NEISSERIA GONORRHOEAE:
CLÍNICA E DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL COM OUTROS GND
BRENDA DE MELO MACHADO
9. PERÍODO MEDICINA
EMESCAM
ESQUEMA APRESENTAÇÃO

Epidemiologia e conceito.

Casos clínicos e explicações baseadas nos
casos.
•
•

Uretrite Gonocócica + doença sistêmica.
Artrite gonocócica.
Vulvovaginite em infantes – Dx diferencial com
outros GND
EPIDEMIOLOGIA

A N. gonorrhoeae é uma bactéria diplococo Gram negativo
intracelular, sendo a espécie humana seu único hospedeiro
natural. Seu período de incubação varia de 2 a 10 dias.

A prevalência de infecções sexualmente transmissíveis no país
em 2001 foi de 30,4 milhões de casos, dos quais 600 mil foram
casos de Gonorréia e 1,6 milhão foram casos de Clamídia.

O atendimento no setor informal e na rede privada de saúde
não provê notificações para fins de vigilância epidemiológica e a
notificação na rede pública é inconsistente.
EPIDEMIOLOGIA

Mulheres são assintomáticas em até
80% dos casos.

A iniciação sexual precoce, variação de
parceria sexual e relações sexuais
desprotegidas são as situações de risco
mais importantes.
CONSEQÜÊNCIAS

A infecção ascendente do trato genital feminino pode
levar a endometrite, salpingite, abscessos tuboováricos e
peritonite com gravidade variável, podendo levar à morte.

Mais freqüentemente resulta em dor pélvica crônica,
infertilidade e/ou esterilidade, sendo esta a principal
causa de dano à saúde reprodutiva em países pobres.

Disfunção tubária, que pode levar à gravidez ectópica,
principal causa de morte materna até o terceiro trimestre.
CONSEQÜÊNCIAS

Prematuridade, ruptura prematura de membranas,
infecção ocular e pneumonia no recém-nascido.

Nos homens as complicações são menos freqüentes,
podendo ocorrer orquiepididimite, estreitamento
uretral, com ou sem redução de fertilidade.

A artrite gonocócica, conjuntivite ou panoftalmia
gonocócica em adultos podem trazer dano funcional
permanente e a gonococcemia disseminada, com ou
sem manifestações dermatológicas, pode ser grave.
CASO CLÍNICO 1
URETRITE GONOCÓCICA +
DOENÇA SISTÊMICA
CASO CLÍNICO

Paciente de 42 anos, sexo masculino, procurou o Pronto Socorro do Hospital São Paulo,
queixando-se de descarga uretral purulenta, disúria por sete dias e dores em ombro e joelho
direito referindo dificuldade em movimentá-los.

Durante anamnese o paciente relatou ocorrência de sexo desprotegido em torno de 12 dias atrás
e ao exame físico apresentava-se febril (38,5° C), taquicárdico (F.C. = 115bpm); taquipnéico
(F.R. = 27 rpm), descorado+/++++; com edema, dor à palpação e movimentação prejudicada das
articulações escápulo-umeral e coxo-femural.
CASO CLÍNICO

Feita a hipótese diagnóstica, foram
solicitados exames laboratoriais,
incluindo hemograma, hemocultura,
coloração de Gram e cultura dos
líquidos sinoviais das articulações e
secreção uretral.
RESULTADOS

Resultados laboratoriais:
•
•
Hemograma;
Hb = 14,4%
Ht = 42%
Leucócitos = 15.800/mm3
(16% bastonetes; 76% segmentados, 7 %
linfócitos e 1% monócito).
Coloração de Gram de líquidos sinoviais e
secreção uretral, evidenciando a presença
de intenso processo inflamatório (elevado
número de polimorfonucleares) e
diplococos Gram-negativos intracelulares;
RESULTADOS
QUAL O PROVÁVEL DX?

