Anos letivos 2014/2015 e 2015/2016
A melhoria da qualidade do ensino constitui um dos desafios centrais
da política do XIX Governo Constitucional. A valorização profissional
dos docentes é, nomeadamente, através de um investimento na
formação contínua, uma das medidas que, neste âmbito, se consideram
prioritárias. (…) Estabelece-se um novo paradigma para o sistema de
formação continua, orientado para a melhoria da qualidade de
desempenho dos professores, com vista a centrar o sistema de
formação nas prioridades identificadas nas escolas e no
desenvolvimento profissional dos docentes, de modo a que a formação
contínua possibilite a melhoria da qualidade do ensino e se articule
com os objetivos de política educativa local e nacional. Nesta
perspetiva, a análise das necessidades de formação, visando a
identificação das prioridades de curto prazo, constitui-se como eixo
central da conceção dos planos anuais ou plurianuais de formação, e
tem por base os resultados da avaliação das escolas e as necessidades
de desenvolvimento profissional dos seus docentes.
Decreto-Lei n.º 22/2014 de 11 de fevereiro
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ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------
Pág 4
2 – ENQUADRAMENTO LEGAL------------------------------------------------------
Pág 5
3 – COMPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO---------------------------------------------
Pág 6
4 – OBJETIVOS-----------------------------------------------------------------------
Pág 7
5 – PÚBLICO-ALVO-------------------------------------------------------------------
Pág 8
6 – MODALIDADES DE FORMAÇÃO-------------------------------------------------- Pág 8
7 – PLANO DE FORMAÇÃO DO AGRUPAMENTO-LEVANTAMENTO DAS
NECESSIDADES------------------------------------------------------------------ Pág 9
7.1 – Docentes------------------------------------------------------------------
Pág 10
7.2 – Não docentes-------------------------------------------------------------
Pág 12
7.2.1 – Serviços Administrativos (Assistentes Técnicos) ----------
Pág 12
7.2.2 – Assistentes operacionais---------------------------------------- Pág 13
8 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO---------------------------------------- Pág 13
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1 - INTRODUÇÃO
O plano de formação de um Agrupamento de escolas não pode ser
desagregado do processo de desenvolvimento do Agrupamento enquanto
organização. Este desenvolvimento só acontece com uma aposta forte na
formação contínua, tendo como objetivo a atualização, o aperfeiçoamento e o
apoio à atividade de todos os agentes educativos.
Uma boa qualificação dos profissionais da educação é um motor conducente à
melhoria dos processos de ensino-aprendizagem e, consequentemente, à
melhoria
dos
resultados
escolares.
Assim,
a
formação
centrada
no
Agrupamento, desde a conceção e planificação até à sua operacionalização,
será um caminho a privilegiar de modo a que possa corresponder às
necessidades de desenvolvimento da organização escolar, bem como às
necessidades de formação contínua do corpo docente e não docente.
O planeamento da formação contínua deve pois ser feito de modo a que sejam
consideradas as ações que incidam sobre as necessidades de desenvolvimento
organizacional, bem como as relacionadas sobre conteúdos de natureza
científico-didática, cumprindo as prioridades e as metas estabelecidas na
legislação e nos documentos orientadores do Agrupamento, em particular no
Projeto Educativo.
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2 - ENQUADRAMENTO LEGAL
Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril;
Aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos
públicos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário.
