Identidade, Multiculturalismo
nos Currículos Escolares
Elementos da formação do gestor
escolar
Docente: Dr. Arthur Vianna
[email protected]
O que é a identidade?
A identidade é, antes de mais, uma questão do
foro pessoal, que só ganha significado no
confronto que o sujeito tem consigo próprio e
com o “outro”, no seio de uma estrutura social
onde os poderes se encontram desigualmente
distribuídos.
EU
RELACIONAMENTO
OUTRO
O sujeito constrói a sua identidade pessoal a
partir não só da relação consigo próprio, no
conflito entre imagens de si (presentes,
passadas e idealmente projectadas), como a
partir da relação que ele estabelece com o
outro, no reconhecimento desse outro e da
diferença entre ambos.
“Sou o que o outro não é; não sou o que o outro
é. E a diferença não é estabelecida de forma
isolada e independente. Ela depende de
processos de exclusão, de guarda de fronteiras,
de estratégias de divisão. A diferença nunca é
apenas e puramente diferença, mas também
e fundamentalmente hierarquia, valoração e
categorização”
Tadeu Silva, 1997
A identidade nasce das relações com
os diversos grupos
TRABALHO
RELIGIÃO
FAMÍLIA
AMIGOS
ESCOLA
COMUNIDADE
OUTRAS
INSTITUIÇÕES
FORMAÇÃO DE UMA IDENTIDADE SOCIAL
A identidade, neste caso, “é a vertente subjetiva da
integração do sistema, a maneira como o ator
interiorizou os valores institucionalizados através dos
papéis. É pela sua pertença, por vezes herdada, a este
ou àquele grupo social, a que correspondem papéis e
estatutos, que o indivíduo se define: fazendo suas as
expectativas dos outros, ao longo da socialização
primária, a personalidade coincide com a personagem
social e o eu é a Representação do papel e da posição
in-corporada”
Guacira Lopes, 2001
A escola é um dos elementos de
formação social de identidade
PROFESSOR
ALUNO
COMUNIDADE
Professor: uma identidade profissional
1. A identidade se dá a partir da negociação entre os
diversos grupos que fazem parte da escola;
2. Neste processo o professor se identifica ou não com
aquilo que ele deve realizar, sabendo que a sua não
aceita pode excluí-lo totalmente ou parcialmente do
grupo.
3. Cada grupo que se utiliza deste processo de formação
identitária possui interesses grupais e coletivo que são
negociados no ambiente escolar e que são
fundamentais para o processo de socialização
secundária que a escola se propõe.
4. As relações com os outros grupos da escola (alunos,
pais e outros profissionais da educação possibilitam
bases de compreensão de si mesmo e da realidade
social que constantemente alimentam a construção da
nossa identidade profissional
Processos de alteridade na formação
da identidade
• A alteridade – sendo a relação entre o ‘eu’ e o
‘outro’ – é um elemento fundamental na formação
da identidade dos sujeitos dentro e fora dos
grupos sociais. A partir dela, o ser se constitui para
si e para o grupo social, em um constante processo
de diferenciação e identificação com ‘outro’ que
partilha com ele o mesmo campo social.
• A presença do outro é fundamental tanto na
construção da identidade do ‘eu’ como sujeito
individual quanto na sua formação, participação e
identificação a partir dos seus grupos de pertença
social.
Guareschi (2002, p.154-160) também aponta a
importância de percebermos a forma pela
qual reconhecemos o ‘outro’ na relação de
alteridade que se desenvolve no processo
identitário. Segundo o autor, o ‘outro’ pode
estar presente na relação entendido de duas
maneiras:
‘di-ferente’
‘dis-tinto’.
O outro diferente
O outro como ‘di-ferente’ (latim dis, divisão,
negação; e ferre, arrastar, levar com
violência) é tido como ‘outro oposto’ e
proporciona na identificação dos sujeitos
no social a marca da negação e do
fechamento do processo dialógico entre
os sujeitos na busca improdutiva de
eliminar o ‘outro’ como tal.
O outro distinto
O outro como ‘dis-tinto’ (de dis e tinguere, tingir,
pintar) também leva a marca separação,
porém o outro não é arrastado para fora da
relação, ou seja, mantém a sua identidade
original, estabelecendo com os demais sujeitos
e grupos uma relação dialógica das categorias
distintas entre eles. Para o autor, esta é a
‘eticidade da alteridade’ (GUARESCHI, 2002,
p.157), que faz com que o sujeito justifique a
sua existência no campo social.