Crescimento de colônias
características de Neisseria
ssp. em meio seletivo de
Thayer-Martin modificado.

Prova da oxidase positiva.
CASO CLÍNICO

Após oito dias o paciente
apresentou melhora do quadro
clínico geral e resolução das
articulações atingidas, no
entanto não houve melhora do
desconforto ao urinar, e apesar
da diminuição de intensidade, o
paciente manteve a descarga
uretral.

Exames laboratoriais adicionais
foram solicitados.
RESULTADOS

Pesquisa de C. trachomatis por
técnica de Imunofluorescência
Direta evidenciando a presença
de corpos elementares;
PROPEDÊUTICA E CONDUTA NO
CORRIMENTO URETRAL
SINTOMATOLOGIAS MAIS COMUNS NA
INFECÇÃO GONOCÓCICA DISSEMINADA

Infecção gonocócica
disseminada, decorrente de
bacteremia, freqüentemente
resulta em petéquias ou
lesões de pele, artralgias
assimétricas, tenossinovite
ou artrite séptica.

Complicações ocasionais
como hepatite, endocardite e
meningite podem ocorrer.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
PRESUNTIVO

É estabelecido pela:
•
•

Visualização de diplococos Gram-negativos intracelulares da secreção
endocervical ou uretral através da coloração de Gram;
Crescimento em meio seletivo de colônias com morfologia característica,
oxidase positiva e coloração de Gram compatível com N. gonorrhoeae.
Testes confirmatórios e/ou definitivos são necessários mesmo
quando da utilização de meios seletivos, pois cepas de N.
gonorrhoeae, N. menigitidis, N. lactamica crescem nestes meios e
ainda algumas cepas de N. polysaccharea, N. cinerea, N. subflava
subespécie perflava, Kingella denitrificans e Branhamella catarrhalis
podem também crescer em meios seletivos.
PROPEDÊUTICA E CONDUTA NO
CORRIMENTO VAGINAL
• Gonorréia aguda: cervicite e
vulvovaginite
• Endocervicite gonocócica –
exame especular
• Gonorréia + clamídia - endocervicite
purulenta
PROPEDÊUTICA E CONDUTA NA DOR PÉLVICA
TRATAMENTO

Hospitalização.

Para infecções não complicadas:
TRATAMENTO

Gestantes ou Nutrizes:
• No retorno, em caso de persistência do corrimento ou recidiva,
tratar com:
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE

Concluir o tratamento mesmo se os sintomas ou sinais tiverem desaparecido;

Interromper as relações sexuais até a conclusão do tratamento e o desaparecimento
dos sintomas;

Após a cura, usar preservativo em todas as relações sexuais ou adotar outras formas
de sexo mais seguro;

Oferecer preservativos ao paciente, orientando sobre as técnicas de uso;

Recomendar o retorno ao serviço de saúde se voltar a ter problemas genitais.

Encorajar o paciente a comunicar a todos os seus parceiros(as) sexuais do último mês,
para que possam ser atendidos e tratados.

Os pacientes devem evitar contaminação dos olhos, evitar bebidas alcoólicas (irritante
de mucosa), bem como a expressão da glande para evidenciação de possível
secreção uretral.
CASO CLÍNICO 2
ARTRITE GONOCÓCICA
CASO CLÍNICO


Feminina, 20 a, negra, solteira,
diarista, com baixo nível de
escolaridade e sócio-econômico.
Relata não ter parceiro fixo e ter
feito sexo desprotegido há cerca
de 20 dias. História prévia de
alguns episódios de corrimento
genital não tratados; G: III, P: I, A:
II. Colpocitologia oncótica nunca
realizada.
DISCUSSÃO

Quais os fatores de risco?

