Atenção:
Recomendamos o material a seguir apenas com o objetivo de
divulgar materiais de qualidade e que estejam disponíveis
gratuitamente.
Profª. Drª. Jani Cleria Bezerra, Ph.D.
Medicina do Esporte e Saúde Pública
CREF: 5948 G/RJ
O presente arquivo é uma coletânea de figuras e textos
extraídos de livros, artigos e sites que integram a bibliografia
da disciplina.
Profº. Drª. Jani Cleria Bezerra, Ph.D. – CREF 5948 G/RJ
Este arquivo está disponível em: http://www.janicleria.com.br
“O brasileiro está vivendo cada vez mais. Isso é
alentador, é um triunfo, mas, para desfrutar a
velhice, é preciso dispor de políticas adequadas que
possam garantir um mínimo de condições de
qualidade de vida para os que chegam até ela”
(Kalache, 1996, apud Rodrigues e Rauth, 2006).
“É a percepção do indivíduo de sua
posição na vida no contexto da cultura e
do sistema de valores nos quais ele vive
e em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações.”
WHO. Health Promotion Glossary. Word Health Organization,
Geneva, 1998
Longevidade
Saúde física
Saúde mental
Satisfação com a vida
Controle cognitivo
Competência social
Produtividade
Atividade
Status social
Renda
Cont. de papéis
familiares
Condições ambientais
Qualidade de vida
Percebida
Perdas
Declínio físico
Reflexões sobre a vida
Diminuição de
perspectiva de futuro
Capacidade de adequação ao
desempenho de papéis e
comportamentos
esperados
para a idade varia dependendo
de circunstâncias econômicas.
Aposentadoria, o “ninho vazio”,
a importância de um projeto de
vida.
Aspectos emocionais
Aspectos cognitivos
Desempenho físico motor
Capacidade cognitiva
Tem a ver com as condições que um indivíduo
tem para se adaptar aos problemas cotidianos,
ou seja, àquelas atividades que lhe são
requeridas pelo ambiente em que vive.
É definida como a capacidade para registrar,
armazenar, usar e dotar de sentido os dados da
realidade - semelhante à capacidade de
aquisição de conhecimento ou percepção.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL





Visão
Audição
Controle das
eliminações
Atividades de vida
diária (autocuidado e
instrumentais)
mobilidade de
membros superiores







