HIPERTENSÃO ARTERIAL
OFICIALMENTE A HIPERTENSÃO É DEFINIDA
COMO UMA PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA
SUPERIOR A 140mmHg E UMA PRESSÃO
DIATÓLICA MAIOR QUE 90mmHg DURANTE
UM PERÍODO SUSTENTADO. TEMOS A TABELA
ABAIXO QUE MOSTRA AS CATEGORIAS DOS
NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL
ESTABELECIDOS EM 1997 PELO JNCVI
(COMITÊ INTERNACIONALde ESTUDOS,
PREVENÇÃO e DETECÇÃO dos NÍVEIS
PRESSÓRICOS.
A CLASSIFICAÇÃO MOSTRA A
RELAÇÃO DIRETA ENTRE O RISCO DE
MORBIDADE E MORTALIDADE A
PARTIR DA HIPERTENSÃO E O NIVEL
DE PRESSÕES ARTERIAIS SISTÓLICA
E DIASTÓLICA.QUANTO MAIOR FOR A
PRESSÃO, QUE DIASTÓLICA, QUER
SISTÓLICA, MAIOR SERÁ O RISCO.
ESTÁGIOS DA HIPERTENSÃO
SÃO TRÊS ESTÁGIOS : 1,2 e 3. O JNC
UTILIZOU ESSES TERMOS,
SEMELHANTES ÀQUELES
EMPREGADOS PARA DESCREVER A
PROGRESSÃO DO CÂNCER, DE MODO
QUE TANTO O PÚBLICO QUANTO OS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE FICASSEM
CIENTES DE QUE AS ELEVAÇÕES
SUSTENTADAS NA PRESSÃO
ARTERIAL ESTÃO ASSOCIADAS A
RISCOS AUMENTADOS PARA SAÚDE.
MESMO DENTRO DA FAIXA
NORMOTENSA, OS TRÊS NÍVEIS DE
PRESSÃO ARTERIAL: ÓTIMA, NORMAL
E NORMAL-ALTA, FORAM
ESPECIFICADOS PARA INDICAR QUE
QUANTO MENOR FOR A PRESSÃO
ARTERIAL, MENOR SERÁ O RISCO.
O JNC AFIRMOU QUE O DIAGNÓSTICO
DE HIPERTENSÃO DEVE BASEAR-SE
NA MÉDIA DE DUAS OU MAIS
MENSURAÇÕES DE PRESSÃO
ARTERIAL, OBTIDAS EM DOIS OU MAIS
CONTATOS COM O PROFISSIONAL DE
SAÚDE, DEPOIS DE UMA AVALIAÇÃO
INICIAL. O JNC DESENVOLVEU
RECOMENDAÇÕES PARA
MONITORIZAÇÃO DE
ACOMPANHAMENTO DE ACORDO COM
AS LEITURAS INICIAIS DA PRESSÃO
ARTERIAL NO MOMENTO DO
DIAGNÓSTICO.
CATEGORIA
ÓTIMA
SISTÓLICA
(mmHg)
< 120
DIASTÓLICA
(mmHg)
<80
NORMAL
<130
< 85
NORMAL ALTA
130 – 139
85 – 90
ESTÁGIO 1
140 – 159
90 – 99
ESTÁGIO 2
160 – 179
100 – 109
ESTÁGIO 3
>= 180
>= 110
HIPERTENSÃO
ESTÁGIOS:
HIPERTENSÃO PRIMÁRIA
UM ESTUDO REALIZADO NOS E.U.A.
MOSTROU QUE 20 a 25% DA
POPULAÇÃO ADULTA DE LÁ
APRESENTA HIPERTENSÃO. 90 a 95%
POSSUEM HIPERTENSÃO PRIMÁRIA,
SENDO O MOTIVO NÃO IDENTIFICADO.
OS OUTROS 5 a 10% RESTANTES
APRESENTOU HIPERTENSÃO
RRELACIONADA A CAUSAS
ESPECÍFICAS COMO:
ESTREITAMENTO DAS ARTERIAS
RENAIS; DOENÇA PARENQUIMATOSA
RENAL; DETERMINADOS
MEDICAMENTOS, GESTAÇÃO E
COARTAÇÃO DA AORTA.