Despacho nº18038/2008, de 4 de julho;
Define o plano de formação das escolas
Decreto-Lei nº41/2012, de 21 de fevereiro;
Estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores do ensino
básico e secundário
Decreto-Regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro;
Regulamenta o sistema de avaliação do desempenho do pessoal docente
estabelecido no Estatuto da carreira dos educadores de infância e dos
professores do ensino básico e secundário
Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho;
Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril,
alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009, de 11 de setembro, que aprova o
regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos
da educação pré-escolar e dos ensinos básicos e secundário
Decreto-Lei nº22/2014, de 11 de fevereiro;
Estabelece o regime jurídico da formação continua de professores e define o
respetivo sistema de coordenação, administração e apoio
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3 - COMPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa, criado e homologado em 24 de
abril de 2013, é constituído pelas seguintes escolas:
- Jardim de Infância e Escola Básica de 1º Ciclo de Bordeira;
- Jardim de Infância e Escola Básica de 1º Ciclo de Conceição de Faro;
- Jardim de Infância e Escola Básica de 1º Ciclo Santa Bárbara de Nexe;
- Escola Básica de 1º Ciclo de Estoi;
- Escola Básica de 1º Ciclo nº5 de Faro;
- Escola Básica de 2º e 3º Ciclos Poeta Emiliano da Costa;
- Escola Básica de 2º e 3º Ciclos Dr. José de Jesus Neves Júnior;
- Escola Secundária Pinheiro e Rosa.
A sede do agrupamento é na Escola Secundária Pinheiro e Rosa
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4 - OBJETIVOS
São objetivos fundamentais deste Plano de Formação, entre outros:
 Diagnosticar as necessidades de formação do pessoal docente, técnicos
especializados e restante pessoal não docente do Agrupamento.
 Garantir a formação contínua de docentes e a atualização permanente
por parte dos profissionais de educação;
 Contribuir para o aperfeiçoamento do desempenho profissional do
pessoal docente e não docente permitindo o aprofundamento de
conhecimentos e competências nas diversas áreas do saber;
 Melhorar a qualidade dos serviços prestados ao Agrupamento;
 Responder às necessidades atuais da Escola, face à revisão e
organização curricular em curso e aos desafios que se colocam no
presente aos profissionais da educação;
 Promover o sucesso educativo e a qualidade das experiências de ensino
e das aprendizagens;
 Apoiar o aparecimento e desenvolvimento de projetos de formação;
 Divulgar
experiências,
desenvolvimento
de
ideias
uma
e
prática
materiais,
possibilitadores
investigativa
e
de
do
inovação
educacional;
 Programar parcerias que possibilitem a promoção da formação do
pessoal docente, não docente e famílias;
 Estimular processos de mudança na Escola, suscetíveis de gerar
dinâmicas formativas;
 Valorizar
a
Escola
enquanto
local
de
trabalho
e
de
formação/investigação.
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5 - PÚBLICO-ALVO
O Plano de Formação do Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa tem como
principais destinatários os intervenientes no processo educativo:

Educadores e professores do ensino básico, secundário, integrados na
carreira docente.

Pessoal
não
docente
do
Agrupamento
(assistentes
técnicos
e
operacionais).
6 - MODALIDADES DE FORMAÇÃO
De acordo com Decreto-Lei nº 22/2014, de 11 de Fevereiro, que estabelece o
regime jurídico da formação continua de professores e define o respetivo
sistema de coordenação, administração e apoio, as modalidades de formação
existentes são:
a)
b)
c)
d)
Cursos de formação;
Oficinas de formação;
Círculo de estudos;
Ações de curta duração
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7 - PLANO DE FORMAÇÃO DO AGRUPAMENTO –
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES
Na elaboração do Plano de Formação foram consideradas as propostas
apresentadas
pelos
diferentes
agentes
educativos
decorrentes
das
necessidades sentidas pelos mesmos, sendo intenção deste plano abranger, o
mais equilibradamente possível, todos os grupos disciplinares e membros
desta comunidade educativa. No caso do pessoal docente, quando os temas
das ações são específicos de uma determinada disciplina, são referenciados os
grupos a que se destinam. A omissão deste fator indica que o tema da ação é
transversal a todos os docentes.
No
âmbito
da
operacionalização
das candidaturas
dos
docentes
do
Agrupamento a novos projetos europeus financiados pela ANPROALV – Agência
Nacional Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, foi elaborado um
Plano de Desenvolvimento Europeu. Este Plano prevê a possibilidade dos
docentes
se
candidatarem
a
mobilidades
individuais
para
fins
de
aprendizagens, tendo como objetivo a promoção de boas práticas e inovação.
