TEORIA DA CONTINGÊNCIA.
Prof. º Elcio Henrique – 2009.
Teoria da Contingência.
• Na visão dessa escola e de seus autores,
não há forma ideal de administrar
empresas, uma vez que tudo depende do
momento econômico e das tecnologias
envolvidas na produção, somados ao
preparo das respectivas estruturas para
enfrentar oscilações nas tendências de
mercado, respondendo prontamente aos
desafios que se sucedem.
Teoria da Contingência.
• A teoria considera tudo relativo, não existindo um
modelo absoluto que possa ser utilizado em todas
as situações; o que irá depender das variáveis do
ambiente. Convém ressaltar que não há um
relação de causa e efeito, pois a organização não
irá apenas reagir às mudanças ambientais mas
sim interagir com elas, procurando conhecer e se
adaptar da melhor maneira possível a cada nova
situação que o ambiente lhe apresentar, num
processo contínuo de aprendizagem.
Teoria da Contingência.
• A teoria tem origem nas pesquisa de
autores americanos na década de 70/80.
• Estas pesquisas procuravam definir qual
modelos de estrutura seria mais eficaz para
determinado tipo de indústria .
• Conclui-se que a estrutura da empresa irá
depender das características do ambiente
externo e da interação empresa-ambiente,
não existindo a melhor forma, como na
teoria clássica.
Teoria da Contingência.
• Essas teorias são contingências, pois
procuram explicar as empresas em
diferentes contextos, cujas variáveis que
determinam o modelo de administração da
organização vêm do ambiente externo, e
podem ser positivas ou não para a
organização. Tudo dependerá do modo
como a organização irá interagir e usá-las
para seu aprimoramento.
Importante !
• Grande parte do que se observava dentro
das organizações era decorrente do que
acontecia fora delas, o que motivou o
estudo da interdependência entre ambiente
e organização. Outra variante condicionante
é a tecnológica, a que se atribui grau de
eficiência tanto maior quanto mais avançada
ela for.
Pesquisa de Chandler.
• A pesquisa de Chandler foi feita em 1962,
usando um estudo comparativo, Chandler
procurou demonstrar que a estrutura
organizacional de cada empresa sofreu
adaptações contínuas para se adequar à
estratégia utilizada, concluindo que a
estrutura organizacional foi cada vez mais
influenciada pela estratégia mercadológica
da empresa.
Pesquisa de Chandler.
• Portanto, as mudanças ambientais são
responsáveis pela elaboração das
Estruturas Organizacionais, já que são
mudanças que definem a estratégia da
empresa, ou a necessidade de uma nova
estratégia, e esta por sua vez é quem define
qual tipo de estrutura deve ser utilizado.
Pesquisa de Burns e Stalker.
• Esta pesquisa feita com 20 empresas inglesas,
tinha como objetivo estudar a relação entre dois
fatores: prática administrativas e ambiente externo.
• Concluiu-se que existem dois tipos de organização :
as mecanicistas e as orgânicas, e que tipo de
estrutura organizacional é determinado pelos
fatores ambientais.
Pesquisa de Burns e Stalker.
• O tipo mecanicista é mais adequado a
ambientes estáveis, enquanto o tipo
orgânico é mais adequado a ambientes
instáveis, que exigem maior facilidade de
adaptação da organização às constantes
mudanças.
ASPECTOS DA TEORIA DA CONTIGÊNCIA.
• A principal característica da Teoria da contingência é não
haver uma melhor maneira de administrar, pois a empresa
precisa estar constantemente se adaptando às mudanças
ambientais.
• Portanto, em razão das constantes mudanças ambientais e
internas da organização, a empresa não pode ser estática,
não podendo existir uma solução única para todas as
empresas, pois cada uma está num ambiente diferente,
trabalha com variáveis diferentes que não podem prever
com a precisão necessária para o estabelecimento de um
modelo administrativo ou de uma estratégia rígida e
imutável. Há a necessidade contínua de adequação a
novos contextos ambientais.
As Ações da Teoria da contingência.
• Na teoria da Contingência, as mudanças
são agressivas.
– Vender ou desistir do negócio que dão maus resultado.
– Reestruturar os demais drasticamente; e
– Delegar mais autoridade e responsabilidade às unidades
produtivas, que é onde efetivamente a empresa
“acontece”.
As Ações da Teoria da contingência.
• Atitudes desse tipo permitem flexibilidade de ação e
concentração de esforços em oportunidades que se
afigurem oportunas e efetivamente rentáveis, aliadas a
medidas operacionais eficazes de:
• Parar de fazer aquilo que não pode fazer bem ;
• Fazer melhor o que se faz bem ; e
• Começas algo novo para se renovar e crescer.
Enfim !
• A empresa deve centrar em produtos e
serviços que ofereçam giro de capital
rápido, além de buscar constantemente
novos nichos de mercado onde operar.
Fim !
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Teoria da Contingência.