Crianças Especiais
A criança portadora de necessidades
especiais, além do direito, tem a
necessidade de cursar uma escola
normal, de ser tratada com muito
carinho e respeito por todos nós.
Para isso precisa de profissionais
capacitados e orientados.
Cabe à escola acolher essa criança, fazer tudo o que
estiver ao seu alcance para que se beneficie do
contexto escolar.
O que é um diagnóstico afinal?
A situação do diagnóstico no processo educativo é mais complexa, uma vez
que grande variedade de fatores, entram em jogo:
 Trabalho de Investigação e Observação
 Analise e síntese de natureza diversa
Teste psicométricos
Avaliação psicoeducacional
Devem ser evitados no diagnóstico escolar os seguintes erros:
 Confusão entre os fatos e meras suposições, muitos professores só
acreditam naquilo que estão vendo e ouvindo;
 Avaliação superficial, feita por atitude de comodismo ou deficiência de
métodos de investigação mais aprofundada;
 Interpretação subjetiva, muitas vezes condicionada por preconceitos da parte
do professor e concepção deformada dos objetivos da educação.
Exemplo:
Muitos pais e professores sentem dificuldades para
identificar se a criança é portador de TDAH, conhecida
como Transtorno por déficit de atenção com
hiperatividade.
 Uma patologia que se caracteriza pela
existência de três sintomas:
1.
2.
3.
Hiperatividade (movimento contínuo e
superior ao esperado para a idade da
criança),
Falta de atenção;
Impulsividade.
Um transtorno que se produz devido a
uma alteração do sistema nervoso
central.
Em geral, é preciso que a criança apresente seis ou mais desses sintomas por mais de seis meses antes
de ser feito o diagnóstico. Podemos dividir os fatores que causam o TDAH em fatores neurobiológicos
(que inclui genética e anormalidade cerebrais) e fatores ambientais. Existe uma disfunção da
neurotransmissão dopaminérgica na área frontal (pré-frontal, frontal motora, giro cíngulo); regiões
subcorticais (estiado,tálamo mediodorsal) e a região límbica cerebral (núcleo acumbens, amígdala e
hipocampo). Alguns trabalhos indicam uma evidente alteração destas regiões cerebrais resultando na
impulsividade do paciente (Rubia ET AL., 2001).
Psicóloga : Camilla Ribeiro
CRP: IP 12234
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Crianças Especiais - Educação Rafael Jambeiro-Ba