Ministério das Comunicações
Interligação óptica continental dos
países sul-americanos
I Reunião do Grupo de Trabalho sobre Telecomunicações
do COSIPLAN
Assunção, 31 de janeiro de 2012
Ministério das Comunicações
Sumário
1. A ideia
2. Histórico e contextualização da reunião
3. A proposta
3.1. Linhas gerais
3.2. Integração física
3.3. Integração lógica
4. Próximos passos sugeridos
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Ministério das Comunicações
1. A ideia
Anel óptico continental
Redução do custo com a comunicação
entre os países sul-americanos
Redução dos custos com o tráfego
intercontinental
• Ubiquidade das saídas internacionais
• Redução da demanda pelas saídas
transoceânicas
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Ministério das Comunicações
2. Histórico e contextualização da reunião
23/8/2010 – Primeira reunião do Diálogo Regional sobre Banda Larga (CEPAL), com a
identificação do custo do IP internacional como um dos principais gargalos para a
redução do preço do acesso à Internet pelo cidadão, o que é agravado pela baixa
interconexão entre os países sul-americanos
26/5/2011 – Segunda reunião do Diálogo Regional sobre Banda Larga (CEPAL),
salientando-se o papel dos pontos de troca de tráfego (PTT) como fatores que
contribuem para a redução dos custos de transmissão
31/8/2011 – Apresentação da ideia de um anel óptico sul-americano em reunião
técnica do COSIPLAN (Rio de Janeiro)
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Ministério das Comunicações
2. Histórico e contextualização da reunião
26/10/2011 – Terceira reunião do Diálogo Regional sobre Banda Larga (CEPAL), com
assinatura de declaração salientando a importância de uma maior troca de
tráfego na América do Sul
29/11/2011 – Reunião dos Ministros de Comunicações da América do Sul em Brasília,
com assinatura de declaração em que se comprometem a impulsionar ações para
construir um anel óptico sul-americano
30/11/2011 – Aprovação, pelo COSIPLAN, da criação de um Grupo de Trabalho sobre
Telecomunicações, que, dentro de 90 dias, deveria reunir-se para estabelecer
linhas de ação
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.1. Linhas gerais
•
Participação prioritária das empresas estatais
•
•
Elaboração de proposta para conexão física das redes
•
•
Indicação de empresa não estatal nos casos em que não houver empresa
estatal
Trabalhar a partir da malha atual e programar um aumento das conexões
Acordo de interconexão entre as empresas para garantir a divulgação dos prefixos
de seus respectivos AS (Sistema Autônomos) dentro da América do Sul
•
Trânsito parcial ou peering parcial
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.2. Integração física
•
Mapeamento das redes das empresas que tomarão parte no projeto
•
•
•
Colaboração de cada País
Identificação de lacunas e formulação de projetos para serem preenchidas
•
Estimativa de custos e desenho de modelo de financiamento
•
Verificação de quais lacunas têm o preenchimento previsto no âmbito de
outros projetos do Cosiplan
Identificação de locais com alta demanda de tráfego e/ou saídas intercontinentais
por cada País para instalação de pontos de troca de tráfego no curso da rede
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.2. Integração física
Mapeamento das redes brasileiras
•
•
Redes disponíveis em áreas de fronteira (Telebrás) – curto prazo
•
Argentina (Foz do Iguaçu/Puerto Iguazú – Uruguaiana / Paso de los Libres)
•
Paraguai (Foz do Iguaçu/Ciudad del Este)
•
Venezuela (Pacaraima/Santa Elena de Uairen)
•
Bolívia (Guajará-Mirim/Guayaramerín)
•
Uruguai (Santana do Livramento/Rivera)
Ampliações sugeridas (Telebrás) – longo prazo
•
Peru (Assis Brasil/Iñapari)
•
Bolívia (Corumbá/Puerto Suárez)
•
Guiana (Bonfim/Lethen)
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.2. Integração física
Mapeamento das redes brasileiras
•
Redes disponíveis em áreas de fronteira (outras empresas) – pendente de
acordos
•
Bolívia (Corumbá/Puerto Suárez – Epitaciolândia/Porvenir)
•
Paraguai (Ponta Porã/Pedro Juan Caballero – Guaíra/Salto del Guairá)
•
Uruguai (Santana do Livramento/Rivera)
•
Guiana Francesa (Oiapoque/São Jorge de Oiapoque) – 7/2012
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.2. Integração física
Pontos de troca de tráfego (PIX) existentes
•
Americana
•
Goiânia
•
Belém
•
Londrina
•
Caxias do Sul
•
Natal
•
Belo Horizonte
•
Porto Alegre
•
Brasília
•
Recife
•
Campina Grande
•
Rio de Janeiro
•
Campinas
•
Salvador
•
Curitiba
•
São José dos Campos
•
Florianópolis
•
São Paulo
•
Fortaleza
•
Vitória
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.2. Integração física
Proposta de ampliação de pontos de troca de tráfego (PIX)
•
Foz do Iguaçu
•
Campo Grande
•
Porto Velho
•
Rio Branco
•
Boa Vista
•
Macapá
+ 42 PTTs (PIX)
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.3. Integração lógica
Peering
Trânsito
Gratuito
Remunerado
Restringe-se ao
sistema
autônomo (AS)
contratado
Inclui todas as
tabelas de rota
conhecidas
Não há restrição
a uma banda de
passagem
predeterminada
Há uma limitação
de banda
conforme o valor
contratado
com quem a empresa tem
acordo de peering
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.3. Integração lógica
Acordo de interconexão de dados – trânsito parcial (ou peering parcial)
Parâmetros:
•
Divulgação de todos os prefixos da América do Sul por cada participante
•
Não divulgação de prefixos de outros continentes ou de operadoras que se
neguem a participar dentro das mesmas condições
•
Transporte com ônus entre PIX de fronteira para outras empresas que não as
participantes
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Ministério das Comunicações
3. A proposta
3.3. Integração física / lógica
Interconexão de fronteira e PTTs (PIX)
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Ministério das Comunicações
As conexões físicas terrestres
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Ministério das Comunicações
As conexões físicas marítimas
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Ministério das Comunicações
4. Próximos passos sugeridos
1. Indicação de empresas dispostas a participar do arranjo pelos países que não
possuem companhia estatal
2. Elaboração da minuta do acordo de interconexão lógica entre as empresas
3. Divulgação, por cada país, dos mapas dos backbones que estarão no projeto
4. Indicação, por cada país, de locais para instalação de pontos de troca de tráfego
5. Conclusão dos projetos de interconexão física onde há disponibilidade de rede
6. Planejamento das futuras expansões de conexões transfronteiriças
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Ministério das Comunicações
Artur Coimbra de Oliveira
Diretor do Departamento de Banda Larga
Ministério das Comunicações
[email protected]
+55 61 3311-6720
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3. A proposta