Camila Osiowy Carina Azevedo Dhiogo Corrêa Jorge Roth Isabelle Cunningham Curitiba, 19 de novembro de 2010 Professores: Marcos S. James S. Universidade Positivo Curitiba, 19 de novembro de 2010 Camila Osiowy Carina Azevedo Dhiogo Cezar Corrêa Jorge Roth Isabelle Cunningham Universidade Positivo Neo cél. β das ilhotas pancreáticas: + comum (70%) Raro: Tu 1:1.000.000 neuroendócrinos do pâncreas + freqüente. Hiperinsulinismo (tu pequenos e benignos). Sintomas: neurovegetativos e neuroglicopênicos, secundários à hipoglicemia. maligno com metástases à distância. 5-10% invasão > 3a a 7a décadas ♂ ≈ ♀ (46% e 54%, respectivamente). local e/ou Hipoglicemia espontânea Sintomas neuropsiquiátricos (50%) TRÍADE WHIPPLE: sintomas neuroglicopênicos hipoglicemia < 50 mg/dL reversão dos sintomas com a administração de glicose • Dosagem da glicemia em jejum • • • US abdominal(S: 15%), TAC (S: 64%): difícil detecção *** AG + cateterização venosa trans-hepática (CVTH) >S $$$ difícil realização US intra-operatório (USIO) localiza 90% deles (lesão vasos esplênicos devido a mobilização da glândula do retroperitônio) • Ecoendoscopia (EE) visualização total pâncreas excelente resolução - (S: 80/90%). • • • • • Localização difícil. > corpo e cauda do pâncreas Extrapancreática entre 1% e 2% Insulinomas únicos: 80%-90% Insulinomas múltiplos: 10%-20% Melhor terapêutica. • Indicação: a) ingestão contínua de carboidratos (obesidade inviabiliza cx posteiormente); b) hipoglicemias severas e repetidas (comprometimento neurológicos); c) histopatológica não definida. *** Enucleação: lesões únicas, superficiais, cabeça do pâncreas -- Não usar em insulinoma maligno. Ressecção: malignas, profundas, cauda, microadenomatose • • Adm glicose intra-operatória -- proteger pcte -- orienta remoção -- sucesso procedimento COMPLICAÇÕES: • • • • Fístulas***, pseudocistos, pancreatite aguda Menos frequente: coleções purulentas intracavitárias Hiperglicemia PO: transitória e fisiológica Persistência: DM Curitiba, 19 de novembro de 2010 Camila Osiowy Carina Azevedo Dhiogo Cezar Corrêa Jorge Roth Isabelle Cunningham Universidade Positivo 1955 Zollinger e Ellison relataram o caso de dois pacientes: • Diáteses ulcerosas virulentas; • Hipesecreção ácida gástrica maciça • Tumor isolado no pâncreas. • Assim foi descrito o primeiro caso de SZE. Atualmente: • O gastrinoma é o segundo tumor de ilhotas mais comum. Função da gastrina. Dos pacientes com SZE 75% Gastrinoma é esporádico; 25% associado à Síndrome da NEM Predominância masculina Acima dos 50 anos; 5 e 10 anos mais cedo; Sinais e Sintomas da SZE: • Secundários à hipersecreção ácida; • Dor abdominal • Diarréia • Queixa importante; • 10 a 20% diarréia como único sintoma; • Evitada se houver aspiração gástrico por sondagem NG; • Úlceras pépticas, • Principalmente duodenais; • Diversos sintomas estão relacionados às complicações destas: • Vômitos, hemorragias digestivas e perfuração. • Não raro são encontradas úlceras jejunais. • Sintomas de DRGE • 1/3 dos pacientes • Presentes em 1/3 dos pacientes; SZE 2º quadro mais comum da Síndrome da NEM • Sintomas associados às patologias em outros órgãos endócrinos. Hipersecreção ácida; Sintomas das outras neoplasias endócrinas; ¼ pacientes (mulheres) 96% Forma Benigna de sobrevida a longo prazo Grandes tumores pancreáticos Forma agressiva Metástases hepáticas 30% de sobrevida a longo prazo Quando suspeitar? •Úlceras pépticas intratáveis; •Esofagite severa; •Diarréia secretória persistente. Laboratório •Hipergastrinemia •Normal >100 pg/mL. •Dx suspeito entre 100 e 1000 pg/mL •Tem de ser associado à apresentação clínica do paciente. •Dx definitivo > 1000 pg/mL; •Hipersecreção gástrica Sinais de alta