PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ANTICORPOS PRODUZIDOS CONTRA A PROTEÍNA p53 MUTADA Stephanie Bath de Morais, bolsista Fundação Araucária. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Juliana Ferreira de Moura Introdução. Uma mutação no gene P53, denominada R337H, tem sido constatada como causa primordial da alta incidência de tumor adrenocortical infantil nas regiões sul e sudeste do Brasil. Objetivo. Purificar e caracterizar anticorpos policlonais produzidos em coelho contra peptídeo sintético correspondente à região mutada da proteína p53. Metodologia. Resultados. 1. Imunização de coelhos com peptídeo sintético 337H-p53 2. Precipitação dos anticorpos policlonais com sulfato de amônio supersaturado Figura 1. Gráfico referente às eluições realizadas durante a purificação dos anticorpos anti 337H-p53. Cada uma das curvas representa uma das purificações. 3. Purificação em coluna de afinidade 4. Elisa de titulação indireto Figura 2. Gráfico correspondente ao teste de ELISA realizado com quatro diferentes concentrações do peptídeo sintético p53 mutado e quatro concentrações diferentes do anticorpo anti 377H-p53. Cada combinação de concentrações entre antígeno e anticorpo foi feita em duplicata. A flecha indica o ponto que mais se aproximou de uma absorbância igual a 1,0, e corresponde à concentração de 0,2 μg/ml do anticorpo. 5. Western Blotting com tecidos tumorais MW(kDa) Lim Laboratório de Imuno Diluição da amostra 1:5 uímica A Diluição da amostra 1:2,5 B C D Figura 3. Western Blotting. Em A e C estão amostras tumorais sem mutação. E em B e D amostras tumorais com a mutação R337H-P53. Conclusão. O peptídeo sintético foi capaz de induzir a produção de altos títulos de anticorpos policlonais em coelho. Também verificou-se grande afinidade desses anticorpos pela p53, porém sem discernir entre as proteínas mutada e não mutada. Agradecimentos: ao Criador da vida, a minha família, à Juliana Ferreira de Moura, à Larissa Magalhães Alvarenga, à Alessandra Becker Finco e a meus colegas do Laboratório de Imunoquímica.