Para o pessoal não docente, foi feita uma distinção entre assistentes
operacionais e técnicos, uma vez que o tipo de necessidades de formação é
diferente. As necessidades de ambos estão elencadas por ordem de
preferência.
O presente Plano de Formação baseia-se no pressuposto de que as ações de
formação a efetuar, nas diferentes áreas temáticas, proporcionem aos
formandos que as frequentarem, a aquisição de competências, que possam
integrar na sua prática letiva e profissional, de modo a melhorar o seu
desempenho e a qualidade dos serviços prestados, contribuindo, deste modo,
para a melhoria da qualidade da educação.
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7.1 - Docentes
Áreas de Formação (Artigo 5º, Decreto
Regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro)
a) Área de docência, ou seja, áreas
do conhecimento, que constituem matérias
curriculares nos vários níveis de ensino
b) Prática pedagógica e didáctica na docência,
designadamente a formação no domínio da
organização e gestão da sala de aula
Áreas Específicas
do
- Articulação curricular entre Ciências
Sociais e Humanas (CSH) e Ciências Exatas
- Técnicas de Animação (CSH)
- O Mundo da Lógica (CSH)
- A escrita criativa na sala de aula (português)
- Didática do ensino do português: dicionário
terminológico
- Agricultura biológica
- Formação específica na área da prestação
de cuidados de saúde a doentes – cuidados
de higiene e conforto
- Formação específica na área de higienização
de espaços e equipamentos em Unidades de
Saúde
- Formação específica no apoio e
mobilização de doentes parcial e totalmente
dependentes
- Introdução à programação em
Scratch/Kodu (informática)
- Programação Orientada por Objetos (Informática)
- Programação Web (inform.)
- Ferramentas Animação Gráfica (Informática)
- Ambiente- desenvolvimento sustentável
- Avaliação na oralidade (Inglês)
- Simulação computacional (FQ)
- Atividades práticas com recurso a materiais
recicláveis (CN3)
- Práticas laboratoriais inovadoras (CN3)
- Reciclagem
- Formação específica nas áreas das disciplinas da
componente da formação técnica do curso
profissional de Técnico de Apoio à Gestão
Desportiva, TAGD; GID - Gestão de Instalações
Desportivas; OGD - Organização e Gestão
Desportiva; GPPD - Gestão de Programas e
Projetos do Desporto; PAFD - Práticas de
Atividades Físicas Desportivas
- Elaboração de testes e outros recursos/partilha de
Experiencias
- Elaboração e partilha de materiais didáticos
- Atualização da avaliação nas línguas
- Como avaliar a oralidade (línguas)
- Ensino das línguas na educação especial
- Aprendizagem, ensino e dificuldades na
leitura/escrita (línguas)
- sugestões de atividades/motivação nas línguas
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Áreas de Formação (Artigo 5º, Decreto
Regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro)
b) Prática pedagógica e didática na docência,
designadamente a formação no domínio da
organização e gestão da sala de aula
c) Formação educacional geral e das
organizações educativas
d) Administração escolar e administração
educacional
e) Liderança, coordenação e supervisão
pedagógica
Áreas Específicas
- Didática do inglês – atualização
- Metas curriculares (TIC)
- Metas curriculares 10º ano (matemática)
- Orientação e gestão de salas de aula
- Articulação horizontal com as disciplinas
de matemática e de biologia/geologia
- Ensino das ciências experimentais
- Metas curriculares (História)
- Metas curriculares (Geografia)
- Metas curriculares (Inglês)
- Património regional Algarvio
- Didática específica das Físico-químicas
- Novas metas curriculares de Matemática
- Operacionalização das metas curriculares de CN3
- Metodologia e didática da ginástica de solo (EF)
- Didática da ginástica acrobática (EF)
- Didática do basebol (EF)
- Didática da Educação Visual (EV)
- Didática da Educação Tecnológica (ET)
- Articulação curricular entre EV de 2º e 3ºciclos
