PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
CADEIA DE SUPRIMENTOS
Profª Ms. Luciana Crkovic
INTRODUÇÃO
- O mercado exige produtos e serviços entregues de
acordo com o tempo, qualidade e a quantidade
especificados
- A operação fornece a entrega coordenada de
produtos e serviços da cadeia de suprimentos
QUE É GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO
É a gestão da interconexão das empresas que se
relacionam entre si por meio de ligações a
montante e a jusante entre diferentes processos,
que produzem valor na forma de produtos e
serviços para o consumidor final.
OBJETIVOS DA GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
Toda a gestão da cadeia de suprimentos
compartilha um mesmo objetivo central –
satisfazer o consumidor final. Todos os estágios
da cadeia precisam eventualmente incluir
considerações sobre o consumidor final não
importando quão longe uma operação individual
esta do consumidor final.
OBJETIVOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O objetivo da gestão da cadeia de suprimento é
atender aos requisitos dos consumidores finais,
ao fornecer produtos e serviços adequados,
quando necessários a preços competitivos visando
satisfazer cinco objetivos de desempenho que são:
OBJETIVOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Qualidade: Um produto possui qualidade quando
a mesma esta presente em todas as etapas de
produção;
 Rapidez: Quão rápido os consumidores podem ser
atendidos, ou a velocidade de movimentação do
produto dentro da cadeia de suprimentos;
 Confiabilidade: É similar a rapidez no sentido de
que pode-se quase totalmente garantir a entrega
pontual ao superdimencionar recursos como
estoque, ao longo da cadeia;

OBJETIVOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Flexibilidade: Habilidade da cadeia de lidar com
mudanças, também, como agilidade da cadeia.
 Custo: Incorridos dentro de cada operação para
transformar os recursos de entrada em recursos
de saída, também como custos para encontrar
fornecedores adequados, estabelecer contratos,
monitorar desempenho entre outros.

AS ATIVIDADES COMPONENTES DA
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO
Gestão da Cadeia de Suprimentos: Coordena todas
as operações no lado do suprimento e da demanda;
 Gestão de Compra e Suprimento: Lida com operações
e mercados de suprimentos;
 Gestão
da Distribuição Física: Atividade de
suprimento imediato aos consumidores;
 Logística: É uma extensão da gestão de distribuição
física e geralmente refere-se à gestão do fluxo de
materiais e informações do negócio;
 Gestão de Materiais: Limitado a gestão de cadeia de
suprimentos e refere-se ao fluxo de materiais e
informações ao longo da cadeia de suprimento
imediata.

COMPRAS, GESTÃO DE SUPRIMENTOS E
DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES.
Função Compras: Adquire materiais e serviços de
fornecedores.
 Os gerentes de compras fazem a ligação vital
entre a operação em si e seus fornecedores.
 Quando a operação solicita produtos ou serviços,
a função compra usa seu conhecimento de
mercado para identificar potenciais fornecedores.

COMPRAS, GESTÃO DE SUPRIMENTOS E
DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES.
Vendas Totais
$ 10.000.000
 Materiais e Serviços
Comprados
$ 7.000.000

Salários
$ 2.000.000
 Despesas fixas
$ 500.000

Lucro Atual $500.000
Lucro Desejado $1.000.000
 Aumento da Receita de
vendas em 100%
 Redução dos Custos de
Compras em 7,1%
 Redução dos salários em
25%
 Redução das despesas fixas
em 100%

SELEÇÃO DE FORNECEDORES
A escolha de fornecedores adequados deve
envolver a negociação de fornecedores
alternativos (trade-offs)
 Muitos negócios acham melhor adotar algum tipo
de classificação de fornecedores por nota ou
procedimento de avaliação.
 Outros trade-offs podem ser mais difíceis de
calcular. Um fornecedor potencial pode ter altos
níveis de capacidade técnica, mas pode ser
financeiramente fraco, com um pequeno risco de
sair do mercado;
 A escolha dos fornecedores deve envolver
avaliação dos fatores relacionados no slide
seginte;