suspeita •Úlcera péptica virulenta; •Diátese pra DRGE; •Úlcera péptica não responsiva a: •Bloqueadores H2; •Drogas que exterminem o H.pylori; •Diarréia secretora persistente, com remitência quando feito aspirado gastroesofágico; •Sinais e sintomas de Síndrome da NEM 1. Gastrina • Hormônio produzido pelas células neuroendócrinas “G” • Antro do estômago. • Age nas células parietais Aumenta a secreção ácida; • Efeito na diferenciação das células oxínticas • Proliferação das células responsáveis pela secreção. • Aumento na acidez Múltiplas úlceras pépticas no estômago e no duodeno. • É secretada a partir do estímulo luminal, • Presença de aminoácidos na luz estomacal e outras aminas da dieta • Receptores de cálcio na superfície das células G • Respondem ao cálcio da dieta, modulando a secreção de gastrina. 60 a 90% dos gastrinomas são encontrados no chamado triangulo do gastrinoma Duodeno Sítio de gastrinomas em até 60% dos pacientes; Maior incidência de proximal para distal Critérios de malignidade: Considera-se: 60 e 80% dos casos apresentam gastrinoma em duodeno, metastatizando para linfonodos regionais Tumores esporádicos de pâncreas Se é emissor de metástases ou é metastático, então é maligno. Pacientes com S. da NEM 1 Incertos e não confiáveis; Linfonodos locais; Diretamente para o fígado. PARA ESSES TUMORES, não existe correlação direta entre sobrevida e afecção de linfonodos. Crescimento lento; Pacientes com tumores metastáticos podem viver por anos. Gastrectomia total em 1954 Paratireoidectomia em 1994 (comunicado de Ellison) estava bem em 1999. Ao redor da artéria dorsal do pâncreas; Duodeno; 70% na primeira parte 20% na segunda 10% na terceira, zero na quarta. Linfonodos. “Triângulo dos Gastrinomas” superiormente união do ducto cístico e colédoco lateralmente segunda e terceira porções do duodeno Medialmente junção do colo e corpo do pâncreas. Gastrinomas são malignos, com metástase para fígado e linfonodos. Em menor frequência: • Paratireóide • Coração • Estômago • Rim • Fígado • Ovário • Omento • Jejuno. • Nestes locais os gastrinomas costumam apresentar menores taxas de metastatização. O método de imagem para localização: Ultrasonografia, arteriografia, CT e RNM; Método mais atual é o Scintigraphy Receptor Somatostatin (SRS): Cintilografia após a administração de octreotide radioativo, permite a localização exata da doença e sua real extensão. O SRS é sensível para a localização de gastrinomas primários e metastáticos. Além do SRS deve-se complementar o diagnóstico com uma tomografia computadorizada com contraste. Amostragem venosa portal de gastrina: Complicações associadas ao procedimento e muitas vezes resultados equivocados. Ultrasonografia endoscópica é melhor para gastrinomas duodenais. Frequentemente não é possível localizar o tumor antes da cirurgia. Uso de IBP desnecessária a gastrectomia. No ato cirúrgico o abdômen explorado, da superfície inferior do diafragma até o assoalho pélvico. Fígado visualizado e palpado; Inspecionar o “Fundo de Saco de Douglas” e ovários. Observar a presença de linfonodos mesentéricos ou aderidos à parede intestinal. Pequenos gastrinomas primários livres: No mesentério; Ao lado do duodeno; Parede do estomago; Acima da confluência dos ductos hepáticos; Nódulo suspeito biopsia por congelamento; Massas superficiais retiradas e mandadas para a biopsia Profundas aspiração com agulha fina. Pâncreas e o baço mobilizados para visualização e palpação da parte posterior da cauda do pâncreas; Cabeça do pâncreas é mobilizada Manobra de Kocher (rotação medial do duodeno). Solução salina na cavidade abdominal ultrasonografia intra-operatória para gastrinomas pancreáticos; A localização de tumores duodenais