A artrite gonocócica acomete
indivíduos jovens, dos 18 aos 40
anos, com prevalência nos centros
urbanos, de baixa condição sócioeconômico-cultural, antecedente
de infecção gonocócica, múltiplos
parceiros, sexo feminino,
prostituta e usuário de drogas
ilícitas.
CASO CLÍNICO

Queixava-se de dificuldade de
movimentação da perna direita.
Referia ter iniciado há cerca de
dez dias com quadro de febre,
mialgias e poliartralgia
migratória assimétrica, que, nos
últimos dias, melhorou.

Porém, o joelho direito
começou a aumentar de
volume, com hiperemia, calor e
dor, causando restrição do
movimento.
DISCUSSÃO

Clinicamente, a infecção
gonocócica disseminada
manifesta-se por febre, calafrios,
exantema, e sintomas articulares,
inicialmente com poliartralgia
migratória, que pode evoluir para
monoartrite séptica persistente,
acometendo na maioria das vezes
a articulação do joelho, podendo
acometer o tornozelo, o cotovelo e
o punho.
CASO CLÍNICO

Ao exame físico, apresentava um
estado geral regular, joelho direito
hiperemiado,edemaciado e doloroso
à palpação e à movimentação, com
restrição funcional e exame
ginecológico sem alterações.

Foi internada para investigação
diagnóstica e tratamento.

Exames solicitados: hemograma,
hemocultura (3 amostras),
artrocentese diagnóstica e coleta de
material para cultura da endocérvice.
CASO CLÍNICO

Com a suspeita clínica de
artrite gonocócica, após coleta
dos exames, iniciou-se
imediatamente o tratamento
com ceftriaxone endovenoso
1g/dia.
DISCUSSÃO

Alto índice de resistência à
penicilina e à tetraciclina,
contra-indicando seu uso.

É descrito que o ceftriaxone
deve ser usado até se observar
que os sinais locais e
sistêmicos estão em fase de
resolução e o tratamento é
completado com medicação
oral, como a cefixima ou a
ciprofloxacina, até 7 a 10 dias.
CASO CLÍNICO

Os exames evidenciaram
leucocitose (15800/mm3) com
desvio à esquerda (16% de
bastões); hemocultura negativa;
artrocentese com visualização de
líquido amarelado, com 25000
leucócitos/mL, 90% de
polimorfonucleares, bacterioscopia
e cultura negativos; cultura da
endocérvice positiva, com
crescimento de diplococos gramnegativos identificados,
posteriormente, como N.
gonorrhoeae.
DISCUSSÃO

A hemocultura nem sempre é positiva,
pois não há septicemia; a
bacterioscopia e a cultura do líquido
sinovial são positivas em apenas 1/3
dos casos; a artroscopia e radiologia
apresentam achados inespecíficos

O método padrão ouro é a biologia
molecular, através do PCR, com
especificidade e sensibilidade próximos
de 100%.
CASO CLÍNICO

A paciente apresentou melhora clínica
importante em 48 horas e teve alta
hospitalar com prescrição de
ciprofloxacina para continuar tratamento
via oral por mais 7 dias e
acompanhamento ambulatorial, onde
seriam investigados HIV e outras DST.
VULVOVAGINITE EM INFANTES
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL COM
OUTROS DIPLOCOCOS
GRAM NEGATIVOS
GONOCOCIA EM INFANTES

86% das vulvovaginites da infância são inespecíficas.

5% é devido a N. Gonorrhoeae e 3% é devido a M.
Catarrhalis.

Leucorréia fisiológica:
•
•
Descarga passageira, não irritativa, gelatinosa com coloração
branco-leitosa.
Pode ocorrer no recém-nascido (↑ estrogênio), na prémenarca,
adolescência (variações hormonais) e estados de excitação
sexual.
GONOCOCIA EM INFANTES CONTÁGIO

Contágio: Contato sexual ou através de
objetos que estão em contato com a genitália
da criança (roupas, assentos de bidet, toalhas
usadas por mais de um membro da família).

