Prof. Francisco Oliveira Itajubá, Novembro de 2013. Viabilidade Empresarial G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Professor Francisco Alexandre de Oliveira E-mail [email protected] [email protected] Viabilidade Empresarial G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Currículo Resumido do Professor Doutor em Sistemas Elétricos de Potência, área : Mercados de energia elétrica. Título da tese: Estratégia de Comercialização de energia elétrica, utilizando projetos de experimentos de misturas. Universidade Federal de Itajubá, 2009. Mestre em ciências em Engenharia de Produção, Economia e Finanças. Título da dissertação: A Gestão Baseada em Atividades (ABM) aplicada em ambientes celulares: uma abordagem metodológica. Universidade Federal de itajubá, 2003 Viabilidade Empresarial G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Currículo Resumido do Professor Engenheiro Mecânico, ênfase Universidade Federal de Itajubá, 2000. Produção. Artigos publicados: 14 artigos; Artigos premiados: 2 artigos no Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Artigos Qualis A1: 1 artigo. Projeto 1: Previsão de Custo Marginal: CPFL 2006. Projeto 2: Avaliação da inclusão de termelétricas em período de racionamento. 2006 Viabilidade Empresarial G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Currículo Resumido do Professor Projeto 3: Análise do impacto econômico e técnico da inclusão de novos reservatórios. CODEVASF. 2007 Projeto 4: Análise e definição das métricas consistentes de risco em ativos de geração do mercado de energia. CCEE.2009. Instrutor externo: FUPAI, desde 2005, área: Análise de investimentos. CESE-UNIFEI. Análise de investimentos OBJETIVO Fornecer os conceitos de taxas de juros e matemática financeira. Apresentar as métricas de viabilidade econômica. Aprender como é definido o fluxo de caixa. Analisar a viabilidade econômica considerando incerteza. Engenharia Econômica Análise de investimentos BIBLIOGRAFIA Bibliografia utilizada no curso Engenharia Econômica Análise de investimentos BIBLIOGRAFIA Bibliografia utilizada no curso Engenharia Econômica Análise de investimentos BIBLIOGRAFIA Bibliografia utilizada no curso Engenharia Econômica Análise de investimentos PROGRAMA Matemática Financeira. Métricas de Viabilidade Econômica. Fluxo de Caixa Análise em ambientes de incerteza e risco. Análise Gerencial de Custos. Engenharia Econômica Análise de investimentos Engenharia Econômica Matemática financeira Fluxo de caixa – Convenção para o investidor P i 0 F Valor Presente ou investimento i i ... i i 1 2 3 ... juros Engenharia Econômica n Valor Futuro ou resgate Período ou duração do projeto Matemática financeira O Valor do dinheiro no tempo Fatores de produção Remuneração Trabalho Salário Terra Aluguel Capital Juros Não se realiza operações (soma ou subtração) de quantias em dinheiros que não estejam na mesma data. Engenharia Econômica Matemática financeira Taxa de juros Compensa o investidor pelo recebimento do dinheiro apenas no momento futuro. Percentagem para compensar riscos Custo do dinheiro Custo do capital de terceiros Percentagem para se proteger contra oscilações das taxas e incremento repentino da inflação Engenharia Econômica Matemática financeira Taxa de juros – Unidade de medida Taxa percentual que sempre se refere a uma unidade de tempo. 12 % ao ano = 12% a.a. 4% ao semestre = 4 %a.s. 1% ao mês = 1% a. m. Engenharia Econômica Matemática financeira Taxa de juros – Taxa Selic http://www.bcb.gov.br/Pec/Copom/Port/taxaSelic.asp#notas Matemática financeira Juros Simples – Capitalização simples Podemos entender o juro simples como sendo o sistema de capitalização linear. É como se existissem duas contas separadas: uma para o Principal (P) e outra para o Juros (J). Engenharia Econômica Matemática financeira Juros Simples – Equação J P i n O valor de resgate, a n períodos a frente será: F PJ F P J P P.i.n F P.(1 i.n) Engenharia Econômica Matemática financeira Juros Simples – Exemplo Para um capital de R$ 100.000, colocado a 20% a.a. durante 3 anos, qual o valor futuro para o caso de considerarmos juros simples? Engenharia Econômica Matemática financeira Juros Simples – Exemplo – Cálculo R$ 160,000.00 y = 100.000+20000n F=P.