é difícil endoscopia intraoperatória com transiluminação da parede duodenal; Tumores pancreáticos ressecados, cuidado para não lesar o ducto pancreático. Lesão do ducto pancreático suturá-lo e colocar um dreno; Tumores na cabeça do pâncreas ressecados; Tumores em porção distal pancreatectomia distal. Taxa de mortalidade tem diminuído com ressecção de Whipple; Tumores à esquerda da artéria mesentérica superior metástases hepáticas e um comportamento mais agressivo; A recorrência dos sintomas sempre vem acompanhada de um teste de secretina anormal. A radioterapia e a quimioterapia Ineficazes; A combinação de doxorrubicina, estreptozocina e 5-fluorouracil O Baixa taxa de resposta e altamente tóxica; ocretide e interferon alfa Pouca resposta; O tratamento cirúrgico de metástases à distância por meio de processos citorredução (“debulking”); SZE com múltiplos tumores duodenais não foi estabelecido um consenso. Clínica Mayo sugere que a cirurgia não seja indicada; A taxa de cura sem a ressecção Wipple é muito baixa (0% -10%); O aparecimento de tumor carcinóide gástrico em pacientes com ZES / MEN 1 exige gastrectomia total. Na ausência de doença espalhada, a laparotomia é indicada para retardar a progressão dos tumores produtores de gastrina. Curitiba, 19 de novembro de 2010 Camila Osiowy Carina Azevedo Dhiogo Cezar Corrêa Jorge Roth Isabelle Cunningham Universidade Positivo VIP Céls D2 x Tumor Relaxa musculatura lisa Contrai musculatura lisa Esôfago distal, estômago e vesícula Intestinal Aumenta bile e suco pancreático Inibe secreção gástrica Aumenta secreção de água e eletrólitos SINAIS E SINTOMAS Diarréia aquosa (secretora) Hipocalemia Hipovolemia Acidose Acloridria Hiperglicemia Hipercalcemia Erupção cutânea DIAGNÓSTICO DIARRÉIA SECRETÓRIA + NÍVEIS ELEVADOS DE VIP + TUMOR PANCREÁTICO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL SZE Laxativos Bacteriana Parasitaria Síndrome Carcinóide TRATAMENTO CLÍNICO Ocreotídeo CIRÚRGICO Indicação para todos os pacientes Pancreatectomia distal Ressecção de metástases hepáticas QT ineficaz SINAIS E SINTOMAS DM ANEMIA PERDA DE PESO ERITEMA MIGRANTE NECROLÍTICO DIAGNÓSTICO ERITEMA MIGRANTE NECROLÍTICO + NÍVEIS ELEVADOS DE GLUCAGON + TUMOR PANCREÁTICO TRATAMENTO CLÍNICO Ocreotídeo e aminoácidos EV CIRÚRGICO Maioria maligno QT ineficaz SINAIS E SINTOMAS DM x HIPOGLICEMIA (10%) ESTEATORRÉIA HIPOCLORIDRIA CÁLCULOS BILIARES ICTERÍCIA OBSTRUTIVA DIAGNÓSTICO CÁLCULOS BILIARES e ESTEATORRÉIA + NÍVEIS ELEVADOS DE SOMATOSTATINA + TUMOR PANCREÁTICO TRATAMENTO CIRÚRGICO Maioria maligno Pancreatectomia caudal Colecistectomia Sintomas: dor abdominal e icterícia resultantes de processos mecânicos ou pela massa tumoral. Maioria maligna e com metástase quando diagnosticado. O tratamento de escolha é cirúrgico Diazóxido: usado na hiperinsulinemia, na preparação de pacientes para cirurgia e em terapia de manutenção para pacientes com insulinoma metastático Octreotida: usado principalmente na Síndrome de Verner- Morrison Estreptozocina combinada com fluorouracil : usado no carcinoma de células da ilhota, no tumor funcionante e não funcionante. Os tumores de células da ilhota tem resposta variável à quimioterapia. A embolização da artéria hepática é recomendada para pacientes com metástases hepáticas, mas sem doença extra-hepática extensa. ARDENGH, José Celso; VALIATI, Loana Heuko; GEOCZE, Stephan. Identificação dos insulinomas pela ecoendoscopia. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 50, n. 2, Apr. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010442302004000200033&lng=en&nrm=iso>. access on 18 Nov. 2010. doi: 10.1590/S0104-42302004000200033. 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