• Resultados de Estudos Técnicos e Novos Desenvolvimentos Consecana - Canatec União da Indústria de Cana-de-Açúcar Novas Políticas Consecana-SP CANAGRO - 23 de outubro 2015 Estudos Consecana-SP 1. Necessidade de atualizar as tecnologias e técnicas empregadas no Sistema Consecana. 2. Tornar transparente a aplicação dos procedimentos. 3. Reduzir custos operacionais. 4. Homologar alternativas de tecnologias para aplicação do Sistema Consecana. Estudos Realizados 1. Amostragem – Número de Amostras para representação de área colhida mecanicamente 2. Influência da Temperatura na Leitura Sacarimétrica 3. Desempenho do Desintegrador em função do número de amostras preparadas 4. Efeitos na qualidade de cana do preparo com ou sem fechamento do desintegrador 5. Sacarimetria no infravermelho (882 nm) – não concluído – novos estudos 6. Avaliação do NIR – não concluído – novos estudos Testes de Amostragem por Área Amostragem – Representação de Áreas Número Mínimo de amostras 1. Materiais e Métodos Duas usinas – Barra Grande (BG) e São Martinho (SM) Barra Grande – 24 áreas variando de 9,8 a 70,7 ha; 3077 carregamentos amostrados. São Martinho – 26 áreas variando de 18,7 a 45,8 há; 4510 carregamentos amostrados. Amostragem – Representação de Áreas Número Mínimo de amostras 2. Resultados e Conclusões Tabela Final de Amostragem Influência da Temperatura na Leitura Sacarimétrica Influência da Temperatura na Leitura Sacarimétrica Materiais e Métodos Estudo realizado no CTC em 318 amostras de caldos clarificados com mistura clarificante. • Sacarímetro – Anton Paar com tubo encamisado de fluxo contínuo • Temperaturas de 10 a 30°C em incrementos de 5°C. Influência da Temperatura na Leitura Sacarimétrica Resultados e Conclusões Resultados LS Diferença de 20°C Diferença % LS10°C 64,88 0,19 0,29 LS15°C 64,78 0,09 0,14 LS20°C 64,69 AR % cana Diferença de 20°C 0,58 -0,01 0,58 -0,01 Pol cana Diferença de 20°C 13,07 0,04 ATR Diferença de 20°C Diferença % 131,14 0,31 0,24 Fibra%cana = 13,00 Brix 18,22 LS25°C 64,60 -0,09 -0,14 LS30°C 64,51 -0,18 -0,28 0,59 0,59 0,00 0,59 0,00 13,05 0,02 13,03 13,01 -0,02 12,99 -0,04 130,98 0,15 0,11 130,83 130,69 -0,14 -0,11 130,55 -0,28 -0,21 0,00 0,00 Influência da Temperatura na Leitura Sacarimétrica Resultados e Conclusões Equação de correlação entre a diferença de temperatura e a leitura sacarimétrica. Equação LS20°C = LSt – 0,0184 x (t – 20) Influência da Temperatura na Leitura Sacarimétrica 2. Resultados e Conclusões Considerando uma variação na temperatura de 18 a 22°C para leituras sacarimétricas de 50 a 90, encontrase uma correção de máxima de ± 0,08ºZ No ATR a variação correspondente seria muito pequena, menor que os erros analíticos. Não é necessária a aplicação da correção, desde que o laboratório tenha temperatura ambiente controlada de acordo com o Manual de Instruções do Consecana. Desempenho do Desintegrador e Índice de Preparo Desempenho do Desintegrador e Índice de Preparo 1. Materiais e Métodos Ensaio realizado em 6 laboratórios de unidades industriais, com dois modelos – Dedini e Irbi – com características originais e acessórios novos: facas, contra-facas, martelos