(1+i.n) Anos Juros simples 0 100.000 1 120.000 2 140.000 3 160.000 R$ 140,000.00 R$ 120,000.00 R$ 100,000.00 0 Engenharia Econômica 1 2 3 Matemática financeira Juros Compostos – Capitalização Composta Popularmente conhecido como juros sobre juros. O correto é afirmar que o juros incidem sobre o montante. É o sistema utilizado nas análises financeiras do dia a dia. Os juros de cada período são incorporados ao principal, para o cálculo de juros do período seguinte. Engenharia Econômica Matemática financeira Juros Compostos – Capitalização Composta F F1=P(1+i) P F2=P(1+i)^2 i 0 i i ... i i 1 Engenharia Econômica 2 3 ... n Fn=P(1+i)^n Matemática financeira Juros Compostos – Exemplo Para um capital de R$ 100.000, colocado a 20% a.a. durante 3 anos, qual o valor futuro para o caso de considerarmos juros simples? Engenharia Econômica Matemática financeira Fn=P.(1+i)^n Anos Juros Compostos 0 100.000 1 120.000 2 144.000 3 172.800 72,8% Engenharia Econômica Matemática financeira Juros Simples x Juros Compostos Para um capital de R$ 100.000, colocado a 20% a.a. durante 3 anos, qual o valor futuro para o caso de considerarmos juros simples e compostos? Anos Juros simples Juros Compostos 0 100.000 100.000 1 120.000 120.000 2 140.000 144.000 3 160.000 172.800 60% Engenharia Econômica 72,8% Matemática financeira Taxas efetivas - Equivalência TAXAS EQUIVALENTES são taxas de juros referenciadas a unidades de tempos diferentes que ao serem aplicadas a um mesmo principal durante um mesmo prazo produzem um mesmo montante acumulado no final daquele prazo, no regime de juros compostos. Engenharia Econômica Matemática financeira Taxas efetivas Pressupõe a incidência de juros uma única vez em cada período a que se refere; isto é a unidade de referência de seu tempo coincide com a unidade de tempo de períodos de capitalização. 12% a.a.c.a ao ano: Unidade de referência de tempo Engenharia Econômica Capitalização anual: Incorporação dos juros. Matemática financeira Taxas efetivas - Equivalência Inicialmente vamos deduzir a equação que relaciona as taxas equivalentes mensal (im) anual (ia) P F ia 1 0 F P.(1 ia ) n n 1 ano F P.(1 ia ) 1 Engenharia Econômica Matemática financeira Taxas efetivas - Equivalência Para um fluxo de caixa mensal: P F im 0 im 1 ... ... 2 F P.(1 i) n 12 n 1 ano 12 meses F P.(1 i m ) 12 Engenharia Econômica Matemática financeira Taxas efetivas - Equivalência Para que essas taxas sejam equivalentes, é necessário que os montantes no futuro sejam iguais: F P.(1 ia ) 1 = F P.(1 i m ) 12 P.(1 ia ) P.(1 i m ) 1 12 (1 ia ) (1 i m ) 1 Engenharia Econômica 12 Matemática financeira Taxas efetivas – Equivalência - Exemplo Uma aplicação financeira rende 1% ao mês, calcule a taxa anual equivalente: (1 ia ) (1 i m ) 1 12 ia (1 i m ) 1 12 ia (1 0,01) 1 0,1268 i a 12,68%aa 12 Engenharia Econômica Matemática financeira Taxas nominais É uma taxa referencial em que os juros são capitalizados (incorporados ao principal) mais de uma vez no período a que se ela refere. 15% a.a.c.m ao ano: Unidade de referência de tempo Engenharia Econômica Capitalização mensal: Incorporação dos juros. Matemática financeira Taxas nominais – Como converter? Uma parcela de juros simples + juros compostos 15% a.a.c.m Juros Simples ia im K Número de vezes em que os juros são capitalizados no período que se refere a taxa nominal i a 0,15 im 0,0125 K 12 Engenharia Econômica Matemática financeira Taxas nominais – Como converter? Uma parcela de juros simples + juros compostos 15% a.a.c.m Juros Compostos (1 ia ) (1 i m ) 1 12 ia (1 i m ) 1 12 ia (1 0,0125) 1 0,16075 12 i a 16,08 0 0 Engenharia Econômica Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO Vimos em slides anteriores que os fluxos de caixas apresentados tinham sempre dois pagamentos, normalmente o valor presente P e o valor futuro F. Agora, estudaremos as situações em que teremos mais de um pagamento, ou seja, estudaremos as operações envolvendo pagamentos ou recebimentos. Engenharia Econômica Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO Série de pagamento uniforme: Em todo o período considerado haverá a entrada ou saída de pagamentos, com o mesmo valor A. A Engenharia Econômica Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO A – pagamento por período; n– número de períodos; i – taxa de juros do período; P=? A 1 i 1 P A. n 1 i .i n 1 Engenharia Econômica n Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO – 1ª Aplicação Sua empresa fez um financiamento, no banco, para investir em um novo projeto. A opção escolhida foram seis parcelas mensais de R$ 1.500,00 com juros de 3,5% ao mês. Foram pagas três parcelas. Agora, você deseja pagar as três parcelas restantes de uma só vez. Calcule o valor que deve ser depositado no banco. Engenharia Econômica Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO - Solução A = R$ 1.500,00; n = 3; i = 3,5% ao mês. P=? 