mobilidade de
membros inferiores
estado nutricional
cognição
depressão
ambiente no domicílio
apoio social
Condições crônicas
A promoção do envelhecimento saudável e a
manutenção da máxima capacidade funcional do
indivíduo que envelhece, significa a valorização da
autonomia e da autodeterminação e a preservação
da independência física e mental do idoso.
Tanto as doenças físicas quanto as mentais podem
levar à dependência e, consequentemente, à perda
da capacidade funcional.
Estudos revelam que 40% dos
idosos com 65 anos ou mais
precisam de ajuda para:
Realizar tarefas domésticas;
Fazer compras;
Cuidar das finanças;
Preparar refeições;
Entre outros...
E 10% dos idosos com 65 anos
ou mais precisam de ajuda para:
Tomar banho;
Vestir-se;
Ir ao banheiro;
Se alimentar;
Sentar e levantar de cadeiras e camas
Hierarquia das Atividades Diárias
Autocuidado
ATIVIDADES
AUTONOMIA
Ter controle urinário
e esfincteriano
Tomar
medicamentos
Pagar contas
em bancos
BANHAR-SE
VESTIR-SE
ALIMENTAR-SE
USAR TOILETE
TRANSFERIR-SE
MEDICAÇÕES
Pegar transporte
Fazer compras
INSTRUMENTAIS
Andar
FAZER COMPRAS
COZINHAR
ATIV.DOMÉSTICAS
INDEPENDÊNCIA
USAR TELEFONE
MANUSEAR DINHEIRO
USAR TRANSPORTE
Vestir-se
Tomar banho
Alimentar-se
Cuidar da
aparência
Ir ao
banheiro
Sair da
cama
LONGEVIDADE SAUDÁVEL
SOCIAL
LAZER
ATIVIDADE FÍSICA
ACESSIBILIDADE
INDIVIDUALIDADE
SAÚDE
CONVÍVIO
FAMILIAR
Atenção
Percepção
Orientação
Capacidade de cálculo
Memória
Raciocínio
Juízo
Capacidade de abstração
Linguagem
A capacidade funcional e a
capacidade cognitiva
interferem diretamente no
nosso grau de autonomia
e independência.
Diz respeito ao exercício do autogoverno. É ser
responsável por si mesmo, ter a liberdade de tomar
decisões e ter a sua privacidade respeitada. Este
conceito também inclui o exercício da liberdade
individual, da privacidade, de fazer escolhas
livremente.
É poder
realizar nosso
autocuidado e administrar
nosso dia-a-dia sem ajuda.
A fragilidade é definida como uma
vulnerabilidade que o indivíduo apresenta
aos desafios do próprio ambiente. Esta
condição é observada em pessoas que
apresentam uma combinação de doenças ou
limitações que reduzam sua capacidade de se
adaptar a doenças ou situações de risco.
Idade elevada (+80 anos)
Solidão
Múltiplas doenças
Situações que se manifestam
de forma obscura
Vulnerabilidade a efeitos
adversos
Vulnerabilidade a doenças
Problemas funcionais,
cognitivos ou afetivos
Dificuldade de locomoção
Incapacidade recentemente
adquira
Quedas frequentes
Incontinência
A FRAGILIDADE PODE
LEVAR À DEPENDÊNCIA
Ao longo da vida construímos uma
reserva que na velhice, será
necessária para a manutenção da
saúde. As pessoas que tenham
desenvolvido um estilo de vida
saudável durante o seu processo de
desenvolvimento, possuem uma
reserva maior dos elementos
necessários a uma vida normal na
velhice.
Atividade física
Alimentação
Saúde bucal
Uso adequado de medicamentos e outras substâncias
químicas
Controle de peso
Prevenção de quedas
A otimização da capacidade mental
Vacinação
Cuidados com a pele
Dormir bem
Aumenta
a
autoestima
Melhora a
resistência
Geral
Diminui a
pressão
arterial
Controla
o peso
corporal
Maior
disposiçã
o para as
AVDs
Melhora a
BENEFÍCIOS DE
mobilidad
e articular
UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL
Melhora a
força
muscular
Melhora
a
postura
Aumenta
densidade
óssea
Contribui
para o
bem estar
físico e
mental
Promove a
socialização
Alivia o
estresse
Incontinência
Imobilidade
Insuficiência cognitiva
Insuficiência Sensorial
Instabilidade postural
Insônia
Iatrogenia
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Profissional apto a apreender, histórica e criticamente,
o processo do envelhecimento em seu conjunto;
compreender o significado social da ação
gerontológica;
situar o desenvolvimento da gerontologia no contexto
sócio-histórico;
atuar nas expressões da questão da velhice e do
envelhecimento, formulando e implementando
propostas para o enfrentamento;
realizar pesquisas que subsidiem a formulação de
ações gerontológicas;
compreender a natureza interdisciplinar da
gerontologia, buscando ações compatíveis no ensino,
pesquisa e assistência;
zelar por uma postura ética e solidária no
desempenho de suas funções;
orientar a população idosa na identificação de
recursos para o atendimento às necessidades básicas
e de defesa de seus direitos.
“DESEJO QUE VOCÊ,
SENDO JOVEM, NÃO AMADUREÇA DEPRESSA
DEMAIS E,
SENDO MADURO, NÃO INSISTA EM
REJUVENESCER,
E QUE SENDO VELHO, NÃO SE DEDIQUE AO
DESESPERO.
PORQUE CADA IDADE TEM O SEU PRAZER E A
SUA DOR
E É PRECISO QUE ELES OCORRAM ENTRE NÓS”.
VITOR HUGO
Download

Autonomia e qualidade de vida na velhice