Unidade 3 Elaboração do Plano de Negócios para o 1 CSC Objetivos de aprendizagem Ao final desta unidade, você terá subsídios para: reconhecer os métodos de implantação do CSC; aplicar as três ondas da implantação do CSC. 1 Essa unidade de estudo foi extraída da seguinte fonte: SARCINELLI; Breno. Recebi a missão de implementar um Centro de Serviços Compartilhados na minha organização. E agora? Disponível em: <http://www.institutodegestao.com.br/centrodeservicoscompartilhados/implementar-CSC.pdf >. Acesso em: 03 abr. 2013. 99 MBA em Gestão de Serviços Compartilhados Módulo 2: Pessoas e Serviços Compartilhados Seções de estudo Acompanhe, nesta unidade, o estudo da seguinte seção: Seção 1 - Elaboração do plano de negócios para o CSC Para iniciar E agora, o que fazer para implementar um CSC? Essa pergunta pode ser respondida por gestores que já estão à frente do processo de implementação de um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) em sua organização. É possível encontrar facilmente, por meio de pesquisa e participação em fóruns, o conceito Shared Services e formas de evoluir o CSC nas empresas que já o tem em sua estrutura. No entanto, a pergunta “e agora?” para aqueles que não possuem CSC implementado continua sem resposta, portanto, esta unidade buscará responder essa pergunta. 100 Disciplina: Relacionamento com Clientes Unidade 3: Elaboração do Plano de Negócios para o CSC Seção 1 Elaboração do plano de negócios para o CSC A maioria das empresas que participa dos grupos de discussão sobre CSC já passou pelo momento inicial da implantação e o foco de suas discussões costuma ser o futuro dos CSCs já existentes. É mais difícil encontrar discussões sobre o momento inicial da implementação do CSC, momento no qual os processos ainda estão sob gestão das Unidades de Negócio. Aqui, serão abordados elementos de uma Metodologia de Implantação de CSC desde a concepção até a implementação do conceito pleno de Shared Services. O objetivo é trazer uma breve descrição das etapas de implementação desta metodologia, com maior foco na etapa inicial, para orientar você no sentido de identificar os primeiros passos para iniciar o CSC em empresas. A metodologia divide a implantação de um CSC em três ondas precedidas de um estudo de viabilidade, que pode ser chamado de etapa zero. A onda um é a consolidação da gestão, a onda dois é a “arrumação da casa” e a onda final é a educação da demanda. 101 MBA em Gestão de Serviços Compartilhados Módulo 2: Pessoas e Serviços Compartilhados O estudo de viabilidade O primeiro objetivo do estudo de viabilidade, como o próprio nome diz, é analisar a viabilidade de implantação do CSC na organização, segundo aspectos técnicos, financeiros e culturais. O segundo objetivo é planejar toda a impleDiego Fernandes (2013) mentação que está por vir. Este segundo objetivo pode ser entendido como um meio para se chegar ao primeiro, uma vez que os benefícios financeiros do CSC podem ser obtidos mais rapidamente ou mais lentamente, dependendo do plano de implementação. Detalhando um pouco mais o estudo de viabilidade, sua primeira entrega é a identificação dos processos candidatos a fazer parte do futuro CSC. A partir do contato com outras empresas e experiências de mercado, pode-se identificar as funções tradicionalmente presentes em um CSC, tais como: compras, financeiro, administração de pessoal e TI, cabendo ao CSC executar, tradicionalmente, os processos transacionais dessas funções. A palavra “tradicionalmente” foi utilizada porque há CSCs inovadores que ultrapassaram os limites dessa regra e já executam processos não transacionais. 102 Disciplina: Relacionamento com Clientes Unidade 3: Elaboração do Plano de Negócios para o CSC A partir da relação dos processos candidatos ao CSC, deve-se realizar análises de viabilidade sob aspectos financeiros e técnicos. Os ganhos financeiros dos processos no CSC devem ser estimados para cada processo candidato e podem ser de três tipos: ganhos de escala e consolidação da gestão; melhoria e conformidade dos processos; educação da demanda. Esses três tipos são bastante alinhados com as futuras três ondas de implementação do CSC. Confira! Análise financeira da consolidação da gestão Durante a identificação dos processos candidatos ao CSC, é importante identificar o atual responsável por sua execução: se as Unidades de Negócio ou o corporativo. Processos cuja responsabilidade atual é do corporativo não costumam apresentar ganhos de escala sozinhos. Já os processos que estão sob responsabilidade das Unidades de Negócio possuem alto potencial de economia de escala. 