0 1 2 3 A Engenharia Econômica Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO - Solução 1 i 1 P A. n 1 i .i n 1 0,035 1 P 1500. 3 1 0,035 .0,035 3 P = R$ 4202,46 Engenharia Econômica Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO A 1 Engenharia Econômica n F =? 1 i 1 F A. i n Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO – 2ª Aplicação Você está planejando uma viagem para o exterior para o dia 24 de Janeiro de 2014. O valor necessário para a viagem, nesta data, é de R$ 12.000,00. Você fez suas contas e o máximo que consegue economizar é R$ 1046,76 por mês. Considerando que você vai realizar depósitos mensais todo dia 23, iniciando em 23 de Abril de 2013 e retirando o montante dia 24 de Janeiro de 2014, qual investimento você escolheria? a) Fundo de aplicação, com rendimentos de 2,9% ao mês; b) BB CDB, com rendimento de 3,1% ao mês. Engenharia Econômica Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO - Solução A = R$ 1046,76; n = 10; i = ? % ao mês. F = R$ 12.000,00 1 i 1 F A. i n Engenharia Econômica Matemática financeira SÉRIES DE PAGAMENTO - Solução A = R$ 1046,76; n = 10; i = ? % ao mês. F = R$ 12.000,00 1 i 1 12000 11,4639 i 1046,76 n Para: n = 10; i = ? % ao mês. Fator= 11,4639 Engenharia Econômica i=3%a.m Matemática financeira Utilização da Macro Taxa 3,0%amcm Engenharia Econômica Matemática financeira Amortização de Financiamentos Amortização é um processo financeiro pelo qual uma dívida é paga por meio de parcelas, de modo que, ao término do prazo estipulado, o débito esteja totalmente quitado. Prestação = Amortização+Juros Engenharia Econômica Matemática financeira Amortização de Financiamentos Métodos de amortização de investimentos Price = Prestação Constante. SAC = Amortização Constante. Engenharia Econômica Matemática financeira Amortização de Financiamentos Price = Prestação Constante. p k ak j k Amortização Juros jk iSk 1 Sk Sk 1 ak (1 i ) n 1 p P n (1 i ) i Engenharia Econômica Saldo Devedor Matemática financeira Amortização de Financiamentos Price = Prestação Constante. Determinada empresa quer investir na geração hidrelétrica. O investimento necessário para construção é de R$ 532.800.000,00. A empresa está pensando em financiar 70% deste valor. Como fica a tabela price de amortização se for utilizado um juros de 12,5% ao ano, em um prazo de 18 anos? Engenharia Econômica Matemática financeira Amortização de Financiamentos -Price Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Saldo Devedor Prestação Amortização Juros R$ 372.960.000,00 R$ 366.601.507,02 R$ 52.978.492,98 R$ 6.358.492,98 R$ 46.620.000,00 R$ 359.448.202,42 R$ 52.978.492,98 R$ 7.153.304,60 R$ 45.825.188,38 R$ 351.400.734,74 R$ 52.978.492,98 R$ 8.047.467,68 R$ 44.931.025,30 R$ 342.347.333,60 R$ 52.978.492,98 R$ 9.053.401,14 R$ 43.925.091,84 R$ 332.162.257,32 R$ 52.978.492,98 R$ 10.185.076,28 R$ 42.793.416,70 R$ 320.704.046,50 R$ 52.978.492,98 R$ 11.458.210,82 R$ 41.520.282,16 R$ 307.813.559,33 R$ 52.978.492,98 R$ 12.890.487,17 R$ 40.088.005,81 R$ 293.311.761,27 R$ 52.978.492,98 R$ 14.501.798,06 R$ 38.476.694,92 R$ 276.997.238,45 R$ 52.978.492,98 R$ 16.314.522,82 R$ 36.663.970,16 R$ 258.643.400,27 R$ 52.978.492,98 R$ 18.353.838,17 R$ 34.624.654,81 R$ 237.995.332,33 R$ 52.978.492,98 R$ 20.648.067,95 R$ 32.330.425,03 R$ 214.766.255,89 R$ 52.978.492,98 R$ 23.229.076,44 R$ 29.749.416,54 R$ 188.633.544,89 R$ 52.978.492,98 R$ 26.132.711,00 R$ 26.845.781,99 R$ 159.234.245,02 R$ 52.978.492,98 R$ 29.399.299,87 R$ 23.579.193,11 R$ 126.160.032,67 R$ 52.978.492,98 R$ 33.074.212,35 R$ 19.904.280,63 R$ 88.951.543,77 R$ 52.978.492,98 R$ 37.208.488,90 R$ 15.770.004,08 R$ 47.091.993,76 R$ 52.978.492,98 R$ 41.859.550,01 R$ 11.118.942,97 R$ 0,00 R$ 52.978.492,98 R$ 47.091.993,76 R$ 5.886.499,22 Engenharia Econômica Matemática financeira Amortização de Financiamentos SAC = Sistema de Amortização Constante. p k ak j k jk iSk 1 Sk Sk 1 ak p a n Engenharia Econômica Amortização Juros Saldo Devedor Matemática financeira Amortização de Financiamentos - SAC Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Engenharia Econômica Saldo Devedor Prestação Amortização R$ 372.960.000,00 R$ 352.240.000,00 R$ 67.340.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 331.520.000,00 R$ 64.750.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 310.800.000,00 R$ 62.160.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 290.080.000,00 R$ 59.570.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 269.360.000,00 R$ 56.980.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 248.640.000,00 R$ 54.390.