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA :
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA :
É O TERMO USADO PARA SIGNIFICAR A
PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA A PARTIR DE
UMA CAUSA IDENTIFICADA. A
HIPERTENSÃO É POR VEZES CHAMADA DE
“O ASSASSINO SILENCIOSO”, PORQUE AS
PESSOAS QUE A TÊM MOSTRAM-SE, COM
FREQUÊNCIA, ISENTAS DE SINTOMAS. NO
MAIS RECENTE ESTUDO NACIONAL (1991 a
1994, UM TOTAL DE 32% DAS PESSOAS QUE
PORTAVAM PRESSÕES SUPERIORES A
140/90 mmHg, NÃO ESTAVAM CIENTES DE
UMA ELEVAÇÃO ARTERIAL.
UMA VEZ IDENTIFICADA, A PRESSÃO
ARTERIAL ELEVADA DEVE SER
MONITORIZADA A INTERVALOS REGULARES,
PORQUE A HIPERTENSÃO É UMA CONDIÇÃO
PARA O RESTO DA VIDA. COM
FRREQUÊNCIA, A HIPERTENSÃO
ACOMPANHA OS FATORES DE RISCO PARA
A CARDIOPATIA ATEROSCLERÓTICA, COMO
A DISLIPIDEMIA (NÍVEIS LIPÍDICOS
SANGUÍNEOS ANORMAIS) E O DIABETES
MELLITO.
CURIOSIDADE
QUANDO UM HIPERTENSO FUMA, SEU
RISCO DE MORRER POR CARDIOPATIA
OU DISTÚRBIOS CORRELATOS
AUMENTA DE MANEIRA SIGNIFICANTE.
AS DIFICULDADES RESPIRATÓRIAS
CAUSADAS PELO FUMO TORNAM A
PESSOA COM ANSIEDADE
RESPIRATÓRIA, CONTRIBUINDO PARA
O AUMENTO DA P.A.
A P.A. PODE SER VISTA COMO TRÊS
ENTIDADES: UM SINAL, UM FATOR DE
RISCO PARA A DOENÇA ARDIOVASCULAR
ATEROSCLERÓTICA E UMA DOENÇA.
COMO UM SINAL, A ENFERMAGEM E
OUTROS PROFISSIONAIS USAM A P.A. PARA
MONITORAR O ESTADO CLÍNICO DO
PACIENTE; UMA PRESSÃO ELEVADA PODE
INDICAR UMA DOSE EXCESSIVA DE
MEDICAÇÃO VASOCONSTITORA OU
OUTROS PROBLEMAS.
COMO FATOR DE RISCO, A
HIPERTENSÃO CONTRIBUI PARA A
VELOCIDADE COM QUE A PLACA DE
ATEROMA SE ACUMULA DENTRO DAS
PAREDES VASCULARES.
QUANDO CONSIDERADA UMA
DOENÇA, A HIPERTENSÃO É UM
IMPORTANTE CONTRIBUINTE PARA A
MORTEPOR DOENÇA CARDÍACA,
RENAL E VASCULAR PERIFÉRICA.
A ELEVAÇÃO PROLONGADA DA P.A., LESA
EVENTUALMENTE, OS VASOS SANGUÍNEOS
POR TODO O CORPO, PRINCIPALMENTE
NOS ÓRGÃOS ALVO, COMO CORAÇÃO, INS,
CÉREBRO E OLHOS.
DESSA MANEIRA, AS CONSEQUÊNCIAS
USUAIS DA HIPERTENSÃO PROLONGADA E
DESCONTROLADA, SÃO O INFARTO DO
MIOCÁRDIO, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E
RENAL, AVE’s E COMPROMETIMENTO
VISUAL.
ALÉM DISSO, OCORRE HIPERTROFIA
VENTRICULAR ESQUERDA.
FATRES de RISCO para
HIPERTENSÃO
IDADE;
HISTÓRIA FAMILIAR;
PESO CORPORAL EXCESSIVO;
ESTILO DE VIDA SEDENTÁRIO;
INGESTA ELEVADA DE SÓDIO,
(EMBORA CONTINUE A ATUAL
CONTROVÉRSIA SOBRE A FUNÇÃO DO
SAL NA HIPERTENSÃO.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
OS HIPERTENSOS PODEM ESTAR
ASSINTOMÁTICOS E ASSIM PERMANECER POR
MUITOS ANOS.