FATORES PARA RANQUEAR FORNECEDORES
ALTERNATIVOS
Habilidade de fornecer a curto prazo
Habilidade de fornecer a longo prazo
Gama de produtos e serviços oferecido
Potencial para inovação
Qualidade de produtos e serviços
Facilidade de fazer negócio
Capacidade de resposta
Disponibilidade de assumir riscos
Confiabilidade de suprimento
Comprometimento de longo prazo com
suprimento
Flexibilidade de entrega e volume
Habilidade de transferir conhecimento, assim
com produtos e serviços
Custo total suprido
Capacidade técnica
Habilidade de suprir na quantidade requerida
Capacidade operacional
Capacidade financeira
Capacidade gerencial
FONTE ÚNICA E FONTE MÚLTIPLA
A importante decisão que os gerentes de compra
enfrentam é abastecer cada produto ou serviço
individual por meio de um único fornecedor ou de
mais de um deles, alternativas conhecidas como
fonte única e fonte múltipla;
 A escolha de múltiplos fornecedores propicia não
somente benefícios de curto prazo, bem como
benefícios de longo prazo que podem ser: a não
dependência de somente um fornecedor, os
fornecedores podem se dedicar a outras
empresas, etc.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DE FONTE ÚNICA E
Vantagens
FONTE MÚLTIPLA
Fonte Única
Fonte Múltipla
Qualidade potencialmente
melhor devido a
possibilidades de sistemas de
qualidade
Relação mais fortes e mais
duráveis
Maior dependência favorece
maior comprometimento e
esforço
Melhor comunicação
Cooperação mais fácil no
desenvolvimento de novos
produtos e serviços
Mais economias de escala
Maior confiabilidade
Comprador pode forçar preço
baixo através da concorrência
dos fornecedores
Possibilidade de mudar de
fornecedor caso ocorram falhas
no fornecimento
Várias fontes de conhecimento e
especialização disponíveis
VANTAGENS E DESVANTAGENS DE FONTE ÚNICA E
FONTE MÚLTIPLA
Desvantagens
Fonte Única
Maior vulnerabilidade a
problemas caso ocorram
falhas no fornecimento
Fornecedor individual mais
afetado por flutuações no
volume de demanda
Fornecedor pode forçar
preços para cima caso não
haja alternativas de
fornecimento
Fonte Múltipla
Dificuldade de encorajar o
comprometimento do fornecedor
Mais difícil desenvolver
sistemas eficazes de garantia da
qualidade
Maior esforço requeridos pela
comunicação
Fornecedores tendem a investir
menos em novos processos
Maior dificuldade de obter
economias de escala
COMPRA, INTERNET E E-PROCUREMENT
Os meios eletrônicos têm sido usados por empresas
para confirmar seu pedido de compra e assegurar
pagamentos a fornecedores. Com rápido avanço da
internet abriram-se muitas mudanças no
comportamento de compras, onde fornecedores
colocaram informações à disposição pela internet. Com
essa facilidade a procura de fornecedores alternativos,
mudou a economia do processo de procura e a
economia de escalas em compras oferecendo potencial
de busca mais ampla.
 E-procurement é o temo genérico usado para descrever
o uso de métodos eletrônicos em cada estagio do
processo de compras, desde a identificação das
exigências até o pagamento e, potencialmente, a gestão

COMPRA, INTERNET E E-PROCUREMENT
Em termos gerais os benefícios de e-procurement incluem:
- Promover o aprimoramento da eficiência (forma como as
pessoas trabalham) em processo de compra;
- Promover os relacionamentos comerciais com
fornecedores;
- Reduzir os custos de transação (de fazer negócios) com
fornecedores;
- Abrir o mercado para maior competição e desta forma
manter os preços competitivos;
- Aprimorar a habilidade dos negócios em gerenciar sua
cadeia de suprimentos de forma mais eficiente.
COMPRA, INTERNET E E-PROCUREMENT
Um dos benefícios do e-procurement é reduzir custos
(custo de compra para o comprador), pois a economia
para bens adquirido pode ser vantagem mais visível do
comercio eletrônico.
 A vantagem e economia de custo advêm da necessidade
reduzida de dar a entrada em informações, que vai
desde simplificar a interação com o fornecedor até
possuir um registro central para dados que contém
todas as informações em um único sistema.
 A equipe de compras pode negociar mais rápido através
de leilões in-line comprimindo a tempo da negociação
que levaria meses em apenas alguns minutos, onde os
fornecedores sabem onde seus lances se posicionam em
relação aos seus concorrentes.

