Expressão em células de mamíferos de anticorpo sintético de cadeia única selecionado por interação com p53 murina. Malta, F.S.V.#; Ortega, J.M.; Nery, F.C. e Rodriguez, M.B. # [email protected] O sistema do duplo-híbrido foi usado para triar anticorpos sintéticos de cadeia única (SScFv) que interagissem com a porção Cterminal de p53 murino (aa. 72-390), numa triagem já realizada foram selecionados três anticorpos anti-p53 (Figura1). No atual trabalho, pretendemos caracterizar tais anticorpos para uma possível utilização no diagnóstico do câncer. Um alinhamento de proteína realizado entre p53 murina e p53 humana revelou 84% de identidade e 88% de similaridade (Figura2). Figura1: Híbrido1(BD+Isca-p53) e Híbrido2 (SScFv+AD) interagindo e ativando a transcrição do gene repórter. Figura2: Alinhamento protéico de p53 murina (gi 200205) e p53 humana (gi 35210). Para tanto, fusionamos estes minianticorpos na proteína verde fluorescente (EGFP) para observar o comportamento desses minianticorpos quando utilizados para transfectar células de mamíferos (Figuras 3 e 4). Figura4: Fibroblasto de camundongo (3T3) transfectada com: A- pEGFP-C (controle) c/ carenciamento de soro 0,2%; B- pEGFP-C (controle) s/ carenciamento de soro 10%; C- Controle; D- Controle s/ filtro; E- pEGFP-C915 s/ carenciamento de soro 10%; e F- pEGFP-C9-15 s/ carenciamento e s/ filtro. CONCLUSÃO Figura3: Célula de ovário de Hamster (CHO) transfectada com: A- pEGFP-C (controle); B- pEGFP-C9-15 (células mortas); C- pEGFP-C16-19 (células mortas); e D- pEGFPC16-19 (uma única célula viva com fluorescência predominante no núcleo). Concluímos que os anticorpos são letais para a célula, ainda não sabemos se a morte ocorre via apoptose, em algumas células transfectadas é possível ver o núcleo mais fluorescente, fortalecendo a hipótese de ligação `a p53 in vivo. Os resultados obtidos com as células WISH (não mostrados) confirmam que os anticorpos são letais, novos experimentos de transfecção utilizando estas células e também células HeLa serão realizados.