O chimarrão contém quase Utilização do Baralho Atômico dos Elementos Químicos no Ensino da Tabela Periódica SOARES, Kamile; VALENTE, Daiane; ALMEIDA, Geovane; RADÜNZ, Karine; MARTINS, Tales L. C. Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, RS. E-mail: [email protected] INTRODUÇÃO Este trabalho foi realizado na Escola Estadual de Ensino Médio José Gomes Filho, na cidade de Bagé, com uma turma de 15 alunos do 1º ano do ensino médio, associado as atividades realizadas dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID-2011), com o intuito de transformar as aulas em uma atividade prazerosa e para que isso pudesse acontecer introduziu-se o uso da atividade lúdica, que vem sendo utilizada com uma ferramenta para contribuir com o processo de ensino-aprendizagem, para diversificar as metodologias de sala de aula e motivar os alunos para serem mais participativos e assim aprender “brincando”. Materiais e métodos A idéia de fazer um baralho com os elementos e os seus respectivos números atômicos deu-se após observar que a dificuldade dos educandos estava aparentemente baseada em saber qual o símbolo de tal elemento e também em seu respectivo número atômico. Este jogo é composto por 52 cartas de elementos químicos selecionados e subdividem-se em 1 carta amarela representando o hidrogênio, 6 cartas rochas representando a família Ia, 9 cartas brancas representando a família dos metais, 6 cartas laranjas representando a família IIa, 10 cartas verdes representando a família dos metais, 5 cartas rosas representando a família dos gases nobres e 1 carta coringa. Dividiu-se a turma em três grupos de 5 pessoas, onde para cada grupo foi disponibilizado um baralho atômico. Conclusão Resultados e discussão O jogo tem como regra a distribuição de 5 cartas distintas para cada participante e o que tiver a carta com o número atômico mais alto começa o jogo, após os outros participantes devem observar a cor da carta que ficou no centro da mesa e prosseguir o jogo de acordo com a cor desta, se caso o participante não disponibilizar de uma carta na cor solicitada, prossegue–se o jogo desta mesma forma com a carta de número maior. No jogo pode aparecer a carta coringa que dará direito a uma jogada extra e vence o jogo o participante que terminar as suas cartas primeiro e este assim que terminar as suas cartas deve falar a palavra tabela em voz alta. Após o término do jogo observou-se a atitude dos educandos a respeito do assunto tabela periódica, também foi notável o envolvimento destes com a atividade proposta, pois puderam de uma forma prazerosa demonstrar os seus sentimentos e também foi notável a compreensão do conteúdo abordado. Obtivemos uma enorme satisfação com a atividade proposta e com a participação e interação dos educandos. Foi visível que o uso dessa metodologia despertou a participação dos alunos, que relataram, ainda não ter estudado“aprendido” dessa forma. Procuramos estabelecer uma maior relação entre o ensino de química e o lúdico envolvidos neste trabalho e pode-se observar que através da maior participação dos educandos na atividade fez com que estes aprendessem mais e de um modo prazeroso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Focetola, P. B. M. e demais colaboradores. Os Jogos Educacionais de Cartas como Estratégia de Ensino em Química. Química Nova na Escola, Vol. 34, N° 4, p. 248-255, 2012. www.qnesc.org.br/online/qnesc34_4-pibid-44-12.pdf www.webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/premio/arquivos_unicos_2009/liliane_zub_ens_medio .pdf www.unifia.edu.br/revista_eletronica/revista/educacao_foco/artigos/2011/ed_foco_jogos%20ludicos %20ensino%20quimica.pdf Escola Estadual de Ensino Médio José Gomes Filho, Bagé-RS; Agradecimentos: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) – Brasil. Este trabalho foi impresso através de auxílio do Programa de Extensão Observatório da Aprendizagem (PROEXT-MEC 2009)”