MERCADO ELETRÔNICO
O grande avanço do mercado eletrônico oferecendo
serviços tanto para compradores como para
vendedores sem definidas como “um sistema de
informações que permite a compradores e
vendedores trocar informações sobre preços,
serviços de produtos que opera o mercado
eletrônico atuando como um intermediário”.
MERCADO ELETRÔNICO
As operações podem se categorizar em três:
- Mercado eletrônico privado quando compradores e
vendedores conduz o negocio no mercado somente
com parceiros e fornecedores de acordo com
arranjos prévios;
- Mercado eletrônico consorciado quando grandes
empresas combina criar um mercado eletrônico
controlado por consórcio;
- Mercado eletrônico terceirizado quando uma
entidade independente cria um mercado
eletrônico parcial, voltado para o mercado, para
compradores e vendedores da indústria.
O ESCOPO DE E-PROCUREMENT
O comportamento de compra não esta confinado
de fato ao quanto o comercio esta influenciado
pela internet, também é importante fontes de
informação de compra mesmo se é utilizado
métodos tradicionais para finalizá-las.
 Quando um negócio compra quantidades muito
altas de produtos e serviços estrategicamente
importantes, negociara transações
multimilionárias, que envolvem meses de
discussões e arranjos para entrega com
antecedência de até um ano.
 Algumas autoridades, decidem investir ou não
em aplicação do e-procurement depende do que
esta comprando.

O ESCOPO DE E-PROCUREMENT
Existem quatro perguntas que parecem influenciar a
adequação do e-procurement
- O valor da compra é alto ou baixo? Gastos altos em compra
de produtos e serviços fornecem potencial maior para
economias em e-procurement.
- O produto ou commodity é altamente substituível ou não?
Quando os produtos e serviços são substituíveis eprocurement pode identificar e encontrar alternativas de
baixo custo.
- Existe muita competição ou não? Quando vários fornecedores
estão competindo entre si, e-procurement pode gerenciar o
processo de escolha de um fornecedor preferencial de forma
mais eficaz e mais transparente.
- Quão eficientes são seus processos internos? Quando os
processos de compras são relativamente inteligentes, o
potencial de e-procurement em reduzir custos de
processamento é menor.
COMPRA GLOBAL
Principais desenvolvimentos de cadeia de suprimento nos
últimos anos tem sido a expansão na proporção de
produtos e serviços, cujo os negócios estão dispostos á
comprar de fontes fora do país onde isso é chamado de
compra global, que é você identificar, avaliar, negociar e
configurar fornecimento em geografias múltiplas, mesmo
que empresas que exportavam bens e serviços para o
mundo todo ainda compravam de fornecedores locais.
 As empresas estão mais dispostas a procurar fornecedores
lá fora de seus países com e por razões muito boas, pois a
maior parte das empresa reporta economias de custos na
ordem de 10 a 35% a comprarem de países com custo
mais baixo.
 Existem números de outros fatores que provam a compra
global.

COMPRA GLOBAL
A formação de blocos de comercio em diferentes
partes do mundo tem tido o efeito de baixar
barreiras tarifarias, ao menos dentro desses
blocos.
 As infra-estruturas de transporte são
consideravelmente mais sofisticadas e baratas do
que antes.
 Talvez dados ainda mais significativos seja o fato
de que a concorrência mundial mais acirrada
forçou as empresas a procurar a reduzir seus
custos totais. Considerando que em muitas
industriais os componentes comprados são maior
parte dos custos operacionais, uma estratégia é
comprar de onde é mais barato.

COMPRA GLOBAL
Existem problemas com compras globais onde os riscos
de aumentar a complexidade e aumentar a distância
precisam ser administrados cuidadosamente.
Fornecedores significativamente distantes necessitam
transportar seus recursos por um longo percurso, seu
risco de atraso e pretensões são muito maiores do que
os produtos comprados localmente.
 Assim compras globais exigem negócios que avaliem
seus custos, desempenho, serviços e fatores de risco e
nem todos evidentes.
 Fatores que precisão ser entendidos e incluídos na
avaliação das oportunidades de compras globais são:

COMPRA GLOBAL
Preço de compra: o preço total, que inclui custo de
transação e outros relacionados com o produto ou
serviço entregue;
 Custo de transporte: custo de transporte e frete, o qual
inclui sobre preço de combustível e outros custos de
movimentar os produtos ou serviços onde foram
produzidos até onde serão necessários;
 Custo de manter estoque: estoque, manuseio, seguro,
depreciação, obsulencia e outros custo associados à
manutenção de estoque, incluindo custos de
oportunidade de capital;DE DESEMBARGOS”, que são
a soma de obrigações, seguros, taxas de transportes e
outras, para garantir a entrega porta a porta;