Quem é este aluno da minha escola?
Como a organização do currículo escolar trata este
aluno?
O aluno é
diferente?
Como estranho da
relação educacional?
Como participante da
relação educacional?
O aluno é
distinto?
O ‘outro’, por mais diferente que possa ser do
sujeito, continuará existindo e a exclusão
realizada pelo grupo não significará
concretamente a eliminação dos sujeitos e
grupos do campo social e educacional.
Da mesma forma, a maneira pela qual o sujeito se
reconhece – ou não – no ‘outro’ interfere no
processo de identificação social dos atores
sociais.
A convivência entre os grupos formados pelas
múltiplas identificações e diferenciações dos
sujeitos com os ‘outros’ é o desafio proposto pela
alteridade na formação identitária dos sujeitos e
grupos sociais no ambiente escolar.
Como eu posso organizar a prática curricular
para promover a formação identitária do
professor da minha equipe escolar?
Como auxiliar para que ele possa construir o
seu processo de atribuição e pertença
enquanto professor?
Quais atividades integradoras, práticas
escolares e formação continuada que vão
auxiliar nos relacionamentos entre os
professores?
O aluno: a outra identidade da minha
prática escolar
Bernardo Toro (2002, p. 25) elaborou os códigos da modernidade que
são, ao todo, sete competências que marcaram a identidade do
aluno na escola.
1) domínio da leitura e da escrita;
2) capacidade de fazer cálculos e resolver problemas;
3) capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e
situações;
4) capacidade de compreender e atuar em seu entorno social;
5) receber criticamente os meios de comunicação;
6) capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação
acumulada;
7) capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.
Estas 7 funções atribuídas à escolas e aceitas pela
comunidade como parte da identidade social dos
alunos marca o sujeito em suas relações intra e extra
escolar.
O que fazer com os alunos que não conseguem organizar de
maneira sistemáticas estes conhecimentos?
Como orientar os professores para que eles possam atingir
práticas efetivas para os sujeitos que não aprendem?
De que forma a minha gestão escolar auxilia em uma
organização escolar que ajude na formação
identitária deste aluno?
PROFESSOR
Diálogo como
proposta de
construção de uma
identidade com o
aluno
ALUNOS
O diálogo promove a identificação dos sujeitos –
enquanto educadores e educandos – no
processo cognitivo, tanto em relação a seus
pares (educador-educador/educandoeducando) quanto na relação entre eles
(educador-educando).
Esta marca da relação dada pelo diálogo se faz a
partir da realidade histórica em que se
encontram; da criticidade da mesma a partir
da temática refletida; e, da criatividade que a
curiosidade proporciona aos sujeitos que
aprendem e ensinam, concomitantemente, no
ambiente educacional.
“Os professores não são iguais aos alunos por n
razões, entre elas por que a diferença entre eles os
faz ser como estão sendo. Se fossem iguais, um se
convertia no outro. O diálogo não apenas
conserva sua identidade, mas a defende e assim
crescem um com o outro. O diálogo, por isso
mesmo, não nivela, não reduz um ao outro. Nem é
favor que um faz ao outro. Nem é tática manhosa
que um usa para confundir o outro. Implica, ao
contrário, um respeito fundamental dos sujeitos
nele engajados, que o autoritarismo rompe ou não
permite que se constitua.”
(Paulo Freire em ‘Pedagogia da Esperança’, 2006, p.
118)
Ação dialógica do professor/gestor no
processo de organização da prática
curricular
D
EDUCADOR
E
S
M
Conteúdos específicos
O
A
Capacitação Profissional
C
N
Reflexão Crítica
I
D
Currículos
A
A
Integração social
L
EDUCANDO
A Escola e a sua própria identidade
Como identidade social (processo de negociação
e pertença entre os grupos) a ação educativa
da escola é o principal característica da escola
no mundo contemporâneo.ao,.
