FISIOLOGIA DO
CICLO MENSTRUAL
Dr Dalton Ferreira

O ciclo menstrual da mulher é o resultado de
interação e integração funcional do
Hipotálamo, Hipófise, Ovário e Utero
Sistema Nervoso Central
Atua coordenando o ciclo e o comportamento sexual
pela produção de neurotransmissores que chegam
ao Hipotálamo pelas vias neuronais
FISIOLOGIA DO EIXO
HIPOTÁLAMO - HIPÓFISE OVÁRIO
A função ovariana é regulada pelo eixo:
•
HIPOTÁLAMO: GnRh
neuro-hormônio liberador de gonadotrofinas
•
HIPÓFISE:
hormônio folículo estimulante - FSH
hormônio luteinizante - LH
•
OVÁRIO: ESTRADIOL
PROGESTERONA
EIXO HIPOT –HIPÓF - OVARIO
 Hipotálamo:
estrutura nervosa com
múltiplas conexões. E núcleo arqueado
secreta,de forma pulsátil GnRH (horm.
estimul. das gonadotropinas)
 Hipófise
anterior o adenohipofise:
contem 3 tipos de cél.: 1)eosinófilas que
secretam GH e PRL; 2)basófilas que
secretam gonadotrofinas(FSH e LH);
3)cromatófas que secretam TSH. Não tem
fluxo arterial direto porém esta rodeada
pelo plexo venoso portal sendo o tecido mais
perfundido de organismo
Hipófise posterior ou Neurohipofise:
libera ocitocina (núcleo supraoptico) e
vasopresina ou Hor. Anti Diurético(nucleo
paraventricular).
A
ocitocina provoca a contração do
músculo liso em especial as células
mioepiteliais da mama causando a ejeção
do leite
GNRH – HORM. LIBERADOR DE
GONADODROFINA
É
secretado de forma pulsátil
 Tempo medio de vida de 3 minutos
 Para cada pulso de GnRH temos um pulso
de LH
 Sua
secreção
é
estimulada
pela
noradrenalina e inibida pela serotonina,
dopamina, beta endorfina, estradiol e
melatonina
GNRH – HORM. LIBERADOR DE GONADODROFINA

Decapepitídeo produzido por neuronio

Controla a secreção de FSH e LH

Varia em frequência e amplitude durante o ciclo menstrual:
>frequencia e < amplitude na fase folicular e
<frequencia e > amplitude na fase lútea;


Medicações análogo do GnRh(ex. Lupron/Zoladex): exerce uma ação
de Modulação negativa com supressão da secreção de FSH/LH
devido sua ação contínua.
As endorfinas parecem inibir a liberação de GnRh pelo hipotálamo
e consequentemente inibição da liberação de gonadotrofinas e
variam muito durante o ciclo menstrual
ADENO-HIPÓFISE


Interior da sela túrcica do osso esfenoidal, com os lobos
anterior(Adenohipofise), posterior(neurohipofise) e
intermediário
Células basófilas (pars distales) da adeno-hipófise
produzem:

FSH (Hormônio Folículo Estimulante)

LH (Hormônio Luteinizante)

TSH

GH

ACTH

Prolactina
GONADOTRÓPOS




É a célula que produz FSH e LH
É regulado pela secrecão do GnRH
FSH: tem 2 sub unidades alfa e beta. A
sub unidade beta é o hormônio específico
e sua síntese limita a formação do
hormônio.Esta sub unidade beta é
estimulada pelo GnRH e inibida pelo
estradiol e inibinas
LH: também tem 2 sub unidades alfa e
beta




