Educação, cultura e políticas
da diferença
Gilberto Ferreira
Ana Colling
Mestrado em Educação
Unilasalle
2010 - 1
Entre Lugar (Homi Bhabha)
O híbrido
Um terceiro
Eu
Homem
Negro
Espaço de
Negociação
Campo de
disputa de
poder
Outro
Mulher
Branco
Não-lugares (Marc Augé)
Modernidade
Supermodernidade
Nascimento - séculos 15 e 16 com o
chamado renascimento.
o homem como centro formador
e originário da modernidade –
 Luta entre racionalidade /empirismo
que vai assentar as bases das
ciências físicas e naturais,
Abandono das justificações
teológicas
por outras de base filosófica
Figuras de excesso:
superabundância espacial:
paradoxalmente
ao encolhimento do mundo
(concentração urbana, imigrações,
etc...) – produção de não-lugares:
aeroportos, vias de passagens,
shoppings, etc.
Superabundância da individualização
e da referências
Novo entendimento sobre a
categoria tempo
Não-lugares (Marc Augé)
Modernidade
Supermodernidade
Lugar
Afirmação
Não-Lugares
Negação de lugar fixo
Não é identitário/nem histórico
Nunca se realiza
Completamente
Vivências de solidão
Espaços de passagem,
incapazes
de dar sentido
Polaridades
Fugidias
Espaço: lugar
praticado
Não-lugares (Marc Augé)
Não é relacional
Não é histórico
Não é identitário
Entretanto, como o
conceito é dinâmico
carrega duplos sentidos e
pode ser, a partir de quem
produz...
Não-lugares (Marc Augé)
Exemplos
Auto estradas
Aeroportos
Salas de espera
Não-lugares (Marc Augé)
Características
•Espaços de ninguém
•Espaços de passagem
•Permeados de pessoas em trânsito
•Permitem vislumbrar um mundo transitório
•Efêmero, fugaz
•Comprometido com a solidão e
com a semelhança
A centralidade da discussão
Método
passagem
(Novo) Objeto
-Lugares da
-contemporaneidade–
a ser estudado
nas suas
contradições e
complexidades
Oposição
Espaço
antropológico:
Relacional
Identitário
Fomentador de relações
interpessoais,
São históricos
É principio de sentido
para quem habita e de
inteligibilidade
para quem observa
Não-lugares
Zona de contato (Mary Louise
Pratt)
“(...) espaços sociais onde culturas díspares se encontram,
se chocam, se entrelaçam uma com a outra,
frequentemente em relação extremamente assimétricas
de dominação e subordinação – como o colonialismo,
o escravagismo, ou seus sucedâneos
ora praticados em todo o mundo”. (p. 27)
Zona de contato (Mary Louise
Pratt)
“(...) espaço de encontros coloniais, no qual as pessoas
geográfica e historicamente separadas
entram em contato umas com as outras e
estabelecem relações contínuas,
geralmente associadas
à circunstâncias de coerção,
desigualdade radical e obstinada”. (p. 31)
Zona de contato (Mary Louise
Pratt)
“(...) é uma tentativa de invocar a presença espacial
e temporal conjunta de sujeitos anteriormente
Separados por descontinuidades
históricas e geográficas
cujas trajetórias agora se cruzam” (p.32).
Zona de contato
Relações assimétricas
de subordinação
e dominação
Portadores de
culturas distintas
Separados
geográfica
e espacialmente
Colonizado
Zona de
Contato
Trajetórias
que se cruzam
Estabelecem
relações
contínuas
Portadores de
culturas distintas
Separados
geográfica
e espacialmente
Colonizador
Zona de contato
Dimensões
Interativas e
Improvisadas
dos encontros coloniais
Trata das relações
entre
colonizados e
colonizadores, presença
comum, interação,
Entendimento em contextos
de relações
assimétricas
de poder
Anticonquista
Estratégias de
Representação
Aquele cujos olhos imperiais
passivamente
vêem e possuem
Zona de contato
Como modos metropolitanos de representação
são recebidos e apropriados
pela periferia? (p. 31)
Entre - Lugar
Não - lugares
Espaço de
Espaço de
Negociação e
tradução
negação e
de passagem
Fronteira
Lugar de encontro e
Enfrentamento
Campo de disputas
Recriação de novos
espaços
Zona de contato
Espaço de fronteira
Colonial
Transculturação e
identidade
Por uma síntese conceitual
Entre – Lugar
Espaço de
Negociação e
tradução
Não – lugares
Espaço de
negação e
de passagem
Fronteira
Lugar de
encontro e
Enfrentamento
Campo de disputas
Recriação de novos
espaços
Zona de contato
Espaço do
Improviso, da
espontaneidade
Referências
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte:
UFMG, 1998. p. 43-69.
AUGÉ, Marc. Não–lugares. Introdução a uma
antropologia da supermodernidade. São Paulo: Papirus,
2004. p. 71-101.
PRATT, Mary Louise. Os olhos do império relatos de
viagem e transculturação. Bauru, São Paulo: EDUSC,
1999.p. 23-38
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