COMPRA GLOBAL
Desempenho de fornecimento: o custo de entregas
tarifadas ou fora das especificações que, se não
gerenciadas adequadamente podem ofuscar
quaisquer ganhos obtidos com mudança para o
fornecedor internacional;
 Riscos operacionais e de fornecimento: inclui
fatores geopolíticos como mudanças na liderança
do país, mudanças políticas de comércio,
instabilidade causada por guerra e/ou terrorismo
ou desastres e epidemias, todas quais podem
interromper o fornecimento.

COMPRA GLOBAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL
As responsabilidade das operações podem garantir a
fornecedores lidem com ética a expansão das fontes
globais trouxe um foco mais importante para essa
questão. Fornecedores locais, podem ser monitorados
de forma relativamente fácil, mas quando estão
espalhado pelo resto do mundo o monitoramento é mais
difícil.
 Existem visões diferentes onde diferenças culturais,
sociais e religiosas podem ser traduzidas em
incompreensão mútua sobre perspectiva ética de cada
pais, então muitos países tem um esforço significativo
para articular e esclarecer as políticas de seleção de
fornecedores.e

GESTÃO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
No lado da demanda observa-se a
necessidade de serem transportados os produtos
e serviços o que implica nesta operações
transporte, armazenagem, etc.
Surge desta maneira o termo logística, ou
distribuição que nada mais são do que análogos
da GESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
GESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA E INTERNET
A utilização de internet na gestão da distribuição
física, propicia duas ferramentas de grande efeito
sendo:
1° A troca de informação ao longo de toda a cadeia
possibilitando que todos os setores compartilhem
o conhecimento e auxiliando a busca de fretes de
retorno objetivando redução de custo na
transportadora.
2° O consumidor comprando direto de seus
fornecedores (B2C) diretamente da internet traz
para as empresas de transporte um maior volume
de serviços pois, a internet reduz o preço do
produto por não ter loja física, porem aumenta o
volume de trensportes.
GESTÃO DE MATERIAIS
A gestão de materiais surgiu apenas com o objetivo
de reduzir os custos totais associados a aquisição
de materiais, mas ao longo do tempo percebe-se
que Gestão de Materiais integra muitas funções
para haver efetiva redução dos custos dentre elas:
compras, expedição, gestão de estoque, gestão de
armazenagem, planejamento e controle da
produção (PCP), gestão da distribuição física e
merchandising.
TIPOS DE RELACIONAMENTO EM CADEIAS
DE SUPRIMENTO
Com o aumento de negociações através da Internet
observa-se claramente os quatro tipos de
relacionamento sendo eles:
- B2B: trocas entre empresas
- B2C: trocas entre empresas e consumidores
- C2B: trocas entre consumidores e empresas
- C2C: trocas entre consumidores
Relacionamentos melhor visualizados conforme
quadro do próximo slide
Empresa
Consumidor
Empresa
Consumidor
B2B
Relacionamento:
Mais comum. Presente em toda a
rede exceto no ultimo ela da cadeia
de suprimentos
B2C
Relacionamento:
Operações varejistas
Operações de catálogo etc.
Exemplos:
Redes EDI
Troca de informações da TESCO
Exemplos de e-commerce:
Varejistas da Internet
Amazon.com etc.
C2B
Relacionamento:
Consumidor “oferece”, a empresa
responde
C2C
Relacionamento:
Transações de leilão, “swap” e
trading
Exemplos de e-commerce:
Algumas operadoras de passagens
aéreas
Priceline.com etc
Exemplos de e-commerce:
Sites especializados de
“colecionadores”
Ebay.com etc
TIPOS DE RELACIONAMENTO DE NEGÓCIO
A NEGÓCIO