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 227.920.000,00 R$ 51.800.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 207.200.000,00 R$ 49.210.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 186.480.000,00 R$ 46.620.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 165.760.000,00 R$ 44.030.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 145.040.000,00 R$ 41.440.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 124.320.000,00 R$ 38.850.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 103.600.000,00 R$ 36.260.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 82.880.000,00 R$ 33.670.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 62.160.000,00 R$ 31.080.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 41.440.000,00 R$ 28.490.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 25.900.000,00 R$ 20.720.000,00 0,00 R$ 23.310.000,00 R$ 20.720.000,00 Juros R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 46.620.000,00 44.030.000,00 41.440.000,00 38.850.000,00 36.260.000,00 33.670.000,00 31.080.000,00 28.490.000,00 25.900.000,00 23.310.000,00 20.720.000,00 18.130.000,00 15.540.000,00 12.950.000,00 10.360.000,00 7.770.000,00 5.180.000,00 2.590.000,00 Fluxo de Caixa Fluxo de caixa O fluxo de caixa resume as entradas e saídas efetivas de dinheiro ao longo do tempo - Base incremental. -Os custos de oportunidade associados aos recursos previamente possuídos devem ser alocados com base no melhor uso do bem. -Os custos afundados não devem ser incluídos no projeto. Engenharia Econômica Fluxo de Caixa Fluxo de caixa Investimento: Ativos comprados (móveis e utensílios, inclui despesas com fretes); Instalação de equipamentos; Despesas operacionais iniciais; Gastos com treinamento; Outros gastos necessários; Engenharia Econômica Fluxo de Caixa Fluxo de caixa – Exemplo investimento Um projeto de investimento exige que sejam realizados investimentos em diversos equipamentos no valor total de $1.500.000. Para a instalação desses ativos será necessário desembolsar $250.000 em materiais e $100.000 em mão-de-obra. As estimativas das despesas operacionais iniciais e das despesas de treinamento do pessoal de operação e manutenção são, respectivamente, $55.000 e $85.000. Qual o investimento relevante na data zero? Engenharia Econômica Fluxo de Caixa Fluxo de caixa – Exemplo investimento Engenharia Econômica Fluxo de Caixa Fluxo de caixa – Depreciação Engenharia Econômica Fluxo de Caixa Fluxo de caixa Referência NCM Capítulo 59 5910.00 6303 6305 6306 Bens Depreciação - Receita Bens Prazo de vida útil (anos) TECIDOS IMPREGNADOS, REVESTIDOS, RECOBERTOS OU ESTRATIFICADOS; ARTIGOS PARA USOS TÉCNICOS DE MATÉRIAS TÊXTEIS CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE MATÉRIAS TÊXTEIS, MESMO IMPREGNADAS, REVESTIDAS OU RECOBERTAS, DE PLÁSTICO, OU ESTRATIFICADAS COM PLÁSTICO OU REFORÇADAS COM METAL OU COM OUTRAS MATÉRIAS CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E ARTIGOS SEMELHANTES PARA CAMAS PARA USO EM HOTÉIS E HOSPITAIS SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA EMBALAGEM ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À VELA OU PARA CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO Taxa anual de depreciação 50% 2 5 20 % 5 4 20 % 25 % Prazo de vida útil (anos) Taxa anual de depreciação Instalações 10 10 % Edificações 25 4% http://www.receita.gov.br – Instrução Normativa SRF nº 162/98 e 130/99 Fluxo de Caixa Fluxo de caixa Depreciação - ANEEL http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia Fluxo de Caixa Fluxo de caixa Valor residual Fluxo de Caixa Fluxo de caixa Valor residual Fluxo de Caixa Fluxo de caixa Valor residual Fluxo de Caixa Fluxo de caixa Um grupo empresarial quer diversificar seu negócio e deseja investir na geração hidrelétrica. Você faz parte da equipe de Análise de Viabilidade Econômica. Como se faz isso?! Fluxo de Caixa - Dados Item Potência Instalada (MW) Energia Assegurada (MW) médio Fator de Capacidade Energia Média Geração Média de Energia (MWh/ano) Custo Investimento Construção R$Milhões/MW médio Custo de Geração e Manutenção (R$/MWh) Preço Médio de Energia (R$/MWh) Capital de Giro % Receita Bruta para Encargos Alíquota Imposto Renda Contribuição Social Depreciação Anual WACC Investimento Estudos Ambientais Investimento Projeto Taxa livre de risco Vida do Projeto % Investimento Financiado Taxa anual de juros Prazo Amortização (anos) Carência (anos) Investimento Estudos Ambientais Investimento Projeto Investimento Construção Total 10% Investimento 1º ano 45% Investimento 2º ano 