LII RECyT , BRASIL Brasília-DF, 17-19 de Junho de 2015. Projeto de automação da Pequena e Média Empresa para países integrantes da RECYT Dr. Aírton José Ruschel Tecnologista em TIC Secretaria de Políticas de Informática Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação BRASIL Contextualização O mundo industrial vive um momento de busca da melhoria de seus processos produtivos para qualificar seus produtos e reduzir custos. Alguns países lideram esta modernização a exemplo da China, EUA, Alemanha, Coréia do Sul e Japão. Estas economias já estão praticando a Indústria 4.0 a qual é a coordenação das linhas automatizadas/robotizadas de produção por sistemas na Internet. As conexões dos dispositivos pela internet fazem parte da Internet das Coisas (IoT). 2 Os estágios da Revolução Industrial Indústria 4.0 4 Revolução Industrial 2012 Sistemas Ciber-Físicos 3 Revolução Industrial 1969 Primeiro Controlador Lógico Programável (PLC), Modicon 084 2 Revolução Industrial 1870 Primeira linha de produção (abatedouros de Cincinnati) C O M P L E X I D A D E 1 Revolução Industrial 1784 Primeiro tear mecânico Fonte: adaptado de ACATECH, 2013 3 Urgência do início da Jornada As economias do Mercosul já sabem que suas indústrias estão perdendo espaço nos mercados globais e para tentar reverter isto há a necessidade de iniciar o quanto antes uma Jornada para ampliar a competitividade global das empresas locais. Estes países estão importando produtos acabados e incorporam pouca tecnologia aos próprios processos produtivos. 4 Urgência do início da Jornada Para isto precisa-se intensificar a melhoria dos processos produtivos com o uso da automação (mecatrônica, robótica, sensores e outras engenharias) e da Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC (sistemas informatizados e integrados, modelos de gestão, internet), dentro de um contexto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – P,D&I integrando e organizando um ecossistema: • Indústria Fornecedora de Automação • Universidade • Escritório de Soluções • Indústria Cliente de Automação (PMEs) • Política de Governo • Agência de Financiamento 5 Desafios da Indústria 4.0 • Padronização de arquitetura para facilitar a comunicação entre diferentes atores • Gerenciamento de sistemas complexos • Infraestrutura confiável de banda larga • Segurança para comunicações “abertas” • Projeto e organização do trabalho • Treinamento e desenvolvimento profissional contínuo • Regulamentações e marco legal • Eficiência de recursos • Monitoramento e manutenção de base de conhecimento 6 Mercado mundial de robôs Enquanto a China, com um gigantesco contingente de trabalhadores, e ainda relativamente com custos competitivos, pretende em 2015 instalar 70.000 robôs industriais em suas fábricas, nós aqui no Brasil, receberemos por volta de 2.300 robôs neste ano, fornecidos pelos grandes fornecedores mundiais de robôs. 7 Previsão do Consumo de robôs Fonte: http://www.ifr.org/industrial-robots/statistics 8 Consumo de robôs na América Latina Em termos dimensionais, o mercado brasileiro de robôs é estimado em 2300 para o ano de 2015. Sendo que grande parte é destinado aos projetos automobilísticos. Os demais países da América Latina (excluído o México) tem uma previsão de consumir 200 robôs em 2015. Segundo dados da IFR – International Federation of Robotics, o Brasil teria em 2015 cerca de 12.400 robôs, ainda muito pouco se comparado com outros países. 9 Estimativa de estoque de robôs em operação Fonte: http://www.ifr.org/industrial-robots/statistics 10 Fornecedores de robôs Hoje, os maiores fabricantes de robôs industriais (antropomórficos – com 6 ou mais graus de liberdade, robôs “scaras” e tipo “patas de aranhas”; aqui não são considerados os manipuladores de 2 ou 3 graus de liberdade) estão presentes no mercado brasileiro e América do Sul. Eles são: ABB, Fanuc Robotics, Kuka Roboter, Yaskawa-Motoman, Stäubli, Kawasaki, Nachi, Comau, Panasonic, OTC-Daihen, Hyundai, Epson, Mitsubishi, e outros com menor presença. Alguns fabricantes chineses estão com operações no Brasil. Vale ressaltar que nem todos os fabricantes possuem subsidiárias no Brasil, atuando por meio de representantes, e nenhuma possui montagem ou fabricação local. Fonte: Kuka Robotics 11 Aderência ao Plano TI Maior - Brasil O Programa Estratégico de Software e Serviços em TI é baseado em “Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação” e tem forte diretriz de integração e articulação de programas, políticas, incentivos, ferramentas, mecanismos de fomento e ações já existentes. Fonte: http://timaior.mcti.gov.br 12 Aderência ao Plano TI Maior Como a modernização das empresas passa hoje pelo uso intensivo da TIC (Tecnologia da Informação e comunicação), pode-se considerar o uso dos dispositivos, sensores e robôs, coordenados por sistemas na Internet no contexto da IoT (Internet das Coisas) e da Indústria 4.0, pode-se afirmar que este projeto é inerente ao Plano TI Maior. 