O relacionamento negócio a negócio visa nos
mostrar onde e quanto as empresas devem
terceirizar, ou seja analisar as possibilidade
desde terceirizar tudo (ponto mais extremo) até
não terceirizar nada aumentando assim os
custos, pois tudo se torna de responsabilidade da
empresa.
RELACIONAMENTOS TRADICIONAIS DE MERCADO
Oposto de efetuar a compra de dentro de empresas,
e comprar fora delas gerando uma forma “pura”
de compra, mas sempre os fornecedores buscando
uma forma de melhor atender gera uma nova
situação de relacionamento com os clientes. As
compras concretizadas hoje pode não vir a ter
novas negociações futuras.
No próximo slide temos algumas vantagens e
desvantagens de relacionamento tradicional com
o mercado
RELACIONAMENTOS TRADICIONAIS DE MERCADO
Vantagens
Desvantagens
Mantém concorrência entre
fornecedores alternativos
Pode ocorre incertezas de mercado,
não sabendo a forma de atendimento
do pedido
Um fornecedor especialista em poucos
produtos pode obter economias em
escala nominais e vir a passar para
seus clientes
A escolha de compra consome tempo e
esforço. Obter informações para a
tomada de decisão é difícil
Flexibilidade inerente em um
fornecimento especializado
Existem riscos em subcontrolar
atividades de outras empresas, pode
haver grande terceirização tirando
talentos da empresa.
Os fornecedores especializados tem
maior facilidade em trazer produtos
inovadores para os seus segmentos
Os fornecedores especialistas
conseguem focar em uma função
especifica, ninguém consegue ser bom
em tudo.
OPERAÇÕES VIRTUAIS
A forma extrema de terceirização é de operações
virtuais, forma esta que vem ganhando espaço no
mercado. Geralmente empresas de software são
montados em suas bases, e após o software
pronto são desfeitas e o sistema é lançado em
nome da solicitante, assim ocorre também com as
empresas de Hollywood para a edição,
montagens, distribuição dos filmes.
PARCERIAS
Os relacionamentos de parceria são definidos como
“acordos cooperativos relativamente duradouros
entre empresas, envolvendo fluxos e ligações que
usam recursos e/ou estrutura de governança de
organizações autônomas, para a realização
conjunta de metas individuais associados à
missão corporativa de cada empresa
patrocinadora”.
PARCERIAS
Parcerias são relacionamentos próximos, cujo grau
será influenciado por vários fatores:
- Compartilhar sucesso
- Múltiplos pontos de contato
- Aprendizagem conjunta
- Expectativas de longo prazo
- Transparência de informações
- Resolução conjunta dos problemas
- Confiança
GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM O CONSUMIDOR
CRM (CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT)
Processo que ajuda a compreender as necessidades
dos consumidores e desenvolver formas de
atender essas necessidades e maximizar a
lucratividade.
CRM ajuda a vender produtos e serviços de forma
mais eficaz e aumenta receitas por meio de:
- Fornecimento de serviços produtos que são
exatamente o que os consumidores desejam;
- Retenção de consumidores existentes e
descobrimento de novos consumidores;
- Oferecimento de um serviço melhor ao
consumidor;
- Venda cruzada de produtos de forma mais eficaz;
COMPORTAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO
A questão fundamental é: “Como as cadeias de
suprimento devam ser administradas quando as
operações competem de formas diferentes em
mercados diferentes?”
A resposta dada por Marshall Fisher é organizar as
cadeias de suprimento que servem aos mercados
individuais de formas diferentes.
As políticas da cadeia de suprimento consideradas
apropriadas para produtos funcionais ou
produtos inovadores são chamadas por Fisher de
políticas eficientes da cadeia de suprimento e
política responsivas da cadeia de suprimento.
RECURSOS DE OPERAÇÃO
Políticas eficientes da
cadeia de suprimentos
Produto Funcional
- Estoques baixos
- Processos eficientes
- Baixo custo
- Alta utilização
- Fornecedores baixo
custo.
Políticas responsivas da
cadeia de suprimento
Produto Inovador
- Estoque na cadeia
- Processos de reação
rápida
- Resposta rápida
- Baixo tempo
- Fornecedores flexíveis
EXIGÊNCIAS DE MERCADO
Políticas eficientes da
cadeia de suprimento.
Produto funcional
- Previsível
- Poucas mudanças
- Baixa variedade
- Preço estável
- Margem baixa