ENTRETANTO QUANDO SINAIS E SINTOMAS
ESPECÍFICOS APARECEM, ELESL GERALMENTE
REVELAM LESÃO VASCULAR, COM AS
MANIFESTAÇÕES ESPECÍFICAS RELACIONADAS
AOS ÓRGÃOS IRRIGADOS PELOS VASOS
AFETADOS.
A DOENÇA DA ARTÉRIA CORONÁRIA COM ANGINA
E/OU INFARTO DO MIOCÁRDIO É UMA
CONSEQUÊNCIA COMUM NA HIPERTENSÃO.
A HIPERTROFIA VENTRICULAR
ESUQERDA ACONTECE EM RESPOSTA
À CARGA DE TRABALHO AUMENTADA
COLOCADA SOBRE O VENTRÍCULO, À
MEDIDA QUE ELE SECONTRAI
CONTRA A PRESSÃO SISTÊMICA MAIS
ELEVADA.
QUANDO HÁ COMPROMENTMENTO
CARDÍACO EXTENSO, ESTABELE-SE A
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. AS ALTERAÇÕES
PATOLÓGICAS NOS RINS (NÍVEIS de Uréia e
CREATININA) PODEM MANIFESTAR-SE
COMO NOCTÚRIA.
O ENVOLVIMENTO CEREBRAL PODE ESTAR
PRESENTE COMO UM AVE OU ATAQUE
ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT),
EVIDENCIADO POR ALTERAÇÕES NA VISÃO,
FALA, TONTEIRA, QUEDA SÚBITA OU
PARALISIA TEMPORÁRIA DE UM LADO
(HEMIPLEGIA).
IDENTIFICANDO PACIENTES HIPERTENSOS
EM RISCO DE PROBLEMAS
CARDIOVASCULARES
PRINCIPAIS FATORES de RISCO ALÉM da
HIPERTENSÃO:
 FUMO
 DISLIPIDEMIA
 DIABETES MELLITO
 IDADE ACIMA DE 60 ANOS
 SEXO (MULHERES PÓS MENOPAUSA)
 HISTÓRIA FAMILIAR DE DOENÇA
CARDIOVASCULAR (mulheres com menos de
65 anos e homens com menos de 55 anos de
idade).
LESÃO de ÓRGÃO-ALVO/DOENÇA
CARDIOVASCULAR CLÍNICA:
 CARDIPATIAS (hipertrofia ventricular esquerda,
angina ou infarto, revascularização coronariana
prévia e insuficiência cardíaca).
 AVE e AIT.
 NEFROPATIA
 DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
 RETINOPATIA
PROCECESSO de
ENFERMAGEM
QUANDO A HIPERTENSÃO É
INICIALMENTE DETECTADA, A
AVALIAÇÕA DE ENFERMAGEM
ENVOLVE A CUIDADOSA
MONITORIZAÇÃO DA P.A. A
INTERVALOS FREQUENTES E, ENTÃO,
DEPOIS DO DIAGNÓSTICO, A
INTERVALOS ROTINEIRAMENTE
AGENDADOS.
QUANDO O PACIENTE COMEÇA UM
ESQUEMA DE TRATAMENTO ANTIHIPERTENSIVO, AS AVALIAÇÕES DA
PRESSÃO ARTERIAL SÃO NECESSÁRIAS
PARA DETERMINAR A EFICÁCIA DA TERAPIA
MEDICAMENTOSA E PARA DETECTA
QUAISQUER ALTERAÇÕES PARA A P.A. QUE
INDIQUEM A NECESSIDADE DE UMA
MUDANÇA NO PLANO DE TRATAMENTO.
UMA HISTÓRIA COMPLETA É OBTIDA
PARA A VALIAR OS SINTOMAS QUE
INDIQUEM O COMPROMETIMENTO DE
ÓRGÃOS-ALVOS. ESSES SINTOMAS
PODEM INCLUIR A DOR ANGINOSA;
FALTA DE AR; ALTERAÇÕES NA FALA,
VISÃO OU EQUILÍBRIO, CEFALÉIA;
TONTEIRA OU NOCTÚRIA.
