FÍSICA - MECÂNICA Grandezas Vetoriais & Operações com Vetores César Augusto Escalares e Vetores As Grandezas Físicas podem ser ESCALARES ou VETORIAIS. • GRANDEZA ESCALAR N° + PADRÃO DE MEDIDA Ex: comprimento; massa; tempo; temperatura; volume; pressão; energia; etc. • GRANDEZA VETORIAL N° + PADRÃO + ORIENTAÇÃO Ex: deslocamento; velocidade; aceleração; força; torque; impulso; campos; etc. VETOR é um ente matemático constituído de um módulo, direção e sentido, utilizado em Física para representar as grandezas vetoriais. RETA SUPORTE (DIREÇÃO) A (origem) V (vetor V) B (extremidade: sentido) “para onde” OBS: módulo de 𝑽 | 𝑽| ou V = medida do segmento de reta 𝑨𝑩 Comparação entre vetores I – Vetores Equipolentes (ou Iguais) • São vetores que apresentam as mesmas características: mesmos módulos; mesmas direções e mesmos sentidos. 𝑩 𝑨 𝑨=𝑩=𝑪 São vetores iguais ou 𝑪 equipolentes. II – Vetores Simétricos (ou Opostos) • São vetores módulos; que apresentam mesmos mesmas direções; porém, apresentam sentidos contrários. 𝒙=-𝒚 𝒙 𝒚 São vetores simétricos ou opostos. 𝒘 𝒛 𝒘=-𝒛 São vetores simétricos ou opostos. Componentes ortogonais de um vetor São dados um vetor 𝐕 e um sistema cartesiano com dois eixos ortogonais x e y. Pode-se projetar a origem e a extremidade do vetor em cada eixo x e y, obtendo-se; assim, suas componentes (perpendiculares) 𝑽 𝒙 e 𝑽 . 𝒚 ortogonais y Método Geométrico da Decomposição Vetorial 𝑽𝒙 : componente horizontal (ou 𝐕𝐲 𝐕 tangencial) de 𝑽 𝑽𝒚 : componente vertical (ou normal) de 𝑽 0 x 𝐕𝐱 OBS: Todo vetor apresenta duas componentes ortogonais. Método Analítico da Decomposição Vetorial V Vy Vx : ângulo de elevação do vetor V medido a partir da horizontal (referencial). 𝐕𝐱 = Vcos 𝐕𝐲 = Vsen Adição vetorial (Vetor-soma ou vetor-resultante “r”) A adição vetorial é a operação que permite calcular um único vetor cujo efeito é equivalente ao efeito produzido pelos vetores-parcelas. Para representar o vetor-soma, pode-se utilizar dois processos geométricos, que podem ser aplicados indistintamente, obtendo-se o mesmo resultado. MÉTODO DO POLÍGONO MÉTODO DO PARALELOGRAMO Na extremidade do 1º vetor Liga-se junta-se a origem do os vetores dados pela 2º origem. Da extremidade de cada vetor e assim por diante. O vetor, constrói-se um paralelogramo. vetor-soma liga a origem do A diagonal do paralelogramo, 1º vetor com a extremidade traçada a partir da origem dos do último vetor. 𝐕𝟏 vetores-parcelas, é o vetor-soma. 𝐕𝟐 𝐕𝟏 𝐕𝟏 𝐕𝟏 𝐕𝟐 𝑺 = 𝐕𝟏 + 𝐕𝟐 𝐕𝟐 𝐕𝟐 𝑺 = 𝐕𝟏 + 𝐕𝟐 Importante! I) O módulo do vetor-soma de dois vetores só será igual a zero se; e somente se, forem simétricos. II) O módulo do vetor-soma de três ou mais vetores só será igual a zero se; e somente se, a linha poligonal formada for fechada (coincidência entre a extremidade do último vetor com a origem do primeiro vetor). 𝒂 +𝒃+ 𝒄+𝒅+𝒆 = 𝟎 S = 0 Método Analítico da Soma Vetorial 𝑨 𝑹 A.sen 𝑩 A.cos R² = (B + Acos)² + (Asen)² R R²= B² + 2ABcos + A²cos² + A²sen² R² = A²(sen² + cos²) + B² + 2ABcos R² = A² + B² + 2 A B cos Sendo assim, qualquer que seja a direção entre os dois vetores-parcelas, o módulo do vetor-resultante pertencerá ao intervalo: |A–B|≤R≤A+B Importante! I) Existe e V tal que a e a O vetor e 0 é o elemento neutro da soma de vetores. Ele é um vetor com módulo zero. II) Existe b V tal que a b 0 O vetor b a é o vetor simétrico da soma de vetores. a -a III) A adição vetorial é comutativa, isto é, para quaisquer vetores 𝑎 e 𝑏, temos: a b b a IV) A adição vetorial é associativa, isto é, para quaisquer vetores 𝑎, 𝑏 e 𝑐, temos: 𝑎+𝑏 + 𝑐 =𝑎+ 𝑏+ 𝑐 subtração vetorial (Vetordiferença “D”) Subtrair dois vetores consiste em somar o primeiro vetor com o vetor-simétrico do segundo. A soma de 𝒂 + (−𝒃) de um vetor a com um vetor simétrico −𝑏 define a subtração de vetores. Para realizá-la é suficiente aplicar qualquer método geométrico a esses vetores: 𝑏 a 𝑏 −𝑏 𝑫 = 𝒂 + (−𝒃) −𝑏 a Método Analítico da Subtração Vetorial 𝐷 −𝑏 180° - a 𝑏 Identidade importante: cos(180° - ) = - cos D² = a² + b² + 2a b cos(180° - ) D² = a² + b² + 2a b(- cos) D² = a² + b² - 2 a b cos RESUMO! LEI DOS COSSENOS APLICADA DiagonalMaior: | u v | ² u ² v² 2 u v cos DiagonalMenor: | u v | ² u ² v² 2 u v cos Produto de um vetor por um escalar Seja K um número real não nulo e a um vetor não nulo. A esse número e a esse vetor associamos um vetor, que simbolizamos por K a : I. com a mesma direção de a ; II. com módulo igual ao módulo de K vezes o módulo de a ; III. com o mesmo sentido de a , se K é positivo, mas com sentido oposto ao de a , se K é negativo. Entretanto, se K = 0 ou se a = 0, definimos K a como sendo o vetor-nulo. Versor de um Vetor Um vetor que possui módulo igual a 1, independente de sua direção e sentido, é nomeado de “vetor unitário”. Vetor no plano, em função dos versores dos eixos coordenados Vamos associar um versor a cada eixo do plano cartesiano. Assim, o versor 𝑖 = (1, 0) no eixo dos x e o versor 𝑗 = (0, 1) no eixo dos y, conforme a figura ao lado: * Decomposição vetorial em vetores unitários ortogonais (forma linear de um vetor): respost as: a 3 ĵ b 2î c 3î 3 ĵ