Prof. Daniela Reis
O CONTEXTO DO SÉCULO XIX
Política: a burguesia
derrota a nobreza e
assume o poder do
Estado.
Educação:
desenvolvem-se as
ciências humanas e
sociais.
Relações sociais: surge
o proletariado.
Econômico: revolução
industrial - avanço do
capitalismo.
Social: crescem as
cidades em torno das
fábricas.
EDUCAÇÃO NO BRASIL IMPERIAL
Após o grito da independência, proferido por D.
Pedro, em 7 de setembro de 1822, inicia-se
oficialmente o período imperial no Brasil, mantendo
numerosos aspectos do período colonial.
A jovem nação não carecia de reformas educacionais
como veremos mais adiante, mas precisava se criar
um sistema educacional.
EDUCAÇÃO NO BRASIL IMPERIAL
Nos anos de 1822, permaneciam, representando a
educação no Brasil, algumas aulas régias e poucas e
elitizadas instituições de ensino superior.
Com a Assembléia Constituinte e Legislativa de
1823, dois projetos foram defendidos, a saber: o
tratado de educação para a mocidade brasileira e a
criação de universidades.
A Constituição de 1824 estabelecia a educação
primária como obrigatória para todo cidadão
brasileiro. Escolas das primeiras letras.
EDUCAÇÃO NO BRASIL IMPERIAL
O descompasso na oferta: escola primária x ensino superior.
A desvalorização docente.
A aplicação do método Lancaster e Bell.
A valorização do Ensino superior: demanda social, necessidade de qualificação.
Com o segundo reinado, iniciado em 1840, com a declaração da maioridade de D. Pedro II.
Se estabelece a complexificação dos serviços e do estado, novas instituições de ensino
superior são criadas, priorizando o direito, engenharias e medicina.
ASPECTOS QUALITATIVOS
ENSINO PRIMÁRIO:
1. Atuação de professores leigos;
2. Ausência de relação com o ensino
secundário.
ENSINO SECUNDÁRIO:
1. Predominância de cursos avulsos;
2. Freqüência livre;
3. Sem cursos seriados.
ENSINO SUPERIOR:
1. Reduzido
isoladas;
a
poucas
escolas
2. Destinada a formação de poucos
profissionais.
ASPECTOS QUANTITATIVOS
1864:
1. 826 alunos inscritos no Ensino
Superior;
2. 116 alunos matriculados nas
escolas técnicas.
1867:
1. 107.483 alunos matriculados
nas escolas primárias;
2. Ou seja, 10% das crianças em
idade escolar.
1870:
1. 10.911 no ensino secundário;
2.
Destes
apenas
2.764
matriculados em escolas oficiais.
NO FINAL DAS CONTAS...
No final do Brasil Império tínhamos 14 milhões de
habitantes e destes, apenas 250.000 estavam
matriculados no ensino primário. Logo, menos de
15% da população.
O resultado deste quadro é uma educação ainda
pouco sistematizada e profundamente excludente.
Que privilegiava as elites e compunha uma enorme
classe de analfabetos.
EDUCAÇÃO NO BRASIL REPÚBLICA
Em 1888 a princesa Isabel abole a
escravatura e no ano seguinte a
república é proclamada
Benjamin Constant reforma o
ensino secundário a partir do
colégio D. Pedro II (1890 e 1892)
Poucas alterações políticas e sociais
Existência da descentralização do
poder e estatização da educação
Foco na erradicação do
analfabetismo. CR de 1891
Permanece o desinteresse pela
educação popular
EDUCAÇÃO NO BRASIL REPÚBLICA
Institui-se o ensino laico
Cria-se a polícia
acadêmica
Crescem as escolas
privadas
Instrução Moral e Cívica
passa a integrar o
currículo brasileiro
O crescimento do ensino
superior passa a ser
controlado
Institui-se o exame
vestibular
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educação no brasil