DURANTE O EXAME FÍSICO, A
ENFERMAGEM TAMBÉM DEVE DAR
ATENÇÃO ESPECIAL PARA A FREQUÊNCIA,
RITMOECARÁTER DOS PULSOS PARA
DETECTAR OS EFEITOS DA HIPERTENSÃO
SOBRE O CORAÇÃO E VASOS
SANGUÍNEOS.
UMA AVALIAÇÃO COMPLETA PODE
FORNECER INFORMAÇÕES VALIOSAS
SOBRE A EXTENSÃO EM QUE A
HIPERTENSÃO AFETOU O CORPO, BEM
COMO QUAISQUER OUTROS FATORES
PESSOAIS, SOCIAIS OU FINANCEIROS
LIGADOS AO PROBLEMA.
PLANEJAMENTO E METAS
AS PRINCIPAIS METAS PARA O
PACIENTE, INCLUEM A
COMPREENSÃO DO PROCESSO
PATOLÓGICO E SEU TRATAMENTO, A
PARTICIPAÇÃO EM UM PROGRAMA DE
AUTOCUIDADO E AUSÊNCIA DE
COMPLICAÇÕES.
CRISE HIPERTENSIVA
UMA emergência hipertensiva É UMA
SITUAÇÃO EM QUE A P.A. DEVE SER
DIMINUÍDA IMEDIATAMENTE (NÃO
NECESSARIAMENTE PARA MENOS DE
140/90 mmHg) PARA CONTER OU PREVENIR
A LESÃO DE ÓRGÃOS-ALVOS.
OS EXEMPLOS DAS CONDIÇÕES
ASSOCIADAS A UMA EMERGÊNCIA
HIPERTENSIVA INCLUEM O INFARTO AGUDO
DO MIOCÁRDIO, UMA ANEURISMA E UMA
HEMORRAGIA INTRACRANIANA.
UMA urgência hipertensiva É UMA SITUAÇÃO
EM QUE A P.A. DEVE SER ABAIXADA
DENTRO DE ALGUMAS HORAS. A
HIPERTENSÃO PERIOPERATÓRIA GRAVE É
CONSIDERADA UMA URGÊNCIA
HIPERTENSIVA. AS EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS SÃO ELEVAÇÕES AGUDAS
E COM RISCO DE MORTE NA PRESSÃO
ARTERIAL, AS QUAIS EXIGEM TRATAMENTO
IMEDIATO EM UM AMBIENTE DE TERAPIA
INTENSIVA, POR CAUSA DA LESÃO GRAVE
DE ÓRGÃOS-ALVOS QUE PODEM
OCORRER.
AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS PODEM OCORRER
EM PACIENTES CUJAS
HIPERTENSÕES TENHAM SIDO MAL
CONTROLADAS OU NAQUELES QUE
INTERROMPEM ABRUPTAMENTE SEUS
MEDICAMENTOS.
OS MEDICAMENTOS DE ESCOLHA NAS
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS SÃO
AQUELES QUE APRESENTAM UM
EFEITO IMEDIATO. OS
VASODILATADORES INTRAVENOSOS
QUE É DE CURTA DURAÇÃO (MINUTOS
A 4 HORAS), DESSA FORMA SÃO
UTILIZADOS COMO TRATAMENTO
INICIAL.
AS URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS SÃO
CONTROLADAS COM DOSES ORAIS
DE AGENTES DE AÇÃO RÁPIDA, COMO
OS DIURÉTICOS, INIBIDORES DE
ANGIOTENSINA, INIBIDORES DE
ABSORÇÃO DE CÁLCIO, ETC.
MONITORIZAÃO HEMODINÂMICA
EXTREMAMENTE PRÓXIMA DA PRESSÃO
ARTERIAL E ESTADO CARDIOVASCULAR DO
PACIENTE É NECESSÁRIA DURANTE O
TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS E
URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS. UMA QUEDA
ACENTUADA NA P.A. PODE ACONTECER, O
QUE EXIGIRIA A AÇÃO IMEDIATA PARA
RESTAURAR A P.A. ATÉ UM NÍVEL
ACEITÁVEL.
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