Quando uma criança está infectada, um
familiar ou uma pessoa com relação direta
com esta encontra-se também infectada ou é
portadora.
GONOCOCIA EM INFANTES –
QUADRO CLÍNICO

Multiplicação intracelular – Período assintomático.

Ruptura dos fagossomas e invasão da submucosa
– Período sintomático.

Inflamação aguda:
•
•
Mucosa de vagina e vulva vermelha edemaciada, presença
de secreção variável, amarelo-purulenta, mucopurulenta ou
amarelo-esverdeada e pequenas escoriações.
Prurido e disúria.
GONOCOCIA EM INFANTES –
QUADRO CLÍNICO
•

Acometimento do reto
pelo fluxo que banha os
genitais externos.
Casos subagudos e
crônicos:
•
•
Sintomatologia menos
severa.
Fluxo escasso e mucosa
hiperemiada.
GONOCOCIA EM INFANTES –
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO

O médico deve ter certeza absoluta do diagnóstico, fazendo uso de todos os
métodos de rotina disponíveis, antes de dar qualquer parecer.

Diagnóstico pode levar a:
•
•
Perturbação emocional dos pais, cujo desassossego e desconfiança se transmite para a
criança.
Futuro negativo sobre a vida sexual da criança.

Fazer o dx diferencial com outros diplococos gram negativos, morfologicamente
semelhantes ao gonococo: Moraxella, Acinetobacter, Veilonella.

Adolescente: Dx precoce – Evitar possíveis complicações ao trato genital
superior → Infertilidade
GONOCOCIA EM INFANTES –
CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO

Segundo o CDC, só devem ser reportados os casos de N. gonorrhoeae
isolados e identificados com testes suficientes para assegurar a acurácia
da identificação.

Tais testes devem somente ser feitos com base em isolados de N.
gonorrhoeae em culturas-padrão.

Esses isolados devem ser identificados com pelo menos 2 testes que
envolvam diferentes princípios (bioquímico, sorológico ou provas de
confirmação com testes de ácido nucléico) e outros testes adicionais que
supram as falhas dos testes primários.

Os isolados devem ser preservados se testes adicionais forem
necessários.
DX DIFERENCIAL C/ M. CATARRHALIS:
MORFOLOGIA À MICROSCOPIA
DX DIFERENCIAL C/ M. CATARRHALIS:
OXIDASE TEST
DX DIFERENCIAL C/ M. CATARRHALIS:
PRODUÇÃO DE ÁCIDO
DX DIFERENCIAL C/ M. CATARRHALIS:
PRODUÇÃO DE DNase
DX DIFERENCIAL C/ M. CATARRHALIS:
30% PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
DX DIFERENCIAL C/ M. CATARRHALIS:
COLISTIN RESISTANCE
TABELA DE DIFERENCIAÇÃO
CONCLUSÃO

O diagnóstico correto e o diferencial em infantes e adolescentes é
imprescindível.

A artrite gonocócica deve ser diagnosticada e tratada rapidamente. Logo, seu
diagnóstico deve ser suspeitado em todo indivíduo jovem, sexualmente ativo.

A infecção gonocócica deve ser suspeitada clinicamente e tratada de forma
adequada, antes mesmo que se tenha confirmação diagnóstica ou que evolua
para infecção disseminada.

A infecção por N. gonorrhoeae é prevenível e/ou tratável e o prognóstico
depende da precocidade da instituição do tratamento.

