AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DE PROGRAMAS DE GOVERNO 8 – Relatório de Avaliação 7 – Monito ramento 1 – MapeaMento das Políticas 2 – Hierarquização Acompanhamento Sistemático 6 – Ação de Controle 5– Estratégia PE PO 3 – Priori zação 4– Relatório de Situação SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS • Universal: todo cidadão tem acesso ao SUS • Integral: são oferecidos todos os tipos de serviços de saúde (consultas, internações, cirurgias, transplantes, vacinas, medicamentos, exames, etc) • Financiamento: recursos públicos (impostos) Resultado da Atuação da CGU na área da Saúde Saúde da Família Programa Atenção Básica em Saúde Ação Piso de Atenção Básica Variável (Saúde da Família) MS transfere R$ 6,0 bilhões ao ano 31,4 mil equipes (médico, enfermeira, auxiliar de enfermagem e 12 agentes comunitários de saúde) Uma equipe para cada 4000 habitantes carga horária semanal de trabalho de 40 horas Visitas domiciliares e orientação aos cidadãos Atendimento a 99 milhões de brasileiros Programa Atenção Básica em Saúde Ação Piso de Atenção Básica Variável (Saúde da Família) Aspectos avaliados (Pontos Críticos) – Contratação e capacitação dos profissionais das equipes de saúde da família – Composição das equipes – Qualidade do atendimento às famílias – Adequação da infra-estrutura das Unidades Básicas de Saúde - UBS – Regularidade na utilização dos recursos – Efetivação da contrapartida pelos Municípios e Estados – Registro de profissionais do PSF em mais de uma equipe Amostra – 400 municípios ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA 1998 Evolução da Implantação das Equipes Saúde da Família 2001 2005 Ago/2009 Programa Atenção Básica em Saúde Ação Piso de Atenção Básica Variável (Saúde da Família) Evolução da cobertura da SF – segundo faixa de renda dos municípios Brasil,1998-2006 80,00 % 60,00 40,00 20,00 0,00 1998 Renda baixa 2000 Renda intermediária 2002 2004 Renda alta 2006 Programa Atenção Básica em Saúde Ação Piso de Atenção Básica Variável (Saúde da Família) Proporção de nascidos vivos de mães com nenhuma consulta de pré-natal segundo cobertura da Saúde da Família. Brasil 1998-2005 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ANOS < 20% 20 |-- 50% 50 |-- 70% >=70% Brasil 2005 Programa Atenção Básica em Saúde Ação Piso de Atenção Básica Variável (Saúde da Família) Constatação 1 • Desvio de finalidade na aplicação dos recursos – 20% dos municípios não aplicaram os recursos no PSF (aquisição de veículos por exemplo) – Causa: regulamentação inadequada (blocos de financiamento e conta única para a saúde) – Recomendação: que o MS oriente os gestores municipais acerca da correta administração dos recursos Programa Atenção Básica em Saúde Ação Piso de Atenção Básica Variável (Saúde da Família) Constatação 2 • Descumprimento da carga horária – 72% dos profissionais (médicos, enfermeiro e odontólogos) são contratatados com carga horária inferior a 40 horas – Causa: ausência de gestor local; salários defasados e condições precárias – Recomendação: que o MS avalie a possibilidade de revisão da carga horária total a ser exercida pelos profissionais do PSF Programa Atenção Básica em Saúde Ação Piso de Atenção Básica Variável (Saúde da Família) Constatação 3 • Falta de materiais, equipamentos e de infra-estrutura física para o desenvolvimento das atividades do PSF – 50% dos Agentes Comunitários de Saúde não dispõem de materiais/equipamentos – Causa: inexistência de aporte de recursos das prefeituras e dos governos estaduais – Recomendação: que o MS se certifique a respeito da infraestrutura física e material necessária ao bom andamento do Programa e garanta a exclusividade da utilização da UBS quando houver equipe do PSF implantada Programa Atenção Básica em Saúde Ação Piso de Atenção Básica Variável (Saúde da Família) Constatação 4 • Não aplicação de contrapartida – 12% dos municípios fiscalizados não aplicaram a contrapartida – Causa: legislação existente não definir a fração de aporte financeiro na Estratégia de Saúde da Família – Recomendação: definir critérios objetivos para estabelecimento de contrapartida mínima por parte de estados e municípios