Angelica Suemitsu
Clara Di Lernia Santos
Luciana Penas
Lipovetsky, Bauman e Augé
Linha de pensamento europeu
 Utilizam outros nomes para a pósmodernidade

Lipovetsky
Milau, 1944
Hipermodernidade
Bauman
Póznan, 1925
Modernidade Líquida
Augé
Poitiers, 1935
Supermodernidade
Gilles Lipovestky
Nascido em Milau,
1944;
 Filósofo;
 Professor da
universidade de
Grenoble;
 Crítica ao catastrófico;

Obras
Era do Vazio, A: Ensaios Sobre o
Individualismo Contemporâneo(1983);
 O Império do Efêmero: a Moda e Seu
Destino nas Sociedades Modernas
(1987);
 A Sociedade Pós-Moralista(1992);
 A Terceira Mulher (1997);

As modernidades
Pós modernidade
Meios de comunicação de massa e
indústria cultural;
 As estruturas socializantes perdem
autoridade;
 Carpe diem, presenteísta;
 Não preocupada com o futuro, frívola;
 Liberdade de escolha;
 Momento de transição;

Hipermodernidade
Estruturas socializantes tem que se
adaptar para não desaparecerem;
 Crescimento do individualismo;
 Sociedade moderna exacerbada;
 Paradoxal;
 Reintegração do passado;
 Preocupação com futuro, inseguranças;

Temas recorrentes
Utiliza a moda e o luxo como objetos de
estudo;
 Modernidade se transforma e hiper é
uma pós exacerbada;
 Efemeridade, trabalha mais com o
conceito de tempo do que de lugar.
 Individualismo paradoxal.
 Sedução, renovação e diferenciação

Zygmunt Bauman

Nasceu em Póznan, na Polônia, em 1925
• Formado em
Sociologia, pela
Universidade de
Varsóvia, onde
lecionou antes de
emigrar do país,
em 1968
Passou pelo Canadá, EUA e Austrália.
Chegou, em 1971, à Grã-Bretanha onde foi
professor titular, por 20 anos da
Universidade de Leeds
 Atualmente é professor emérito de
sociologia da Universidade de Leeds e da
Universidade de Varsóvia
 Recebeu prêmios reconhecidos
mundialmente pela sua obra.

 Prêmio Amalfi (1989)
 Prêmio Adorno (1998)
Possui vasta produção bibliográfica, datando
desde 1957 até os dias atuais
 Sua principal denominação para o contexto
atual do mundo e da modernidade é a
liquidez

 Modernidade líquida - 2000
 Amor líquido - 2003
 Vida líquida - 2005
 Medo líquido - 2006
 Tempos líquidos - 2006
Compreende a pós-modernidade como uma
continuação da modernidade, mas que
sofreu importantes transformações
 Enfatiza a dinamicidade dos líquidos,
principalmente, quando comparada aos
sólidos

[…] os líquidos, diferentemente dos sólidos, não
mantém sua forma com facilidade. Os fluidos, por
assim dizer, não
fixam o espaço nem prendem o
tempo […] (BAUMAN,
2001, p. 8)
Ênfases
Enfatiza a individualidade ao invés de
sistemas ou instituições
 Emancipação social e consumismo:
foco na ação individual do ser
 Tempo e espaço têm outros significados
do que os aplicados na modernidade. O
espaço passa a ser muito mais
momentâneo, e o tempo crucial para
compreensão

Modernidade Líquida

Engloba a liberdade e emancipação do
ser, a individualidade, o tempo e
espaço, o trabalho e a comunidade
(como unidade)

A Modernidade Líquida não é menos
nem mais moderna do que a
modernidade, é apenas mais dinâmica,
já sofreu com a modernização, e
continuará, sempre, a mudar
O tempo é a principal força que age sobre a
modernidade. Possui imediatez e a clareza
de que o futuro é próximo, imediato também
 Aborda a questão do espaço relacionada
com a individualidade da sociedade.
 Não-lugares e espaços vazios

 Lugares onde os encontros são superficiais
 A ação do indivíduo é a principal função do lugar,
não a interação da sociedade
 Lugares impostos e não apropriados pela
sociedade
 Lugares urbanos mas não civis
Marc Augé



Etnólogo francês nascido em
Poitiers em 1935
Formação inicial em letras
clássicas e filosofia, lançaouse a etnologia por volta dos
anos 60
Entre 1985 e 1995 foi
presidente da Escola
Parisiense de Estudos
Avançados em Ciências
Sociais onde hoje é diretor
de estudos e coordena do
Centro de Antropologia dos
Mundos Contemporâneos.
Marc Augé

Influências:
 o antropólogo Claude Lévi-Strauss;
 o sociólogo e antropólogo Georges
Balandier, estudioso da Sociologia Africana;
 e o historiador jesuíta Michel de Certeau
que em sua obra “A invenção do Cotidiano”
traçou uma distinção entre lugar e espaço
em que se baseia Marc Augé.
Marc Augé

Ênfases teóricas:
 Obra dividida em três fases
I. estudo da lógica interna das
representações de uma sociedade – Costa
do Marfim e Togo – até início década de
80.
II. estudo da sociedade contemporânea –
França e Europa – década de 80.
III. estudo das realidades do mundo
contemporâneo – Global (Europa) – a
partir da década de 90.
Não-Lugares – Introdução a uma
Antropologia da Supermodernidade
Principal obra
 Produzida no contexto do fim da Guerra
Fria e a consolidação da democracia, da
globalização e do capitalismo global.
 Ênfases:

 CONTINUIDADE da Modernidade
 Modernidade como experiência de tempo e de
espaço
 Cultura da individualidade
Supermodernidade


Afasta-se do termo pós-modernidade optando
por SUPERMODERNIDADE
Continuação da modernidade
 Aceleração de fatores
 Abundância factual > superabundância de
informação

Baseou-se na superdeterminação de Freud
 superabundância de fatores que dificulta a análise
dos efeitos.

Explica paradoxalmente os fenômenos que,
às vezes, são interpretados como sinais de
uma crise do sentido.
Supermodernidade

Figuras de excesso referem-se ao:
 TEMPO - história iminente
○ abundância factual do presente
 ESPAÇO - encolhimento do planeta/distâncias
○ abundância espacial do presente > mudança de
escala
○ multiplicação de não lugares
 INDIVÍDUO – individualização das referências
○ paradoxo dos processos de relacionamento >
homogeinização
Lugar X Não-Lugares
Lugar antropológico
Não-Lugar
Identitários, relacionais e
históricos
 nunca é completamente
apagado
 espaço onde se
manifestam universos
simbolizados marcados
pelas relações humanas
 Noção de liberdade
individual não faz sentido,
cada um tem o seu lugar
Passageiro, provisório,
efêmero
 nunca se realiza totalmente
 espaços de comunicação,
de circulação e de
consumo > aeroportos,
supermercados,
shoppings, espaços
imateriais nos quais nos
comunicamos
 Individualidade


Referências








AUGÉ, Marc. Não-lugares: Introdução a uma antropologia da
supermodernidade. Campinas, São Paulo : Papirus, 1994.
BAUMAN, Zigmunt. Amor líquido. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2004
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro : Jorge
Zahar, 2001
LIPOVETSKY, Gilles. A Era do Vazio. Barueri, São Paulo : Manole,
2005.
LIPOVETSKY, Gilles; CHARLES, Sébastien. Os tempos
hipermodernos. São Paulo : Barcarolla, 2004.
Entrevista com Lipovestky – Folha de São Paulo
<http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=4113>
MILÊNIO. Os “não-lugares” da “sobremodernidade”. Disponível
em: <http://blip.tv/martinho-carlos-rost-1/marc-aug%C3%A9-fala-deum-tempo-sem-espa%C3%A7o-e-da-sua-admira%C3%A7%C3%A3opor-strauss-3118046> Acessado em: 18/05/2013
Zygmunt Bauman. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Zygmunt_Bauman> Acessado em:
18/05/2013
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As continuações da modernidade - Formas, Estados e Processos da