13 Objetivo principal Modernizar os processos produtivos industriais e tornar a indústria competitiva tendo por foco a pequena e média empresa (PME), tornando-as mais competitivas em âmbito global. 14 Objetivos Específicos - Fomentar escritórios de projetos alinhados aos fornecedores e clientes, e universidade. - Desenvolver modelos de automação para pequenas e médias empresas. - Desenvolver soluções de financiamento para os modelos de automação As soluções, conforme setor-alvo, devem estar empacotados e devem possibilitar configuração e adaptação, no conceito de fábricas modulares. Possibilidade de instalação em containers padronizados ou combinação de containers. 15 Setores-alvo • Indústria de equipamentos de transportes (rodoviário, aeroviário, náutico) • Fornecedores do setor automotivo • Agroindústria • Indústria alimentícia e processamento de carnes • Indústria moveleira • Linha branca • Calçados • Vestuário • Construção Civil 16 Ações • Apresentar este projeto na Recyt 2015 em Brasília dia 18 de junho de 2015 • Contratar um consultor internacional via Unesco para mapear os atores do ecossistema (seus perfis e relações) no Mercosul e melhores práticas mundiais • Considerando os setores-foco; os produtores/fornecedores de automação e robótica; escritórios de projetos; universidades e centros de ensino (Confederação Nacional da Indústria-Brasil); curriculum dos cursos universitários e técnicos relacionados; novo curriculum • Formatação e produção de modelos/cases a serem aplicados • Mobilizar o ecossistema • Sensibilizar Associações e Incubadoras • Uso da http://www.plataformaitec.com.br/ 17 Desafios • Alinhamento Estratégico dos Elementos do Ecossistema • Integração Governos, Universidades, Escritórios de Projetos, Fabricantes, Clientes, Agências Financiadoras • Projetos bem gerenciados • Gestão e agilidade em mudanças • Qualidade de serviços e sistemas • Gestão de Risco • Menor Custo • P,D&I contínuo 18 Macro Fases do Projeto Fase 1 – Contratação do Consultor Fase 2 - Desenvolvimento de Soluções Fase 3 – Implementação das Soluções 19 Fase 1 - Contratação do consultor Para mapear os elementos do ecossistema e seus perfis e relacionamentos, as boas práticas mundiais, propor plano estratégico e elaboração de soluções/cases por setor-foco e linhas de financiamento Financiado por: Brasil/Unesco Fundo da Recyt Aporte dos governos membros da Recyt Fundo dos fornecedores/clientes interessados Propor novas linhas de financiamento 20 Fase 2 - Desenvolvimento de soluções Desenvolvimento de soluções/cases pelos escritórios de projetos e fabricantes de automação: Financiado por: Fabricantes; Fundo dos clientes interessados; Indústria da automação, mecatrônica e robótica; Desenvolvimento de P&D: • Lei do Bem • Lei de Informática • Finep • Bolsas de pesquisa na empresa do CNPq 21 Fase 3 – Implementação das soluções Implementação das soluções e produtos para pequenas e médias empresas por setor-alvo com suporte técnico dos escritórios de projetos e fabricantes: • • • • • • Financiado por: Linhas especiais de Bancos FINEP, BNDES Bancos dos países membros da Recyt Bancos internacionais Banco dos BRICs Fabricantes de soluções 22 Governança do Projeto A governança do Projeto poderá ser feita no Modelo Multistakeholder , a qual encoraja a participação efetiva da sociedade (governo e sociedade civil). 23 Parceiros Governos dos Países membros da RECYT e suas instituições Universidades e Institutos de Pesquisa do Mercosul Pelo Brasil: MCTI - Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação – SEPIN – Secretaria de Políticas de Informática – SETEC – Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (GT Robótica) CNI - Confederação Nacional da Indústria Consultor do projeto Outras entidades que venham a se integrar 24 Cronograma i. 18 junho 2015: Apresentação do projeto e sua avaliação/aprovação. ii. Julho 2015: Elaboração do Edital Consultor Setembro, Outubro 2015: Publicação de Edital e Contratação do Consultor (US$30 mil) iii. Novembro 2015 a Abril 2016: Trabalho Consultor iv. Abril 2016: apresentação para Recyt do Resultado da Fase 1 (incluído o planejamento Fases 2 e 3) 25 Buscamos o crescimento Acreditamos que os elementos para a modernização da indústria do Mercosul existem, mas de forma dispersa. Com este projeto, os elementos serão identificados e organizados de forma sistêmica, para que ações coordenadas possam induzir a um crescimento sustentável das economias do Mercosul de forma a competir em nível global. Estamos motivados com o projeto. Contamos com o apoio da Recyt ! 26 Gracias! Dr. Aírton José Ruschel [email protected] MCTI 27