SAÚDE PÚBLICA
-SEDENTARISMO E MÁ ALIMENTAÇÃO;
-POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À PRÁTICA
DE EXERCÍCIOS.
SEDENTARISMO
O sedentarismo já é considerado a doença do
próximo milênio. Na verdade trata-se de um
comportamento induzido por hábitos decorrentes dos
confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia
a tendência a ter menos gastos calóricos é cada vez maior.
A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos
sistemas funcionais. Vários órgãos e sistemas entram em
um processo de regressão funcional, como a atrofia das
fibras musculares, a perda da flexibilidade articular, além
do comprometimento funcional de vários órgãos.
O sedentarismo é a principal causa do
aumento da incidência de várias doenças:
hipertensão arterial, diabetes, obesidade,
ansiedade, aumento do colesterol, infarto do
miocárdio etc, além de ser considerado o
principal fator de risco para a morte súbita e
estando associado às causas ou ao
agravamento de doenças.
ALIMENTAÇÃO
Corre-corre, estresse, vida moderna. Cuidar bem da
alimentação é um dos desafios do cotidiano corrido de
quem vive nos grandes centros urbanos. Em meio a tantas
facilidades para conseguir comida rápida e industrializada,
fica difícil manter uma dieta saudável e recusar as ofertas
dos fast foods e dos restaurantes de comida a quilo. O
resultado de tudo isso é que a população mundial está
cada vez mais obesa e, no Brasil, não é diferente. O
problema é tão grave que o assunto já é tratado como caso
de saúde pública e já se transformou em epidemia nos
Estados Unidos. No Brasil, por incrível que pareça,
enquanto 30% da população passam fome, outros 30% são
considerados obesos.
OBESIDADE E DOENÇAS
Além dos fatores genéticos, a obesidade é resultante
do descompasso energético, onde a energia ingerida
excede a que o organismo gasta. Esse desequilíbrio pode
ser o resultado da ingestão calórica excessiva, baixo gasto
energético, ou da combinação de ambos. A única forma de
controlar tal descompasso é com reeducação alimentar e
atividade física. E vale a pena tentar, afinal, de acordo com
os nutricionistas, a obesidade é fator de risco para cerca de
60 doenças crônicas, dentre elas a hipertensão arterial e o
diabetes tipo 2. Também podem ocorrer inadaptação
psicossocial e aumento do colesterol total. Problemas
cardiovasculares, gastrointestinais e até mesmo o câncer
também estão incluídos na longa lista de enfermidades
que o excesso de peso pode causar.
Atualmente, as pessoas priorizam os
horários para qualquer coisa relativa ao
trabalho, estudos, e se esquecem de
organizar seu dia a dia para as cinco ou seis
refeições que são necessárias diariamente,
além de atividades físicas que se recomenda
no mínimo três vezes por semana.
Diante da pressa das pessoas, surgiram
os fast foods que proporcionam um excesso
de calorias sem suprir as necessidades de
proteínas e vitaminas do organismo.
Muitas vezes a palavra dieta tem uma conotação
negativa na vida das pessoas. Ela normalmente está
associada a sentimentos de fome e de privação, e talvez
seja por isso, que a maioria das pessoas que entram
num processo de emagrecimento ganham em pouco
tempo todo o peso que perderam. A maioria delas não
funciona porque prometem muito, mas, na verdade,
podem resolver pouco.
São as chamadas dietas milagrosas que,
normalmente, aparecem publicadas em livros e revistas
e não levam em consideração as características pessoais
de cada um. Elas parecem resolver o problema porque
realmente fazem a pessoa emagrecer reduzindo os
carboidratos e as calorias totais ingeridas.
PROPAGANDA!!!!
O problema é que isso provoca uma perda
concentrada de líquido e proteína muscular, e não de
gorduras. A dieta saudável promove a perda de somente
um quilo de gordura, no máximo, por semana. Mais do que
isso pode haver fadiga, nervosismo e flacidez muscular.
O ideal é manter a massa muscular intacta. A dieta
isenta de carboidrato e rica em proteína e gordura pode
levar a problemas renais, articulares e cardiovasculares.
Para obter bons resultados em sua dieta é
fundamental ajuda especializada e o mínimo de
comprometimento. Neste caso, organização é
fundamental. O primeiro passo é estabelecer horários
certos para se alimentar, não deixando que o intervalo
entre uma refeição e outra passe de quatro horas.
