RESUMO O presente trabalho, realizado por meio do emprego de pesquisas bibliográficas, ao buscar responder quais os jogos que podem intervir favoravelmente no desenvolvimento da criança com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), tem o objetivo maior de servir como alerta aos educadores quanto aos benefícios que determinados jogos podem trazer para as crianças portadoras do TDAH, especificamente àquelas que se encontram na faixa etária entre sete e dez anos, estudantes da rede pública do Município do Rio de Janeiro, e, para isso, baseou-se nas experiências de Piaget, Orlick, Vygotsky, Naparstek, Tred Gold, Zamatkin, Rapoport e Lambert, descritas por autores como Celso Antunes, Jean Chateau, Alicia Fernandez, Diva Maranhão e Kátia Smole, dentre outros, de forma que, ao longo do trabalho, foi discorrido sobre o quadro clinico do TDAH, apresentando-se um breve histórico desse transtorno, as suas características, passando pela correta maneira de se diagnosticar o transtorno e indo até suas formas de tratamento, em seguida foi focado os jogos como terapia, analisando-os como elementos terapêuticos na infância, suas classificações e sua importância social, e, finalmente, a correlação terapêutica entre alguns jogos e o TDAH. Palavras chaves: Jogos; Criança; TDAH “Quando entretido em um jogo, o indivíduo é quem quer ser, ordena o que quer ordenar, decide sem restrições. Graças a ele, pode obter a satisfação simbólica do desejo de ser grande, do anseio em ser livre. Socialmente, o jogo impõe o controle dos impulsos, a aceitação das regras, mas sem que se aliene a elas, posto que são as mesmas estabelecidas pelos que jogam e não impostas por qualquer estrutura alienante. Brincando com sua espacialidade, a criança se envolve na fantasia e constrói um atalho entre o mundo inconsciente, onde desejaria viver, e o mundo real, onde precisa conviver.” (Celso Antunes, 1999) UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRO-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO PROJETO A VEZ DO MESTRE A inclusão dos jogos na terapia dos alunos de 7 a 10 anos com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade Vânia Lúcia de Moura Silva Rio de Janeiro 2005 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRO-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO PROJETO A VEZ DO MESTRE A inclusão dos jogos na terapia dos alunos de 7 a 10 anos com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade Monografia apresentada à Universidade Cândido Mendes para obtenção parcial do grau de Especialista em Psicopedagogia, orientada por Prof. MS Nilson Guedes de Freitas. Por Vânia Lucia de Moura Silva Rio de Janeiro 2005 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8 1. TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE(TDAH).11 2. OS JOGOS COMO TERAPIA .............................................................................. 23 3. A RELAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE JOGOS E TDAH .................................. 35 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 46 ANEXO ...................................................................................................................... 48 ÍNDICE ...................................................................................................................... 49 FOLHA DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 50 AGRADECIMENTOS A Deus, pela dádiva da vida. Aos meus pacientes, pela oportunidade de transformar os conhecimentos acadêmicos adquiridos em realização profissional, quando a cada dia de terapia observo suas melhoras. Aos mestres do Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia, pelos ensinamentos transmitidos, os quais me tornarão mais bem capacitada profissionalmente. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho às minhas filhas Aline e Lilian pela espontânea colaboração à sua confecção, e ao meu marido, pelo incentivo à realização do Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia, além de sua compreensão aos momentos de afastamento, fruto da obstinação em construir um modelo que pudesse servir de apoio aos profissionais que atuam com crianças.