Tanto o FSH como o LH tem secreção
pulsátil e a frequencia do pulso varia de
acordo com a fase do ciclo menstrual.
No inicio da fase folicular a frequencia de
pulso é de 90 minutos e a do estradiol
esta baixo.
No periodo pré ovulatorio é a cada 60
minutos, quando aumentam os níveis de
estradiol.
Na fase luteal ocorre a cada 360 minutos
quando os níveis de progesterona estão no
seu nível máximo.
 As
gonadotrofinas atuam sobre o ovário
atraves de receptores especificos.
O
FSH estimula a sintese de receptores para
FSH nas células da granulosa.
O
FSH estimula a sintese de receptores para
LH na célula da teca interna do folículo
antral.
O
LH quando esta aumentado, inibe os
receptores para LH.
O
LH segue aumentando no começo da
fase folicular, porém diferente do FSH não
declina depois do dia 7 do ciclo devido a
retroalimentação positiva do estradiol.
 Na
metade do ciclo ocorre o pico ovulatório
do LH e logo na fase luteal os niveis são
mais baixos do que na fase folicular até 4
días antes da menstruação quando volta a
aumentar
Céls.
peptidérgica
HIPOTÁLAMO
Ocitocina
vasopressina
Processo
infundibular
GnRH
Area
hipofisiot.
Eminência
medial
Sist. porta hipof.
Estrogênio
inibe
OVÁRIO
inibe
Dopamina
Serotonina
Melatonina
estimula
GnRH
ß Endorfina
Nor adrenalina
Acetilcolina
GABA
Hipóf. Ant. superfície gonadotropo
FSH
LH
D.F.
PRL
HIPÓFISE
TSH
ADENOHIPÓFISE
NEUROHIPÓFISE
GH
ACTH
GnRH
Ocitocina
Vasopressina
FSH
LH
FOLÍCULO
granulosa
teca
estroma
OVÁRIO
D.F.
REGULAÇÃO PERIFÉRICA (OVARIANA):



A ciclicidade e o pico de LH - FSH que desencadeia a
ovulação são consequencia da atividade ovariana.
Funcionamento hipotálamo-hipofisario:
A inibina e o estradiol produzido na unidade folicular
regulam por retroalimentação negativa a secreção do
FSH e LH, porém quando os valores de estradiol
superam os 200 pg/ml (folículo de Graff preovulatório)
por 50hs a retroalimentação se transforma em positiva,
induzindo o pico LH, o que desencadeia a ovulação e na
continuação se forma o corpo lúteo, que secreta
progesterona.
A retroalimentação tanto negativa como positiva é
exercida principalmente em nivel hipofisario
Efeito dos esteróides gonadais sobre a Hipófise
HIPÓFISE
FSH
mínima
LH
LH
Inibe
liber. Gn
Estim sint. e
armaz. Gn
Alta Baixa
Progesterona
Estrogênio
OVÁRIO
D.F.
CICLO MENSTRUAL
 Divide-se
A.
em dois periodos:
Fase folicular: do inicio da
menstruação até o pico ovulatorio de LH
A.
Fase luteal: do pico de LH até o inicio
da menstruação
CICLO OVÁRICO
É
o conjunto de fenomenos que acontecem
periódicamente na mulher, levando a seleção
e preparação de um folículo para a ovulação.
O
processo de ovulação permite a obtenção de
um ovócito maduro apto para ser fecundado e
a formação do corpo lúteo na segunda fase do
ciclo.
A
gametogênese é o proceso madurativo que
experimentam as células germinais, ao final
do qual resultam-se aptas para a fecundação.
A
Fase folicular pode ser dividida
em:
B.
Fase folicular inicial : até o 7º dia do ciclo
Fase folicular tardia: da formação do
foliculo antral até a ovulação

A Fase lutea divide-se em:
A.
A.
B.
C.
Fase lutea inicial
Fase lutea media
Fase lutea tardía
A fase lutea geralmente é constante e dura
+/-14 dias
Picos de secreção do
LH e FSH
ovulação
Fase folicular
Fase lutea
folicular
VARIAÇÕES HORMONAIS NO CICLO OVARIANO
FISIOLOGIA


Desenvolvimento do folículos
Aumento em número
(6 – 7 milhões)