e outros. O desintegrador iniciava a operação e o IP era medido na primeira amostra e após várias amostras. Isto foi repetido por 29 vezes nas diferentes usinas. Desempenho do Desintegrador e Índice de Preparo 2. Resultados e Conclusões Usina 1 - Desint. Dedini Teste Horas Amostras Amostras /hora 1 63,0 331 5,3 2 94,5 503 5,3 3 59,0 344 5,8 4 90,5 515 5,7 5 71,0 349 4,9 6 63,0 360 5,7 Usina 2 - Desint. Dedini 1 121,0 496 2 99,0 563 3 53,3 421 4 87,5 599 4,1 5,7 7,9 6,9 IP* 12 15 10 17 10 12 14 12 8 12 IP LS IP LS (início) (término) 86,1 91,4 89,7 90,7 87,3 92,0 88,6 91,2 87,2 88,1 87,9 86,8 91,8 88,1 91,4 89,1 88,6 93,9 90,0 91,4 Dif. IP pol 5,3 1,0 4,7 2,6 0,8 -1,1 -3,2 5,8 -1,5 2,3 Desempenho do Desintegrador e Índice de Preparo 2. Resultados e Conclusões Usina 5 - Desint. Irbi Teste Horas Amostras Amostras /hora 1 2 3 66,0 73,0 90,5 420 668 548 6,4 9,2 6,1 Usina 6 - Desint. Irbi Teste Horas Amostras Amostras /hora 1 88,5 1892 21,4 2 67,0 1158 17,3 3 68,8 1063 15,5 4 73,0 1144 15,7 5 66,5 1267 19,1 6 96,5 1511 15,7 IP* 10 10 15 IP* 19 15 15 15 12 12 IP LS IP LS (início) (término) 91,0 89,9 88,6 88,2 89,6 90,9 IP LS IP LS (início) (término) 89,7 91,9 90,2 93,0 89,0 90,3 92,5 90,0 91,5 90,0 91,4 90,0 Dif. IP pol -2,9 -0,3 2,3 Dif. IP pol 2,2 2,7 1,3 -2,5 -1,6 -1,3 Desempenho do Desintegrador e Índice de Preparo 2. Resultados e Conclusões Não existe um comportamento lógico nos resultados de qualquer modelo com qualquer número de amostras preparadas Testes começaram com IP menor e terminaram com maior e vice-versa. O Índice de Preparo necessita de novos estudos. Qualidade de Cana com ou sem Fechamento do Homogeneizador Qualidade de Cana com ou sem Fechamento do Homogeneizador Materiais e Métodos 127 Testes em seis unidades com dois modelos de desintegrador Amostras cortadas em toletes de cerca de 20 cm e cada tolete separado ao meio longitudinalmente, procurando criar duas amostras iguais. Amostras desintegradas com homogeneizador fechado e aberto e vice-versa. Análises em triplicatas realizadas de acordo com o Manual Consecana Preparo de amostras para testes do Desintegrador Qualidade de Cana com ou sem Fechamento do Homogeneizador Resultados e Conclusão Usinas Desinte- Dados Aberto grador PBU 1 Dedini 24 151,6 2 Dedini 3 136,4 3 Irbi 30 127,8 4 Irbi 39 145,6 5 Dedini 22 136,9 6 Irbi 9 143,7 Dedini 49 144,0 Irbi 78 138,5 Total/Média 127 140,3 Fechado PBU 151,9 134,4 129,1 144,8 136,6 144,1 144,0 138,7 140,1 A/F % 0,22 -1,47 1,00 -0,55 -0,16 0,23 -0,03 0,09 -0,13 Aberto Fibra 13,00 11,78 11,10 12,53 11,82 12,37 12,40 11,96 12,10 Fechado Fibra 13,03 11,62 11,20 12,46 11,81 12,40 12,39 11,97 12,09 A/F % 0,23 -1,36 0,90 -0,56 -0,08 0,24 -0,08 0,08 -0,08 Aberto ATR 156,2 155,8 151,7 153,9 143,6 161,1 150,5 153,9 153,7 A/F = diferença porcentual do resultado com o desintegrador aberto em relação ao fechado Fechado ATR 156,9 156,6 151,3 153,7 143,9 160,5 151,0 153,6 153,8 A/F % 0,44 0,54 -0,22 -0,15 0,20 -0,37 0,35 -0,20 0,07 Qualidade de Cana com ou sem Fechamento do Desintegrador Resultados e Conclusões Não existem diferenças significativas entre PBU, Brix e Leitura sacarimétrica do caldo, entre sistemas aberto e fechado. É indiferente fechar ou não o desintegrador ou o homogeneizador, porque não houve alteração nos parâmetros medidos (PBU, LS e brix) e no ATR. Sacarimetria no Infravermelho Sacarimetria no Infravermelho Sacarimetria no Infravermelho • Testar a aplicação da sacarimetria em 882 nm (NIR), comparada a 587 nm que independe da cor da solução filtrada. • Eliminar o uso de agentes clarificantes e suas influências no resultado de análises. • Testes preliminares no CTC indicaram uma boa correlação entre os resultados tradicionais e a nova técnica. • Técnica utilizada em vários países produtores de canade-açúcar. Sacarimetria no Infravermelho Resultados Médios dos Ensaios no CTC Pol °Z Leitura sacarimétrica Diferença Média 882 nm 587 nm 63,55 63,77 Diferença 882 - 587 882 nm 587 nm 882 - 587 882 nm 587 nm 882 - 587 -0,22 15,40 15,46 -0,06 84,9 85,2 -0,30 882 nm Diferença ATR Diferença Diferença ARC 587 nm 882 - 587 882 nm 587 nm 882 - 587 882 nm 587 nm 882 - 587 12,82 12,86 PC Média Pureza Diferença -0,04 0,61 0,60 0,01 128,99 129,37 -0,38 Sacarimetria no Infravermelho Resultados e Conclusões Encontrou-se excelente correlação entre a leitura em 882 e 587 nm Sacarimetria no Infravermelho Conclusão Resultados promissores por apresentar uma alta correlação entre as duas leituras sacarimétricas. Não houve diferença significativa entre os parâmetros analisados e calculados. Sacarimetria no Infravermelho – Novos Estudos Novos estudos com cerca de 300 pares de dados entre sacarímetro convencional / subacetato de chumbo e sacarímetro no infravermelho / celite. Os resultados apresentaram uma excelente correlação, mas ainda não suficiente para homologação da técnica. O trabalho será retomado na próxima safra com ensaios em três períodos de safra, considerando a variação da qualidade da matéria-prima. Sacarimetria no Infravermelho – Novos Estudos Teste com Sacarímetro NIR Rudolph - 2015 LPb = f(LCe) 95 90 LPb = 1,007 x Lce – 0,225 R2 = 0,997 85 LPb 80 75 y = 1,007x - 0,225 R² = 0,997 70 65 60 55 55 60 65 70 75 LCe 80 85 90 95 Infravermelho Próximo - NIR Infravermelho Próximo - NIR Objetivo de obter uma equação global para o Estado de São Paulo a partir de150.000 dados coletados em 9 usinas que utilizam o NIR. Na safra 2015/2016 a equação global foi produzida com a colaboração da Foss e será testada em 3 unidades industriais ainda nesta safra. Serão também definidos padrões para calibração e verificação de funcionamento do NIR. Isto permitirá uma utilização mais adequada do NIR. Infravermelho Próximo (NIR)- Estudos Futuros Testes com NIR em cana preparada, obtendo-se os parâmetros do Sistema Consecana sem extração de caldo na prensa. Dois sistemas serão avaliados na próxima safra, após definição dos procedimentos necessários. Quando homologados poderá resultar em redução de custos operacionais. Agradecimentos Em nome do CONSECANA e da CANATEC gostaria de agradecer a grande colaboração das usinas participantes nos estudos, pelo esforço de seus técnicos e gerentes, para que fosse possível realizar os testes necessários. Obrigado por sua Atenção www.unica.com.br [email protected]