45% Investimento 3º ano Valor 120 66 0,55 578.160 6,66 7,25 114,23 R$ 1.000.000,00 5% 35% 4% 14% R$ 1.000.000,00 R$ 5.000.000,00 5% 35 70% 12,5% 14 3 R$ 1.000.000,00 R$ 5.000.000,00 R$ 439.560.000,00 R$ 43.956.000,00 R$ 197.802.000,00 R$ 197.802.000,00 R$ 307.692.000,00 R$ 30.769.200,00 R$ 138.461.400,00 R$ 138.461.400,00 Fluxo de Caixa - Montagem 0 1 2 3 4 Receita Bruta de Vendas (-) Custos Variáveis Lucro Bruto (-) Depesas Financeiras (-) Depreciação Lucro Operacional (+) Receitas não Operacionais Lucro antes do IR (-) IRPJ/CSLL ou Simples Lucro Líquido (-) Amortização (+) Depreciação (+) Resultado não operacional (+) Liberação para Financiamento (-) Investimento -R$ 1.000.000,00 -R$ 5.000.000,00 -R$ 37.296.000,00 -R$ 167.832.000,00 -R$ 167.832.000,00 Fluxo de Caixa 5 6 R$ 109.272.240,00 R$ 109.272.240,00 -R$ 9.655.272,00 -R$ 9.655.272,00 R$ 99.616.968,00 R$ 99.616.968,00 -R$ 21.312.000,00 -R$ 21.312.000,00 R$ 78.304.968,00 R$ 78.304.968,00 R$ 78.304.968,00 R$ 78.304.968,00 -R$ 27.406.738,80 -R$ 27.406.738,80 R$ 50.898.229,20 R$ 50.898.229,20 R$ 21.312.000,00 R$ 21.312.000,00 -R$ 1.000.000,00 -R$ 5.000.000,00 -R$ 37.296.000,00 -R$ 167.832.000,00 -R$ 167.832.000,00 R$ 72.210.229,20 R$ 72.210.229,20 Fluxo de Caixa - Montagem Investe ou não? Análise de investimento Vamos utilizar as métricas! PayBack Valor Presente Líquido - VPL Orçamento de capital Taxa Interna de Retorno - TIR Índice de Rentabilidade Engenharia Econômica Análise de investimento O PayBack simples é a medida do tempo necessário para se recuperar o capital investido. FC2 FC4 FC3 FC1 FCn ... 0 1 I 2 3 4 n FCt t 1 I ... n Quanto menor o PayBack melhor é o investimento. Engenharia Econômica Análise de investimento Até o nono 17.908.854,00: PayBack = ano, retornar 17908,854 9 72210229,20 PayBack é de 9,25 anos. Engenharia Econômica faltam Errado!!! E o valor do dinheiro No tempo?! R$ PayBack Modificado ou Descontado O PayBack descontado considera uma taxa de juros i para manipular o dinheiro no tempo. FC2 FC4 FC3 FC1 FCn ... 0 1 I 2 3 4 n FCt t t 1 (1 i) I ... n Quanto menor o PayBack melhor é o investimento. Engenharia Econômica PayBack Modificado - Exemplo Até o décimo primeiro ano, faltam retornar R$ -R$ 63.392.594,44 : PayBack = 63392594 ,44 11 72210229 ,20 PayBack é de 11,88 anos. Engenharia Econômica E se houver alternativas mutuamente Excludentes PayBack Modificado - Exemplo O PayBack foi aplicado para definir o tempo de recuperação de capital investido no caso de uma alternativa. Vamos a situação em que existem duas alternativas excludentes. Alternativas excludentes: São alternativas em que a escolha de uma implica na exclusão de outra. Investir na Hidrelétrica ou ações? Adquirir a máquina A ou B? Engenharia Econômica PayBack Modificado - Exemplo Considere que você só tem R$ 1000,00 e duas oportunidades de investir: A e B, conforme o fluxo seguinte. Escolha, pelo método Payback modificado. Você concorda com o resultado? Engenharia Econômica PayBack Modificado - Exemplo 500 A 400 Payback = 2,72 meses 500 300 i=10% a.m.c.m 1000 400 B 542 800 Cuidado 300 1000 Engenharia Econômica Payback = 2,73 meses i=10% a.m.c.m PayBack Modificado - Exemplo A preferência é pelo investimento B, mas o Payback , praticamente iguala as alternativas. Falha do Payback em alternativas mutuamente excludentes. Conclusão: O PayBack deve ser utilizado como um método auxiliar, indicador adicional. É útil para informar o tempo que se demora para recuperar o capital investido. Engenharia Econômica Valor Presente Líquido - VPL O Valor Presente Líquido (VPL) é uma medida de quanto o investidor enriquecerá ao realizar o investimento. O Procedimento consiste em trazer para a data 0, todos os fluxos de caixas que ocorrem da data 1 até o final do projeto, somando-se o respectivos valores. Deve-se utilizar uma taxa de desconto i. Com os valores todos em uma mesma data, pode-se subtrair o investimento. O resultado é o VPL. Engenharia Econômica Valor Presente Líquido - VPL Na forma de equação: FC2 FC4 FC3 FC1 FCn ... 