A importância da gonorréia aumentou muito por ser facilitadora da infecções
pelo vírus da imunodeficiência humana.
BIBLIOGRAFIA
1.
http://www.unifesp.br/dmed/dipa/lemc/caso05.htm
2.
http://www.cdc.gov/STD/treatment/8-2002TG.htm#AssaultSTDs
3.
http://www.cdc.gov/std/Gonorrhea/lab/Ngon.htm
4. Brasil Ministério da Saúde. Programa Nacional de DST/Aids. Manual de Controle das Doenças
Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde. 3a Ed; 1999.
5.
Tenório T. Gonorréia. In: Halbe HW. Tratado de Ginecologia. São Paulo: Rocco; 2000.
6.
http://www.cdc.gov/std/Gonorrhea/lab/Mcat.htm
7.
Febrasgo. Manual de Orientação DST/Aids. Brasília. 2004.
8. Duarte G. Diagnóstico e Condutas nas Infecções Ginecológicas e Obstétricas. Ribeirão Preto:
Scala; 1998.
9. Centers for Disease Control and Prevention (CDC): 1998 Treatment Guidelines of Sexually
Transmitted Diseases. MMWR 1998; 47(RR-1):1-116.
10. Filho AC, Rabelo PC. Artrite Gonocócica em Mulher Jovem: Relato de Caso. DST – J bras
Doenças Sex Transm, 2005; 17(4):311-313.
11. Ramos MC, Becker D, Germany C, Sander MA, Stein A. Estudo Populacional de Prevalência
de Chlamydia tracomatis e Neisseria gonorrhoeae por PCR em Urina de Mulheres Residentes em
Vila Popular Atendida por Serviço de Saúde Comunitária em Porto alegre, Brasil. DST – J bras
Doenças Sex Transm, 2003; 15(2):20-25.
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

1. TEGO 2006
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

2. Instituto Fernandes Figueira – RJ 2000
Adolescente com vida sexual ativa relata 3 parceiros nos últimos 4
meses. O exame especular mostra mácula rubra friável e muco
cervical purulento. A conduta mais adequada é:
A) Gram, cultura e pesquisa de Chlamydia Trachomatis no muco
endocervical.
B) Cauterização do colo uterino.
C) Tratamento de infecção por Chlamydia.
D) Tratamento de infecção por N. Gonorhoeae.
E) Tratamento de infecção por C. Trachomatis e N. Gonorhoeae.
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

2. Instituto Fernandes Figueira – RJ 2000
Adolescente com vida sexual ativa relata 3 parceiros nos últimos 4
meses. O exame especular mostra mácula rubra friável e muco
cervical purulento. A conduta mais adequada é:
A) Gram, cultura e pesquisa de Chlamydia Trachomatis no muco
endocervical.
B) Cauterização do colo uterino.
C) Tratamento de infecção por Chlamydia.
D) Tratamento de infecção por N. Gonorhoeae.
E) Tratamento de infecção por C. Trachomatis e N. Gonorhoeae.
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

3. UERJ – 1994
Um homem, 38 anos, branco, apresenta artrite de joelho esquerdo, tornozelos e
punho direito, há dois dias, com febre de 38°C. Nega queixas urinárias atuais e
patologia articular prévia. De positivo no exame mostra pequenas pústulas com
base eritematosa em MMll, sinovite importante com derrame e dor incapacitante
no joelho esquerdo e dor em tornozelos e punho direito, com tenossinovite
associada no punho. A punção no joelho deu saída a líquido turvo, de
viscosidade diminuída, com 42.000 leucócitos/mm3 (89% polimorfonucleares). A
bacterioscopia pelo Gram foi negativa. A principal etiologia para a artrite
apresentada pelo paciente é:
a) reativa
b) fúngica
c) gonocócica
d) tuberculosa
e) estafilocócica
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

3. UERJ – 1994
Um homem, 38 anos, branco, apresenta artrite de joelho esquerdo, tornozelos e
punho direito, há dois dias, com febre de 38°C. Nega queixas urinárias atuais e
patologia articular prévia. De positivo no exame mostra pequenas pústulas com
base eritematosa em MMll, sinovite importante com derrame e dor incapacitante
no joelho esquerdo e dor em tornozelos e punho direito, com tenossinovite
associada no punho. A punção no joelho deu saída a líquido turvo, de
viscosidade diminuída, com 42.000 leucócitos/mm3 (89% polimorfonucleares). A
bacterioscopia pelo Gram foi negativa. A principal etiologia para a artrite
apresentada pelo paciente é:
a) reativa
b) fúngica
c) gonocócica
d) tuberculosa
e) estafilocócica
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