- Articulação curricular entre ET de 2º e 3ºciclos
- Avaliação de aprendizagens em EV
- Avaliação de aprendizagens em ET
- Metodologias para as AEC´s (Inglês)
- Práticas inovadoras nas línguas estrangeiras
- Didática da área dos conhecimentos da Educação
Física
- Didática da Expressão Física-Motora no 1º ciclo
- Orientação vocacional, motivação e gestão de
conflitos
- O papel das Bibliotecas face ao conceito de
literacia no século XXI
- Tutorias
- Orientação e coordenação de Formação em
Contexto de Trabalho (FCT)
- Elaboração e avaliação e PAP´s
- Primeiros Socorros
- Indisciplina e desmotivação em sala de aula
- Gestão de conflitos
- Educação para os valores
- Educação para a saúde
- Técnicas/Metodologias de controlo da indisciplina
- Alunos com Necessidades Educativas Especiais
(NEE´s)
- Técnicas motivacionais
- Gestão do Stress
- Turmas PIEF: como ensinar turmas com este perfil
- Código de compras públicas
- Controlo de procedimentos contabilísticos
- Liderança na Administração Pública
- Avaliação de professores
- Liderança e motivação
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Áreas de Formação (Artigo 5º, Decreto
Regulamentar nº26/2012,de 21de fevereiro)
f) Formação ética e deontológica
g) Tecnologias da informação e comunicação
aplicadas a didáticas específicas ou à gestão
escolar
Áreas Específicas
-
A autoridade do professor
Quadros interativos (nível 2)
Excel (aplicado à avaliação)
PHP
Flash
Bases de dados
Hotpotatoes
Plataforma Moodle
Scracht
Requisitos para um bom Blogue
Literacia tecnológica e digital
As TIC no ensino das línguas estrangeiras
Criação de blogues
Webquest: reflexões em torno da abordagem das
aulas de português
- Ambientes virtuais de aprendizagem no contexto
do ensino presencial: uma abordagem reflexiva
- Literacias digitais e segurança na Internet
- desenvolvimento de competências TIC em
ferramentas essências à função docente
- Instrumentos de avaliação recorrendo a
dispositivos móveis
- Robótica educativa
- Programação de dispositivos móveis
- Sistemas operativos para novas plataformas
- Articulação das TIC com as Ciências Experimentais
g) Tecnologias da informação e comunicação
aplicadas a didáticas específicas ou à gestão
escolar
7.2 – Não Docentes
7.2.1. Serviços Administrativos (Assistentes Técnicos)
Nome Serviço
Contabilidade/Tesouraria
Recursos Humanos
Direção/Coordenação Técnica
SASE
Formação Requerida
-
Contratação pública
Ajustes diretos
Contabilidade pública
Gestão de tesouraria e fundo de maneio
Estatuto da Carreira docente
Regime de horários de trabalho na A.P.
Regime de contrato de trabalho em funções públicas
Avaliação de desempenho SIADAP
Saber responder a reclamações
Aplicação/regras da Ação Social Escolar
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7.2.2. Assistentes Operacionais
Formações Requeridas:
- Curso inicial para Assistentes de Ação Educativa
- Primeiros Socorros
- Atendimento ao público
- Higiene e Segurança Alimentar
- Informática ao nível do utilizador
- Gestão de conflitos
- Alunos com Necessidades Educativas Especiais
8 - AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
A avaliação do Plano de Formação decorrerá da análise das avaliações realizadas
no final de cada ação e ainda de uma análise anual a realizar mediante o
preenchimento de um inquérito a todos os educadores e professores do ensino
básico, secundário, integrados na carreira docente assim como ao pessoal não
docente do Agrupamento, de onde poderão emergir reajustes para garantir o
cumprimento dos seus objetivos.
Competirá ao Conselho Pedagógico acompanhar a execução do Plano de
Formação, produzir e aplicar os instrumentos necessários à avaliação da sua
execução, apresentar o relatório final de avaliação, evidenciando o grau de
concretização dos objetivos propostos e o impacto da formação na melhoria das
práticas educativas.
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