Comissão Técnica do Plano Indústria - CTPIn Março - 2015 O tema Adaptação tem crescido a importância na discussão da mudança climática. O contexto atual oportuniza a reflexão sobre as medidas sistêmicas para promoção da resiliência da Indústria. O debate sobre Adaptação traz um aporte conceitual e metodológico para a redução da vulnerabilidade da Indústria. Evolução do tema Mudanças Climáticas e Adaptação nas políticas setoriais 2009 PNMC 2007 CIM 2008 Plano Nacional de Mudança Climática 20112013 Plano Indústria 20142015 PNA Indústria Componentes da Adaptação: Econômico Ambiental Social Eixos de Análise da Vulnerabilidade (Econômico e Operacional): Porte da empresa Setor Localização Inicialmente o Pin adota a estratégia do aumento da eficiência como forma de promover a resiliência. Necessidade de complementar a abordagem introduzindo estratégias para redução de vulnerabilidades relacionados a outros impactos (água, biodiversidade, logística, social, etc.). PNA permite articulação intersetorial, importante para a melhoria da resiliência na Indústria. Articulação e Governança ◦ Criação do GT Adaptação no âmbito do Gex. ◦ Criação do CT Adaptação no âmbito da Indústria. Capítulo Setorial no PNA. Ações de Indústria. adaptação no contexto do Plano Estabelecer um ambiente facilitador para adoção de medidas de melhoria da resiliência da Indústria . Fortalecer a contribuição da Indústria para o aumento da resiliência da sociedade e dos outros setores. Promover a intersetorielidade e visão sistêmica nas estratégias de Adaptação. Estrutura: Introdução Análise •Apresentar o setor, planos e políticas vigentes •Análise qualitativa da Vulnerabilidade •Apresentar o arranjo institucional e legal do setor •Recortes (Territorial, Setorial e Porte) •Justificar a relevância da adaptação para o setor •Transversalidades •Dimensões de adaptação na Indústria. Diretrizes •Diretrizes gerais para o aprofundamento do tema adaptação no âmbito da Indústria. 7.1 Aprofundar o conhecimento sobre impactos e vulnerabilidades específico para cada setor industrial. Identificar possíveis impactos regionais no curto e médio prazo. Fomento à pesquisa de impactos, vulnerabilidades e medidas adaptativas para cada setor e porte de empresa. Consolidação de base de dados, definição de indicadores, subsídio e disponibilidade de informação acessível para tomada de decisão. 7.2 Estabelecer um arcabouço institucional facilitador da implementação das medidas de adaptação. Organização da informação, fóruns intersetoriais de discussão Estratégias conjuntas de adaptação Viabilizar acesso à fontes e mecanismos de incentivo para a operacionalização de medidas de adaptação. 7.3 Desenvolver ferramentas de apoio ao processo decisório em Adaptação na Indústria. Mapas de vulnerabilidade Incentivos fiscais e creditícios Templates de estratégias de adaptação (Guias Práticos) 7.4 Sensibilizar o tema de adaptação na agenda de sustentabilidade das micro e pequenas empresas. Atuação conjunta com o Sebrae. Capacitação e financiamento a investimentos adaptativos. 7.5 Introduzir a consideração do risco climático nas políticas públicas para o setor fomentar sua consideração nas decisões empresariais Cadeias Globais Economias e deseconomias de aglomeração Climate proofing da infraestrutura crítica Incentivar a incorporação de práticas de identificação de impactos, análise de vulnerabilidades e medidas de adaptação 7.6 Fomentar o segmento da Indústria de bens de capital que favorecem o aumento da resiliência da sociedade. Reuso, dessalinização, obras civis, conforto térmico, automatização de atividades outdoors, etc.. 7.7 Fomentar articulação com Sindicatos e Federações para desenvolvimento de estratégias conjuntas de gerenciamento do risco climático em indústrias localizadas em regiões sensíveis. Identificar partes interessadas em diversos níveis de governo e da Indústria para participar de atividades de avaliação e planejamento.