Preparativos e Plano de Contingências Dr. Ciro Ugarte Assessor Regional Preparativos e Socorro em Casos de Desastre OPAS/OMS Os desastres não são naturais Risco Ameaça . Vulnerabilidade Ciclo dos Eventos Adversos Prevenção: Risco = 0 Mitigação: Risco baixo Preparação: Melhorar capacidade de resposta Resposta: Assistência Humanitária Reabilitação: Recuperação provisória/temporal TR 1-8 Reconstrução: Recuperação definitiva Efeitos dos eventos adversos Considerações Gerais • Há relação entre tipo de evento e seus efeitos • Alguns efeitos são potenciais mais que inevitáveis • Os riscos reais e potenciais são variáveis no tempo e no lugar • As necessidades criadas pelos eventos adversos não são totais Características dos desastres Problemas comuns • • • • • • • • Reações Sociais Doenças transmissíveis Deslocamento demográfico Exposição climática Alimentação e nutrição Abastecimento de água e saneamento Saúde mental Dano à infra-estrutura Preparativos Conjunto de medidas e ações orientadas para aumentar a capacidade para enfrentar os danos produzidos por fenômenos adversos, organizando oportuna e adequadamente a resposta e a reabilitação. Os preparativos são conseguidos mediante a elaboração de planos de resposta, da capacitação das pessoas envolvidas e do sortimento dos recursos necessários para executar a resposta. Preparativos PLANO CAPACITAÇÃO RECURSOS Plano de Contingência • Documento normativo que descreve de forma clara, concisa e completa os riscos, os atores e suas responsabilidades para casos de eventos adversos Plano de Contingência • Análise de situação • Hipótese • Objetivos e metas • Organização • Papéis e responsabilidades • Instruções de coordenação • Anexos Plano de Contingência Análise de ameaças – Naturais – Artificiais Análise de vulnerabilidade Capacidade Operativa – Recursos humanos – Infra-estrutura e equipamento – Insumos críticos Plano de Contingência Elaboração de hipóteses mais prováveis Tipo de fenômeno adverso Magnitude, intensidade, duração Lugar, âmbito geográfico Lista de danos possíveis Cálculo de demanda máxima Plano de Contingência Objetivos e metas Viabilidade Prioridades Cobertura Resultado esperado Plano de Contingência Organização Comitê Operativo de Emergência Ativação do plano Níveis de autoridade Agrupação por áreas de responsabilidade Plano de Contingência Designação de papéis Quem faz o quê? Quando? Como? Com quê? Plano de Contingência Características CLARO COMPLETO CONCISO CAPACITAÇÃO • Hipótese de danos mais prováveis • Papéis e responsabilidades • Organização da resposta • Exercícios (simulações e simulacros) RECURSOS • Análise de necessidades • Inventário de recursos disponíveis • Solicitação / consecução de recursos faltantes Execução do Plano • Exercício de simulação • Simulacro • Emergência / desastre A V A L I A Ç Ã O COE Multi-setorial INFRA-ESTRUTURA E AMBIENTE COE SAÚDE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL ATENDIMENTO PRÉ E HOSPITALAR LOGÍSTICA MATERNO INFANTIL COMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA SAÚDE MENTAL RELAÇÕES PUBLICAS VIGILÂNCIA DA SAÚDE COOPERAÇÃO EXTERNA EDAN SAÚDE ATENÇÃO E CONTROLE DE ALBERGUES Conclusões finais • Os preparativos é uma responsabilidade conjunta, não só do grupo encarregado do tema de desastres. • Os preparativos são processos contínuos e dinâmicos. • O processo de elaboração do plano é mais importante que o documento em si. • Nenhum plano é executado de acordo com o programado, mas melhora muito as probabilidades de fazer o correto. Emergências e Desastres Desafio e .... Oportunidade!!