CURSO: CONVIVÊNCIA ESCOLAR DRE/SM 2º Encontro- 26/06 CURSO: CONVÍVIO ESCOLAR E A CRIAÇÃO DE VÍNCULOS PARA APRENDER 1- Mapeamento das dimensões: Escola- Bairro Escola-Famílias Adultos: professores, gestores rede, parcerias Alunos entre si Professor- Aluno Aspectos para cada dimensão: 1- Quem são? 2- Como são? 3- Principais problemas encontrados 4- Há alternativas? Quais? 5- Que atores responsáveis mobilizar? Chaves para o Convívio Escolar Que atores responsáveis mobilizar? Escolha de uma dimensão Escolha de um caso paradigmático Elaboração de um Plano de Ação/ Fluxos Elaboração de critérios para avaliação do Plano de Ação Apresentação e considerações Síntese da questão proposta e avaliação do grupo ( 1º Encontro) Indisciplina; Violência; Intolerância; Desrespeito; Falta de limites; Conflitos/ Confrontos; Descomprometimento das famílias e falta de responsabilidade; Falta dos professores; Professores doentes; Problemas na gestão da sala de aula; Dificuldades para professores / funcionários compreenderem seus direitos e deveres e também que as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos. Considerações sobre o papel da família e da escola no processo contemporâneo de socialização primária: uma reflexão sociológica sobre representações e expectativas institucionais (X Simpósio Internacional- Processo Civilizador- Campinas – 2007) Concepção de “idealizado”: aspirações e expectativas dos sujeitos sobre um modelo real, existente e pressuposto como hegemônico. CONCEPÇÃO IDEALIZADA: família nuclear, patrilinear e estável: formada por marido e esposa, casados juridicamente pela primeira e única vez; com dois ou três filhos, gerados na duração do casamento; possuem casa própria, com conforto razoável; moram na mesma casa/bairro até os filhos crescerem; o pai trabalha fora durante o dia e ganha o suficiente para prover o sustento da família; a mãe não trabalha fora e cuida das tarefas domésticas; a mãe também é a responsável pela educação familiar e pelo encaminhamento escolar dos filhos; os filhos ficam sob os cuidados da mãe até por volta dos sete anos, quando ingressam na escola pública; todos dialogam ao menos uma vez por dia (na hora de uma das refeições), sabem razoavelmente o que cada um faz e compartilham de atividades sociais, culturais, religiosas, etc.; família estável e tem poucos conflitos que não extrapolam o teto do lar; costumes, valores e uma “identidade familiar” são regularmente transmitidos de geração em geração, pelo contato familiar entre pais e filhos; as relações familiares se ampliam para uma cadeia de parentesco razoavelmente ampla, de primos, tios e avós, que, em grande parte, compartilha da mesma identidade familiar; as relações extrafamiliares ocorrem com uma vizinhança socialmente próxima, estável e conhecida; da mesma forma, ocorrem relações extrafamiliares com contextos também socialmente próximos do universo familiar, como igreja e clube, por exemplo. CONCEPÇÃO REAL: multinuclear, matriarcal e instável: as residências são multifamiliares, ou seja, há mais de dois adultos morando na mesma casa; o casamento nem sempre é formalizado juridicamente; pelo menos um dos pais, está na segunda relação conjugal; a maioria dos lares é chefiada por mulheres; o pai trabalha fora, em jornadas superiores a oito horas diárias, que pode chegar a doze se considerado o tempo de deslocamento; boa parte das mães também trabalha fora, também em jornadas integrais; os horários e turnos de trabalhos de pais e mães, muitas vezes não coincidem, diminuindo o tempo de contato familiar; boa parte das tarefas domésticas fica para encargo dos filhos; o tempo livre e comum da família é reduzido e dedicado quase que integralmente a televisão; o tempo/espaço de interação direta entre pais e filhos (diálogo, refeições e atividades sociais conjuntas) está quase desaparecendo.