103 MBA em Gestão de Serviços Compartilhados Módulo 2: Pessoas e Serviços Compartilhados Um segundo e importante elemento a se considerar sob aspecto da centralização é a redução do overhead necessário para a execução dos processos. É possível que cada Unidade de Negócio tenha, por exemplo, o seu próprio supervisor de departamento de pessoal ou supervisor financeiro. Com a implantação do CSC, a quantidade de cargos de supervisão na organização é reduzida devido à unificação da força de trabalho em um único centro. Essa consolidação da gestão pode ser obtida também em processos executados pelo corporativo que vêm inHemera (2012) tegrar o escopo do CSC, se organizados de forma integrada a processos de forte interface antes executados pelas Unidades de Negócio. Por exemplo, a consolidação dos cartões ponto de todas as Unidades de Negócio com o processamento da folha de pagamentos pode ter sua gestão integrada e consolidada. Análise de viabilidade técnica Para decidir pela centralização de um processo, é necessário analisar como suas transações, antes realizadas integralmente na Unidade de Negócio, serão solicitadas ao CSC e executadas de forma remota - em princípio, sem a mesma disponibilidade de informações concedidas ao antigo executor da transação. Esse aspecto é chamado de análise de viabilidade técnica. 104 Disciplina: Relacionamento com Clientes Unidade 3: Elaboração do Plano de Negócios para o CSC Para realizar a análise de viabilidade técnica, é necessário realizar levantamentos de disponibilidade de tecnologias e meios de comunicação, estimativas de custos de manutenção e investimentos. Em paralelo, é necessário realizar entendimento e redesenho dos processos analisados. Para esta etapa zero, de estudo de viabilidade, recomenda-se não fazer redesenhos detalhados, sendo prioritário focar apenas no conceito de viabilidade. O real detalhamento será feito em outra fase do projeto, posterior ao estudo de viabilidade e apenas para aqueles processos aprovados. Análise das melhorias de processos Em organizações fortemente descentralizadas, apenas os ganhos com a consolidação da gestão já justificam financeiramente o CSC. No entanto, as Unidades de Negócio dificilmente serão convencidas a abrirem mão de seus processos se não forem apresentadas outras formas de benefícios, muitas vezes, qualitativos. Portanto, é imprescindível mapear oportunidades de melhorias e conformidade de processos com a implementação do CSC. 105 MBA em Gestão de Serviços Compartilhados Módulo 2: Pessoas e Serviços Compartilhados Alguns benefícios encontrados em organizações com CSC têm sido: consolidação nacional de contratos de suprimentos, redução de contabilização errada de impostos retidos a fornecedores, redução de pagamentos em atraso, redução de inadimplência, aumento de acuracidade no processamento de folha de pagamentos, melhora da resposta às dúvidas de funcionários referentes a benefícios, maior eficácia na resolução de chamados de TI, redução de riscos de compliance, redução de pontos de auditoria, entre outros. A Educação da demanda Outro benefício que pode ser estimado no Estudo de Viabilidade é a educação da demanda. A educação da demanda pode ser entendida como a racionalização e o planejamento das solicitações ao CSC, que acontecem após a implantação do modelo de repasse dos custos do CSC às Unidades de Negócio. Esse conceito é amplamente discutido em fóruns e artigos, tendo em vista que muitas organizações que possuem o CSC em sua estrutura não evoluíram o modelo para este patamar de gestão e o planejam fazer. Nesse sentido, tendo em vista todos os ganhos de escala e melhoria de processos calculados e que, por si só, viabilizam a implementação do CSC, é comum as organizações não contabilizarem este benefício no estudo de viabilidade. 