Estratégias na Europa para o Ensino da Física 13ª Conferência Nacional de Física 12º Encontro Ibérico para o Ensino da Física Universidade de Évora 6 – 10 Set. 2002 Manuel Fiolhais e Graça Santos Sociedade Portuguesa de Física Estrutura da apresentação Introdução Objectivos Estratégias fortes em alguns países a nível de: Preparação do Currículo de Física Materiais de apoio a profs e alunos Estratégias e metodologias de E/A Formação inicial de professores Pontos de convergência dos vários países Introdução Encontro”Teaching Physics a European Confrontation” promovido pela Sociedade Francesa de Física Decorreu em Les Houches, Junho 2002 Participarem professores de 23 países Confronto e análise da organização curricular nos vários países Procura de formas de enfrentar a generalizada falta de interesse no estudo da Física Objectivos Promover a reflexão Apresentar estratégias de outros países Encontrar novas ideias e novas estratégias de trabalho a nível nacional Apontar pistas para o caminho para uma “uniformização” do conhecimento a nível Europeu (acordo Bolonha) O que se apresenta? 4 casos que consideramos modelos/estratégias fortes a nível do Ensino da Física apresentados por profs da Noruega, Inglaterra, Holanda e Eslovénia. Novo currículo de Física na Noruega Novo currículo de Física na Noruega Associação Professores Física da Noruega • Preparação de materiais para discussão • Promoção da discussão de profs a nível Nacional Tópicos em discussão Procedimentos Nova proposta de Currículo de Física Novo currículo de Física na Noruega Currículo de Física desenvolvido pelos profs de Física? Conhecimento/experiência dos profs e especialistas fundamentam este currículo Existem razões para cada alteração efectuada no curriculo Antecipação relativamente ao ME Quando o ME solicitar respostas já existirá um trabalho desenvolvido Qual a viabilidade deste projecto em Portugal? Estratégias e metodologias no EF Estratégias e metodologias no EF Motivar alunos para a Física Estratégias e metodologias no EF Inglaterra está a implementar um novo curso de Física no ES denominado “Advancing Physics” Conteúdos ligados à realidade Utilização de modelação matemática (modellus) Actividades experimentais com sugestões práticas Actividades práticas alternativas Estratégias e metodologias no EF Materiais de apoio inovadores para profs e alunos Guias de estudo para alunos CD ROM para alunos – textos, questões com respostas, modelos físicos, software... CD ROM para profs – guia para cada capitulo, soluções, guia de equipamentos, guia de software, bibliografia passível de consulta,... Web site para profs e alunos com: “Chat room”, jogos, apoio ao TPC Estratégias e metodologias no EF Estrutura do curso http://post16.iop.org/advphys Física em acção Comunicação Design de materiais 1º ano (2 anos) Compreender processos Ondas e comportamento quântico Espaço e tempo (2 testes de avaliação escritos) Física na prática (3 tarefas de avaliação para o portfolio) Projecto prático (ex: construir um sensor, explorar as suas características,…) Apresentação (todos os alunos usam power point) Relatório que envolve análise de dados Estratégias e metodologias no EF Sites apoio www.physics.org http://education.iop.org/ Formação Inicial de Professores Formação Inicial de Professores Assistem e desenham Professores de Física Ensino Secundário Project Lab 1º, 2º ano 4º ano Formação Inicial de Professores Descrição Cada aluno do final da licenciatura (de Ensino da Física) tem de: Preparar e liderar o project lab para 10 estudantes (do 1º e 2º ano da mesma licenciatura) Apresentar o plano de um projecto Fazer relatório do projecto com análise do grupo de trabalho e auto-avaliação Formação Inicial de Professores Testar novas idéias de projectos Para que serve o Project lab? Desenhar protótipos experimentais Campo de treino para futuros professores de Física (os professores irão ensinar da mesma forma que foram ensinados...) Formação Inicial de Professores Bola “saltitona” Disco piezo elect. Oscilosc. Qual a viabilidade desta disciplina no Ens. secundário e superior? Formação Inicial de Professores Formação Inicial de Professores Resolução de problemas em pequenos grupos Por semana os alunos de Física têm 2 T e 1 TP (sessão de trabalho) 30 alunos em grupos de 3 alunos cada e um supervisor Grupos mudam de 3 em 3 semanas. Formação Inicial de Professores www.bme.hu/ptee.2000/papers/feiner.pdf Resolução de problemas em pequenos grupos Tarefa do supervisor Os alunos preparam cada sessão de trabalho Nas sessões de trabalho existem: - Questões para discussão - Problemas - Problemas desafio Ajudar grupos com dificuldades Responder a questões com outras questões, com uma dica... Não provar nenhuma solução! Envolver os alunos na discussão Formação Inicial de Professores Resolução de problemas em pequenos grupos Um aluno de cada grupo resolve em casa dois problemas em cada semana Os alunos respondem a estes problemas à vez Problemas devolvidos com correcções e comentários e discutidos no grupo Bónus de 10% na nota final se forem a todas as sessões de trabalho. Formação Inicial de Professores Resultados Melhoria nos resultados dos exames Alunos motivados: experienciam resolução de problemas e aplicação de competências da matemática Os alunos adquirem competências cognitivas e do domínio social (trabalhar e discutir em grupo, e partilhar responsabilidade) Porque não ensinar Física desta forma? Pontos de convergência Necessidade de: Atribuir maior importância à aprendizagem prática e experimental Promover o Ensino da Física tendo por base situações do dia-a-dia Seleccionar criteriosamente manuais e materiais de apoio Pontos de convergência Necessidade de: Envolver e motivar mais alunos a aprender Física Diversificar estratégias e metodologias no Ensino da Física Introduzir o Ensino de conceitos da Física do séc.XX Problemas comuns no EF Noruega www.fys.uio.no/skolelab/english/ O que pensam sobre a Física? “Muito conhecimento que provavelmente não usaremos no nosso dia–a–dia” “Tópicos difíceis, explicados de uma forma ainda mais difícil, com muitas formulas confusas” “Desprezar sempre qualquer coisa de forma a que a formula permaneça válida” “Explicação sobre coisas que nunca pensei necessitarem de explicação: mas que se tornaram interessantes” Problemas comuns no EF Eslovénia Não são utilizadas formas de aprendizagem activa Quase não existe discussão nem confronto de ideias Não há articulação do conhecimento Fraca motivação dos alunos Programa muito denso, falta de tempo para trabalho prático e experimental Agradecimentos Gorazd Planinsic (University of Ljubljana – Department of Physics) S. Freiner – Valkier (Eindhoven University of Technology) Astrid Johansen (Associação de Professores de Física da Noruega, profª do Ensino Secundário) Sue Fletcher Profª do Ensino Secundário Agradecemos a vossa atenção ! [email protected] [email protected] Novo currículo de Física na Noruega 7 tópicos para debate Novas formas de trabalhar Física e Matemática Física escolar para o séc XXI Para que servem os Físicos? Perspectivas em Física Regras dos exames Novo currículo de Física na Noruega Procedimentos 1. Convidam-se especialistas para escrever artigos sobre cada tópico (desencadear o debate) 2. Artigos publicados pela SNF 3. A APF promove discussão a nível Nacional sobre cada tópico 4. Envolve-se o maior número possível de professores em todo o país 5. Debate principal sobre o currículo (Conferência Nacional sobre Ensino da Física) 6. As conclusões formarão a base para a proposta (da APFN) de um novo currículo