4. UNIFESP – 2006
Primigesta com 26 semanas de gravidez, chega ao hospital
referindo espancamento e estupro com coito vaginal há 6 horas
por pessoa estranha. Qual é o conjunto mais adequado para
profilaxia contra infecção por Clamydia trachomatis, Neisseria
gonorrhoeae e Treponema pallidum?
a) Eritromicina; penicilina benzatina
b) Azitromicina; penicilina cristalina
c) Amoxacilina; cefalotina
d) Azitromicina; ceftriaxona
e) Doxiciclina; ceftriaxona
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

4. UNIFESP – 2006
Primigesta com 26 semanas de gravidez, chega ao hospital
referindo espancamento e estupro com coito vaginal há 6 horas
por pessoa estranha. Qual é o conjunto mais adequado para
profilaxia contra infecção por Clamydia trachomatis, Neisseria
gonorrhoeae e Treponema pallidum?
a) Eritromicina; penicilina benzatina
b) Azitromicina; penicilina cristalina
c) Amoxacilina; cefalotina
d) Azitromicina; ceftriaxona
e) Doxiciclina; ceftriaxona
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

5. Hospital Naval Marcílio Dias – RJ – 2006
Os agentes desencadeantes , da Doença Inflamatória
Pélvica, mais freqüentes são:
a) Escherichia coli e Neisseria gonorrhoeae
b) Estreptococos A e Neisseria gonorrhoeae
c) Clamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae
d) Estafilococos e Estreptococos
e) Estafilococos e Clamydia trachomatis
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

5. Hospital Naval Marcílio Dias – RJ – 2006
Os agentes desencadeantes , da Doença Inflamatória
Pélvica, mais freqüentes são:
a) Escherichia coli e Neisseria gonorrhoeae
b) Estreptococos A e Neisseria gonorrhoeae
c) Clamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae
d) Estafilococos e Estreptococos
e) Estafilococos e Clamydia trachomatis
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

6. UFMA – 2006
A gonorréia é diagnosticada laboratorialmente pelo
achado de diplococo Gram:
a) negativo intracelular
b) positivo intracelular
c) negativo extracelular
d) positivo extracelular
e) positivo intra e extracelular
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

6. UFMA – 2006
A gonorréia é diagnosticada laboratorialmente pelo
achado de diplococo Gram:
a) negativo intracelular
b) positivo intracelular
c) negativo extracelular
d) positivo extracelular
e) positivo intra e extracelular
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

SUS – Bahia – 2006
As 3 próximas questões referem-se ao enunciado abaixo:
Paciente, 20 anos de idade, G1P1A0, refere que há cerca de 2 semanas vem
apresentando sangramento genital ao coito e secreção amarelada por via
vaginal. Não apresenta dores articulares ou em exame. O exame físico geral não
é contribuitório. Ao exame vaginal: apresenta colo friável banhado em secreção
purulenta. Teste de gravidez é negativo e gram da secreção mostra diplococos
gram-positivos.
7. O diagnóstico etiológico mais provável é:
a) Clamídia
b) Ureaplasma
c) Gonococo
d) Tricomonas
e) Actinomices
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

SUS – Bahia – 2006
As 3 próximas questões referem-se ao enunciado abaixo:
Paciente, 20 anos de idade, G1P1A0, refere que há cerca de 2 semanas vem
apresentando sangramento genital ao coito e secreção amarelada por via
vaginal. Não apresenta dores articulares ou em exame. O exame físico geral não
é contribuitório. Ao exame vaginal: apresenta colo friável banhado em secreção
purulenta. Teste de gravidez é negativo e gram da secreção mostra diplococos
gram-positivos.
7. O diagnóstico etiológico mais provável é:
a) Clamídia
b) Ureaplasma
c) Gonococo
d) Tricomonas
e) Actinomices
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