Promover uma
consciência da
realidade humana e
social
Proporcionar ao aluno
uma visão mais
reflexiva e crítica da
sociedade
Para além dos conteúdos específicos, a
identidade da escola contemporânea é marcada
por ser/ter:
instrumento de educação formal, refletir sobre as demandas da sociedade
marcadas pelo momento histórico e sua função nesse contexto.
função social de preparar os alunos para que, na convivência dos valores
econômicos e sociais dominantes, possa percebê-los, refletir e redimensioná-los de
acordo com suas reais proporções e repercussões.
fundamental importância que a escola em sua atividade cotidiana observe, ouça,
perceba e identifique as ideias, os conhecimentos, as atitudes, os valores e a cultura
de sua população. Pois é dessa maneira, que ela poderá proporcionar a seus alunos,
pais e comunidade conduzir seu próprio processo educativo.
Estão organizados como elementos
identitários da comunidade escolar
frente a comunidade e a sociedade
Cuidado com
as crianças
Aquisição de
conhecimentos
Socialização
Ritos de
seleção/solidariedade social
Como organizar práticas curriculares a
partir da multiculturalidade?
INDIVÍDUO
DIFERENÇAS
GRUPOS
IDENTIDADE
ALTER
A operacionalidade da cultura
- Segunda Roque Laraya (2011) A cultura é
uma das principais características
humana. Desenvolve-se simultaneamente
com o equipamento fisiológico do
homem;
- A atuação prática da cultura produz as
seguintes consequências na vida
fisiológica/biológico do ser humano:
1. A cultura condiciona a visão de
mundo do homem
O sistema cultural auxilia na padronização dos
comportamentos sociais. A cultura
proporciona o homem a ver o mundo através
de sua cultura trazendo como consequência a
propensão em considerar o seu modo de vida
como o mais correto e o mais natural.
2. A cultura interfere no plano
biológico:
Atua nas necessidades fisiológicas básicas
(comer, vestir, relacionar-se, trabalhar, etc) de
acordo com o que o grupo social faz a opção
como o mais adequado a partir de suas
crenças. Estas relações buscam preservar a
coesão do grupo e a sobrevivência dos
sujeitos frente a sua fragilidade condicionante
do seu estado de ser (estrutura) humana.
3. Os indivíduos participam de
maneiras diferentes da mesma
cultura
A participação do indivíduo em sua cultura é
sempre limitada. Nenhuma pessoa é capaz de
participar de todos os elementos de sua cultura.
Fatores como idade, maturidade fisiológica,
biológica, psicológica, organização corporal,
sexo, entre outros elementos são
determinantes para o conjunto de
possibilidades para o sujeito participar da
cultura da sociedade.
4. A cultura tem uma lógica própria
Todo o sistema cultural tem sua própria lógica e
tende a transferir a lógica de um sistema sobre o
outro. O mais comum: considerar lógico o
próprio sistema e atribuir aos demais certo grau
de irracionalismo. Todas as sociedade humanas
dispõem de um sistema de classificação para o
mundo natural e estes sistemas divergem entre
si. Por isto, entender a lógica de um sistema
cultural depende da compreensão das categorias
constituídas pelo mesmo.
5. A cultura é dinâmica
A dinamicidade da cultura é dada pelos processos
culturais pelos quais as sociedades e os sujeitos se
submentem no decorrer do espaço-tempo. Os
processos de mudanças na cultura são bilaterais:
interno, resultante da dinâmica do próprio sistema
cultural e externo, resultante do contato de um
sistema cultural com o outro. As mudanças se fazem
necessárias para atenuar o choque entre as gerações
e evitar comportamento que isolem (exclua) os
sujeitos da realidade cultural em que ele se
encontra.
MULTICULTURALISMO
MULTICULTURAL
MULTICULTURAL: características sociais e
problemas de governabilidade apresentados
por sociedades com diferentes comunidades
culturais.
MULTICULTURALISMO: estratégias e políticas
usadas para governar ou administrar
problemas de diversidade e multiplicidade em
sociedades multiculturais.
(Stuart Hall, 2001)
O currículo e a questão multicultural
• Ampliação do termo currículo – organizador de
culturas dentro da cultura escolar.
• Currículo, como a cultura: prática social;
produz significados; contribui para a
construção de identidades.
• Políticas de identidade.
E a importância do multiculturalismo para
o currículo?
• Desenvolvimento de uma postura
multicultural.
• Articulação da pluralidade cultural mais
ampla à pluralidade da sala de aula.
• Desestabilização da lógica dominante ou a
reescrita do conhecimento.
• Crítica cultural.