Proceso de Atresia

500.000 folículos
crescem

6 – 7 sem vida intrauterina
20
sem vida intrauterina
folículos primordiais desde o
nascimento até a puberdade
Involuem
300-400 alcançarão a Ovulação
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR
 Os
Receptores de
FSH existem
apenas nas
células da
granulosa.
 Os
Receptores de
LH existem
apenas nas
células da teca.
Duas células: Teca - LH // Granulosa - FSH
TECA EXTERNA
TECA INTERNA
Receptores
de LH nas
céls. da teca
REDE
CAPILAR
Receptores de
FSH nas céls.
granulosa
INICIO DA FOLICULOGENESE
O
elemento fundamental do ciclo ovárico
é o folículo, o qual permanece no ovario
desde
as
primeras
semanas
do
desenvolvimento embrionario.
 Os folículos primordiais são constituidos
por um ovocito, rodeado de uma fileira de
células da pre granulosa.
 A fase folicular tem como resultado o
desenvolvimento e a permanencia de um
folículo maduro. E proceso se completa em
10-14 días









É desconhecido o mecanismo pelo qual se decide
quantos e quais folículos começam crecer em um ciclo.
Do grupo selecionado normalmente somente um foliculo
se desenvolvera.
O desenvolvimento folicular consta de varias
fases:
– Folículo primordial.
– Folículo pre antral.
– Folículo antral.
– Seleção do folículo dominante.
– Ovulação.
– Luteogênese e luteólise.
– Atresia folicular.
CICLO OVÁRICO
ETAPAS DO CRECIMIENTO FOLICULAR
Folículo primordial
 Folículo pre antral
60-65 dias
independente
do FSH
Folículo antral
 Folículo pre ovulatório
Dependente do
FSH


O inicio da foliculogênese ocorre durante
os últimos dias do ciclo menstrual anterior.
LUTEOGÊNESE E LUTEÓLISE


Após a ovulação, as células da granulosa
sofrem uma vacuolização e se produz um
acúmulo de um pigmento amarelo que é a
luteína.
Após 72 horas da ovulação continuam
crescendo as células da granulosa e se
entrelação com as células da teca e do estroma
circundante formando o corpo lúteo.
A
expectativa de vida funcional do corpo lúteo na
ausência de gestação é de 14 ± 2 dias, a partir do
qual começa sua regreção, transformando se em
corpo albicans.
O
corpo luteo eleva a Temp. corporal em 0,3 a
0,5ºC.
O
LH é o responsável pela manutenção do corpo
lúteo, exceto quando ocorre uma gravidez.
 Na
gravidez o HCG secretado pelo trofoblasto fetal,
mantém a capacidade do corpo lúteo de secretar
progesterona, até que a placenta assuma esta
produção(+/- 14 sem. Gest.)
ATRESIA FOLICULAR
A atresia é o proceso de morte folicular, que começa na
época embrionaria e termina somente quando se
esgotam as reservas de folículos primordiais.
 Todos os folículos que começam seu desenvolvimento,
sem conseguir tornar-se dominantes, terminan em
atresia, transformando-se nos chamados corpos
fibrosos.
 A células tecais passam a estroma ovárico e
respondem ao LH com a secreção de andrógenos
durante a fase media do ciclo.
 Parece
que esta secreção de andrógenos atua
localmente, induzindo a atresia dos folículos que não
chegaram a dominantes, e em nivel sistemico,
aumentando a libido na fase mais fértil do ciclo.

ESTEROIDOGÊNESE
O colesterol é sintetizado fundamentalmente
pelo fígado e captado pelos orgãos formadores
de esteroides:
 Ovarios (estrógenos e progestágenos)
 testículos (andrógenos)
 Cortex suprarrenal (corticosteroides:
glicocorticoides e mineralocorticoides)
BIOSÍNTESE DOS HORMÔNIOS
ESTEROIDES NO OVARIO
TECA
GRANULOSA
RESUMO









FSH / Estradiol aumentam o conteúdo de Receptor de FSH
nas células da granulosa
A aromatização (FSH- induzida) de Androgênio, na
granulosa, resulta na produção de Estradiol
O aumento progressivo do Estradiol exerce influência
supressiva sobre a liberação FSH
A produção de Estradiol alcança níveis suficientemente altos e
se mantém, induzindo o pico de LH
O LH atuando através de seus R inicia a luteinização e a
produção de Progesterona pela granulosa
A elevação pré-ovulatória da P facilita o feedback positivo do
Estrogênio e induz o pico de FSH
Ocorre aumento de Androgênio no meio do ciclo derivado do
tecido tecal dos folículos menores
Estradiol atinge um platô (200 pg) aproximadamente 24 a 48 h
antes da ovulação (feedback positivo com LH)
LH estimula síntese de prostaglandinas e luteiniza as células
da granulosa
CICLO UTERINO