106 Disciplina: Relacionamento com Clientes Unidade 3: Elaboração do Plano de Negócios para o CSC De qualquer forma, são comuns relatos de gestores, após a implantação do conceito pleno de Shared Services em suas organizações, de que os ganhos com educação da demanda superam os ganhos obtidos pelo restante do estudo de viabilidade. Dimensão cultural A última dimensão de viabilidade para ser analisada na etapa zero é a dimensão cultural. A cultura organizacional, por si só, não é capaz de inviabilizar uma análise de viabilidade de CSC, mas ela influencia diretamente no plano de implantação. A cultura organizacional é o principal driver a se considerar ao optar por uma implantação mais longa com menos rupturas de processo ou mais expressa, com maior ocorrência de rupturas. Se está falando, portanto, do plano de gestão da mudança (este plano influencia diretamente o cronograma do projeto). Por análise de investimentos, a tendência das organizações é priorizar projetos mais rápidos. No entanto, se não forem considerados os aspectos de cultura organizacional e o devido plano de gestão da mudança, a resistência da organização é capaz de frear a implantação do CSC, inviabilizando financeiramente o projeto ou, então, esvaziando sua credibilidade. A seguir, conheça o plano de implantação e as três ondas. 107 MBA em Gestão de Serviços Compartilhados Módulo 2: Pessoas e Serviços Compartilhados Plano de implantação e as três ondas Nesse momento, portanto, é necessário desenhar o cronograma de implantação do CSC. Para facilitar esse trabalho, serão apresentadas, brevemente, as três ondas de implementação do CSC, que acontecem após a aprovação executiva do estudo de viabilidade. A primeira onda é a consolidação da gestão, etapa na qual se centralizam os processos (obtendo os ganhos de escala) e os primeiros incrementos de produtividade acontecem na organização. Essa etapa se caracteriza por grandes conflitos devido à perda de poder das Unidades de Negócio. Nesse momento, a gestão da mudança se torna protagonista no projeto. Nesse sentido, cabe ainda, uma discussão a respeito dessa primeira onda, sobre o ritmo e sequência de redesenho e consolidação dos processos no CSC. É possível realizar uma implementação Big Bang, na qual a centralização será realizada com um processo de cada vez para todas as Unidades de Negócio simultaneamente ou, ainda, uma implementação através de incorporações, na qual os redesenhos e a consolidação acontecem em uma 108 Disciplina: Relacionamento com Clientes Unidade 3: Elaboração do Plano de Negócios para o CSC Unidade de Negócio de cada vez - porém com todos os processos simultaneamente. Essas estratégias são dois extremos de uma escolha complexa, na qual os gestores do CSC devem posicionar sua própria estratégia de implementação para sua organização. A segunda onda, chamada de “arrumação da casa”, é quando os processos são estabilizados e melhorias - além daquelas obtidas na centralização - são implementadas. Nesse momento, há incremento na qualidade dos serviços prestados pelo CSC e novos ganhos de produtividade. No entanto, o CSC da organização ainda se comporta como uma mera centralização de atividades, sem dar autonomia ao cliente interno. O verdadeiro Modelo Benchmark, que promove uma nova cultura organizacional de planejamento e economias conscientes, só irá acontecer na onda três. A onda três, portanto, é a etapa de educação da demanda. É nesse momento que os acordos de nível de serviços são firmados e as Unidades de Negócio passam a pagar pelos custos de operação do CSC. O Modelo Benchmark de Serviços Compartilhados une custos por transação dos processos aos acordos de nível de serviço através de um modelo de prestação de serviço tal qual faria um fornecedor externo. É a profissionalização dos serviços prestados pelo CSC através de um novo modelo de relacionamento com os clientes internos. Um bom plano de implementação permeia todas as três etapas, levando em consideração os aspectos culturais da organização. 109 MBA em Gestão de Serviços Compartilhados Módulo 2: Pessoas e Serviços Compartilhados Resumindo Nesta unidade, você pôde conferir alguns aspectos relacionados ao momento inicial da implantação do CSC - momento no qual os processos ainda estão sob gestão das Unidades de Negócio. Aqui, foram tratados elementos de uma metodologia de implantação de CSC, desde a concepção até a implementação do conceito pleno de Shared Services. Como você pôde acompanhar, a metodologia está dividida em três ondas: consolidação da gestão, arrumação da casa e educação da demanda. Sendo precedidas de um estudo de viabilidade. Esperamos que esse estudo tenha orientado você no sentido de identificar os primeiros passos para iniciar o CSC em empresas. Articulando conceitos e práticas Para contextualizar o aprendizado, é preciso desafiar seu conhecimento. Para isso, realize a seguinte atividade. 