O que é o
? É uma Estratégia Didática
para o ensino das Ciências que tem em conta a
ciência como uma prática que inclui, para além de
um corpo estruturado de conceitos, uma forma de
raciocinar e um conjunto de competências
transversais a todas as atividades intelectuais
(incluída a resiliência – resistência ao esforço e
tolerância ao fracasso) (Costa F., 2014, Costa F. 2012).
Referências Bibliográficas
Costa T. F., Pratas H., Paramés A., (2014). Junior Science Project – Developing Attention and Concentration Skills to
Nurture a Sustainable Learning of Natural Sciences. US-China Education Review A, Feb, vol 4, nº2, 125.
Costa F., Pratas, H., & Estrada, R. (2012). Junior Science – Nurturing children’s natural interest in scientific knowledge.
Proceedings of or paper presented at The 1st Virtual International Conference, Slovakia , 1162-1164.
É ainda…
um plano que pretende
cativar as crianças, sem recorrer inicialmente às
habituais experiências da Física, Química ou da
Biologia contribuindo para desenvolver de uma
forma consistente e paulatina o espaço próprio do
pensamento científico.
O que pretende
?
Pretende
desenvolver
de forma sistematizada, ou seja
pretende ser um programa de desenvolvimento, as
competências da atenção, da concentração, da
memória, da curiosidade, do trabalho em equipa.
Potencia valores como o diálogo, a criatividade e a
competência profissional que favorecem estratégias
criativas de resolução de problemas com potencial
impacto na aprendizagem ao longo da vida.
Em que quadro conceptual se enquadra
?
Numa lógica CTS, assumindo os seus objetivos contribuindo,
no entanto, com uma perspetiva inovadora.
A educação CTS pretende: (i) aumentar a literacia científica;
(ii) criar maior interesse pela ciência e tecnologia; (iii)
contextualizar socialmente o estudo da ciência por meio de
relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade; e (iv)
fornecer aos alunos meios para melhorar o pensamento
crítico, a resolução criativa de problemas e a tomada de
decisões.
…e também na investigação mais recente em
didática das ciências que aponta para a necessidade
da Educação em Ciências promover metodologias de
ensino próprias dos primeiros anos e de desenvolver
competências científicas em crianças, na lógica de
um envolvimento gradual com as Ciências (CE, 2007;
Johnston, 2011; OECD, 2012; Osborne e Dillon, 2008; Reis, 2008; Davies, 2013).
Referências Bibliográficas
Comissão Europeia. (CE) (2007). Competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida – Quadro de referência europeu.
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias.
Davies D., Jindal-Snape D., Collier C. et al. (2013). Creative learning enviorenments in education: A systematic literature review. Thinking Skills
and Creativity, vol. 8, p. 80-91.
Johnston, J. (2011). Learning in the Early Years. In W. Harlen (Ed.), ASE Guide to Primary Science Education (pp. 25-33). Hatfield: Association
for Science Education.
National Research Council. (NRC) (2012). A Framework for K-12 Science Education. Practices, Crosscutting Concepts and Core Ideas.
Washington, D.C.: The National Academies Press.
OCDE (2012). The PISA 2015 Assessment Framework: Key competencies in reading, mathematics and science.
Osborne, J. & Dillon, J. (2008). Science Education in Europe: Critical Reflections. Londres: The Nuffield Foundation.
Reis, P. (2008). Investigar e descobrir - Actividades para a educação em ciência nas primeiras idades. Chamusca: Edições Cosmos.
PLANO
METODOLOGIA
ASSENTA
BATERIA DE SESSÕES TEMÁTICAS
As atividades foram delineadas segundo dois
princípios:
– Simplicidade – Não se recorre a materiais
especiais, complicados ou dispendiosos, sendo as
instruções de fácil compreensão e fácil aplicação
para todos os intervenientes.
– Complexidade Crescente – Cada competência
é trabalhada em sessões sucessivas com
atividades de complexidade crescente.
A quem se dirige o
?
A alunos do 1º ano do 1ºCEB. Necessário sempre a
intervenção de um mediador com preparação: o
investigador ou professor no futuro.
Como está organizado o
1º ano 1º CEB?
Qual a estratégia para trabalhar a atenção e a
concentração em crianças de 6 anos? Jogos
desenhados intencionalmente com uma
complexidade crescente. São apelativos e variados,
proporcionando desafios e estímulos diversificados
nos quais os alunos necessitarão de desenhar
estratégias vivas, criativas e adaptadas ao
problema/situação proposto, quer por analogia com
situações já vivenciadas quer por inovação criativa.
Colégio Horizonte
2013-14
Existem conteúdos
do curriculum que
sejam trabalhados nos jogos
?
Sim, por exemplo, os conceitos de lateralidade,
operações de álgebra matemática como sejam a
soma e a subtração, a noção de quantidade, a noção
de sentido, na área do português o enriquecimento
de vocabulário. E ainda, o conceito de sequência e
posições na sequência (anterior, posterior,
penúltimo, etc), a noção de simetria, etc.
Trabalha-se ainda o hábito de verificação de
resultados e o trabalho em equipa.
O Ciência Júnior® insere-se em algum Centro de
Investigação? Sim, insere-se no Centro de Estudos e
Investigação Aplicada (CEIA) do Instituto Superior de
Educação e Ciências (ISEC).
Quem constitui a equipa responsável? A Doutora
Flora Costa (coordenadora responsável), a Profª.
Doutora Helena Pratas e ainda a Mestre Ana
Paramés.
Como se avaliam os
resultados esperados pelo
?
Através da performance em relação aos jogos e
através de objetivos delineados para a turma em
colaboração com o professor da mesma, objetivos
que podem ser incorporados nas metas dos
diferentes jogos.
Contactos: [email protected]
[email protected]
Download

CiênciaJunior