0 1 2 3 I Engenharia Econômica 4 ... n n FCt VPL I t t 1 (1i) Valor Presente Líquido - VPL Critério de aceitação: • Se o VPL > 0, aceito o investimento • Se o VPL < 0, recuso o investimento • Se o VPL = 0, o investimento não oferece ganho ou prejuízo. Engenharia Econômica Valor Presente Líquido - VPL A decisão com o método do VPL também pode ser representada com a decisão: n FCt VPL Máxim o I ;0 t t 1 1 i O primeiro argumento do entre colchetes é o VPL do projeto, e o segundo argumento é o valor zero. Se o VPL for positivo, o máximo é o próprio VPL. Caso contrário,VPL<0, o projeto não deve ser aceito e o valor agregado é zero. Engenharia Econômica Valor Presente Líquido - VPL Engenharia Econômica Valor Presente Líquido - VPL Deste modo a decisão fica: VPL Máxim oR$ 52.242.855 ,15;0 VPL R$ 52.242.855 ,15 Portanto, o investidor decide investir na hidrelétrica e obter um valor agregado de: R$ 52.242.855, 15 Engenharia Econômica VPL – Alternativas mutuamente excludentes Uma pessoa tem as seguintes alternativas para um investimento de R$ 800.000,00: A) Receber o retorno de R$ 1.000.000,00 no final de 2 anos; B) Receber dois pagamentos anuais no valor de R$ 475.000,00 cada; C) Receber 24 pagamentos mensais de R$ 38.000,00 cada. Calcular a melhor alternativa, sabendo que a taxa de mercado é de 12% ao ano ou 0,95% ao mês usando o VPL. Engenharia Econômica VPL – Alternativas mutuamente excludentes Aceita A alternativa C fornece R$ 12.073,99 de ganho. Possui o maior VPL. Engenharia Econômica Valor Presente Líquido – VPL e Metas gerenciais Engenharia Econômica VPL e metas gerenciais Um gerente de uma fábrica está envolvido no projeto de um novo produto. Este produto novo será manufaturado na planta já existente adicionando novos equipamentos numa área livre dessa planta. O diretor industrial espera que o projeto agregue, pelo menos R$ 450.000,00 de valor para a empresa. Determine o custo inicial do projeto considerando a taxa requerida de 12% ao ano. Considere ainda o fluxo de caixa projetado: Engenharia Econômica VPL e metas gerenciais Anos Fluxo de caixa 1 R$ 200.000,00 2 R$ 250.000,00 3 R$ 290.000,00 4 R$ 330.000,00 5 R$ 360.000,00 Engenharia Econômica VPL e metas gerenciais Na verdade, se deseja descobrir o valor do investimento, ou seja, o gasto na data 0. O máximo valor de investimento deve ser R$ 548.280,80 para uma taxa de 12% a.a. Engenharia Econômica VPL = Net Present Value Taxa Mínima de atratividade=TMA = i Engenharia Econômica VPL = Net Present Value Taxa Mínima de atratividade=TMA = i Custo médio Ponderado de capital Custo Médio Ponderado De Capital Participação de capitais de terceiros Taxa de juros credor Imposto Retorno Acionista E PL rpl re 1 rwacc E PL E PL Engenharia Econômica VPL = Net Present Value Conclusão: VPL é uma ferramenta de tomada de decisão prática que indicam quais alternativas criam valor e estima o montante do valor criado. Geralmente utilizada em conjunto com o Payback. Sensibilidade a taxa de juros = custo do capital; Engenharia Econômica VPL = Net Present Value Sensibilidade a taxa de juros = custo do capital = i; Taxa de juros VPL 7,0% R$ 377.092.971,16 8,0% R$ 300.946.623,99 9,0% R$ 238.314.417,16 10,0% R$ 186.530.009,51 11,0% R$ 143.508.282,16 12,0% R$ 107.608.485,32 13,0% R$ 77.531.586,44 14,0% R$ 52.242.855,15 15,0% R$ 30.913.165,19 16,0% R$ 12.874.248,05 17,0% -R$ 2.415.601,00 18,0% -R$ 15.397.946,58 19,0% -R$ 26.434.681,14 20,0% -R$ 35.823.963,26 Engenharia Econômica A taxa de juros é a variável VPL = Net Present Value Quanto maior i menor o VPL i = 16,83% VPL= R$0,00 Engenharia Econômica Taxa Interna de Retorno TIR = 16,83% VPL= R$0,00 Engenharia Econômica VPL = Net Present Value Equação da TIR n FCt VPL I t t 1 (1i) n FCt 0 I t t 1 (1TIR) Engenharia Econômica TIR = Taxa Interna de Retorno Exemplo: Calcule a TIR do Projeto abaixo, considerando a TMA =12%. O investimento é de R$ 548.280,00 Anos Fluxo de caixa 1 R$ 200.000,00 2 R$ 250.000,00 3 R$ 290.000,00 4 R$ 330.000,00 5 R$ 360.000,00 Aceito o projeto! Engenharia Econômica TIR = 16,83%>TMA = 12% TIR = Taxa Interna de Retorno E se as alternativas forem excludentes, para uma Taxa Mínima de Atratividade de 15% Anos Projeto C Projeto D 0 -R$ 210.000,00 -R$ 260.000,00 1 R$ 65.000,00 R$ 80.000,00 2 R$ 70.000,00 R$ 85.000,00 3 R$ 75.000,00 R$ 90.000,00 4 R$ 90.000,00 R$ 100.000,00 5 R$ 100.000,00 R$ 130.000,00 Engenharia Econômica TIR = Taxa Interna de Retorno O VPL e a TIR conduzem a resultados conflitantes. Anos Projeto C Projeto D 0 -R$ 210.000,00 -R$ 260.000,00 1 R$ 65.000,00 R$ 80.000,00 2 R$ 70.000,00 R$ 85.000,00 3 R$ 75.000,00 R$ 90.000,00 4 R$ 90.000,00 R$ 100.000,00 5 R$ 100.000,00 R$ 130.000,00 TIR 23,89% 22,91% VPL R$ 49.940,98 R$ 54.822,19 Engenharia Econômica TIR = Taxa Interna de Retorno Deve se fazer a análise incremental. Anos 0 Projeto C Projeto D -R$ 210.000,00 -R$ 260.000,00 Projeto D-ProjetoC -R$ 50.000,00 1 R$ 65.000,00 R$ 80.000,00 R$ 15.000,00 2 R$ 70.000,00 R$ 85.000,00 R$ 15.000,00 3 R$ 75.000,00 R$ 90.000,00 R$ 15.000,00 4 R$ 90.000,00 R$ 100.000,00 R$ 10.000,00 5 R$ 100.000,00 R$ 130.000,00 R$ 