8. SUS – Bahia – 2006
A antibioticoterapia deve ser feita com:
a) Ceftriaxona
b) Vancomicina
c) Penicilina cristalina
d) Imidazólicos
e) Azitromicina
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

8. SUS – Bahia – 2006
A antibioticoterapia deve ser feita com:
a) Ceftriaxona
b) Vancomicina
c) Penicilina cristalina
d) Imidazólicos
e) Azitromicina
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

9. SUS – Bahia – 2006
A maior preocupação no seguimento desse caso se relaciona a:
a) Possibilidade de disseminação com comprometimento
articular
b) Risco de ascender e infectar as trompas, levando a
infertilidade
c) Risco de faringite associado
d) Quadro de abortamento de repetição
e) Efeito colateral da antibioticoterapia
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

9. SUS – Bahia – 2006
A maior preocupação no seguimento desse caso se relaciona a:
a) Possibilidade de disseminação com comprometimento
articular
b) Risco de ascender e infectar as trompas, levando a
infertilidade
c) Risco de faringite associado
d) Quadro de abortamento de repetição
e) Efeito colateral da antibioticoterapia
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

10. FESP – 2005
Paciente de 25 anos com queixa de corrimento vaginal
amarelado há 3 semanas. Iniciou, há 4 dias, quadro de
poliartrite e tenossinovite.
O diagnóstico etiológico mais provável é:
a) Neisseria gonorrhoeae
b) Treponema pallidum
c) Chlamydia tracomatis
d) Haemophilus ducreyi
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

10. FESP – 2005
Paciente de 25 anos com queixa de corrimento vaginal
amarelado há 3 semanas. Iniciou, há 4 dias, quadro de
poliartrite e tenossinovite.
O diagnóstico etiológico mais provável é:
a) Neisseria gonorrhoeae
b) Treponema pallidum
c) Chlamydia tracomatis
d) Haemophilus ducreyi
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

11. FMUSP – 2004
Mulher de 27 anos de idade há 5 dias apresenta dor pélvica e corrimento
genital amarelado, após menstruação. Ao exame físico observa-se
conteúdo vaginal amarelado exteriorizando-se pelo orifício externo do
colo uterino e ao toque bimanual, dor à palpação de anexos
bilateralmente e sem tumoração palpável. O hemograma e a ultrasonografia pélvica transvaginal encontram-se normais. O tratamento de
escolha para este quadro é:
a) cefalexina 500 mg VO a cada 6h por 14 dias
b) doxiciclina 100 mg VO a cada 12 h por 14 dias
c) gentamicina 60 mg EV a cada 12 h por 14 dias
d) cloranfenicol 500 mg VO a cada 8 h por 14 dias
e) ampicilina 500 mg VO a cada 6h por 14 dias
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA

11. FMUSP – 2004
Mulher de 27 anos de idade há 5 dias apresenta dor pélvica e corrimento
genital amarelado, após menstruação. Ao exame físico observa-se
conteúdo vaginal amarelado exteriorizando-se pelo orifício externo do
colo uterino e ao toque bimanual, dor à palpação de anexos
bilateralmente e sem tumoração palpável. O hemograma e a ultrasonografia pélvica transvaginal encontram-se normais. O tratamento de
escolha para este quadro é:
a) cefalexina 500 mg VO a cada 6h por 14 dias
b) doxiciclina 100 mg VO a cada 12 h por 14 dias
c) gentamicina 60 mg EV a cada 12 h por 14 dias
d) cloranfenicol 500 mg VO a cada 8 h por 14 dias
e) ampicilina 500 mg VO a cada 6h por 14 dias
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Neisseria Gonorrhoeae: Clínica e diagnóstico diferencial com outros