A dieta ideal deve levar em consideração
sexo, idade, altura, atividades físicas, estudo
fisiológico e patológico (possíveis enfermidades),
disponibilidade de alimentos, lugares das refeições
e, principalmente, os hábitos alimentares do
indivíduo. Tais hábitos devem sofrer mudanças
gradativas. O nutricionista é o profissional
habilitado para indicar uma dieta personalizada.
Uma dieta balanceada não serve apenas para
quem quer emagrecer, mas para quem quer
manter o peso adequado, o fortalecimento
muscular e o bom funcionamento dos órgãos,
prevenindo doenças.
TECNOLOGIA
Um dos problemas atuais é o grande tempo que as pessoas ficam em frente ao
computador. Vários jovens perderam a identificação da família, fazendo as alimentações em
frente ao computador ou televisão. A vida pessoal está nas redes sociais, com cada passo,
com conexão contínua, em publicações instantâneas.
Muitos jovens “tentam” estudar com as páginas das redes sociais abertas, sem
foco, sem proveito. Outro fator que se vê é o diálogo, onde muitos se falam pelas redes
sociais e, quando pessoalmente, não trocam sequer uma palavra.
Muito se pode aproveitar do uso da tecnologia, porém, os jovens não podem
perder o convívio com a natureza, o relacionamento com outras pessoas, os horários das
refeições, o tempo de sono, o tempo diário para os exercícios físicos, entre outros fatores.
POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS À SAÚDE
Academia da cidade - Inicialmente foram implantadas academias
modestas com equipamentos suficientes para desenvolver as
atividades necessárias ao programa. Foi aumentando a taxa de
usuários, exigindo a construção de novos Polos de Academias das
Cidades em áreas maiores, ganhando visibilidade e adesão de um
número significativo de novos usuários, e ao mesmo tempo se
fixando no cotidiano da população. Com a implantação de polos
acima de dez mil metros quadrados de área, as Academias da Cidade
ganharam nova roupagem. Os seus elementos são hoje considerados
parte integrante da paisagem, estruturando programas específicos
nas áreas ocupadas a partir de então. Um conceito de intervenção
baseada na relação harmoniosa entre os usos existentes e os novos
equipamentos propostos, refletidos no zoneamento e a articulação
das atividades.
PROGRAMA SAÚDE NAS ESCOLAS
O Programa Saúde na Escola (PSE) visa à
integração e articulação permanente da educação
e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade
de vida da população brasileira.
A Escola é a área institucional privilegiada
deste encontro da educação e da saúde: espaço
para a convivência social e para o estabelecimento
de relações favoráveis à promoção da saúde pelo
viés de uma Educação Integral.
A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE COMO UMA POLÍTICA PÚBLICA NO BRASIL
No Brasil, duas foram as ideias que orientaram a intervenção do
Estado no setor esportivo nas últimas décadas: o esporte como
instrumento de ação política no plano internacional, ou seja, o esporte
competitivo; e a ideia de que a prática de esportes é promotora da saúde e
de uma melhor qualidade de vida da população, compensando os
problemas advindos da vida urbana crescentemente modernizada, em
outras palavras, o Estado de bem-estar social (BRACHT, V.; ALMEIDA, F. Q.,
2003)
A partir dessa última visão sobre o esporte é que foram se
consolidando a maioria das políticas públicas relacionadas ao setor
esportivo no Brasil, uma vez que, a prática de esportes passou a ser
considerado um direito do cidadão e um dever do Estado, começando a
aparecer como matéria na legislação brasileira (BRACHT, V.; ALMEIDA, F. Q.,
2003). A exemplo disso estão publicadas algumas obras que tratam a
respeito desse assunto, como leis, decretos e até mesmo a lei maior do
Estado brasileiro, a Constituição Federal.
Na Constituição Federal encontra-se argumentada de
maneira sucinta e genérica, porém não menos importante, algumas
idéias fundamentais que o Estado brasileiro traçou como prioritárias
e basilares a respeito do esporte para o país. O Estado brasileiro,
acima de tudo, tem a obrigação de incentivar a prática desportiva,
conforme consta na constituição federal:
Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e
não-formais, como direito de cada um, observados:
I. a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações,
quanto a sua organização e funcionamento;
II. a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do
desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de
alto rendimento;
III. o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o nãoprofissional;
IV. a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação
nacional (BRASIL, 1988, p. 60).
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saúde pública - Colégio Salesiano Recife