30.000,00 TIR 23,89% 22,91% 18,72% VPL R$ 49.940,98 R$ 54.822,19 R$ 4.881,21 TIR =18,72% > TMA=15% Engenharia Econômica TIR = Taxa Interna de Retorno Sensibilidade a taxa de juros. i 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% Engenharia Econômica Projeto C R$ 485.000,23 R$ 435.920,30 R$ 395.576,26 R$ 362.045,63 R$ 333.896,70 R$ 310.048,08 R$ 289.672,34 Projeto D R$ 85.000,19 R$ 76.210,75 R$ 69.036,73 R$ 63.113,49 R$ 58.171,37 R$ 54.008,06 R$ 50.469,75 TIR = Taxa Interna de Retorno Ponto de Fisher TIR = Taxa Interna de Retorno Conclusão: Sintetiza a rentabilidade do projeto em uma taxa de retorno. A taxa encontrada é uma taxa fictícia e não de mercado é inerente ao projeto. Índice Benefício Custo Útil para análise de investimento em situações de racionamento de capital. IR VPapós investimento Investim ento IR >1 – Aceita Projeto. IR<1 – Rejeita Projeto. Índice Benefício Custo Para três projetos não mutuamente excludentes e racionamento de capital no ano 0 de R$ 20.000,00 escolha a(s) alternativa(s) mais rentáveis. Anos 0 Projeto A Projeto B Projeto C -R$ 20.000,00 -R$ 10.000,00 -R$ 10.000,00 1 R$ 70.000,00 R$ 15.000,00 -R$ 5.000,00 2 R$ 10.000,00 R$ 40.000,00 R$ 60.000,00 VPL R$ 50.471,94 R$ 35.280,61 R$ 33.367,35 IR R$ 3,52 R$ 4,53 R$ 4,34 Deve-se investir nos Projetos: B e C. O VPL do portfólio é de R$ 68.647,96 Fluxo de caixa Estocástico Abordagem das incertezas Incertezas – Geração de cenário futuros através de especialistas Estados da economia Alternativas de Investimento Valor da métrica Abordagem das incertezas Exemplo – Considere as seguintes alternativas e os valores para o VPL de cada uma considerando três diferentes estados da economia; Estados da economia Alternativas de Investimento Valor da métrica Abordagem das incertezas Exemplo – Verificar a alternativa “dominada”, como a métrica é VPL e VPL(A4)<VPL(A1), então pode-se excluir A4 da análise: Abordagem das incertezas 1º Método – Método de Laplace: Não se sabe a probabilidade de ocorrência dos eventos, portanto devem ser consideradas iguais. P(E1)=P(E2)=...=P Abordagem das incertezas P(E1)=1/3 P(E2)=1/3 P(E3)=1/3 VPL(A1)=1/3x(106+60+20)=62 VPL(A2)=1/3x(60+100+30)=63 VPL(A3)=1/3x(20+40+80)=46,67 Melhor Alternativa! Abordagem das incertezas 2º Método – Método de MAXMIN: Pessimista Máximo Mínimo[VPL(A1)]= 20 Mínimo[VPL(A2)]= 30 Mínimo[VPL(A3)]= 20 VPL(A1) VPL(A2) VPL(A3) Melhor Alternativa! Abordagem das incertezas 3º Método – Método de MAXMAX: Otimista Máximo Máximo[VPL(A1)]= 106 Máximo[VPL(A2)]= 100 Máximo[VPL(A3)]= 80 VPL(A1) VPL(A2) VPL(A3) Melhor Alternativa! Abordagem das incertezas 4º Método – Método de Hurwicz: A desvantagem dos métodos anteriores: situações extremas. Combinação linear: Índice de pessimismo - α Mínimo 0<= α <=1 Máximo H(Ai) : mi+(1- α)Mi Abordagem das incertezas H[VPL(A1)]= 20α +(1- α)106=106-86α H[VPL(A1)]= 30α +(1- α)100=100-70α H[VPL(A1)]= 20α +(1- α)80=80-60α Abordagem das incertezas 120 Valor presente Líquido [VPL-$] MAXMAX 100 80 VPL(A1) 60 VPL(A2) VPL(A3) 40 MAXMIN 20 0 0 0,2 0,4 0,6 Indice de pessimismo 0,8 1 Abordagem das incertezas 5º Método – Método de Savage: Matriz de arrependimento Rij –Valor máximo para cada evento; Rrj –Componentes da matriz; Mrj=Rij -Rrj Abordagem das incertezas 106-106=0 106-60=46 106-20=86 100-60=40 100-100=0 100-40=60 80-20=60 80-30=50 80-80=0 Abordagem das incertezas Método de Savage: Matriz de arrependimento Alternativa A1 A2 A3 E1 0 46 86 E2 40 0 60 E3 60 50 0 Mínimo Máximo[M(A1)]= 60 Máximo[M(A2)]= 50 Máximo[M(A3)]= 86 VPL(A1) VPL(A2) VPL(A3) Melhor Alternativa! ÁRVORE DE DECISÃO Algumas empresas utilizam a Árvore de Decisão como forma de avaliação de risco das propostas de investimento. A árvore de decisão é um método gráfico de levantamento das probabilidades sequenciais dos fluxos de caixa. ÁRVORE DE DECISÃO - Exemplo A TTW possui oportunidade de investir em um equipamento por dois anos, cujo valor de aquisição é de R$ 130.000,00. No primeiro ano, os fluxos de caixa deverão seguir o seguinte padrão. ÁRVORE DE DECISÃO - Exemplo Fluxo de caixa no ano 1 R$ 40.000,00 R$ 70.000,00 R$ 90.000,00 FC ano 2 Probab. FC ano 2 Probab. FC ano 2 Probab. R$ 30.000,00 30% R$ 80.000,00 20% R$ 100.000,00 10% R$ 60.000,00 40% R$ 90.000,00 60% R$ 110.000,00 80% R$ 90.000,00 30% R$ 100.000,00 20% R$ 120.000,00 10% Custo médio ponderado de capital: 12% a.a ÁRVORE DE DECISÃO - Exemplo Ano 0 Ano 1 Probabilidade FC ano 1 40% -R$ 130.000,00 20% 40% Ano 2 Taxa= 12% Probabilidade FC ano 2 VPL Proba. Conjunta VPL esperado 30% R$ 30.000,00 -R$ 70.369,90 12% -R$ 8.444,39 