• Ancoragem social do conhecimento.
Quais as características de um professor
com consciência multicultural?
Desenvolvimento cultural: compreensão das
culturas, consciência da discriminação,
capacidade de interagir com diferentes
culturas.
Desenvolvimento de formas de conhecer: validação
externa, memorização, conhecimento intuitivo,
observação e visualização de experimentos,
construção das próprias ideias.
Desenvolvimento de
formas de ensinar:
centrada na relação
aluno
conhecimento,
consciência das
diferenças dos
estudantes,
promoção de
mudanças no
sistema de aula
mais interativos.
Enfim,
- O currículo se transforma no espaço de
organização da identidade dos sujeitos sociais:
Professor, aluno e comunidade escolar.
- Auxilia na formação dos sujeitos em sua
função social;
- Para isto, as culturas que compõem as cultura
escolar devem estar organizadas de modo a
suprir esta necessidade identitária da escola.
Currículo por
Habilidades e Competências
[email protected]
41
Todas as Diretrizes Curriculares
Nacionais no Brasil, implantadas pós
LDB - Lei 9394.1996, apontam para um
currículo orientado por competências.
A proposta é mudar do projeto
pedagógico tradicional, convencional ou
informacional para o projeto pedagógico
orientado por competências.
43
Por que propor um
Currículo por
Habilidades e
Competências?
44
Significa educar o aluno para um
fazer reflexivo, crítico, no contexto
de seu grupo social.
Colocando a educação a serviço das
necessidades dos alunos para sua
vida cidadã e sua preparação para
o mundo do trabalho.
45
ATRIBUTOS DO CURRÍCULO POR
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Flexibilidade,
Superação da fragmentação
do conhecimento
Aprender a aprender.
46
CONCEITO, TEORIA E
COMPETÊNCIAS
A competência relaciona-se ao
“saber fazer algo” e envolve uma
série de habilidades.
47
CONCEITO, TEORIA E
COMPETÊNCIAS
“A competência é o conjunto de
conhecimentos,
habilidades
e
atitudes necessários para exercer
determinada atividade e também o
desempenho expresso pela pessoa
em determinado contexto”.
(Carbone, 2006)
48
CONCEITO, TEORIA E
COMPETÊNCIAS
“Competência profissional é a
capacidade de articular, mobilizar e
colocar
em
ação
valores,
conhecimentos
e
habilidades
necessários para o desempenho
eficiente e eficaz de atividades
requeridas
pela
natureza
do
trabalho”.
(Parecer CEB nº 16/99, Res. nº 04/99, CNE)
49
CONCEITO, TEORIA E
COMPETÊNCIAS
“Competência
é a faculdade de
mobilizar
diversos
recursos
cognitivos – que inclui saberes,
informações,
habilidades
operatórias e principalmente as
inteligências – para com eficácia e
pertinência, enfrentar e solucionar
uma série de situações ou de
problemas”.
(Perrenoud, 2000)
50
POR QUE UMA PROPOSTA CURRICULAR
ORIENTADA HABILIDADES E POR
COMPETÊNCIAS?
Além de ser uma tendência
mundial
é um paradigma na formação
básica, profissional, no ensino
médio e superior.
51
POR QUE UMA PROPOSTA CURRICULAR
ORIENTADA POR COMPETÊNCIAS?
Atende
aos
princípios
flexibilidade e produtividade;
da
Coloca a prática na centralidade no
currículo para o estabelecimento
de critérios para a seleção dos
conteúdos
e
constituição
de
competências.
52
POR QUE UMA PROPOSTA CURRICULAR
ORIENTADA POR COMPETÊNCIAS?
Vivemos em um mundo globalizado
fortemente
influenciado
por
reformas
educacionais
que
destacam temas como currículo por
competências,
avaliação
do
desempenho,
promoção
dos
professores por mérito e conceitos
de produtividade e de eficácia.
53
POR QUE UMA PROPOSTA CURRICULAR
ORIENTADA POR COMPETÊNCIAS?
Porque é na aprendizagem de
conteúdos que se dá a construção e
desenvolvimento de competências;
elas
propiciam
situações
de
aprendizagem
focadas
em
situações-problema...,
possibilitando a interação dos
diferentes conhecimentos.
(DCN, 2001)
54
COMPETÊNCIAS E AVALIAÇÃO
O processo de avaliação de
competências é complexo e exige
flexibilidade de pensamento para o
seu aperfeiçoamento contínuo.
