Déficit Habitacional
Básico
26/06/2013
Metodologia
• O déficit habitacional do SindusCon-SP calculado pelo Ibre/FGV
refere-se ao número de moradias em falta no Brasil para que cada
família possa viver em condições habitacionais adequadas.
• Há dois grandes conjuntos que compõem o universo estimado do
déficit habitacional:
• o grupo das moradias inadequadas; e
• o grupo das moradias com famílias em coabitação
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Metodologia
• Moradias inadequadas:
• Segundo a metodologia considerada até 2009, uma moradia é
considerada inadequada se tem suas paredes ou teto feitos de
material não-durável, se está localizada num aglomerado
subnormal (favela) ou se é um cortiço
• Famílias em coabitação:
•
se na casa coabitam famílias por falta de opção, ou seja, que têm
intenção de mudar e obter um imóvel próprio
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Metodologia
• A PNAD 2011 deixou de divulgar os dados referentes à localização do
domicílio em aglomerados subnormais
• Por conta dessa limitação, não se pode continuar a série histórica
do déficit segundo a metodologia utilizada anteriormente.
• Dessa forma desenvolveu-se outro conceito. Esse indicador foi
batizado de déficit básico e não inclui os aglomerados
subnormais.
deficit total = inadequação + coabitaçãointenção de mudar
ou
déficit total = domicíliorustico∗ + domicíliocortiço +
domicílioimprovisado∗ − correçãoduplacontagem + coabitaçãototal −
coabitaçãovoluntária
* Consideram-se rústicos os domicílios cujas paredes ou teto sejam feitos de material não durável, como
palha, taipa não revestida e madeira reaproveitada. Uma família habita um “domicílio improvisado” se morar
sob pontes, em domicílios arruinados etc.
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Déficit Básico 2011
• O déficit habitacional básico totalizou 3,352 milhões de moradias, o
que representa um déficit relativo (como proporção do número de
famílias existentes) de 5,2%
• Isso implica que é necessário aumentar em 5,4% o número de
domicílios no Brasil para se eliminar o déficit básico (isto é,
desconsiderados os aglomerados subnormais, parte importante das
necessidades habitacionais do país)
• A coabitação compreendeu cerca de 50% do déficit básico, o que
corresponde a 1,674 milhão de famílias compartilhando o mesmo
domicílio, mas com intenção de obter sua própria residência
• E observou-se 1,677 milhão de domicílios em condições
inadequadas
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O Maranhão,
onde estão
apenas 3% das
famílias
brasileiras,
lidera o ranking
em termos
absolutos e
relativos.
Entre 2004 e
2009, o
número de
residências
inadequadas
no país
passou de
1,783 milhão
para 1,405
milhão queda de 21%
no período.
Fonte: FGV, a partir da PNAD, IBGE
A coabitação involuntária foi estimada pelo IBGE nas PNADs de
2007, 2009 e 2011. Esse componente do déficit registrou pequena
alta entre 2007 e 2009, mas voltou a cair fortemente em 2011
Entre 2007 e 2011, houve queda no excedente de famílias em relação ao
número de domicílios (coabitação)
61,5
Em 2007, o Brasil contava com 55,9
milhões de domicílios e cerca de
59,5 milhões de famílias
Em 2011, eram 61,5 milhões de
domicílios e cerca de 64,4 milhões
de famílias.
São Paulo concentra o segundo maior déficit absoluto dentre as unidades da
Federação
Com 42,168 milhões de habitantes, é o Estado mais populoso do Brasil e abrange
22% das famílias brasileiras e 11,8% do déficit habitacional total.
Grande parte do déficit se deve às
famílias que vivem em coabitação
involuntária, que representam 15,9%
do total nacional
São Paulo possui, ainda, 7,8% dos
domicílios
em
condições
de
inadequação.
4,000,000
Déficit 2011
3,500,000
3,351,655
3,000,000
2,500,000
2,367,194
2,000,000
1,500,000
1,000,000
500,000
Déficit urbano
Déficit total (*)
Cerca de 71% do déficit está na área urbana, percentual
que tem se mantido relativamente estável nos últimos anos
Fonte: FGV, a partir da
PNAD, IBGE
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Déficit 2011, por faixa de renda
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
Sem renda ou
não declarou
Até 1/2 SM
De 1/2 a 2 SM
Inadequação
De 2 a 3 SM
De 3 a 5 SM
Acima de 5 SM
Coabitação (total)
A falta de moradias aflige, sobretudo, as famílias de menor
renda.
Fonte: FGV, a partir da
PNAD, IBGE
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Déficit 2011
Como ficaria o déficit habitacional com a inclusão dos aglomerados
subnormais:
A estimativa realizada pela FGV a partir da PNAD 2009 indicou 2,065
milhões de unidades em aglomerados subnormais.
Se esse número for mantido constante, o déficit total chega a 5,355
milhões de domicílios. No entanto, nos últimos anos (2007 a 2009), os
aglomerados representaram em média 3,5% do total de domicílios do
país. Se esse percentual for mantido em 2011, o total de aglomerados
seria 2,175 milhões e o déficit atingiria 5,461 milhões de famílias.
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