Sócrates
“Só sei que nada sei”
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Sócrates viveu em Atenas por volta de 469 a
399a.C.
Filho de uma parteira e um escultor.
Conviveu com intelectuais, artistas, aristocratas e
políticos.
Por volta dos 38 anos, passou a percorrer as ruas,
praças e ginásios e dialogar com as pessoas que se
dispusessem a procurar a verdade e o bem.
Sócrates foi acusado de desrespeitar os deuses do
Estado e de corromper os jovens.
Foi julgado e condenado à morte por envenenamento
(cicuta). Ele se recusou a fugir ou a renegar suas
práticas para salvar a vida. Enfrentou a morte
rodeado por seus amigos, em 399 a.C.
Biografia
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Atenas: capital da democracia e do saber
Democracia ateniense - restrita aos cidadãos
livres (homens, maiores de 21 anos)
deixando de fora, mulheres, estrangeiros e
escravos.
Filosofia antes de Sócrates: Pré-socráticos =
filósofos da natureza. Preocupavam-se com a
physis (fenômenos naturais) e a arché.
Filosofia a partir de Sócrates: Mudança de
foco = questões existenciais e humanas.
Levar as pessoas ao autoconhecimento,
sabedoria e busca pela verdade e pelo bem.
Contexto histórico
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Sofistas: educadores profissionais (cobravam
para ensinar), igualmente se voltavam para o
homem, mas com objetivo de formar as elites
dirigentes.
Preocupavam-se em ensinar um saber
enciclopédico e desenvolver a retórica e
persuasão. A eloqüência era a principal
habilidade esperada de um político para os
debates e discussões nas ágoras.
Sócrates criticava os sofistas, que exerciam
seu ofício pelo dinheiro e não buscavam a
verdade e os valores essenciais, mas sim um
método de ilusão pelo poder.
Sofistas
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“Mas nunca fui mestre de ninguém: se, pois, alguém
se mostrou desejoso da minha presença quando eu
falava, e acudiam à minha procura jovens e velhos,
nunca me recusei a ninguém. Nunca, ao menos, falei
de dinheiro; mas igualmente me presto a me
interrogar os ricos e os pobres, quando alguém,
respondendo, quer ouvir o que digo. e se algum deles
se torna melhor, ou não se torna, não posso ser
responsável, pois que não prometi, nem dei, nesse
sentido, nenhum ensinamento. E, se alguém afirmar
que aprendeu ou ouviu de mim, em particular,
qualquer coisa de diverso do que disse a todos os
outros, sabei bem que não diz a verdade.” (PLATÂO)
Apologia de Sócrates
“Só sei que nada sei”: Humildade e o
desejo de saber sempre mais. Não
existem verdades absolutas.
 “Uma vida não refletida, não merece ser
vivida”: importância da reflexão, da busca
pelo autoconhecimento e pela verdade.
Sair da opinião (senso comum) em busca
da verdade, pelo diálogo.
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Pensamentos
1.
2.
3.
4.
Exortação: Convidar a pessoa a participar
de um debate;
Indagação:Ouvir a opinião da pessoa,
partindo do senso comum, do que ela acha
que sabe sobre o tema.
Ironia: Perguntar, fingindo ignorar o tema.
Levar o outro a pensar.
Maiêutica: Parto de ideias: criar as suas
próprias ideias. Diálogo: fazer perguntas
sobre algo e mostrar as contradições na fala
do outro e a ignorância sobre o assunto.
Método
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"parto das idéias (expresso pela palavra
maiêutica), momento de reconstrução do
conceito, em que o próprio interlocutor ia
polindo as noções até chegar ao conceito
verdadeiro por aproximações sucessivas.
O processo de formar o indivíduo para ser
cidadão e sábio devia começar pela
educação do corpo, que permite controlar
o físico”. (NOVA ESCOLA)
MAIÊUTICA
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Platão foi o principal discípulo de Sócrates.
Foi ele quem registrou algumas falas do
mestre nas obras: “O banquete” “A república”
“Apologia de Sócrates”.
Sócrates não deixou nada escrito, porque
valorizava o contato com as pessoas, o
diálogo.
Andava pelas ruas, praças e ginásios
convidando as pessoas (desde mendigos a
aristocratas) a diálogo e não se preocupou
em escrever suas ideias.
Discípulo
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Chalita, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo:
Ática, 2007.
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PLATÃO. Apologia de Sócrates. Disponível
em:
http://www.revistaliteraria.com.br/plataoapol
ogia.pdf
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Revista Escola Nova:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/m
estre-busca-verdade-423245.shtml?page=2
Bibliografia
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