Políticas responsivas da
cadeia de suprimento
Produto inovador
- Imprevisível
- Muitas mudanças
- Alta variedade
- Preço com descontos
- Margem alta
FLUTUAÇÃO DO NÍVEIS DE PRODUÇÃO
Fornecedor de Montadora de
3° Camada
equipamentos
Prod.
Estoque
Prod. Estoque Prod.
Estoque Prod.
Estoque
1
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
2
20
100
60
60
100
80
80
100
90
90
100
95
90
3
180
60
120
120
80
100
100
90
95
95
95
95
95
4
60
120
90
90
100
95
95
95
95
95
95
95
95
5
100
90
95
95
95
95
95
95
95
95
95
95
95
6
95
95
95
95
95
95
95
95
95
95
95
95
95
Demanda
Fornecedor
de 3° Camada
Período
Fornecedor de
3° Camada
PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO NA CADEIA
DE SUPRIMENTO
Sempre que duas operações em uma cadeia de
suprimento façam arranjos para que uma operação forneça
produtos ou serviços para a outra, existe o potencial de
ocorrer falta ou falhas de comunicação.
Isso pode acontecer simplesmente por uma das partes
não deixar suficientemente claras as expectativas do
consumidor ou, ainda o que o fornecedor é capaz de entregar.
Pode também haver razões mais sutis que incluem as
diferenças de percepções sobre acordos aparentemente claros.
Esse efeito é análogo a brincadeira infantil de “telefone sem
fio”
ALGUNS EFEITOS DO E-BUSINESS SOBRE A
PRÁTICA DA GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTO.
Fluxo de
informação
mercado/vendas
Fluxo de
produto/serviço
Fluxo de dinheiro
Atividades
relacionadas com a
cadeia de
suprimento
Compreender as
necessidade dos
consumidores
Projetar
produtos/serviços
apropriados
Prever a demanda
Compra
Gestão de Estoque
Tempos de
espera/atrevessament
o
Distribuição
Pagamento de
fornecedores
Faturamento de
consumidores
Recebimentos de
consumidores
Efeitos benéficos
da prática de
comércio eletrônico
Melhor gestão do
relacionamento com o
consumidor
Monitoramento de
demanda em tempo
real
Customização on-line
Habilidade de
coordenar os outputs
com a demanda
Custos de
administração de
compra mais baratos
Melhores transações
de compras
Efeito chicote
reduzido
Estoque reduzido
Distribuição mais
eficiente
Movimentação de
dinheiro mais
rápida
Movimentação de
dinheiro
automatizada
Integração das
informações
financeira com as
atividades de venda
e operações
ALGUNS EFEITOS DO E-BUSINESS SOBRE A
PRÁTICA DA GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTO.
Informação é o sangue da gestão da cadeia
de suprimentos. Sem as informações apropriadas,
os gerentes da cadeia de suprimento não podem
tomar decisões que coordenem atividades e fluxos
ao longo da cadeias.
Sem informações apropriadas, cada estágio
na cadeia de suprimento tem relativamente
poucas indicações do que está ocorrendo um
outras partes da cadeia.
Informações Compartilhadas
-Razões para flutuação no output, nenhuma possuía
idéia geral.
-Transmitir informações pela cadeia.
Alinhamento de Canal
-Programação, movimentos de material, níveis de
estoque, preços e outras estratégias de venda
Eficiência Operacional
-Significa os esforços que cada operação na cadeia pode
fazer para reduzir sua própria complexidade.
-o efeito cumulativo dessas atividades individuais é
simplificar o atravessamento de toda a cadeia.
Ex.: imagine uma cadeia de operações cujo o nível de
desempenho seja relativamente pobre, defeitos
freqüentes de qualidade. O comportamento da cadeia
seria uma seqüência continua de erros e esforços
desperdiçados na replanejamento para compensar os
erros.
A qualidade ruim significaria pedidos extras e não
planejados e entrega não confiável e lead times de
entrega lentos significariam estoques de segurança
altos.
VULNERABILIDADE DA CADEIA DE
SUPRIMENTO
O conceito de agilidade inclui considerações
de como as cadeias de suprimento necessitam
lidar com problemas comuns como entregas
tardias, falhas de qualidade, informação
incorreta e assim por diante.
Microchips fabricados em Taiwan podem ser
agregados a circuitos em Xangai, que depois
serão finalmente acoplados a um computador na
Irlanda. Talvez mais significativamente, existe a
tendência de haver menos estoque nas cadeias de
suprimentos que possam servir de amortização a
possíveis interrupções no fornecimento.
OBRIGADO
Boa Noite
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Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos