O Psicólogo nas Varas de Família e no Sistema Prisional Brasileiro Resultados da pesquisa do CREPOP O Psicólogo nas Varas de Família Idade Possui pós-graduação? Qt. % cit. Não possuo pós-graduação 4 18,2% Especialização (Lato Sensu) 12 54,5% Mestrado (Stricto Sensu) 5 22,7% Doutorado (Stricto Sensu) 1 4,5% Pós-doutorado 0 0,0% 22 100,0% Total 18,2% 22,7% 4,5% 0,0% Especialização em qual área? Qt. % cit. Clínica 2 18,2% 18,2% Saúde Mental 2 18,2% 18,2% Clínica- Psicanálise 1 9,1% ... 6 54,5% Total 11 Mestrado em qual área? 100,0% Qt. 9,1% % cit. Administração ( em vigor) 1 33,3% Direito/Criminologia 1 33,3% Psicologia Social 1 33,3% 3 100,0% Total CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA II - Dados Profissionais Indique sua vinculação funcional: Taxa de resposta: 100,0% Qt. Poder judiciário % cit. 66,7% 18 66,7% Profissional liberal/consultório 3 11,1% 11,1% Outra 3 11,1% 11,1% Poder executivo 2 7,4% Terceiro setor e demais organizações da sociedade civil 1 3,7% 27 100,0% Total 7,4% 3,7% Outra vinculação funcional: Qt. % cit. Universidade 3 100,0% Total 3 100,0% Em qual(is) Unidade(s) Federativa(s) você atua? Taxa de resposta: 100,0% Qt. Minas Gerais – MG Total % cit. 100,0% 20 100,0% 20 100,0% Tipo de vínculo contratual: Taxa de resposta: 95,0% Qt. Estatutário (Lei 8.112) % cit. 17 81,0% Celetista (CLT) 3 14,3% Contrato temporário 1 4,8% Outro 0 0,0% Total Se Outro, defina: 21 100,0% 81,0% 14,3% 4,8% 0,0% Qual a sua carga horária sem anal de trabalho em Vara de Fam ília? Taxa de resposta: 100,0% Qt. % cit. Trabalho eventual 3 15,0% De 10 a 20h 2 10,0% De 21 a 30h 13 65,0% De 31 a 40h 2 10,0% 20 100,0% Total 15,0% 10,0% 65,0% 10,0% Faixa de rem uneração m ensal do serviço: Taxa de resposta: 100,0% Qt. % cit. Até R$1.000,00 2 10,0% De R$1.001,00 a R$2.000,00 5 25,0% De R$2.001,00 a R$3.000,00 9 45,0% De R$3.001,00 a R$4.000,00 0 0,0% De R$4.001,00 a R$5.000,00 3 15,0% Mais de R$5.000,00 1 5,0% 20 100,0% Total 10,0% 25,0% 45,0% 0,0% 15,0% 5,0% CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA III - Formação Específica Você possuía conhecim ento prévio sobre o tipo de questão ou problem ática que atenderia no trabalho realizado junto à Vara de Fam ília? Taxa de resposta: 100,0% Qt. % cit. Sim 9 Não 11 Total 20 Sim (45,0%) 45,0% 55,0% Não (55,0%) 100,0% Participou de curso(s) de capacitação oferecido pelo órgão/instituição que trabalha? Taxa de resposta: 100,0% Qt. Sim (15,0%) % cit. Sim 3 15,0% Não 17 85,0% Total 20 100,0% Não (85,0%) Se Sim , qual(is): Qt. % cit. Central de Conciliação 1 33,3% 33,3% Curso de capacitação oferecido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais 1 33,3% 33,3% Treinamento 1 33,3% 33,3% 3 100,0% Total CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA IV - Atuação em Vara de Família Você atua só em Vara de Fam ília? Taxa de resposta: 100,0% Qt. Sim (20,0%) % cit. Sim 4 20,0% Não 16 80,0% Total 20 100,0% Não (80,0%) Você atua em outras Varas? Taxa de resposta: 80,0% Qt. % cit. Sim 16 100,0% Não 0 0,0% 16 100,0% Total Sim (100,0%) Se Sim , em quais? Qt. % cit. VARA CRIMINAL. 1 9,1% Atuo em Varas Cíveis, Criminais e Vara da Infância e Juventude 1 9,1% Cíveis, Criminal e comuns 1 9,1% CÍVEL TRABALHISTA 1 9,1% criminais, civeis 1 9,1% Criminal e Infância e Juventude. 1 9,1% ... 5 45,5% 11 100,0% Total Qual o seu tem po de experiência em atividades ligadas à Vara de Fam ília? Taxa de resposta: 100,0% Qt. % cit. Até 6 meses 1 5,0% De 7 meses a 1 ano 8 40,0% De 2 a 4 anos 5 25,0% De 5 a 10 anos 1 5,0% De 11 a 20 anos 5 25,0% Mais de 20 anos 0 0,0% 20 100,0% Total 5,0% 40,0% 25,0% 5,0% 25,0% 0,0% Você considera que o papel dos psicólogos que atuam em Varas de Fam ília está definido? Taxa de resposta: 100,0% Qt. Sim (15,0%) % cit. Sim 3 15,0% Não 17 85,0% Total 20 100,0% Não (85,0%) •Campo em ampliação •Falta de conhecimento do trabalho pelo magistrado •Não há uma padronização das atividades a serem exercidas juízes. Juizes, promotores e alguns profissionais envolvidos ainda não entenderam o papel do psicologo e fazem pedidos que não estão ao alcance ou não são da competencia do psicologo, confundem e esperam deste profissional soluções impossíveis ou que necessitam de trabalho articulado com toda a rede de assitencia. Muitas vezes, o trabalho que seria do Psicólogo é designado para o Assistente Social, indicando não haver muito discernimento, por parte de outros profissionais, das competências de cada categoria. Você considera que existe trabalho de equipe entre os psicólogos que atuam em Varas de fam ília? PENSO EM DOIS EXIOS PRINCIPAIS. Taxa de resposta: 100,0% ... Qt. % cit. Total Sim (40,0%) Sim 8 40,0% Não 12 60,0% Total 20 100,0% 1 9,1% 1 9,1% 1 9,1% 1 9,1% 4 36,4% 11 100,0% Não (60,0%) Se Não, por quê? Qt. % cit. EM MINAS GERAIS EXISTE UM NÚMERO MUITO GRANDE DE COMARCAS QUE AINDA FUNCIONAM COM APENAS UM PSICÓLOGO PARA ATENDER A TODAS AS VARAS DA REGIÃO. HÁ UM MOVIMENTO NOSSO, AINDA INCIPIENTE, QUE PROPÕE UMA MELHOR ARTICULAÇÃO DA NOSSA CATEGORIA QUE VIABILIZE TRAB 1 14,3% Não sei informar isto, sinceramente, pois sou a única profissional neste local. 1 14,3% No meu local de traalho, cada psicólogo atua em processos designados somente para ele. 1 14,3% o trabalho tem se concentrado na realização de laudos psicológicos, sem permitir a criação de projetos que atenda outros tipos de demandas 1 14,3% Por falta de estrutura 1 14,3% ... 2 28,6% 7 100,0% Total E entre os psicólogos e os profissionais de outras categorias? Taxa de resposta: 100,0% Qt. % cit. Sim 13 65,0% Não 1 5,0% Eventualmente 6 30,0% 20 100,0% Total Eventualmente (30,0%) Não (5,0%) Sim (65,0%) CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA Levando em conta sua experiência profissional, você acredita que haja m ais convergência do que divergência no m odo com o os psicólogos atuam em Varas de Fam ília? Qt. Sim. Há mais convergência. Não. Há mais divergência. Total % cit. 11 57,9% 42,1% 8 42,1% 19 100,0% 57,9% Caso sua resposta seja "sim ", assinale o principal m otivo: Qt. Os psicólogos estão mais conscientes de sua responsabilidade social nas políticas públicas. Cresceram os espaços de trocas de experiências profissionais (eventos, fóruns etc) e de publicações que tratam da área deste tema. Outro m otivo para a convergência: Os psicólogos estão usando suportes teórico-práticos semelhantes para embasar suas ações. Qt. As formadorasbuscam estão oferecendo mais oportunidades de Os instituições próprios profissionais esta convergência aprendizado para atuação em políticas públicas (conteúdos, disciplinas, Total estágios, pesquisa e extensão). Outro Total % cit. 27,3% 3 27,3% 3 27,3% 3 27,3% % cit. 1 1 1 100,0% 9,1% 100,0% 9,1% 1 9,1% 9,1% 11 100,0% 27,3% 27,3% 100,0% Caso sua resposta seja "não", assinale o principal m otivo: Outro m otivo para a divergência: Qt. % cit. Há escassez de espaços de trocas de experiências profissionais (eventos, fóruns etc) e de publicações que tratem com o tema. 4 50,0% Os psicólogos estão usando suportes teórico-práticos distintos para embasar suas ações. 3 37,5% Os psicólogos não estão conscientes de sua responsabilidade social nas políticas públicas. 1 12,5% 8 100,0% Total 50,0% 37,5% 12,5% CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA Qual a sua avaliação quanto às instalações do seu local de trabalho para a realização de atendim ento psicológico? Taxa de resposta: 95,0% Qt. Adequadas (26,3%) % cit. Adequadas 5 26,3% Inadequadas 14 73,7% Total 19 100,0% Inadequadas (73,7%) Se Inadequadas, por quê? Qt. % cit. A NOVA SALA NÃO TEM JANELAS E NÃO APRESENTA NENHUMA OUTRA FORMA D 1 12,5% A sala é excessivamente barulhenta e sem nenhuma privacidade e não percebo preocupação do TJMG com isso. Não há sala de espera e muitas vezes o sujeito aguarda o atendimento no corredor junto com presos algemados, adolescentes infratores, etc. Algumas crianças se impressionam com o ambiente e chegam ao atendimento assustadas. 1 12,5% Apesar de considerá-las boas, ainda ocorrem problemas como falta de espaço para todos os profissionais e salas com ausência de vedação de som ou mesmo ausência de janelas. 1 12,5% ... 5 62,5% 8 100,0% Totalpossui clareza em relação às norm as e procedim entos éticos que devem nortear seu trabalho? Você Taxa de resposta: 100,0% Qt. Sim % cit. 12 60,0% Parcialmente 6 30,0% Parcialmente (30,0%) Não 2 10,0% 20 100,0% Total Não (10,0%) Sim (60,0%) CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA Com que freqüência você realiza as ativ Nunca Ocasion almente Raramente Frequen temente Total Atendimento individual 1 2 1 16 20 Estudo psicológico da família 3 1 1 15 20 Elaboração de pareceres e relatórios técnicos 4 0 1 15 20 Atendimento à família 1 2 3 14 20 Discussão de casos com outros profissionais 2 1 5 12 20 Elaboração de laudos 4 0 2 14 20 Elaboração de informes 4 4 2 10 20 Visitas domiciliares 3 5 6 6 20 Perícia 4 3 3 10 20 Acompanhamento terapêutico às partes 5 6 7 2 20 10 2 5 3 20 Conciliação 8 3 5 4 20 Reuniões com profissionais da rede de atendimento do município 8 6 4 2 20 11 3 4 2 20 6 6 7 1 20 Mediação Avaliação do ambiente institucional Elaboração de projetos/planejamento em equipe Elaboração de projetos/planejamento individual 8 4 7 1 20 Trabalho com grupos 10 6 2 2 20 Participação em comissões no âmbito Municipal 15 3 2 0 20 Participação em comissões no âmbito Estadual/Distrital 17 3 0 0 20 Atendimento individual 5% Estudo psicológico da família 10% Elaboração de pareceres e relatórios técnicos Atendimento à família Discussão de casos com outros profissionais 5% 75% 20% 5% 75% 10% 15% 10% 5% 20% Elaboração de informes 20% Perícia Acompanhamento terapêutico às partes 80% 5% 5% Elaboração de laudos Visitas domiciliares 5% 15% 15% 25% 30% 15% 50% 30% 35% 50% Reuniões com profissionais da rede de atendimento do município Avaliação do ambiente institucional Participação em comissões no âmbito Municipal 50% 30% 15% 40% Participação em comissões no âmbito Estadual/Distrital 10% 25% 20% 40% Trabalho com grupos 70% 20% Conciliação Elaboração de projetos/planejamento individual 60% 10% Mediação Elaboração de projetos/planejamento em equipe 70% 25% 10% 15% 55% 15% 30% 40% 10% 20% 10% 5% 35% 30% 75% 20% 20% 35% 20% 50% 15% 25% 30% 30% 10% 25% 5% 10% 15% 85% 10% 10% 15% CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA Dentre as diversas intervenções que realiza junto à Vara de Fam ília, você... Taxa de resposta: 95,0% Qt. % cit. Utiliza entrevistas e outras dinâmicas 6 31,6% 31,6% Utiliza testes, entrevistas e outras dinâmicas 6 31,6% 31,6% Utiliza geralmente só entrevistas 3 15,8% Utiliza geralmente testes e entrevistas 3 15,8% Utiliza testes e outras dinâmicas 1 5,3% Utiliza geralmente só testes psicológicos 0 0,0% 19 100,0% Total 15,8% 15,8% 5,3% 0,0% Em caso de uso de testes, quais os m ais usados? Qt. % cit. de personalidade 1 10,0% HTP 1 10,0% HTP e Pfister 1 10,0% ... Total 7 70,0% 10 100,0% No trabalho que realiza junto à Vara de Fam ília você... Taxa de resposta: 95,0% Qt. Atende geralmente a criança/adolescente e os responsáveis Atende geralmente a criança/adolescente e um dos responsáveis. Qual? Total % cit. 17 89,5% 2 10,5% 19 100,0% 89,5% 10,5% CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA Nos atendim entos que realiza junto à Vara de Fam ília, você... Taxa de resposta: 95,0% Qt. Freqüentemente sente necessidade de realizar encaminhamento dos casos/ou pessoas para atendimento psicológico % cit. 17 89,5% Raramente sente necessidade de realizar encaminhamento dos casos/ou pessoas para atendimento psicológico 2 10,5% Não sente necessidade de realizar encaminhamento dos casos/ou pessoas para atendimento psicológico 0 0,0% 19 100,0% Total 89,5% 10,5% 0,0% Em sua avaliação, os psicólogos que trabalham na rede de atendim ento no seu Município possuem a form ação necessária para atender os casos que são encam inhados pelo judiciário? Taxa de resposta: 100,0% Qt. % cit. Sim 8 40,0% Não 12 60,0% Total 20 100,0% Sim (40,0%) Não (60,0%) CRP 04 - 20 observações ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM VARAS DE FAMÍLIA VI - Atuação em Políticas Públicas Você considera que a sua atuação profissional junto à Vara de Fam ília esteja ligada às políticas públicas? Qt. % cit. Não possuo clareza (15,8%) Sim 12 63,2% Não 4 21,1% Não possuo clareza 3 15,8% 19 100,0% Total Não (21,1%) Sim (63,2%) Se "Não possui clareza", por quê? As políticas públicas oferecidas pelo m unicípio que você atua são adequadas às necessidades daqueles que você atende? Qt. % cit. Sim 2 10,5% Não 17 89,5% Total 19 100,0% Sim (10,5%) Não (89,5%) Se Não, indique algum as políticas necessárias. Qt. % cit. orientação a pais separados 1 11,1% Aparelhamento da Defensoria Pública, assistência em saúde mental à criança e ao adolescente. 1 11,1% as que existem seriam suficientes se funcionassem adequadamente e não existissem somente com fins eleitoreiros. 1 11,1% ... 6 66,7% Total 9 100,0% Referências Marcos legais: -Constituição Federal da República Federativa Brasileira (1988); -Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (1989); -Estatuto da Criança e do Adolescente (1990); - Código Civil Brasileiro (2002); - Lei da Guarda Compartilhada (2008); - Código de Ética Profissional dos Psicólogos (2005); -Resolução CFP nº 07/2003, que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica., entre outros. Referências • Hoje, a noção de família é plural, uma vez que se percebe a constituição de distintas configurações familiares. • A igualdade de direitos entre homens e mulheres é assegurada constitucionalmente. • O homem e a mulher possuem os mesmos direitos e obrigações perante a família e os filhos. • Outro ponto que cabe destacar é a não discriminação relativa à filiação. Referências • Como era? • De acordo com a Lei do Divórcio, aquele que fosse considerado culpado pela separação não ficaria com a guarda dos filhos. Entendia o legislador que não poderia ser considerado bom pai, ou boa mãe, quem não demonstrou ser bom marido, ou boa esposa. Associava-se, portanto, conjugalidade e parentalidade. • Como naquela época a primazia da guarda era dada à mulher, para o pai permanecer com a guarda dos filhos, havia necessidade de alegar que a guarda materna seria prejudicial às crianças. Nessas circunstâncias, era comum o pedido de realização de perícia, para que se avaliasse a situação. Referências • Em 2002, o Código Civil Brasileiro veio dispor, no artigo 1.584 , a indicação de que a guarda dos filhos deveria ser atribuída àquele pai ou àquela mãe que revelasse melhores condições de exercê-la, alterando-se assim a visão de que a guarda deveria ser deferida preferencialmente para as mães. • Prevalecia a compreensão de que a guarda deveria ser monoparental. • Equiparava-se a separação conjugal à parental, depreendendo-se que, se a primeira ocorresse, a segunda seria inevitável. Referências • A disputa pela guarda, fomentada pela legislação, contribuía por aumentar o enfrentamento entre os genitores da criança, que buscavam, avidamente, provas que desqualificassem o outro. • Os filhos eram alçados ao lugar de pomos da discórdia, por vezes solicitando-se que descrevessem e avaliassem o comportamento dos pais. • Atestados e provas de incompetência de ambos os pais eram buscados. • Esse duelo de virtudes resultava no aumento de hostilidade e agressividade entre as partes, com repercussões nos filhos. Referências • A partir da segunda metade do século XX, estudos mostraram que a separação pode ocorrer pelo fato de não existir mais vontade de permanecer junto, não cabendo a atribuição de culpa a um dos membros do casal. • Da mesma forma, compreendeu-se que as crianças podem e devem conviver com o pai e com a mãe, mesmo que estes não formem um casal. • Evidenciou-se, também, o quanto as disposições legais podiam trazer sérias repercussões quanto ao exercício da parentalidade, inclusive com prejuízos na preservação dos vínculos de filiação. Referências • Pesquisas mostraram que após o desenlace conjugal dos pais ocorre, com frequência, acentuado distanciamento daquele que não permaneceu com a guarda. • A partir do disposto na Convenção Internacional dos Direitos da Criança (1989), passa-se a indicar que toda criança tem o direito de ser cuidada e educada por sua mãe e por seu pai, independentemente do fato de estes residirem juntos ou não. • As obrigações de educar e cuidar dos filhos seriam decorrentes do vínculo de filiação e não do casamento. Referências • A Lei Federal nº 11.698/2008 instituiu a guarda compartilhada como modalidade preferencial. • Nesta modalidade de guarda busca-se uma divisão mais equilibrada do tempo que cada pai passa com o filho; não há um único responsável pela criança, ao contrário, o que se reafirma é a dupla filiação. • Sendo inviável a guarda compartilhada, uma saída pode ser a indicação de que a criança permaneça com aquele genitor mais permissivo em aceitar a participação do outro junto à criança. Referências • No Brasil, a lei da guarda compartilhada faz menção ao trabalho que deve ser realizado pelas equipes técnicas do Judiciário, ao dispor que: “para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar”. • Nesse sentido, entende-se que as equipes técnicas podem auxiliar os pais na estruturação, no entendimento e no cumprimento da guarda compartilhada após o rompimento da conjugalidade. Referências • Agora, a preocupação dos profissionais deve estar centralizada na manutenção do convívio da criança com cada um dos pais e não na organização de um calendário de visitas, ou na procura do pai que reúna melhores condições para permanecer com a guarda. • Trata-se, assim, de uma política pública que pode funcionar como apoio às necessidades das famílias contemporâneas. Referências • Muitos psicólogos consideram inadequadas as instalações que lhes foram destinadas no espaço físico dos diferentes Fóruns, apontando as condições de trabalho como precárias, limitadoras da práxis. • É comum que se ouçam reclamações quanto à falta de privacidade nos atendimentos, o que, certamente, contraria indicação do Código de Ética dos psicólogos sobre o sigilo que deve ser mantido. • Devemos insistir para que a instituição judiciária reconheça as necessidades específicas dessa área e reconheça a importância da garantia de um serviço público de qualidade enquanto direito da população ao acesso ao Judiciário. Referências • O atendimento psicológico não deve ocorrer quando outros profissionais exigem permanecer na sala de atendimento, por terem a incumbência de defender ou de fiscalizar a pessoa atendida. • No que diz respeito à confecção de relatórios, laudos, pareceres e informes, o Manual de Elaboração de Documentos Escritos, elaborado pelo CFP, dispõe que “sempre que o trabalho exigir, sugere-se uma intervenção sobre a própria demanda e a construção de um projeto de trabalho que aponte para a reformulação dos condicionantes que provoquem o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e a manutenção das estruturas de poder que sustentam condições de dominação e segregação.” (CFP, 2003). Referências • Torna-se clara, portanto, a indicação para que o profissional questione, sempre, qual o objetivo psicológico do trabalho a ser feito. • Por que sua intervenção está sendo solicitada, ou seja, como vai interpretar a demanda que lhe chega? • Não se trata, simplesmente, de perguntar como fazer ou quais instrumentos deve utilizar, mas, antes de tudo, para quê. • Quando necessário deve-se reformular, ressignificar a demanda que chega. Referências • Nos documentos escritos, deve-se ter cuidado quanto ao uso de termos, expressões e conceitos que muitas vezes só têm sentido, ou são próprios da nossa disciplina. • Não é necessário reproduzir em relatórios, laudos ou pareceres frases ditas pelos sujeitos visando provar a veracidade do que está sendo apresentado • O psicólogo não é um detetive que colhe depoimentos e elabora relatórios meramente descritivos – fundados apenas em relatos dos entrevistados – solicitando à pessoa que assine a sua declaração. Referências • A ideia, equivocada de que os laudos produzidos no trabalho em Varas de Família devem conter a descrição de todas as informações que foram colhidas ao longo do atendimento é equivocada, resultando em exposição excessiva da vida das pessoas. • “Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho” (artigo 12 do Código de Ética do Psicólogo, CFP, 2005). • Entre os deveres fundamentais do psicólogo está o de: “informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário” (art. 12, item g, Código de Ética do Psicólogo, CFP, 2005). Referências • Se no decorrer do trabalho, eventualmente, há determinação para que no parecer sejam abordadas questões que soam como alheias às atribuições de psicólogos, ou que porventura possam implicar quebra da ética profissional, cabe ao profissional explicar, no documento, o motivo pelo qual não respondeu ao que lhe fora solicitado, embasando suas razões com explicações éticas e/ou teóricas. • Como indicado no sétimo Princípio Fundamental do Código de Ética: “O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código”. Referências • O psicólogo não tem o direito de colher informações do cliente e depois se negar a conversar com a pessoa atendida sobre as conclusões a que chegou. • Entrevistas de devolução fazem parte das tarefas e obrigações dos psicólogos, independentemente da instituição na qual estejam atuando. • Nos pareceres e trabalhos elaborados, as referências feitas a textos escritos por outros autores devem seguir as normas para citações bibliográficas. Referências • As conclusões dos escritos produzidos por psicólogos devem ater-se ao âmbito da Psicologia; são conclusões psicológicas e não jurídicas, não sendo atribuição de psicólogos proferir sentenças ou soluções jurídicas, como, por exemplo, decidir disputas de guarda, fixar visitas, etc. Nesses casos, o que se poderia relatar é se há contraindicações psicológicas para que um dos pais detenha a guarda ou visite o filho. • Num caso de guarda, por exemplo, podemos até dizer que a alternativa mais viável para aquela criança é permanecer no núcleo familiar onde ela se encontra, por tais razões psicológicas. • Não cabe ao psicólogo indicar qualidades e defeitos das partes, pois este procedimento se aproximaria de um julgamento moral. Temos que estar alertas para não recairmos no lugar de um “pequeno juiz”, prontos para proferir uma decisão no processo. Referências • O trabalho desenvolvido pelos psicólogos não deve excluir a possibilidade de o juiz manter suas dúvidas, sua capacidade de julgar. • Até porque, como se sabe, o parecer psicológico é apenas mais uma informação entre as muitas que compõem o processo, cabendo ao juiz, a partir da avaliação de todos os dados disponíveis na peça processual, julgar. Referências • Necessária a leitura do processo judicial para se ter conhecimento da demanda encaminhada ao Poder Judiciário. • Importante tratar com as partes como as informações obtidas sobre o caso serão dispostas no relatório psicológico. • Na elaboração de documentos, o psicólogo pode fazer referência a argumentos e situações descritas no processo, mas o profissional deve explicar como tais informações foram utilizadas na sua intervenção. • Não se considera adequado que o psicólogo apoie suas conclusões exclusivamente em argumentos e situações descritas no processo por profissionais de outra área de conhecimento. Referências • Não é pertinente que psicólogos realizem o acompanhamento de diligências para a busca e apreensão de crianças, tarefa que se distancia de suas funções profissionais. • Nos últimos anos, diversas queixas contra o trabalho realizado por psicólogos que atuam nas Varas de Família têm sido encaminhadas às Comissões de Ética dos Conselhos Regionais. • Crescem as queixas de laudos que envolvem a guarda de filhos em caso de separação de casais e avaliações que versam sobre a indicação de abuso sexual de adultos contra crianças. • Destacam-se as denúncias contra psicólogos que atuam em outras instituições, que não os Tribunais de Justiça, e que recebem solicitações da Justiça para efetuar avaliações, bem como contra psicólogos clínicos, que recebem pedidos de seus pacientes ou dos responsáveis por estes, para encaminhamento de laudos ao Poder Judiciário. Considerações finais • Os dados em foco nessas referências técnicas foram aqueles considerados relevantes nesse atual momento socio-histórico, sendo indicada revisão periódica desse trabalho. • Aponta-se, também, para a importância de constante qualificação e aprimoramento teórico dos profissionais. O Psicólogo no Sistema Prisional Idade Há quanto tempo trabalha no sistema prisional? 2-Possui pós-graduação? % cit. Qt. Sim 13 61,9% Não 8 38,1% 21 100,0% Total Não (38,1%) Sim (61,9%) Titulações de pós-graduação: % cit. Qt. Especialista/perito 6 75,0% Mestre/mestrando 2 25,0% Psicanálise 0 0,0% Doutor/doutorando 0 0,0% 8 100,0% Total 5 Sistema Prisional 21 observações 3-Há quanto tem po desenvolve atividades com o psicólogo/a na área do Sistem a Prisional? Qt. Até 1 ano Qt. % cit. 6 31,6% De 2 a 4 anos 10 52,6% De 5 a 10 anos 3 15,8% De 11 a 20 anos 0 0,0% Mais de 20 anos 0 0,0% 19 100,0% Total 4-Quantas horas por sem ana você dedica a esta área? Até 9 h 2 9,5% De 10 a 20h 7 33,3% De 21 a 30h 9 42,9% De 31 a 40h 3 14,3% 21 100,0% Total 05-No sistem a prisional, qual o tipo de organização em que você trabalha? (Pode m arcar m ais de um a opção). Qt. % cit. % cit. Outro tipo de organização Qt. 18 78,3% Projeto Geração de Crédito Organização sem fins lucrativos, Filantrópicas, ONGs 3 13,0% Total Outra 1 4,3% Organização Privada 1 4,3% 23 100,0% Organização pública Total % cit. 1 100,0% 1 100,0% 06-Em que regime você é contratado(a) para atuar nesta área? Qt. Contrato temporário % cit. 14 66,7% Celetista (CLT) 3 14,3% Convênio Interinstitucional (parceria entre instituições) 2 9,5% Voluntário 1 4,8% Estatutário (Lei 8.112) 1 4,8% Total 21 100,0% 07-Faixa de remuneração mensal deste serviço: Qt. % cit. Sem remuneração 1 4,8% Até R$1.000,00 8 38,1% De R$1.001,00 a R$2.000,00 12 57,1% De R$2.001,00 a R$3.000,00 0 0,0% De R$3.001,00 a R$4.000,00 0 0,0% Mais de R$ 4.000,00 0 0,0% Total 21 100,0% 21 observações Sistema Prisional 09-População atendida: Qt. % cit. Presos/as condenados 17 19,3% Familiares de presos 13 14,8% Presos/as provisórios 12 13,6% Presos/as de "segurança média" 8 9,1% Egressos 8 9,1% Presos/as cumprindo medida de segurança 8 9,1% Pacientes em regime semi-aberto CDP(colônia de desinternação progressiva). 5 5,7% Pacientes em regime semi-aberto VDA (visita domiciliar assistida). 5 5,7% Familiares de egressos 5 5,7% Presos/as de "segurança máxima" 3 3,4% Funcionários do sistema prisional 3 3,4% Pacientes em regime de colônia fechada. 1 1,1% 88 100,0% Total 11-A área/serviço em que você trabalha possui equipe m ultiprofissional? % cit. Qt. Sim 17 81,0% Não 4 19,0% 21 100,0% Total Não (19,0%) Sim (81,0%) Outras com posições 11-a Se sim , a equipe que você atua pode ser caracterizada com o: Composição correspondente à equipe de saúde prevista na portaria interministerial 3 20,0% Composição correspondente à Comissão Técnica de Classificação 9 60,0% Outra composição 3 20,0% 15 100,0% Total % cit. Qt. % cit. Qt. 20,0% 20,0% Voluntários 1 50,0% Equipe incompleta 1 50,0% Total 2 100,0% 60,0% Equipe de saúde prevista na Portaria interministerial 1777/2003: equipe mínima, integrada por médico, enfermeiro, odontólogo, assistente social, psicólogo, auxiliar de enfermagem e auxiliar de consultório dentário. A Comissão Técnica de Classificação será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social. Sistema Prisional 21 observações 11.b - Para cada profissional da sua equipe, assinale a freqüência de trabalho em conjunto: Nunca Às vezes Sempre Total com assistente social 6 3 12 21 com agente prisional 9 3 9 21 com outro/a psicólogo/a 9 6 6 21 com enfermeiro/a 9 8 4 21 com advogado/a 6 7 8 21 com médico/a 11 6 4 21 com dentista 14 4 3 21 com terapeuta ocupacional 16 5 0 21 outros 14 3 4 21 com assistente social 28,6% 14,3% com agente prisional 42,9% com outro/a psicólogo/a 42,9% com enfermeiro/a 42,9% com advogado/a com médico/a com dentista com terapeuta ocupacional outros 57,1% 14,3% 42,9% 28,6% 28,6% 38,1% 28,6% 19,0% 33,3% 52,4% 38,1% 28,6% 66,7% 19,0% 19,0% 76,2% 66,7% 14,3% 23,8% 14,3% 19,0% 9 Sistema Prisional 21 observações Profissionais que atua com facilidade Qt. Motivos que facilitam o trabalho % cit. Qt. % cit. Assistente social 9 36,0% Opiniões semelhantes 4 28,6% Psicólogo 3 12,0% Características da formação 3 21,4% Médico 3 12,0% 2 14,3% Dentista 3 12,0% Fazem parte de uma equipe sólida Advogado 2 8,0% Maior acessibilidade 2 14,3% Enfermeiro/técnico 2 8,0% Atendimento do paciente é semelhante 2 14,3% Educadores/professores 1 4,0% Terapeuta ocupacional 1 4,0% Disposição para atividades multidisciplinares 1 7,1% Pedagogo 1 4,0% Tempo de serviço 0 0,0% 25 100,0% Facilidade de comunicação 0 0,0% Comprometimento e envolvimento 0 0,0% 14 100,0% Total Total Profissionais que atua com m ais dificuldade Qt. Motivos que dificultam o trabalho % cit. Qt. % cit. Advogado 3 25,0% Dificuldade de entendimento 3 30,0% Assistente social 3 25,0% Características da formação 2 20,0% Agente penitenciário 3 25,0% Pouco acessível 2 20,0% Médico 2 16,7% 1 10,0% Psicólogo 1 8,3% Indisposição para atividades multidisciplinares 12 100,0% Postura profissional 1 10,0% Burocráticos 1 10,0% Dificuldade em trabalhar em equipe 0 0,0% Diagnósticos unicentrados 0 0,0% Não valorizam o tabalho do psicólogo 0 0,0% Característica da sua atividade 0 0,0% 10 100,0% Total Total 21 observações 10 Sistema Prisional IV - MODOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 01-No cam po da Psicologia: Qt. % cit. Abordagem a partir do referencial da psicologia social 16 23,2% Abordagem de base psicanalítica 14 20,3% Abordagem a partir do referencial da psicologia institucional 8 11,6% Abordagem de base sócio-histórica 7 10,1% Abordagem de base comportamental 6 8,7% Abordagem de base cognitivista 4 5,8% Abordagem de base humanista 4 5,8% Abordagem de base existencialista 3 4,3% Abordagem de base analítica 3 4,3% Outra(s) 2 2,9% Abordagem de base psicodramática 2 2,9% 69 100,0% Total 03-Quais as diretrizes que em basam suas intervenções: Qt. % cit. Lei de Execuções Penais 13 27,1% Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário 12 25,0% Outra(s) 7 14,6% Regulamentações do Serviço em que trabalha 7 14,6% Regras mínimas para tratamento dos presos no Brasil. 5 10,4% Manual para servidores penitenciários 4 8,3% 48 100,0% Total Outras diretrizes: Qt. % cit. Metodologia da APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) 1 16,7% Psicanálise 1 16,7% POP 1 16,7% Cursos de formação 1 16,7% Livros de criminologia 1 16,7% ECA 1 16,7% Total 6 100,0% 05 - Indique quais os recursos e os instrum entos que você utiliza em seu trabalho na área do Sistem a Prisional Freqüen temente Entrevistas Ocasion almente Raramente Nunca Total 20 0 0 1 21 Dinâmica de grupos 4 4 2 11 21 Textuais (literatura, poesia, jornais, livros, revistas) 6 3 1 11 21 Testes psicológicos 5 2 3 11 21 Tecnológicos (computadores, filmadoras...) 2 2 1 16 21 Audiovisuais (filmes, CDs, fotografias) 4 2 3 12 21 Lúdicos (jogos, brinquedos) 3 2 2 14 21 Artísticos (artes plásticas, música, teatro, dança) 2 2 2 15 21 Outros recursos 1 0 0 20 21 Entrevistas Dinâmica de grupos 95,2% 19,0% Textuais (literatura, poesia, jornais, livros, revistas) 28,6% Testes psicológicos Tecnológicos (computadores, filmadoras...) Audiovisuais (filmes, CDs, fotografias) Lúdicos (jogos, brinquedos) Artísticos (artes plásticas, música, teatro, dança) Outros recursos 19,0% 9,5% 9,5% 52,4% 14,3% 52,4% 9,5% 19,0% 14,3% 52,4% 14,3% 23,8% 9,5% 9,5% 76,2% 9,5% 9,5% 9,5% 14,3% 57,1% 9,5% 66,7% 9,5% 71,4% 95,2% Sistema Prisional 21 observações 02-A partir dos conhecim entos e experiências adquiridas no cam po do Sistem a Prisional foi possível a realização de algum a pesquisa científica? Qt. % cit. Sim 7 35,0% Não 13 65,0% Total 20 100,0% Sim (35,0%) Não (65,0%) Se Sim , em qual área: Qt. % cit. Psicologia e Sistema Prisional 5 33,3% Psicologia Social 3 20,0% Psicologia Jurídica 2 13,3% Psicologia Institucional 2 13,3% Psicologia clínica 2 13,3% Outra 1 6,7% 15 100,0% Total 18 Sistema Prisional 21 observações VI - AVALIAÇÃO DA ATUAÇÃO PROFISSIONAL 01-Levando em conta sua experiência profissional, você acredita que haja m ais convergência do que divergência no m odo com o os psicólogos(as) atuam na área do Sistem a Prisional? Qt. Sim. Há mais convergência. Não. Há mais divergência. Total % cit. 12 57,1% 42,9% 9 42,9% 21 100,0% 57,1% Motivos para convergência Qt. % cit. Atuam de forma semelhante 3 42,9% Atuam sob o sistema e normas comuns 2 28,6% Participam de espaços de troca (eventos, fóruns...) 1 14,3% Interesse comum em atuar na área 1 14,3% 7 100,0% Total Sistema Prisional 21 observações 02-Quais os princípios éticos que norteiam seu trabalho? Qt. % cit. Código de Ética Profissional do Psicólogo 21 50,0% Declaração Universal dos Direitos Humanos 16 38,1% Princípios religiosos 2 4,8% Outros 3 7,1% 42 100,0% Total Outros princípios Qt. % cit. LEP 2 40,0% Constituição 1 20,0% Manual da instituição 1 20,0% Regras do Sistema Prisional 1 20,0% 5 100,0% Total 4,8% 7,1% 50,0% 38,1% 03-Você algum a vez enfrentou dificuldades relativas à questões éticas na sua atuação profissional neste cam po? Qt. % cit. Sim 8 38,1% Não 13 61,9% Total 21 100,0% Sim (38,1%) Não (61,9%) Se sim , com o resolveu essa questão e a quem /onde você recorreu? Qt. % cit. Denunciou o problema ao superior hierárquico 4 50,0% Utilizou o código de ética do psicólogo 2 25,0% Denunciou o problema ao CRP 1 12,5% Denunciou o problema ao Órgão responsável 1 12,5% 8 100,0% Total 20 Sistema Prisional 21 observações 04-Qual o seu conhecim ento acerca das ações definidas nos Program as Nacional e/ou Estadual, listados a seguir: Não conheço Conheço Pouco O suficiente Muito Total Reintegração Social 2 3 10 6 21 Saúde 3 3 7 8 21 Direitos humanos 2 1 13 5 21 Tratamento Penal 4 5 8 4 21 Educação e Qualificação Profissional 2 7 11 1 21 Pesquisa 5 6 8 2 21 10 8 3 0 21 Programa/ações financiadas pelo Fundo Penitenciário Nacional Reintegração Social Saúde Direitos humanos Tratamento Penal Educação e Qualificação Profissional Pesquisa Programa/ações financiadas pelo Fundo Penitenciário Nacional 9,5% 14,3% 14,3% 47,6% 14,3% 28,6% 33,3% 9,5% 38,1% 61,9% 19,0% 9,5% 23,8% 38,1% 33,3% 23,8% 19,0% 52,4% 28,6% 47,6% 23,8% 38,1% 38,1% 9,5% 14,3% 07-As políticas públicas elaboradas e im plantadas pelo Estado em que você atua são adequadas às necessidades da população atendida? Qt. Sim (23,8%) % cit. Sim 5 23,8% Não 16 76,2% Total 21 100,0% Não (76,2%) Políticas necessárias Qt. % cit. Resocialização/recondução dos presos ao trabalho 4 23,5% Mais investimentos para a estrutura e o Programa 3 17,6% Prevenção e tratamento de dependentes químicos 3 17,6% Ampliação e valorização dos profissionais 3 17,6% Políticas voltadas as famílias dos(as) presos(as) 1 5,9% Assistência à saúde 1 5,9% Políticas alternativas 1 5,9% Executar as políticas estabelecidas 1 5,9% 17 100,0% Total Sistema Prisional 21 observações Sua atuação profissional está coerente e articulada com as principais políticas públicas do setor? Qt. % cit. Sim 16 88,9% Não 1 5,6% Não possuo clareza 1 5,6% 18 100,0% Total Não possuo clareza (5,6%) Não (5,6%) Sim (88,9%) Se sim , por quê? Qt. % cit. Seguem as diretrizes da área 6 50,0% Oferecem atendimento de qualidade 2 16,7% Se atualizam permanentemente 1 8,3% Atuam na reintegração/ressocialização 1 8,3% Existe diálogo com a rede 1 8,3% Atuam nas políticas públicas 1 8,3% Pelas questões éticas 0 0,0% Seguem as diretrizes dos Direitos Humanos 0 0,0% Atuam com as comunidades 0 0,0% 12 100,0% Total Se não, por quê? Qt. Falta de recursos/investimentos do Governo Total % cit. 1 100,0% 1 100,0% 23