EFEITO DE ACIDIFICANTE SOBRE TRATO GASTRINTESTINAL DE LEITÕES NA FASE DE CRECHE Wagner Cardoso da Silva Fundação araucária AF Marson Bruck Warpechoswki , Introdução: •As dietas para leitões tem sido preconizada para manutenção da saúde gastrintestinal, e a correta formulação com aditivos depende do conhecimento prévio da capacidade tamponante (CT) da dieta e do seu efeito sobre o pH da digesta gastrintestinal. • Avaliar o efeito da acidificação das dietas pósdesmame de leitões sobre as características do trato gastrointestinal destes Métodos: O experimento foi realizado no Métodos laboratório de Metabolismo de Suínos e de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia, UFPR. Foram utilizados 48 leitões machos castrados, cruzamentos de Large White e Landrace, com duas repetições de 24 animais. Os animais foram desmamados aos 22 dias de idade média, com peso vivo médio de 7,06 ± 0,767 kg no segundo período os animais tinham em média de 7,40 ± 0,691 kg. Resultados: O pH da digesta do trato gastrintestinal não foi influenciado pelo tipo de dieta, nível de acidificação nem pela interação entre tais fatores (P>0,05),porém os resultados do pH no duodeno foram diferentes entre turnos (P<0,05). No conteúdo estomacal apresentou em média valores de 3,181 para a dieta simples e 3,042 para a complexa (P>0,74); e valores de 2,958, 3,393 e 2,980, para os níveis de 0, 0,4 e 0,8% respectivamente (P>0,99). No duodeno, os valores médios de pH para o tipo de dieta foram de 5,305 e 5,126 (P>0,83). Assim em relação ao efeito de turnos os animais abatidos pela manhã obtiveram valores médios de pH 5,40 e à tarde 5,02 (P<0,05); para o efeito níveis de acidificante os valores médios foram de 5,383, 5,330 e 4,934 (P>0,06). No íleo, o pH variou de 6,645 a 6,720 com a dieta simples e complexa, respectivamente (P>0,61) e com valores de 6,632, 6,719 e 6,695 para os níveis de 0, 0,4 e 0,8% do acidificante, respectivamente (P>0,41). Os valores de pH do conteúdo de ceco foram de 6,188 e 6,088 para as dietas simples e Complexa, respectivamente (P>0,12); e valores de 6,086, 6,099 e 6,238 para os níveis de acidificante (P>0,12). Referências (Silva,d.j.; queroz, A.C. Analises de alimentos (quimicos e biologicos). 3ed.viçosa, MG:Editora UFV, 2002.235P.) (SNOECK, V.,etal.); (TAYLOR,W.H. Proteinases of stomach In health and disease. physiological reviEws,v.42,n.4,p.5531962.) Conclusões . razão à baixa ingestão observada e a pequena quantidade Em de alimento no estômago, é possível supor que a capacidade de produção de HCl pelos leitões nessa fase e condições avaliadas tenha sido suficiente para baixar o pH estomacal a níveis menores que 4. Já as diferenças significativas entre turnos nos dados obtidos do pH da digesta no duodeno pode estar relacionado ao efeito do ciclo circadiano dos animais.