A produção cíclica de hormônios produz mudanças
significativas no útero.
A mudança mais importantes no utero se produz no
revestimento endometrial, porém ocorrem mudanças
também na camada muscular e no colo uterino, de
forma cíclica.
CICLO ENDOMETRIAL

Sob a influencia dos hormonios ovarianos(estrógenos e
progesterona), o endometrio mostra uma serie de mudanças
cíclicas características.
Morfológicamente o endometrio se divide em duas camadas:


1. Camada basal: é a encargada da regeneração pós
menstrual do endometrio.
2. Camada funcional: é a que sofre as mudanças cíclicas e
se descama ao final de cada ciclo se não houver fecundação.
FASE FOLICULAR:
ENDOMETRIO PROLIFERATIVO
1.
2.
3.
Fase inicial do
endometrio.
Aumenta de espessura por
hiperplasia glandular e
aumento do componente
basal estromal.
Glandulas separadas na
superficie.
FASE LÚTEA
ENDOMETRIO SECRETOR MEDIO
5-6 mm de espessura
 Bem vascularizado e rico em
glicogenio
 Glandulas tortuosas com
atividade secretora máxima
 Desenvolvimento das arterias
espiraladas

Apto para a implantação
FASE MENSTRUAL


Na ausência de fertilização e implantação,
produz-se a involução do corpo lúteo e diminuem
os níveis de estrógenos e progesterona.
Esta queda hormonal determina o aparecimento
de 3 fenomenos endometriais:
1. Reação vasomotora
2. Perda tisular
3. Menstruação.
MENSTRUAÇÃO
X
Monstruação
CICLO MENSTRUAL
A menstruação é um sangramento
genital periódico e temporário na
mulher.
A menstruação é o epílogo dos eventos
neuroendócrinos que determinam as modificações
fisiológicas no organismo da mulher.
O conjunto dessas modificações, que se
repetem periódica e temporariamente
chama-se ciclo menstrual
(Halbe)
MENSTRUAÇÃO
 Define-se
como a hemorragia periódica e
espontanea que se acompanha da descamação
da camada funcional do endometrio.
 Na ausência de gravidez, a camada basal é
rica em receptores estrogênicos. Esta
“reparação” é rápida, pois no día 4 do ciclo,
mais de 2/3 da cavidade endometrial esta
coberta por novo epitelio.
 Entre o dia 5-6 a totalidade da cavidade está
reepitelizada e começa o crescimento estromal.
CARACTERISTICAS DA
MENSTRUAÇÃO
1.Intervalo: variação de 25 a 35 días, são consideradas
normais.
2. Duração: pode oscilar entre 2 e 8 días.
3. Quantidade: a perda de sangue é de 30 a 80 ml e na
pratica podemos calcular tomando como base o número
de absorventes utilizados; o uso de 2 a 6 diarios pode ser
considerado normal.
4. Aspecto: o fluxo menstrual tem uma cor
vermelho escuro, característico, análogo ao
sangue venoso e é incoagulavel, porém, com
frequencia pode formar pequenos coágulos. Seu
odor é caracteristico e quando la perda é
abundante, apresenta un color vermelhoa mais
brillante.
5. Sintomas subjetivos: uma sensação de peso e
ligera dor na região pélvica pode ocorrer.
Com frequencia se observa irritabilidade nervosa
e tendencia a constipação.