R$ 40.000,00 40% R$ 60.000,00 -R$ 46.454,08 16% -R$ 7.432,65 30% R$ 90.000,00 -R$ 22.538,27 12% -R$ 2.704,59 R$ 70.000,00 20% 60% 20% R$ 80.000,00 -R$ 3.724,49 R$ 90.000,00 R$ 4.247,45 R$ 100.000,00 R$ 12.219,39 4% 12% 4% -R$ 148,98 R$ 509,69 R$ 488,78 R$ 90.000,00 10% 80% 10% R$ 100.000,00 R$ 30.076,53 R$ 110.000,00 R$ 38.048,47 R$ 120.000,00 R$ 46.020,41 4% 32% 4% R$ 1.203,06 R$ 12.175,51 R$ 1.840,82 Soma 100% -R$ 2.513 Como VPL<0 Não investir! SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Variáveis independentes Variável aleatória Cenários aleatórios Qual a probabilidade da variável independente ser negativa? Prof. Francisco Oliveira Itajubá, Julho de 2013. Sistema de Custo Objetivos dos sistemas de custos Cálculo dos custos dos produtos. Controle de custos. Elaboração das demonstrações financeiras. Relação entre custo e preço Preço = custo+lucro?. Lucro = preço -custo. Custo = preço-lucro. Engenharia Econômica Sistema de Custo Terminologia GASTO: não se conhece a natureza – sacrifício financeiro. Investimento. Custo - Produção. Despesa - Administração. Perda. Desembolso – saída de dinheiro. Engenharia Econômica Sistema de Custo A Classificação CUSTO DIRETO: facilmente atribuível ao produto. CUSTO INDIRETO: certa dificuldade de atribuição. Apropriação estimada e muitas vezes arbitrária. Matéria prima. Embalagens. Depreciação das máquinas. Energia elétrica. Engenharia Econômica Sistema de Custo A Classificação CUSTO VARIÁVEL (CV): varia com volume de produção. CUSTO FIXO (CF): Independe do volume de produção. Matéria prima - CV. Embalagens - CV. Depreciação das máquinas. Energia elétrica – CF e parcela variável. Aluguel do prédio - CF. Engenharia Econômica Sistema de Custo A Esquema básico CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS DESPESAS RATEIO PRODUTOS CUSTOS PRODUTOS VENDIDOS Engenharia Econômica RESULTADO Sistema de Custo Rateio: do método por absorção para o Custeio Baseado em Atividade Rateio por absorção Evolução Departamentalização Evolução Sistema ABC Engenharia Econômica Sistema de Custo Rateio por absorção: Utiliza horas de mão de obra direta ou horas máquina como base de rateio. Exemplo: Considere uma empresa que fabrique três tipos de produtos A, B, C. As despesas somam R$ 315.000,00 os Custos indiretos R$ 225.000,00 e os custos diretos R$ 485.000,00. excel Engenharia Econômica Sistema de Custo Departamentalização: Departamento: Unidade mínima administrativa para contabilidade de custos desenvolvendo atividades homogêneas. Departamento de Produção Atuam sobre os produtos Apropriam custos aos produtos Departamento de Serviços Também chamado de auxiliares. Transferem seus custos aos departamentos de produção. Centro de Custos: Unidade mínima de acumulação de custos. Um departamento pode ser dividido em centros de custos para melhorar a distribuição de custos. Engenharia Econômica Sistema de Custo Custeio Baseado em Atividade Inadequação dos sistemas tradicionais: Custos Indiretos de Fabricação Mão de obra direta Necessita-se de sistemas de custos que participem como ferramenta para a competitividade. CAM – I, em 1986 encorajou a implementação de novas ideias em gerenciamento de custos. Engenharia Econômica Sistema de Custo Custeio Baseado em Atividade Recursos: Custos indiretos Direcionador de Recursos Direcionador de Atividades Engenharia Econômica Sistema de Custo Custeio Baseado em Atividade Primeiro Estágio: O custeio das atividades. Passo 1. Especificação das atividades BPA, Cadeia de Valor. Passo 2. Os custos a serem rastreados. Agrupamento dos custos. Passo 3. Seleção dos direcionadores de Primeiro estágio. Passo 4. Cálculo dos custos das atividades. Engenharia Econômica Sistema de Custo Custeio Baseado em Atividade Segundo Estágio: O custeio dos objetos de custo Passo 1. Definição dos objetos de custo Produtos, linhas de produtos, clientes. Passo 2. Os grupos de custos de atividades. Passo 3. Seleção dos direcionadores de segundo estágio. Passo 4. Cálculo dos custos dos Objetos de Custos. Engenharia Econômica Sistema de Custo Custeio Baseado em Atividade Segundo Estágio: O custeio dos objetos de custo Passo 1. Definição dos objetos de custo Produtos, linhas de produtos, clientes. Passo 2. Os grupos de custos de atividades. Passo 3. Seleção dos direcionadores de segundo estágio. Passo 4. Cálculo dos custos dos Objetos de Custos. Engenharia Econômica Sistema de Custo Custeio Baseado em Atividade Exemplo: Empresa de confecções A empresa de confecção produz camisetas, vestidos e calças Engenharia Econômica Obrigado Engenharia Econômica