55
COMPETÊNCIAS E
AVALIAÇÃO
Verificar o que o aluno fez do
conhecimento
adquirido
para
resolver
situações-problema
–
reais ou simuladas – relacionadas,
de alguma forma, com o exercício
da profissão.
56
COMPETÊNCIAS COMO
PILARES DA EDUCAÇÃO
APRENDER A APRENDER
O aluno deve ser preparado para
viver numa sociedade em
permanente e cada vez mais rápida
mudança.
57
COMPETÊNCIAS COMO
PILARES DA EDUCAÇÃO
APRENDER A APRENDER
O gestor deve aprender a conviver
com mudanças constantes em seu
trabalho e a participar ativamente
dessas mudanças.
58
COMPETÊNCIAS COMO
PILARES DA EDUCAÇÃO
APRENDER A CONHECER
Consiste no domínio dos
instrumentos para acesso ao
conhecimento mas do que na
aquisição do repertório dos saberes
socialmente construídos.
59
COMPETÊNCIAS COMO
PILARES DA EDUCAÇÃO
APRENDER A FAZER
Está associado à prática.
A aprendizagem deve buscar
estabelecer um processo de
formação no qual esteja presente
não apenas a relação com a
matéria e a técnica, mas também
as relações interpessoais.
60
COMPETÊNCIAS COMO
PILARES DA EDUCAÇÃO
APRENDER A VIVER JUNTOS
Aprender a viver com os outros é
considerado o desafio da Educação:
conflitos mundiais,
multiculturalismo, voluntarismo,
educação orientada pelo respeito
aos valores do pluralismo, da
compreensão mútua e da paz.
61
COMPETÊNCIAS COMO
PILARES DA EDUCAÇÃO
APRENDER A SER
O pilar que corresponde ao
desenvolvimento total da pessoa,
especialmente de sua capacidade
de autonomia e criação.
Desenvolvimento da personalidade
do indivíduo, suas potencialidades.
62
Capacidade
“qualidade que uma pessoa ou
coisa tem de possuir para um
determinado fim; habilidade,
aptidão.”
(AURÉLIO)
64
Habilidade
“aptidão, destreza, disposição para
alguma coisa”. (AURÉLIO)
Potencialidade para exercer
liderança, para artes, para
matemática, filosofia etc.
65
Habilidade
Habilidades são consideradas como
algo menos amplo do que as
competências.
Assim,
a
competência
estaria
constituída por várias habilidades.
Uma habilidade não "pertence" a
determinada competência.
A
mesma
habilidade
pode
contribuir
para
competências
diferentes.
66
Habilidade
Comunicação é uma habilidade que
pode ser utilizada por um bom
professor,um gestor, um radialista,
um advogado.
Em cada caso, essa habilidade
compõe competências diferentes.
67
Competências de um gestor
Planejamento
“É um processo de previsão de necessidade e
racionalização de emprego dos meios materiais e dos
recursos humanos disponíveis, a fim de alcançar
objetivos concretos, em prazos determinados e em
etapas definidas a partir do conhecimento e avaliação
científica da situação original.”
Martinez& Lahone. 1997
Projeto Político Pedagógico
É o Conjunto de intenções da comunidade escolar. A identidade da
escola.
PROJETO = Planejamento
POLÍTICO = Participação coletiva nas
tomadas de decisões.
PEDAGÓGICO = Foco no Ensino e na
aprendizagem
Qual conhecimento – de quem – é
privilegiado no currículo?
01)
2) Quais grupos se beneficiam e quais
são prejudicados pela forma como o
currículo está organizado? Por que?
3) Como a identidade pode ser forjada
ou criada atarvés dos currículos?
Projeto de atividade
aula dia 13/12
Siga o modelo básico
Projeto de atividade para 13/12
Nomes:
Conteúdo
Objetivo
Educacionais.
Instrucionais.
Ano
Tempo Estimado Metodologia
Desenvolvimento
Recursos
Avaliação
OBJETIVOS descrição
clara do que se pretende
alcançar.
EDUCACIONAIS
Metas e valores mais
amplos
INSTRUCIONAIS
Proposições mais
específicas referentes à
mudanças
comportamentais
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Identidade, Multiculturalismo nos Currículos Escolares