1. A metodologia tratada nesta unidade divide a implantação de um CSC em ondas, correto? Reflita um pouco a respeito de cada uma dessas ondas e elenque, a seguir, as principais contribuições de cada uma delas. 110 Disciplina: Relacionamento com Clientes Unidade 3: Elaboração do Plano de Negócios para o CSC ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ Saiba mais Para consolidar seus conhecimentos sobre a ferramenta de gestão, explore as sugestões, a seguir. RAMOS, L. J. Serviços Compartilhados como forma de estruturação. Salvador: 2005. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal da Bahia, Salvador. SILVA, José Alberto Teixeira da et al. Criando Valor com serviços compartilhados. Aplicação do Balance Scorecard. São Paulo: Saraiva, 2006. Hora da pausa Uma alimentação saudável é muito importante para sua saúde. Quem sabe agora você para por alguns minutos, para fazer um lanche? A alimentação para ser saudável precisa ser equilibrada em termos de nutrientes, lembre-se disso! 111 Palavras da Autora Caro aluno chegamos ao final de mais uma disciplina. Tratar do Plano de Negócios como forma de relacionamento com o cliente, teve por finalidade, proporcionar uma quebra de paradigma nos modelos tradicionais que discutem o tema. Muito mais do que os conceitos da área de clientes, que já foram abordados anteriormente, buscamos apresentar uma ferramenta que demonstre como o seu serviço pode ser útil e complementar o negócio de seus clientes. Explore esse momento de aprendizado, para reafirmar os conceitos que fazem parte do grande pacote que é o Plano de Negocios, use-o em seu dia a dia, como meio de apresentar suas propostas de trabalho e solidificar seu relacionamento com os clientes. Tenha um ótimo curso. Cristiane Ribeiro de Bittencourt 113 Conhecendo a Autora CRISTIANE RIBEIRO DE BITTENCOURT é graduada em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1997), tem pós-graduação em Comércio Exterior e Globalização no Brasil pela Fundação Getúlio Vargas (1998), pós-graduação em Gestão e Tutoria em Educação a Distância pela UNIASSELVI (2012), pós-graduação em Gestão de Projetos pela Universidade Anhanguera (2013), e é mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003), atualmente é Gerente Executiva da Universidade Corporativa do Sistema Industria - CNI. 115 Referências BOITEAUX, C. D. Administração de projetos. Pert/COM/ ROY. Rio de Janeiro: Interciência, 1979. CABRAL, Ethel Scliar (Org.). Como abrir seu próprio negócio. Florianópolis: SENAI/SC DR, 2001. ca. 110 p. ______. Conquistando a liberdade. Florianópolis: SENAI/SC DR, 1998. 89 p. (Negócios e empreendimentos. Educação a distância, 1). ______. Enfrentando os monstros do mercado. Florianópolis: SENAI/SC DR, 1998. 74 p. (Negócios e empreendimentos. Educação a distância, 3). ______. Sobrevivendo na selva. Florianópolis: SENAI/SC DR, 1998. 88 p. (Negócios e empreendimentos. Educação a distância, 2). CUNDIFF, E. V.; STILL, R. R.; GOVONI, N. A. P. Fundamentals of modern marketing. New Jersey: Prentice-Hall, 1976. GRONROOS, Christian. Marketing gerenciamento e serviços. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 117 MBA em Gestão de Serviços Compartilhados Módulo 2: Pessoas e Serviços Compartilhados HARVARD BUSINESS REVIEW. Gestão do conhecimento: on knowlwdge management. Rio de Janeiro: Campus, 2001. KISIL, R. Elaboração de projetos e propostas para organizações da sociedade civil. São Paulo: Global, 2002. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2006. MACKAY, H. Como nadar com os tubarões sem ser comido vivo. São Paulo: Best Seller, 1989. MANCINI, L. Call center: estratégia para vencer. São Paulo: Summus, 2006. MANDELLI, P. Cuide de sua carreira. São Paulo: Abril, 2006. MINTZBERG, H. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. São Paulo: Artmed, 2000. MORITA, A. Made in Japan. São Paulo: Cultura, 1986. OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2004. RAMOS, L. J. Serviços Compartilhados como forma de estruturação. Salvador: 2005. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005. 118 Disciplina: Relacionamento com Clientes Referências SARCINELLI; Breno. Recebi a missão de implementar um Centro de Serviços Compartilhados na minha organização. E agora? Disponível em: <http://www.institutodegestao. com.br/centrodeservicoscompartilhados/implementar-CSC. pdf >. Acesso em: 03 abr. 2013. SCLIAR, B. Marketing cultural. Florianópolis: Diário Catarinense/SENAI,2002. SILVA, José Alberto Teixeira da; SANTOS, Roberto Fernandes dos; SANTOS, Neusa Maria Bastos F. Criando valor com serviços compartilhados: aplicação do balanced scorecard. São Paulo: Saraiva, 2006. 180 p. ISBN 9788502060619 (broch.). SOUZA, Lázaro Evair de. Como sobreviver no competitivo mundo dos negócios. Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, Rio de Janeiro, n. 181, fev. 2004. Disponível em: <http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA577218 2983-2,00.html>. Acesso em: 10 jul. 2006. WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1986. 119 Disciplina: Relacionamento com Clientes Articulando Conceitos e Práticas Comentários e respostas das atividades desenvolvidas Articulando Conceitos e Práticas Unidade 1 1. Com base no que você estudou nesta unidade e suas experiências, reflita e após realize uma breve descrição sobre a importância da cultura de atendimento como fator de agregação de valor no serviço terceirizado. Comentário: Deverá abordar temas sobre a qualidade do atendimento, tempo de atendimento, gestão de recursos humanos e financeiros e o esforço da empresa em conscientizar o colaborador da importância em atender às necessidades do cliente a fim de fidelizá-lo, independentemente da necessidade de controle de processo. 121 MBA em Gestão de Serviços Compartilhados Módulo 2: Pessoas e Serviços Compartilhados Unidade 2 1. Imagine-se como responsável pelo planejamento de um Centro de Serviço Compartilhado para um grupo de empresas. Partindo do que você estudou nesta unidade, quais aspectos você elencaria em seu plano de negócios para ampliar o conhecimento sobre o perfil do cliente? Justifique sua resposta. Comentário: Podem ser descritos diversos pontos que foram tratados na unidade, entre eles: o conhecimento da cultura organizacional, a identificação das necessidades e as motivações do cliente, entendimento das formas de atuação do cliente, qual o objetivo central/importância para o cliente para este serviço, qual o impacto desse serviço no resultado do cliente. 122 Disciplina: Relacionamento com Clientes Articulando Conceitos e Práticas Unidade 3 1. A metodologia tratada nesta unidade divide a implantação de um CSC em ondas, correto? Reflita um pouco a respeito de cada uma dessas ondas e elenque, a seguir, as principais contribuições de cada uma delas. Comentário: Entre outros benefícios, podem ser descritos os seguintes: na primeira onda ocorre a consolidação da gestão e são centralizados os processos, obtendo os ganhos e incrementos de produtividade. Na segunda onda, os processos são estabilizados e melhorias também são implementadas além de um incremento na qualidade dos serviços prestados pelo CSC e de novos ganhos de produtividade. Já na onda três, os acordos de nível de serviços são firmados e as Unidades de Negócio passam a pagar pelos custos de operação do CSC. Por fim, o Modelo Benchmark de Serviços Compartilhados une custos por transação dos processos aos acordos de nível de serviço através de um modelo de prestação de serviço. É o momento de profissionalização dos serviços prestados pelo CSC por meio de um modelo de relacionamento com os clientes internos. 123 Equipe que participou do desenvolvimento deste material SENAI/SC EM FLORIANÓPOLIS Coordenação do Projeto Luís Henrique Candido da Silva Coordenação de EaD Elisabeth Schirmer Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos Gisele Umbelino Projeto Educacional Rosecler Fernandes Projeto Gráfico Juliana Vieira de Lima Autores Cristiane Ribeiro de Bittencourt Design Educacional Michele Antunes Corrêa Diagramação Carlos Filip Lehmkuhl Loccioni Ilustrações Diego Fernandes DNA TECNOLOGIA LTDA Revisão Ortográfica e Gramatical Sidiane Kayser dos Santos Schwinzer Normalização Sidiane Kayser dos Santos Schwinzer