é, perpendicular à velocidade vetorial. Sentido A aceleração centrípeta é dirigida para o centro da curva descrita pelo móvel.c Gnomo Aceleração Vetorial Qualquer alteração na velocidade vetorial ( ), seja em módulo, seja em orientação (direção e sentido), implicará a existência de uma aceleração vetorial ( ). Para facilidade de estudo, a aceleração vetorial ( ) é decomposta em duas parcelas, que são denominadas aceleração tangencial ( ) e aceleração centrípeta ( ). A aceleração vetorial éa soma vetorial de suas componentes tangencial e centrípeta: Aplicando-se o Teorema de Pitágoras no triângulo indicado na figura, pode mos relacionar as intensidades da aceleração vetorial e de suas componentes: Gnomo Aceleração tangencia e Centrípeta em um movimento circular O movimento se realiza da esquerda para a direita. Vamos supor que esteja acelerando. Vamos supor que esteja brecando. Gnomo Análise dos principais movimentos MRU: MRV: MCU: MCV: Movimento Retilíneo e Uniforme Movimento Retilíneo e Variado Movimento Circular e Uniforme Movimento Circular e Variado MRU Módulo: constante Direção: constante MRV Módulo: variável não nula Direção: constante MCU Módulo: constante Direção: variável MCV Módulo: variável Direção: variável nula nula nula nula não nula não nula não nula Gnomo