Uma característica do sangue menstrual é sua tendencia
a não coagular, devido a intensa atividade fibrinolítica
nas cavidades uterina e vaginal. Isto é decorrente das
plaquetas provenientes do sangue menstrual não
mostrarem atividade de agregação e só produzirem
quantidades
muito
baixas
de
prostaglandinas
proagregantes.
Nas primeiras horas da menstruação se encontram
alguns coágulos, sempre intravasculares e pobres em
fibrina.
Na cavidade uterina ocorre um consumo plaquetario
massivo e uma fibrinólise intensa como se comprovam os
elevados niveis de plasmina ativada, o que produz o
consumo dos fatores de coagulação e valores baixo de
fator X e de protrombina.
O
sangue menstrual contém uma elevada
concentração de PGE2 (vasodilatadora) e PGF2α
(vasoconstritora), esta ultima contribue para
cortar a menstruação, ambas induzem a
contração das fibras do miometrio.
A
eficácia dos inibidores da prostaglandinasintetase para reduzir o fluxo menstrual nas
mulheres hipermenorreicas, constitue um
argumento a favor da intervenção das
prostaglandinas no mecanismo da menstruação.
AÇÃO SOBRE A VAGINA
 Os
estrógenos promovem o depósito de
glicogênio no epitelio vaginal, o que
constitue o substrato para o crescimento
de lactobacilo. Estes, por sua vez,
produzem ácido latico por fermentação do
glicogenio, o que mantém baixo o pH
vaginal(3,5 a 4,5).
CICLO CERVICAL
Moco Cervical Peri Ovulatorio
123
Gentileza Dr. J. Neira
MUCO CERVICAL
PÉRIOVULATÓRIO
Muco com Ação Estrogênica:
 Transparente
 Cristalizado
samambaia
  volume
 Acelular
 Filante
em forma de
ALTERAÇÕES MENSTRUAIS EM
VOLUME E FREQUENCIA
 Alterações
do Ritmo
Polimenorreia(+ 12 ciclos anuais)
 Oligomenorreia(- de 12 ciclos anuais)

 Alterações
de Quantidade

Hipermenorreia :aumento da quantidade de sangue

Hipomenorreia: diminuião da qtidade de sangue

Metrorragia: sangramento irregular fora da menstruação

Menorragia: sangramento menstrual aumentado
.
RESUMO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
O GnRH é produzido no nucleo arqueado do hipotálamo e
secretado de forma pulsatil para a circulação porta, onde
segue para a hipofise anterior;
O desenvolvimento do foliculo ovariano passa de um
período de independencia de gonadotrofina para uma fase
de dependencia de FSH;
Quando o corpo luteo do ciclo anterior se extingue, a
produção lutea de Progesterona, Inibina e Andr. diminui,
permitindo aumento dos niveis de FSH;
Em resposta ao estimulo de FSH, os foliculos crescem,
diferenciam-se e secretam quantidades crescentes de
estrogênio
Os estrogênios estimulam o crescimento e a diferenciação
da camada funcional do endometrio, que se prepara para
a implantação. Os estrogenios atuam com o FSH na
estimulação do desenvolvimento folicular
A teoria das duas celulas - duas gonadotrofinas, determina
que, com a estimulação pelo LH, as celulas tecais
ovarianas produzirão androgenios que são convertidos
pelas cels. granulosas em estrogênio sob estimulo do FSH
RESUMO
7.
Níveis crescentes de estrogênio retroalimentam
negativamente a hipófise e o hipotálamo e diminuem a
secreção de FSH
8.
O folículo destinado a ovular em cada ciclo é denominado
folículo dominante. Possui relativamente mais receptores
para FSH e produz uma maior concentração de
estrogenio que os folículos que sofrerão atresia. É capaz
de continuar a crescer, apesar dos niveis decrescentes de
FSH
9.
Níveis elevados e constantes de estrogênio causam um
pico da secrecao hipofisária de LH que deflagra a
ovulação, a produção de progesterona e a passagem para
a fase secretora ou lútea
10.
A função lútea depende da presença de LH. Sem secreção
contínua de LH, o corpo lúteo regridirá após 12 a 16 dias.
11.
Se houver gravidez, o embrião secreta hCG, que imita a
ação do LH atrvés da manutenção do corpo lúteo. O corpo
lúteo continua a secretar progesterona e sustenta o
endometrio secretor, permitindo que a gravidez continue
a desenvolver.
Dalton Ferreira
Download

Document